Pesquisar no Blog

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Como funciona Ensino Médio a distância para Jovens e Adultos




Conhecida como EJA a distância ou EAD, modalidade de estudos on-line permite concluir a etapa básica da educação no conforto de casa


A educação básica é um direito de todos, afirma a Constituição Federal de 1988. Porém, até 2017, 53,4% dos brasileiros com mais de 25 anos não tinham concluído o Ensino Médio (Pnad Contínua, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE). Na tentativa de mudar essa estatística, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) está disponível também na modalidade a distância.

“A grande vantagem da EAD é a adequação à rotina de trabalho e compromissos de cada aluno. Por outro lado, é preciso mais disciplina e autonomia para cumprir os deveres do curso”, defende Maria Tereza Xavier, coordenadora da EJA do Centro Integrado de Educação Básica para Jovens e Adultos Uninter.

A professora explica que a EJA é equivalente ao antigo supletivo em seu formato. Contudo, além de suplementar o nível de instrução, tem por objetivo oferecer uma educação mais adequada às necessidades dos jovens e adultos.

Em 2017, quase 1,5 milhão de jovens e adultos estavam matriculados na EJA Ensino Médio (Sinopse Estatística da Educação Básica, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep). Não há dados de quantos alunos estão fazendo seu curso à distância, mas a modalidade está se popularizando cada dia mais.


Como funciona a EJA a distância

O curso conta com conteúdo idêntico ao Ensino Médio regular e à sua contraparte presencial. Porém, na modalidade a distância, o Ministério da Educação estabelece alguns critérios diferenciados para a existência dos cursos. As principais exigências são:
  • Montar um Ambiente Virtual de Aprendizado (AVA), onde são disponibilizadas as aulas on-line
  • Providenciar material didático aos estudantes
  • Ter duração mínima de 1.200 horas
  •  Dispor de biblioteca e laboratórios de informática nos polos de apoio presencial para uso dos estudantes.
Amparados por essa estrutura, os estudantes avançam no conteúdo de acordo com seu próprio ritmo de aprendizado. Algumas instituições também estabelecem aulas presenciais – na Uninter, elas acontecem uma vez por semana.

Além dos encontros presenciais, os estudantes dispõem do AVA para contatar os professores e tirar dúvidas on-line.

As avaliações são feitas de forma contínua, ao longo de todo o processo. Depois de aprovado em todas as disciplinas, o estudante conclui o curso e obtém o Certificado de Conclusão do Ensino Médio, sem a necessidade de fazer qualquer outro exame.

No caso de instituições que contam com encontros presenciais, o aluno também precisa apresentar 75% de frequência nas aulas para ser aprovado.


Quem pode fazer EJA

Existem dois critérios importantes para se matricular no EJA a distância, que são estabelecidos pelo Ministério da Educação. São eles:
  • Ter 18 anos completos no momento da matrícula
  • Ter Ensino Fundamental completo.
Adolescentes com idade inferior a 18 anos devem frequentar escolas regulares e não podem fazer EJA. O mesmo vale para menores emancipados.

Quem iniciou o Ensino Médio anteriormente ou concluiu disciplinas pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e deseja ingressar na EJA, pode eliminar algumas disciplinas. Para isso, basta apresentar o histórico escolar ou o certificado parcial de proficiência no ato da matrícula.


Direitos de quem faz EJA

Jovens e adultos que fazem EJA, seja presencial ou a distância, são considerados estudantes como todos os outros e têm os mesmos direitos de quem cursa Ensino Médio em idade regular. Por exemplo:

Carteira de estudante

Meia-entrada estudantil para cinemas, museus e apresentações culturais

Passe-livre ou desconto na passagem nas cidades que oferecem tais benefícios
Participação em programas de jovem-aprendiz

Fazer estágio supervisionado

Depois de concluir e ser aprovado no curso, também podem usufruir dos direitos de todo cidadão com Ensino Médio completo, como:
  • Ingressar no Ensino Superior – por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do vestibular ou outras formas
  • Prestar concursos públicos destinados a quem completou o Ensino Básico
  • Concorrer a vagas de emprego que exigem Ensino Médio.
Alguns acreditam que a idade em que o cidadão cursa ou conclui os estudos interfere em seus direitos, mas não é verdade. A lei considera todos os que concluíram a etapa básica da educação da mesma forma, independentemente da idade ou instituição de ensino em que se graduaram.


