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terça-feira, 1 de outubro de 2024

Atividades físicas para idosos: importância para o bem-estar e envelhecimento saudável


O dia 1 de outubro é conhecido como o Dia do Idoso, e dar cuidados especiais aos idosos é importante como parte da conscientização. A prática de exercícios físicos é bem vinda, pois oferece diversos benefícios de saúde física e mental. Matheus Vianna, personal trainer da equipe Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), criador do método Performance+, explica a importância dessa prática, confira: 

 

Segundo ele, primeiramente, é importante entender que: “a primeira verdade é sobre envelhecimento é que todos envelhecem, a segunda verdade é que todos envelhecem de forma diferente” (Spirduso, 2005). De modo geral, o exercício físico vai além da estética, ele também previne e ajuda no combate a doenças como câncer, hipertensão, diabetes, ansiedade, problemas cardiovasculares. Além disso, ele também promove o aumento de força para o idoso, aumento da massa óssea, diminuindo a possibilidade de quedas e ainda fortalece o sistema imunológico. 

 

As atividades físicas mais adequadas para os idosos envolvem principalmente a musculação. “É claro que podem realizar outras atividades, sim, entretanto é a musculação, a única que será capaz de promover e atrasar os ‘problemas’ do avançar da idade e na tentativa de eliminar os perigos do sedentarismo para um idoso como: fragilidade, sarcopenia, dinapenia, entre outras”, comenta Matheus. As razões que justificam um idoso na musculação são inúmeras e são elas: prevenção de quedas e aumento da massa óssea, aumento de força, fortalecimento das articulações, tendões e ligamentos, redução do peso corporal, prevenção de doenças arteriais e articulares.  

 

Regulação dos hormônios para envelhecimento saudável

 

De acordo com Sofia Pereira, médica atuante em neuroendocrinologia do Instituto Nutrindo Ideais (@NutrindoIdeais)/Cabo Frio, a prática regular de exercícios físicos é crucial para a regulação de hormônios como cortisol e insulina. “Exercícios moderados ajudam a reduzir os níveis cronicamente elevados de cortisol, que estão associados ao estresse e à inflamação, fatores que aceleram o envelhecimento. Além disso, o exercício melhora a sensibilidade à insulina, diminuindo o risco de diabetes tipo 2 e facilitando o controle dos níveis de glicose no sangue, o que é fundamental para o envelhecimento saudável”, comenta.

 

A atividade física também favorece o equilíbrio de outros hormônios, como hormônios tireoidianos e a testosterona e o estrogênio, que influenciam a massa muscular, densidade óssea e bem-estar geral.

 

Os exercícios físicos atuam diretamente na regulação do sistema neuroendócrino, ajudando a manter o equilíbrio hormonal e a função cognitiva. Em idosos, eles podem estimular a liberação de neurotransmissores, como serotonina e dopamina, que afetam o humor e a cognição, além de estimularem fatores neurotróficos. Exercícios físicos estimulam a função da tireoide, aumentando a produção de T3 e T4, hormônios que ajudam a regular o metabolismo energético. Isso pode levar a uma maior queima de calorias e à manutenção de um peso corporal saudável. Para os idosos, os exercícios físicos são vitais para a manutenção da massa muscular, da densidade óssea e da saúde cardiovascular.

 

“Na prevenção de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, há melhora no fluxo sanguíneo cerebral, favorecendo a neurogênese (formação de novos neurônios) e a plasticidade cerebral, que são fundamentais para a memória e o aprendizado. O exercício também promove a liberação de fatores neurotróficos, como o BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), que protege as células nervosas e melhora a conectividade entre elas. Esses efeitos contribuem para a redução do declínio cognitivo e o risco de doenças neurodegenerativas”, diz Sofia.

 

Já a vida sedentária na terceira idade aumenta o risco de distúrbios hormonais e metabólicos, como resistência à insulina, obesidade, dislipidemia e aumento crônico dos níveis de cortisol. Esses fatores contribuem para o desenvolvimento de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares. A inatividade também pode acelerar a perda de massa muscular e óssea, levando à sarcopenia e osteoporose e aumentando o risco de fraturas. A prática regular de atividade física ajuda a prevenir esses problemas, melhorando o metabolismo, regulando os hormônios e fortalecendo músculos e ossos, além de promover uma melhor saúde mental.

