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terça-feira, 26 de maio de 2020

Não se esqueça de cuidar da saúde mental na quarentena


O dia a dia poder estressante, ainda mais quando se está isolado do mundo, confira algumas dicas da Cristiane Bernardes para que o isolamento não lhe faça mal.
 
Em um momento delicado como este, não podemos esquecer da saúde mental daqueles que estão em isolamento, o tédio pode deixar as pessoas irritadas ou desanimadas, por isso confira as dicas da Cristiane Bernardes, administradora e gestora de talentos, para que o ócio não lhe faça mal.

O auto conhecimento vai ser a chave para driblar a situação, saber os próprios limites evita comportamentos nocivos, não se cobre muito neste momento, a situação é complicada para todos, mas com a mente saudável a rotina se torna mais leve.

“o principal perigo de ficar isolado, é alimentar os comportamentos nocivos a si mesmo, quando a saúde mental está abalada o corpo acaba refletindo a situação” explica Cristiane.

Para quem está trabalhando remotamente, também é importante estabelecer uma rotina, um horário para acordar, iniciar as atividades, um intervalo, e o momento de se desligar. Realizar o home office em um lugar claro e bem ambientado, ajuda o cérebro a entender qual atividade está realizando, não confunda o trabalho doméstico com o trabalho empresarial, isso pode causar uma distração no momento.

Cuidar do sono e da alimentação, bem como distribuir os afazeres pelo decorrer do dia, ajuda a controlar a ansiedade e não o deixa cair no tédio. Utilizar as redes sociais para se comunicar com os amigos e família também é uma ótima escolha.

Não se isole totalmente do mundo, saia na janela ou na varanda e tome um sol, observe o céu, brinque com os animais de estimação, realize uma atividade física como yoga ou alongamento por exemplo.

Mesmo sendo uma fase de incertezas, não deixe o medo te dominar, quando tudo acabar você verá que se tornou uma pessoa mais forte, e no momento o essencial é cuidar da saúde mental e comemorar as boas notícias.






Capital Humano Lapidando Talentos
Cristiane Bernardes - Presidente, gestora de talentos e palestrante www.lapidandotalentos.com.br
Insta: @lapidandotalentosoficial
Face: Cristiane Bernardes


Como cuidar da saúde do joelho mesmo em casa


Confira algumas dicas para cuidar do joelho em momento de quarentena.
 
As dores no joelho são comuns para aqueles que praticam corridas diariamente, pois as atividades físicas de intensidade podem gerar stress nesta área do corpo, entretanto, ficar parado por muito tempo ou com os joelhos presos em uma área pequena, também podem ser fatores para sentir dor.

O Dr. Daniel Carvalho, ortopedista e traumatologista, dá algumas dicas para aqueles que querem cuidar da saúde do joelho, “É importante não ficar parado durante a quarentena, mesmo em casa, ainda é possível realizar algumas ações que são benéficas para os joelhos”.

1) Realize alongamentos diariamente – é essencial que no mínimo três vezes por semana o alongamento aconteça, o Doutor indica fazer o alongamento dos grupos musculares dos membros inferiores, pelo menos 3 á 4 repetições de 40 segundos.

2) Utilize um calçado adequado – estando em casa, a vontade é de ficar de chinelos o dia todo, mas na hora de se movimentar é importante que você esteja usando o calçado certo para que o impacto seja bem absorvido e não lhe cause outro problema.

3) Treinos de equilíbrio – mesmo que esquecidos, na maioria das vezes, eles são muito importantes, ajudam na estabilidade articular e melhoram a mobilidade.

4) Não exagere na quantidade de exercícios – o aumento súbito na quantidade de exercícios pode ser prejudicial, cada organismo leva um tempo para se adaptar, então o aumento deve ser gradativo.

5) Trabalhe nas outras articulações também – principalmente na coluna, quadril e nos tornozelos.

6) Procure acompanhamento médico – mesmo diante quarentena, muitos estão atendendo por via online, o essencial é não deixar de cuidar da saúde.

Para se manter saudável, é fundamental não ignorar os sinais do seu corpo, em caso de dores procure auxílio médico. Daniel finaliza, “É necessário que as pessoas vejam a saúde como um todo, não adianta cuidar só de algumas partes e não dar atenção à outras, por isso os hábitos saudáveis devem ser mantidos, a alimentação correta e o descanso são exemplos”.