Onde fazer EJA?

Casos de pessoas que concluíram o EJA – de forma presencial ou EAD –, mas não obtiveram sua certificação ao final não são raros. Existem muitas ofertas de instituições que não estão habilitadas a oferecer o programa.

Para não cair nessa cilada, a professora dá uma dica fácil de colocar em prática. Basta contatar a Secretaria de Educação do Estado em questão, ou instituição que a represente localmente, e perguntar se o estabelecimento de ensino está autorizado a oferecer EJA.

Caso positivo, o estudante pode se matricular com tranquilidade. Todas as instituições de ensino habilitadas pelas secretarias de educação emitem Certificado de Conclusão do Ensino Médio ao final do curso.





EJA Ensino Médio Uninter
uninter.com/eja


Crianças em casamentos: como fazer com que os pequenos aproveitem a festa!

Créditos: Caixa de Retratos

Crianças fazem a alegria de qualquer local. Com uma energia quase infinita, pulam e brincam o tempo todo, divertindo quem está por perto. Em festas de casamento, elas roubam a cena: são protagonistas de dezenas de fotos e trazem um ar todo especial para a festança. Especialmente nessas ocasiões, gerenciar toda essa disposição pode ser um desafio – e tanto! – e fazer com que os pequenos brinquem de maneira segura exige alguns cuidados para ter uma festa impecável. 

Pensando em fazer com que os pequenos curtam a experiência do grande dia dos noivos tanto quanto os adultos, o Om Namô Espaço traz algumas dicas para quem está planejando o casório. Dida Schmidt, sócia do local, afirma que é necessário começar pelo básico. “Oferecer estrutura adequada para receber os pequenos é um passo fundamental, já que, sem ela, podem existir complicações para crianças e pais, que acabam muitas vezes perdendo partes da festa”, explica. 

Além dessa dica, ela reúne outros três passos essenciais para quem quer tornar a cerimônia mais prazerosa para o público infantil, tranquilizando os pais e melhorando o tempo de festa. Veja abaixo: 

  1. Contrate monitores
Caso haja muitas crianças na festa, uma boa opção é contratar um monitor para cuidar, distrair e divertir! Além de garantir segurança e tranquilidade, o custo desse serviço é relativamente baixo “muitos desses profissionais incluem em seus portfólios atividades como pintura de rosto, que acaba dando um toque de fofura ao casamento e divertindo muito os anjinhos” explica Dida.


  1. Brinquedos para os pequenos
Se o orçamento e o espaço da festa permitirem, uma alternativa é alugar um brinquedo que possa ser usufruído pelas crianças no decorrer da festa – as empresas que oferecem esse tipo de serviço incluem equipes de monitores para organizar filas e tomar conta para que a alegria não saia do controle. 


  1. Crie um “cantinho da criança” no espaço
Essa é a opção ideal para quem está com o orçamento apertado, já que em muitos casos o simples alinhamento com a equipe do espaço do casamento já é suficiente: “No Om Namô sempre que os noivos comentam que haverá muitas crianças na festa, organizamos um espaço com bobinas especiais, que servem como mesinhas, folhas de papel, lápis de cor, almofadas e livros para colorir! Além de visualmente bonito, deixa os pequenos superconfortáveis!” revela Dida. 


Definida a estrutura disponível para as crianças, vale prestar atenção em alguns detalhes que fazem diferença para tornar a festa segura. Um exemplo é a atenção a talheres descartáveis para os pequenos. “Crianças tendem a correr para brincar segurando copos e talheres, então opções de vidro são impensáveis para eles, já que podem causar acidentes. Com um pouco de atenção e cuidado, é possível que crianças e adultos tenham uma festa inesquecível”, finaliza Dida. 