 

Cuidados a serem tomados

 

Alguns cuidados e precauções são necessários ao planejar um programa de exercícios para idosos, porém, Matheus ressalta que são cuidados iguais para qualquer outro indivíduo. Entretanto vale lembrar que esses cuidados só podem ser vistos em um processo de avaliação, ou seja, não existe prescrição de exercícios sem a devida avaliação. Para o idoso, além de avaliação física antropométrica que são capazes de identificar medidas corporais, % de gordura, avaliação postural, também é possível realizar uma bateria de testes que irá testar a capacidade funcional deste idoso, conhecida também como: Sênior Fitness Test. 

 

A adaptação de exercícios para atender às necessidades individuais e limitações físicas dos idosos também pode ser necessária, e isso se faz por meio de uma boa avaliação física funcional para entender seus objetivos, necessidades e preferências. Apenas com uma boa avaliação e análise de movimento correta será possível realizar qualquer tipo de adaptação para o treinamento. 

 

A atividade física pode contribuir para a saúde mental e emocional dos idosos pois é capaz não apenas de proporcionar a redução de dores, mas também na promoção do sistema de recompensa, alteração no humor, efeito ansiolítico, sensação de bem estar, diminuição do estresse, interação social e na prevenção de doenças mentais como Alzheimer, Parkinson, entre outras. 

  


FONTES:


Matheus Vianna, personal trainer da equipe Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), criador do método Performance+. Com o objetivo de cuidar não apenas da capacidade física, mas também da saúde mental, o método promete resultado em até 12 semanas e visa ajudar os alunos que desejam chegar até a alta performance do corpo sem se machucar. Matheus é graduado em Educação Física pela Universidade Estácio de Sá, pós graduado em Ciência da Performance Humana pela UFRJ e aluno de mestrado no Programa de Pós Graduação e Pesquisa em Medicina Radiologia Clínica - Departamento de diagnóstico por imagem - Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo (DDI/EPM/UNIFESP). O professor acumula experiência nas áreas de reabilitação de lesão e performance.


Sofia Pereira, médica atuante em neuroendocrinologia do Instituto Nutrindo Ideais (@NutrindoIdeais)/Cabo Frio. Pós graduada em endocrinologia e metabologia pela faculdade IPEMED de Ciências Médicas. Pós graduada em neurologia - IBCMED. Em sua prática clínica, atende homens e mulheres que buscam saúde, performance física, longevidade e bem-estar, além de cuidados com a saúde mental e neurotransmissores. CRM 52-996181.





REFERÊNCIA:

Dia do Idoso: jogos que podem ajudar no sistema cognitivo e bem-estar na terceira idade

Veja alguns jogos estimulantes para o cérebro dos idosos, celebrando o Dia do Idoso com diversão e saúde


A discussão sobre o impacto dos jogos eletrônicos na saúde mental é antiga e, por muito tempo, esteve marcada pelo receio de efeitos negativos no bem-estar. No entanto, pesquisas recentes têm mostrado o contrário. O estudo "Gaming Your Mental Health", da Associação Norte-Americana de Simulação e Jogos, revela que os jogos podem oferecer uma pausa cognitiva no cérebro, ajudando a aliviar o estresse do dia a dia. 

Todos podem se beneficiar com os jogos eletrônicos, incluindo os idosos. Um estudo recente, liderado pela University College London (UCL) e publicado na revista Nature Medicine, indica que idosos envolvidos em hobbies apresentam uma saúde mental mais resistente. Os dados sugerem que ter um hobby proporciona um senso de propósito e um estímulo para enfrentar os desafios diários.
Conforme a última pesquisa divulgada pelo IBGE em agosto, 86% dos idosos costumam acessar a internet diariamente, e 76% possuem celular com conectividade. Ou seja, os jogos mobile estão ali, na palma da mão.

“Sabemos que muitas pessoas jogam os nossos jogos para aliviar o estresse. Dos mais simples aos repletos desafios, queremos proporcionar diversão e fazer com que as pessoas sintam-se mais produtivas”, comenta Richard Lee, Diretor de Branding, Comunicação & Workplace da Wildlife Studios.
 

