Especialista em Direito de Família e
Sucessões alerta para importância de planejar a partilha de bens de modo
amigávelBanco de imagens
O final do ano é tradicionalmente um período de reflexões e
decisões importantes. Essa dinâmica, associada à virada de ciclo, pode
contribuir para o aumento no número de divórcios. Em
2023, o Brasil tem registrado um divórcio para cada dois casamentos. Dados
do IBGE revelam que, em 2022, o número de divórcios no Brasil cresceu 8,6% em
relação a 2021, totalizando 420 mil casos.
Em dezembro, o crescimento é ainda mais expressivo. De acordo com o Colégio Notarial do
Brasil, o último mês do ano registrou um aumento de 15% nas separações
formalizadas em comparação à média anual. Com o fim do ano sendo um momento
habitual em que as pessoas fazem balanços da vida e percebem a necessidade de
mudanças, a advogada especializada em Direito de Família e Sucessões Ariadne
Maranhão destaca a importância de um planejamento adequado para que o divórcio
seja conduzido de maneira equilibrada.
"Independentemente do momento, é fundamental buscar orientação jurídica para garantir que os direitos e deveres de ambas as partes sejam respeitados, principalmente em casos que envolvem filhos ou bens patrimoniais", pontua Ariadne.
Ela reforça a importância de considerar alternativas como a mediação e a negociação, que podem resultar em acordos mais rápidos e amigáveis, evitando o desgaste emocional e financeiro de um litígio prolongado. O planejamento antecipado para a partilha de bens também é fundamental para evitar conflitos desnecessários durante o processo de separação.
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