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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

IESS registra ligeira queda no número de mamografias no último ano


Análise especial mostra assistência à mulher na saúde suplementar com dados relativos ao câncer, partos e métodos contraceptivos


Após sucessivos aumentos nos últimos anos, cai o número de mamografias entre beneficiárias de planos de saúde na faixa etária prioritária, de 50 a 69 anos. Os dados fazem parte da publicação inédita "Análise da assistência à saúde da mulher na saúde suplementar brasileira entre 2011 e 2017", produzida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). De acordo com o estudo, o número de mamografias realizadas pelos planos de saúde a cada grupo de 100 beneficiárias vinculadas a planos médico-hospitalares da faixa etária definida como prioritária pelo Ministério da Saúde registrou ligeira queda de 48,6, em 2016, para 47,9 em 2017. 

No mesmo período, no entanto, as internações relacionadas ao câncer de mama feminino aumentaram de 36,5 mil internações para 40,9 mil, ou seja, crescimento de 12,1%. O tratamento cirúrgico de câncer mama feminino na saúde suplementar atingiu 17,4 mil cirurgias em 2017, um aumento de 8,3% quando comparada com o ano anterior. "Estudo que fizemos no último ano sobre a saúde da mulher mostrou avanço considerável no número de exames para diagnóstico do câncer de mama, provavelmente em função de campanhas de conscientização, como o Outubro Rosa", aponta Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS. "Apesar de ser o único método eficaz de confirmação do câncer de mama, a mamografia também oferece riscos para as mulheres e não deve ser usado de maneira imprudente", argumenta. 

Carneiro destaca que ações de promoção da saúde, como a desenvolvida há 15 anos com o Outubro Rosa, são fundamentais tanto para cuidar das pessoas quanto para assegurar a sustentabilidade da saúde suplementar. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), 59,7 mil novos casos de câncer de mama serão registrados no biênio 2018/2019. O número é ainda mais preocupante porque a taxa de mortalidade é alta: no proporcional por câncer em mulheres, os óbitos por câncer de mama ocuparam o primeiro lugar no país, representando 15,7% do total de óbitos entre 2011 e 2015. 

"Aumentar a conscientização, o autoexame e a detecção precoce é fundamental no combate à doença", aponta Carneiro. "Além de aumentar as chances de cura do paciente, o diagnóstico precoce diminui a necessidade de tratamentos mais agressivos, o tempo e os custos da recuperação. Para o sistema de saúde a vantagem é que o ganho de eficiência, não o sobrecarregando, gerando maior qualidade de atendimento e segurança ao paciente. Para a mulher que está enfrentando este momento, que é ainda mais importante, significa qualidade de vida", conclui.


Saúde da mulher

Em celebração ao Outubro Rosa e por entender que a população feminina requer programas de prevenção e cuidados específicos de saúde, o IESS produziu a análise especial com o objetivo de acompanhar alguns procedimentos de assistência à saúde realizados pelas mulheres beneficiárias da Saúde Suplementar brasileira entre os anos de 2011 a 2017. Os dados apresentados nesta análise foram coletados do "Mapa Assistencial da Saúde Suplementar" da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Segundo o estudo, a procura por exame diagnóstico preventivo de câncer de colo de útero (Papanicolau) também tem recuado. Em 2011, esse procedimento diagnóstico preventivo foi realizado em 46,3 a cada 100 mulheres na faixa etária entre 25 e 59 anos. Em 2016, essa taxa foi de 44,3 e, em 2017, de 42,9 na saúde suplementar. "Os números mostram que precisamos nos dedicar o quanto antes na ampliação de campanhas de promoção da saúde e prevenção no que se refere ao câncer de colo de útero", argumenta Luiz Augusto Carneiro.