Confira alguns jogos desenvolvidos pela Wildlife Studios que podem ajudar no entretenimento e distração dos idosos:
 

Secret Puzzle Society - Neste jogo, você terá a oportunidade de exercitar seu raciocínio lógico e aprimorar sua habilidade de tomar decisões rápidas enquanto ajuda sua melhor amiga, Brooke, a desvendar os mistérios da enigmática Puzzle Society. Explore quartos interativos em 3D, descubra espaços ocultos e resolva quebra-cabeças combinando cores para superar diversos obstáculos. Além disso, você pode roubar as máscaras dos vilões, garantindo que eles finalmente enfrentem a justiça. 


Colorfy, Paint by Number e Color By Number - Esses três jogos de colorir são ideais para aliviar o estresse e exercitar o raciocínio trabalhando com cores e números. No Paint By Number é possível escolher entre obras modernas e designs clássicos para pintar. Já no Color By Number e no Colorfy, existe uma vasta coleção de imagens de várias culturas e artistas de todo o mundo. Você também pode importar suas próprias imagens no aplicativo e ter uma experiência personalizada. 

 

Midas Merge - Com esse divertido jogo de combinar peças, você entrará em um mundo mágico, onde terá a missão de encontrar as joias da coroa desaparecida e reparar os Jardins de Ouro do rei Midas, enquanto exercita sua capacidade de concentração e resolução de problemas.

 

Planets Merge - Neste desafiador quebra-cabeça, você será desafiado a desvendar os mistérios da galáxia enquanto coloca seu raciocínio lógico à prova. Com uma variedade de níveis repletos de desafios únicos, o jogo testará suas habilidades estratégicas de forma estimulante e divertida. 


 

Block Craft 3D - Com esse jogo de pixels você terá a oportunidade de exercitar a imaginação e a criatividade para construir sua própria cidade, fazer construções diversas como casas, prédios, estádios de futebol, castelos, entre outros. Também é possível ter mobílias personalizadas, adotar animais e visitar outras cidades construídas por amigos.

 

 

Racing Penguin - Este divertido jogo, que também ajuda as habilidades motoras e a concentração, tem seis cenários diferentes e 48 níveis de corrida. Para vencer, basta acelerar o máximo possível para ajudar o pinguim a escapar do urso polar. Quanto mais rápido você for, mais coleta estrelas para passar aos próximos níveis.



Wildlife Studios
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Volta às Aulas - 98% das Escolas Particulares terão que aplicar reajuste nas mensalidades de 2025, devido aos altos custos de operação da educação no Brasil


9 em cada 10 escolas terão que reajustar suas anuidades de 2025, que variam em sua maioria entre 8% e 10%. Entre os principais custos, estão o reajuste salarial dos professores e auxiliares, investimentos extras no corpo pedagógico para atender a surpreendente alta de laudos médicos emitidos para alunos especiais e por consequência as obrigatoriedades legais impostas às instituições de ensino.

 

A Meira Fernandes, maior empresa de gestão e soluções para Instituições de Ensino, que assessora cerca de 1.500 escolas particulares, realizou pelo 3º ano consecutivo, uma pesquisa de abrangência nacional para entender quais serão os rumos do segmento educacional em 2025. A pesquisa considerou os custos financeiros, as principais demandas de Julho de 2023 a Julho de 2024 para as escolas, os atrasos médios nas mensalidades e da inadimplência de pais e responsáveis, bem como a probabilidade de rematrículas para 2025, e por fim entendeu quais os impactos desses fatores no reajuste das mensalidades escolares para o próximo ciclo.

 

A pesquisa que foi iniciada no dia 18 de junho, durante um encontro presencial com dezenas de mantenedores, e depois realizada via internet em todo Brasil foi finalizada no dia 16 de julho, com adesão de centenas de gestoras escolares. No total, a pesquisa ouviu escolas que são responsáveis por mais de 66.290 matrículas em nove estados brasileiros, sendo eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás e Paraná – ao total esses estados juntos representam cerca de 70,14% de todas as escolas privadas existentes no país.

 

O segmento da educação particular brasileira conta com diversas peculiaridades e calendários próprios, ou seja, os reajustes são traçados em Junho/Julho de cada ano tentando prever o ano seguinte. Isso faz com que, muitas vezes, custos inesperados surjam ao longo do caminho, e os dados da pesquisa deste ano corroboram essa versão, levando em conta que em Junho de 2023, quando foram pensados o equilíbrio de contas para 2024, a discussão, condição e diagnóstico de alunos especiais estava apenas se iniciando.