Dr. Daniel Carvalho - Ortopedia do Esporte
@drdanielcarvalhoesporte
Endereço: Av. Sete de Setembro, 6496 – Seminário, Curitiba, PR.


Transtorno do espectro autista, um tema pertinente a muitas famílias, que deve ser discutido


Pesquisas indicam que até o ano de 2035 haverá uma criança para cada dez será diagnosticada com este transtorno



Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2017, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado anualmente no início de abril (dia 2). Contudo, para muitas famílias brasileiras com crianças e adolescentes diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), a conscientização contra o preconceito e a favor do desenvolvimento acontecem o ano todo, diariamente. De acordo com os dados do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje, no mundo, um caso a cada 110 pessoas. No Brasil, com mais de 210 milhões de habitantes, estima-se que existam, em média, dois milhões de autistas.

Essa é a causa e a luta da família de Alice, de apenas 3 anos e oito meses, diagnosticada com transtorno do espectro autista regressivo. “A Alice teve seu desenvolvimento como qualquer criança até os 13 meses de idade, mas depois disso passou a ter regressão e apresentar sintomas do transtorno. A busca pelo diagnóstico levou praticamente de um ano e meio, em diversas clínicas particulares, até que conseguimos obter o quadro final. Atualmente, o tratamento é feito pelos terapeutas da Care Plus”, conta Roberta Tunisi, de 37 anos, mãe da Alice, que dedica todo o seu tempo aos estímulos e tratamento da filha.

“Assim que o TEA é diagnosticado, o tratamento deve ser iniciado de imediato, pois, antes dos cinco anos, o cérebro é muito mais maleável e flexível, devido a neuroplasticidade, então habilidades sociais e de comunicação podem ser melhor desenvolvidas na criança”, comenta Melina Cury, coordenadora de psicologia da Care Plus.

Para Roberta, este tema (TEA) deveria estar em evidência o ano todo. Na data de conscientização em abril, muitas ações são feitas, mas falta frequência: “Precisamos informar toda a sociedade; afinal, muitas mães, como eu, lidam com crianças autistas o ano todo, todos os dias. Precisamos nos livrar da perfeição. Sei que existe um processo de aceitação, mas não temos que vestir a carapuça de vítima, nem ter peso por tratar da doença; pelo contrário, precisamos ser fortes, otimistas e nos libertar disso, vivendo felizes e proporcionando qualidade de vida aos nossos pequenos”.


O desafio de manter o tratamento em tempos de pandemia

Com a pandemia da Covid-19, 100% do tratamento da Alice passou a ser feito em casa, de modo remoto, por meio de consultas virtuais. “Diariamente nos conectamos, e as terapeutas vão conduzindo as medidas clínicas on-line, enquanto eu vou aplicando fisicamente todas as orientações e aquilo que precisa ser feito. Para não haver regressão da síndrome, é preciso realizar um estímulo de três horas diárias, no mínimo”, declara Roberta.

A família de Alice é beneficiária da Care Plus há dois anos. Segundo a mãe, antes usufruíam dos serviços de médicos particulares, mas o diferencial da Care Plus, com médicos seletivos e atenciosos, proporciona atualmente três tipos de terapias à Alice, que envolvem cinco profissionais ativos, duas supervisoras e psicólogas formadas em Análise do Comportamento.

Como o atual desenvolvimento de Alice assemelha-se ao de um bebê de 10 meses, os estímulos devem ser diários para manter e aprimorar as habilidades adquiridas. Para a mãe, é o tratamento que proporciona o sorriso da Alice: “Todos temos o sol e a sombra, mas nenhum deve ofuscar o outro. As pessoas precisam compreender isso. Me dedico muito e quero tocar o coração das pessoas e quebrar os estereótipos”.

Cada autista é diferente e precisa de cuidados específicos. Nesse sentido, ao estar no ambiente familiar, minimiza-se a mecanização de uma clínica médica. “Inserimos ainda mais personalização no tratamento, usando brinquedos que ela gosta, dentro dos ambientes que ela já tem contato e está habituada, sem causar estranhamentos. Sem contar que, quando há mudança de terapia, o processo de adaptação é bem demorado, lento, e tudo vira um ritual. E, como nós estamos aplicando as terapias em casa, personalizamos ainda mais o tratamento, o que tem fortalecido os nossos vínculos de confiança. Isso é muito gratificante. Há um ganho enorme por Alice ser tratada em casa, notamos que ela está muito mais participativa, mais confortável e se solta bem mais agora do que na clínica”, finaliza Roberta.

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