Outro importante dado do levantamento mostra que o Brasil era, em 2014, o segundo país com a maior taxa de partos cesáreos no mundo, com 55,6% contra 44,4% de partos normais. Especificamente na saúde suplementar, os partos cesáreos representaram 83,1% do total de partos em 2017. Em 2015, a ANS instituiu o programa "Parto Adequado", que busca reduzir o percentual de cesarianas desnecessárias. Nessa época, a taxa de partos normais no conjunto dos hospitais participantes era de cerca de 20%. Em 2017, quando foi implementada a segunda fase do programa, o número de partos normais cresceu 6,3%. Entre as mulheres nos 127 hospitais participantes do projeto, o percentual de partos vaginais chegou a 47%. Importante lembrar que cada caso tem suas especificidades e o que deve prevalecer é a decisão tomada entre a mãe e o médico. "O debate, contudo, é fundamental para que todos tenham condições de adotar as práticas mais seguras na redução de riscos tanto ao longo da gravidez, no parto ou logo após o nascimento da criança", pondera Carneiro.

O levantamento do IESS ainda aponta que o número de internações para a realização da laqueadura tubária (procedimento de anticoncepção definitivo) e implante de dispositivo intrauterino (DIU) tem crescido. Na comparação entre 2011 e 2017 houve aumento de 58,4% no número de internações para laqueadura tubária, saltando de 10 mil para 16 mil. Já o aumento no número de procedimentos de implante do DIU quadruplicou no período, avançando de 34,7 mil, em 2011, para 143,5 mil em 2017.

Vale ressaltar que o resultado da análise é especificamente da saúde suplementar.



Royal Canin lança campanha “Meu Pet no peso” e promove evento gratuito no Parque Vila Lobos


Multinacional tem como objetivo conscientizar tutores sobre a importância do controle de peso para a qualidade de vida e longevidade de gatos e cães



Obesidade é um problema global de saúde pública e no Brasil não é diferente. A afirmação tem como base dados do Ministério da Saúde (Vigitel*) que apontam um aumento da obesidade na população em 60% nos últimos 10 anos. Uma em cada cinco pessoas no país está acima do peso e especialistas atribuem fatores como mudanças no estilo de vida, sedentarismo, dieta irregular e stress como principais responsáveis. 

Esse problema não atinge apenas os humanos. A mudança no estilo de vida afeta não só os tutores como também seus pets. Por isso, a Royal Canin lançou  a campanha “Meu Pet no Peso”, de conscientização sobre o a importância do controle de peso dos animais de estimação, em parceria com a ABEV (Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária).

E para contribuir de forma efetiva com o projeto, a marca fará no próximo dia 10 de novembro (sábado) uma manhã inteira de conscientização no Parque Vila Lobos, espaço Petz. 

Haverá orientação veterinária, entrega de folhetos informativos, pesagem do pet e apresentação de agility para quem passar pelo local, além de entrega de brindes. A ação será entre 10h e 14h horas. 

No mundo, aproximadamente 59% dos cães e 52% dos gatos estão acima do peso. Segundo Dra. Viviani De Marco, Médica-Veterinária e Presidente da Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária (ABEV), no Brasil o cenário não é diferente.  “Uma causa importante é o fato de que tutores tendem a subestimar a condição corporal dos seus pets, principalmente quando o gato ou o cão se encontra com excesso de peso”, comenta a especialista. Um estudo realizado em clínicas e hospitais veterinários na Inglaterra identificou que 66% dos tutores não reconheciam a obesidade e sobrepeso quando presentes no gato e cão.



Obesidade Pet: identificação, fatores de risco e consequências

Médicos-veterinários consideram gatos e cães obesos quando estes apresentam 20% ou mais de excesso de peso corporal. Quando o animal apresenta entre 10-20% de excesso de peso, encontra-se em sobrepeso.

Segundo a Dra. Viviani, a identificação prévia da doença pode ser feita pelo próprio tutor. “Existe um teste simples que fazemos na clínica e mostramos para os tutores auxiliando no diagnóstico da obesidade. É possível entender quando o gato ou cão está fora do peso quando não é possível sentir as costelas dele ao apalpá-lo. Em alguns casos, apenas com o contato visual em uma determinada posição já é possível identificar o sobrepeso”, complementa.