 

“Nos últimos nove meses, o tema alunos especiais ganhou um protagonismo surpreendente nas secretárias das escolas. Nunca um tema teve tanto impacto jurídico e financeiro como este. Pais e responsáveis passaram a olhar com mais atenção seus filhos - muitas vezes por orientação e cuidado da própria escola – e os diagnósticos realizados por médicos e especialistas começaram a ser mais frequentes, o que ao nosso entendimento é muito positivo, do ponto de vista da inclusão, aprendizado e atenção. Porém, não podemos esquecer que essa adaptação estrutural e do corpo pedagógico da escola também é impactado diretamente - e que esse custo não estava previsto em Junho/2023 - quando os valores foram pensados, o que leva as escolas a buscar um reequilíbrio para o próximo ciclo”, diz Dra. Mabely Meira Fernandes – Diretora Jurídica da Consultoria Meira Fernandes. 

 

A pesquisa apontou que 58% das escolas tiveram um aumento entre 1% a 5% em diagnósticos voltados ao desenvolvimento da educação especial em seus alunos matriculados e novas matrículas. Outras 38% das instituições tiveram um salto que gera ainda mais atenção: ficando entre 5% e 20% mais alunos e matrículas com estes reconhecimentos.

 

Entre os principais pareceres aferidos na pesquisa - 44,12% dos aumentos dos diagnósticos estão relacionados ao TEA (Transtorno do Espectro Autista), outros 41,18% ao TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade) e 14,71% são do TDI (Transtorno de Desenvolvimento Intelectual).

 

“As escolas sempre serão um lugar de acolhimento e socialização, essa é a base e principalmente o sentimento dos mantenedores brasileiros. Isso para nós é muito claro quando atendemos dezenas deles diariamente - o ponto é que esses investimentos para melhor acolher, ensinar e servir precisam ser mostrados e compartilhados, não é apenas uma questão financeira que está em discussão, já que 96,97% delas apontaram impacto em sua operação nessa situação; mas sim a evolução do processo de inclusão da educação brasileira”, complementa Dra. Mabely.


 

O IMPACTO NO CUSTO DA OPERAÇÃO ESCOLAR

 

Nos últimos três anos, as escolas foram diretamente impactadas pelo aumento significativo do custo de sua operação. De 2021 a 2023, houve um aumento médio de 7,65% nos custos da folha de pagamento dos professores (índice /SINPRO)* e Auxiliares da Administração Escolar (Índice/SAAESP)**, ou seja, um índice equivalente aos reajustes praticados quando comparados diretamente.

 

Há ainda que se considerar as pesadas negociações durante a pandemia de COVID-19, entre os anos de 2021 e 2022, que para evitarem um colapso ainda maior na evasão de alunos, que chegou a superar os 15% em todo Brasil, as escolas concederam descontos e flexibilização nas mensalidades nunca antes praticados e que ainda estão em franca recuperação.

 

Para 2024, já existe um aumento certo na operação escolar, que já está validado. Será de 5% tanto para o (índice/SINPRO) quanto para o (Índice/SAAESP), esses valores quando somados aos custos da inadimplência mais os investimentos na estrutura de pessoal para os novos atendimentos a demanda de alunos especiais, torna o reajuste que as Instituições de Ensino irão propor, menor que os custos que estão sendo impostos as escolas - sem aumento real de lucratividade.


 

OS ATRASOS E A INADIMPLÊNCIA CONTINUAM A “SANGRAR” OS CAIXAS DAS ESCOLAS

 

Ao total 100% das escolas que responderam à pesquisa, afirmaram que estão sofrendo um atraso(1) significativo no recebimento das mensalidades por parte de pais e responsáveis: 49,17% dos mantenedores afirmaram que de Janeiro a Junho sofreram atrasos de 4% ou mais de toda a receita que a escola gera com serviços educacionais. Outros 23,33% dizem que este atraso está em cerca de 2% a 3% e outros 27,50% dizem que o atraso está em 0,5% e 2%. 