Om Namô
Instagram https://www.instagram.com/omnamoespaco

SOLIDÃO PROFISSIONAL

Descubra se você sofre desse mal


A solidão profissional é o preço que se paga pelo desenvolvimento da carreira, mas também o resultado pela forma como nos relacionamos com as pessoas no ambiente corporativo e pode ser um desastre na trajetória profissional. Para o professor Luciano Salamacha da Fundação Getúlio Vargas, “a relação dentro de uma empresa faz com que a troca de experiências com vários profissionais, da mesma área ou setores coligados, ajude no crescimento profissional e pessoal e nas tomadas de decisões mas, principalmente no aumento de conhecimento na própria área de atuação. É o principal pilar do crescimento numa empresa “.

Pessoas do mesmo nível hierárquico dividem dúvidas, angústias e insatisfações, além de receber ou dar conselhos sobre o trabalho mas, a medida que um profissional alcança postos de chefia ou liderança, o seu círculo de relacionamento muda. O número de pessoas com quem se pode ter o feedback é menor. Quanto mais promoções o profissional recebe menor é o número de pessoas que estarão no mesmo nível na empresa e como gestor não pode dividir certas decisões ou acontecimentos com todos. Salamacha alerta que quanto mais alto for o cargo exercido na estrutura organizacional maior é chance de  se sentir solitário, por isso, esse fator acomete mais profissionais de cargos mais altos como presidência, CEO. A solidão profissional cresce na mesma proporção em que aumenta o poder de decisão na empresa e uma forma de combater esse efeito, existe hoje dentro das corporações o Mentor, uma das atribuições do professor Salamacha. O mentor é um consultor externo que pode com isenção, dar conselhos aos profissionais de cargos mais altos numa companhia.

O professor também afirma que pessoas com dificuldade em se relacionar com os colegas no trabalho também podem sofrer os efeitos da solidão profissional. Pessoas extremamente fechadas, às vezes são mal compreendidas e até excluídas pelos grupos. Pessoas que trabalham sozinhas em home office também podem sofrer de solidão profissional e acabam se desestimulando, perdem a graça em trabalhar, mesmo com tantas vantagens que pode trazer esse tipo de atividade, cada vez mais comum nas grandes cidades com prestadores de serviços e profissionais autônomos.

Salamacha alerta para esse fenômeno que pode influenciar a performance no trabalho. O professor de gestão de empresas da FGV, especialista em carreira diz que pessoas que se sentem sozinhas passam a ficar inseguras por falta de referência, de informação. A insegurança, por sua vez, afeta muitas vezes o desempenho em tomadas de decisões simples.

O professor, que integra conselhos de administração em grandes empresas diz que já assistiu muitos gestores errar ao terem que decidir pequenas questões, mas diante de um impasse mais polêmico, acabam tomando medidas mais duras.

Salamacha afirma que no mundo corporativo, muitos bons profissionais acabam se perdendo no melhor momentos de suas carreiras porque não reconheceram que necessitavam de ajuda e aconselha: “reveja suas relações, perceba se sente só e infeliz, tome uma atitude mais saudável para sua vida profissional e tenha certeza que terá mais sucesso. “.





Luciano Salamacha - doutor em Administração e mestre em Engenharia de Produção. Preside e integra conselhos de administração de empresas brasileiras e de multinacionais, atuando como consultor e palestrante internacional. É professor da Fundação Getúlio Vargas em programas de pós-graduação, também é professor de mestrado e doutorado no Brasil, na Argentina e nos EUA. Recebeu da Fundação Getúlio Vargas o prêmio de melhor professor em Estratégia de Empresas nos MBA’s, por sete anos seguidos. É um dos raros professores que fazem parte do “Quadro de Honra de Docentes”, da FGV Management. Luciano Salamacha é autor de livros e artigos científicos publicados no Brasil e no exterior. Foi pioneiro na América Latina em pesquisas sobre neuroestratégia e neurociência aplicada ao mundo empresarial.
Curso de ajuda profissional “FOI SEM QUERER“ pode ser adquirido no site http://foisemquerer.com.br/


Posts mais acessados