Consequências: a maioria dos gatos e cães obesos apresenta outras doenças concomitantes. A obesidade é considerada o principal fator de risco para doenças ortopédicas em animais de companhia. Além disso, o excesso de peso e o aumento do tecido adiposo resultam em dificuldades respiratórias, principalmente em animais de focinho achatado, chamados de braquicefálicos.


Nutrição adequada e atividade: a receita ideal para o sucesso do tratamento

“Após a identificação da obesidade, o tratamento prescrito deve aliar dieta adequada e um nível de atividade física favorável à saúde do pet,”, afirma a Dra. Viviani. Ainda segundo a Médica-Veterinária, alimentos específicos para o controle de peso devem ser completos e nutricionalmente balanceados de forma que o animal receba todos os nutrientes de que necessita.

A saciedade do animal é outro fator que influencia na eficácia do controle de peso. “O maior teor de proteínas e a elevada quantidade de fibras garantem maior sensação de saciedade. Além disso, croquetes adaptados e alimentos úmidos podem servir de ferramenta importante no protocolo de perda de peso do gato ou cão. O maior teor de água no alimento úmido contribui para a diluição calórica e para a menor ingestão energética pelo animal.”, comenta Dra. Larissa.


4 dicas essenciais para cuidar do cachorro no verão


Passeador cadastrado no GetNinjas explica melhores horários para passear e sugere algumas brincadeiras saudáveis para a estação


A estação mais quente do ano está se aproximando e, apesar de ser um período onde as pessoas saem mais de casa, cachorros podem sofrer bastante com o aumento da temperatura. Por conta disso, os donos de cachorros devem ter alguns cuidados com eles no verão, principalmente na hora de passear nas ruas com asfalto quente e debaixo do sol escaldante. O passeador e adestrador, Cássio Brito, cadastrado no GetNinjas, maior plataforma de serviços da América Latina, separou algumas dicas sobre o assunto:


1. Passeios

"O melhor horário para sair com o cachorrinho na rua é na parte da manhã, das 07h às 09h, ou das 18h em diante. Se não for possível sair durante esses horários durante o dia, tente sair à noite, nem que for durante 15 minutos, para ele fazer pelo menos um passeio por dia e sair um pouco de casa. Para cachorros mais peludos e os que têm maior dificuldade de respirar, a caminhada deve durar no máximo 20 minutos por conta das altas temperaturas."


2. Outras opções de diversão

"Além dos passeios, dependendo do local que a pessoa reside, há opções de creche e centro de adestramento onde os cães podem brincar, e alguns locais com piscina para eles se refrescarem. Porém, é necessário tomar alguns cuidados como protetor específicos para cachorros que têm pelos mais brancos e também evitar de deixar os cachorros mais peludos molhados por muito tempo, pois pode trazer problemas para pele", completa Cássio.


3. Hotéis no litoral

"Atualmente, muitos hotéis no litoral são pet-friendly e aceitam bichos de estimação. Eles estão preparados para atender, e muitos possuem até mesmo locais próprios para eles brincarem e descansarem também. O único cuidado necessário é com a praia. Muitos locais permitem a entrada de animais na areia, mas alguns proíbem. É necessário ficar atento. Além disso, eles ficam mais propensos a contraírem doenças pelo contato com areia e água."


4. Alimentação e hidratação

"Primeiramente, é importante manter sempre seu pet hidratado com água e até mesmo água de coco. Em relação à alimentação, é interessante congelar algumas polpas de frutas, evitando as ácidas, e também alguns alimentos salgados, como carne moída, por exemplo. Além deles ficarem refrescados comendo comidas saudáveis, é uma forma de brincadeira para eles, pois escorrega e eles ficam mais tempos entretidos."







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