 

“O segmento da educação particular não é um segmento com margens de lucro altas e os custos de operação são expressivos – para empreender nesse setor é preciso muita garra e paixão pela educação como vemos diariamente, porém estar atenta ao fluxo de caixa, a uma gestão eficiente das contas/tributos e principalmente muito critério e racionalidade ao lidar com os atrasos é o primeiro passo para manter a escola funcionando bem e garantir a longevidade do negócio”, alerta Husseine Fernandes – Diretor da Consultoria Meira Fernandes.

 

Por ser um setor com regulações e controles rigorosos, os pais e responsáveis correm o risco de não conseguir matricular o filho no ano seguinte, caso não regularizem a situação financeira, o que faz com que as escolas tenham como característica sempre estarem dispostas a negociação, para manter a relação positiva para ambos os lados. Tanto que na mesma pesquisa, os 52,50% dos mantenedores estimam que a inadimplência(2) anual deve ficar entre 1% e 3%. Para 33,33% o cenário é um pouco mais delicado e devem encerrar 2024 entre 4% e 6% de inadimplência e para outras 14,17% esse número encerra entre 7% a 10% ou mais, ficando bem acima da média do estado com mais escolas no país: São Paulo, que apresentou nos últimos dois anos uma média de 7,07% de inadimplência.

 

“Para alguns pais pode parecer que a mensalidade – apenas do filho(a) dele, não impacta em nada uma escola, mas sim ela tem impactos e isso prejudica o bom andamento e a saúde financeira da instituição. Nossa recomendação é não deixar um desequilíbrio momentâneo passar e se tornar uma “bola de neve”, sugerimos aos pais que procurem as escolas o mais rápido possível, o diálogo e a transparência são o caminho mais curto para uma boa solução. Atendemos as escolas e sabemos que 100% das mantenedoras sempre estão dispostas a uma negociação positiva e racional”, complementa Husseine Fernandes.


 

NÃO SE TRATA DE AUMENTO E SIM DE RECOMPOSIÇÃO

 

Quando todos esses dados são analisados pelos mantenedores/donos de escolas, a sensibilidade pedagógica e o amor à educação pesam bastante na tomada de decisão em relação aos reajustes praticados pelas escolas.

 

Ao total 48,33% das escolas aplicarão reajuste entre 8% e 10% buscando um empate e equilíbrio direto nas contas. Outras 33,33% irão aplicar reajustes entre 5% e 7%, apenas 1,67% das instituições trabalharão com índice entre 1 e 4% para 2025 e outras 15% das escolas aplicarão um índice superior que ficará entre 11% a 15% para o próximo ano.

 

“O reajuste tem como único objetivo trazer um equilíbrio nas contas das escolas, é um erro traçar um comparativo direto apenas com a inflação. Estamos falando de mais de 850.000 postos de trabalho na Educação Básica, que incluem tanto professores quanto auxiliares de sala, e esses profissionais precisam ser valorizados pela entrega na formação de alunos de todo país. As escolas precisam recompor os percentuais que são acordados entre os sindicatos da categoria, é uma questão simples de equidade”, reforça Dra. Mabely Meira Fernandes.

 

Ainda não está nessa conta, porém, os donos de escolas já estão preocupados com os desdobramentos e impactos da nova reforma tributária que promete acertar em cheio o setor, trazendo mais um aumento de custo para as instituições de ensino, seja pelos tributos diretamente falando na atividade, seja pelo nível maior de acuracidade na rotina financeira ou no aumento da burocracia interna e que demandará a contratação de mais profissionais na área administrativa das escolas e que fogem do core business do negócio: ENSINAR/EDUCAÇÃO!


 

A PESQUISA MEIRA FERNANDES

 

Este é o 3º ano que a Meira Fernandes realiza a pesquisa de índices de reajustes, rematrículas, matrículas e inadimplência no segmento educacional. Todas disponíveis na íntegra, no formato PDF, para os interessados da imprensa e do setor educacional.

 

A pesquisa realizada de maneira presencial e também digital, foi endereçada aos donos das escolas particulares, os chamados “Mantenedores” e também a seus diretores da área financeira, que responderam ao questionamento feito de maneira direta e objetiva com cerca de 10 perguntas que buscam trazer um retrato claro do setor e os impactos sofridos ao longo do ano.

