Bebida estimula o
corpo, o humor e até a imunidade nos dias frios
Pixabay
De acordo com dados da Associação Brasileira da
Indústria de Café (ABIC), o consumo de café cresce cerca de 30% durante os
meses mais frios do ano. O que parece apenas um hábito charmoso de meia-estação
tem respaldo científico, emocional e mercadológico. À medida que as
temperaturas caem, os pedidos por café aumentam nas unidades da Sterna Café,
acompanhados por um fluxo maior de clientes em relação aos meses mais quentes.
Coincidência? Longe disso.
“No inverno, o café deixa de ser apenas uma bebida
para se tornar uma necessidade emocional e fisiológica. Ele desperta o corpo,
melhora o humor e ainda oferece aquele conforto quentinho que todos procuram
quando o frio aperta”, afirma Deiverson Migliatti, fundador da Sterna Café, que
construiu seu olhar sobre o café a partir de quatro voltas ao mundo e visitas a
mais de 71 países. A franquia nasceu dessa trajetória internacional e da paixão
de Migliatti pelo universo do café. Hoje, a rede conta com mais de 70 unidades
distribuídas em sete estados brasileiros.
Segundo Daniela Zaminiani, nutricionista da Sterna
Café, além da tradicional cafeína que estimula o sistema nervoso central e
ajuda na concentração, o café também é rico em polifenóis, que têm efeito
antioxidante e fortalecem o sistema imunológico, um aliado valioso em tempos de
gripes e resfriados. “É como um ritual medicinal disfarçado de prazer diário”,
define.
Para deixar a experiência ainda mais especial, a
rede destaca neste inverno os métodos de extração artesanal que realçam o sabor
dos grãos especiais. Chemex, Aeropress, French Press, V60 e Clever estão entre
os preferidos dos clientes, cada um oferecendo um perfil sensorial diferente e
uma forma única de apreciar o café com mais profundidade.
O método de preparo influencia diretamente o corpo,
o aroma e a intensidade do café. No frio, temos mais tempo para sentir cada
detalhe. A extração por V60, por exemplo, traz leveza, enquanto a french press
entrega um café mais encorpado. É uma escolha que vai além do sabor, envolve
percepção e prazer.
“A ideia é proporcionar experiências que combinam
sabor, acolhimento e bem-estar. Entendemos que no frio, as pessoas buscam menos
pressa e mais presença. Cada xícara da Sterna é um convite para esse momento de
pausa”, explica o empresário.
A nutricionista ainda destaca que há razões
científicas para esse aumento do consumo, já que estudos mostram que, nos meses
frios, a redução da luz solar pode afetar o humor e a disposição. “O café,
nesse cenário, atua como um aliado natural, ajudando a manter os níveis de
energia e a concentração. É por isso que vemos tanta gente buscando aquela
primeira xícara logo cedo, não é vício, é autocuidado”, finaliza.
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