 

LINK PARA ACESSAR A PESQUISA COMPLETA:

 

https://www.meirafernandes.com.br/TRABALHOS_2024/EMAIL_MARKETING/PESQUISA_MENSALIDADE_E_REMATRICULA/ARQUIVO_PESQUISA_FINAL/PESQUISA%202025%20-%20MEIRA%20FERNANDES%20-%20C&M.pdf

 

 



*(índice /SINPRO – Sindicato dos Professores) é levado em consideração o índice do SINPRO – Estado de São Paulo (maior sindicato da categoria).

**(Índice/SAAESP) – Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de São Paulo (maior da categoria) *** São Paulo é o Estado com a maior quantidade de Escolas Particulares do Brasil em média o estado possui: 10.833 escolas.

(1) Considera-se atraso: a falta de pagamento acumulada entre os meses das mensalidades.

(2) Considera-se inadimplência: o valor das mensalidades não pagas por pais ou responsáveis de um ano para o outro.



Descoberta 10 anos antes das blue zones a Trilha da Longevidade brasileira tem até uma dieta


Em um País que segundo a SeniorLab e seu contador populacional a cada 26 segundos alguém completa 60 anos, o tema bem-estar ao longo da vida ganha cada vez mais importância e interesse. Com 30 anos em atividade, a mais longa pesquisa de coorte populacional sobre longevidade do Brasil acaba de virar uma Trilha de estilo de vida e um livro que revela os 21 principais platôs comuns entre os longevos estudados pelo Instituto Moriguchi. Todos eles são vitais e ajudam a explicar como em 1994 a expectativa de vida ao nascer em Veranópolis/RS, base da pesquisa, era de 77,4 anos, enquanto no Brasil era de 68,3. 

Há quase três décadas, bem antes de você ouvir falar nas “blue zones” e quando o termo longevidade não despertava o mesmo interesse como hoje, os pesquisadores e geriatras Dr. Emilio Hideyuki Moriguchi e a Dra. Elizabete Michelon, resolveram investigar as causas da grande quantidade de longevos no município de Veranópolis/RS. Iniciou aí a mais importante pesquisa sobre longevidade no País. Vivendo o dia a dia dos longevos, comendo a mesma comida, bebendo a mesma água e degustando moderadamente do mesmo vinho. Tudo catalogado, medido, com análises bromatológicas das características e componentes das dietas diárias de cada participante. Tudo foi observado. As descobertas são aparentemente muito simples e óbvias, porém a vida moderna transforma hábitos e atitudes simples em grandes desafios e este é o desafio para cada pessoa encontrar seu ritmo e sua Trilha da Longevidade. 

O Terra da Longevidade Negócios e o Instituto Moriguchi começaram a transformar os 28 anos da pesquisa que desvendou os segredos da longevidade brasileira em uma trilha de estilo de vida, alimentação, atitude, propósito e alegria com base no mais importante e revelador estudo sobre longevidade no Brasil e América Latina. Ao descobrir como viviam e vivem os longevos brasileiros da região de Veranópolis no Rio Grande do Sul, ficaram ainda mais claros os motivadores da vida longa, plena e feliz. A boa notícia é que a receita da longevidade pode ser repetida em qualquer lugar. É sobre isso que vamos falar aqui de agora em diante. 

A Longevidiet tem como alicerce de saudabilidade a origem o mais orgânica possível das suas proteínas, verduras, legumes e frutas. Afinal eram nos pomares, hortas e galinheiros das casas dos longevos estudados, que se originava, e ainda se originam em muitas famílias, os ingredientes das refeições. Uma das características dos municípios em que a área rural se confunde com a zona urbana é a troca entre os vizinhos. Quem colhia mais mandioca do que necessitava, trocava por alguns litros de leite, queijo ou manteiga. Os galinheiros mais produtivos em ovos ou proteína de frango, viraram moeda para uma ou mais caixas de laranjas e assim por diante. O senso de pertencimento e de comunidade regia estas trocas. Nada se perdia, tudo supria a quem faltava e este, dentro desta sutil economia de manutenção da subsistência de todos, fazia o alimento circular. 

Nos grandes centros urbanos as feiras do produtor, as feiras livres e até os supermercados de grandes redes fazem as vezes da horta ou do pomar. Neles se encontram várias linhas de gêneros alimentícios de origem orgânica. O preço ainda é diferenciado em relação aos gêneros produzidos em grande escala e com métodos não tão orgânicos. Há uma década o preço dos orgânicos era de 50% a 60% superior. Hoje oscila entre 15% e 25% e em alguns casos como nas bananas orgânicas vendidas em grandes redes, o preço é até menor que o dos produtos com controle de pragas por métodos “convencionais”. 

Vale conhecer o roteiro de estilo de vida e as atitudes na TRILHA DA LONGEVIDADE BRASILEIRA para entender que a LONGEVIDIET não faz tudo sozinha. O prêmio para alcançar a vida longa, plena e feliz exige equilíbrio entre o eu, a família, os amigos, a comunidade, o propósito e nossas escolhas alimentares.

Contracapa do livro "A Trilha da Longevidade Brasileira: os segredos de quem alcançou uma vida longa, plena, saudável e feliz" - que conta com a análise de Martin Henkel, João Senger, Emílio H. Moriguchi e a colaboração de Neide Maria Bruscato, Berenice Maria Werle e Waleska Fochesatto

 

Há muito conhecimento e aprendizado pronto para ser aplicado no desenvolvimento e apresentação de produtos. Neste momento em que há tanta oferta de produtos voltados ao bem-estar, entendemos que podemos colaborar inovando ao trazer o básico de volta. Como aprendemos na pesquisa de 28 anos sobre longevidade no Brasil. Nosso objetivo é transformar este conhecimento poderoso em informação, orientações, produtos e serviços, sempre em parceria com a indústria que tenha excelência e propósitos alinhados com os nossos, finaliza Martin Henkel, cofundador do Terra da Longevidade Negócios e Fundador da SeniorLab mercado & consumo 60+. O fenômeno identificado e documentado na Serra Gaúcha com os longevos acompanhados pode, e este é nosso sonho, ser reproduzido em qualquer lugar. A receita está pronta, a trilha definida, vamos percorrê-la da melhor forma possível para termos mais chances de encontrar a vida longa, plena e feliz, finaliza Henkel.

 

A responsabilidade do nome e do legado do Pai da Geriatria no Brasil

O Instituto Moriguchi é um centro de estudos e aplicações práticas voltados ao processo de envelhecimento, buscando compreender e promover a qualidade de vida com plenitude ao longo de todos os estágios de desenvolvimento do ser humano. Seu nome homenageia o Professor Doutor Yukio Moriguchi, pai da Geriatria no Brasil e precursor da Geriatria Preventiva. A sede, centro de pesquisas, laboratórios e centro de atendimento multidisciplinar à população idosa fica em Veranópolis/RS.

 


Fonte: Pesquisa Projeto Veranópolis e Instituto Moriguchi – Centro de Estudos do Envelhecimento e Terra da Longevidade.


Martin Henkel - especialista em marketing e consumo para o público 60+, pioneiro no mercado da longevidade no Brasil. Fundador da SeniorLab Mercado e Consumo 60+ e professor convidado na Fundação Getúlio Vargas, ele criou o conceito Aging in Market, ajudando empresas a entenderem melhor o mercado prateado. Autor de A Trilha da Longevidade Brasileira e SHOPPER60+, ele também cocriou o Terra da Longevidade Produtos. Henkel atua como consultor de grandes empresas e é cofundador de eventos focados em negócios e inovações na economia prateada, como o Senior Living Meeting.


Brasil tem 1,5 mil processos por dia para a concessão de pensão alimentícia


 Volume no 1º semestre de 2024 foi de 274,2 mil novos casos na Justiça


O Brasil tem uma média de 1.515 processos por dia por concessão de pensão alimentícia. De acordo com levantamento inédito com base no BI (Business Intelligence) disponível no site do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o primeiro semestre de 2024 teve 274.222 novos casos na Justiça sobre o tema.

Além disso, o número de processos na Justiça relacionados à pensão alimentícia registrou um salto de 11,22% entre 2022 e 2023 em todo o país. A variação registrada foi de 474.674 para 527.942 casos.

Em média, no primeiro semestre de 2024, foram registrados 1.515 novos processos todos os dias no Brasil. Nesse período, o mais recente disponível, o montante acumulado chega a 274.222 casos novos de processos por concessão de pensão alimentícia.

Com exceção de seis estados brasileiros (Espírito Santo, Rio de Janeiro, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Sul e Piauí), os demais registraram alta no número de novos casos. Os maiores aumentos percentuais foram em Roraima (59,73%), Amapá (43%), São Paulo (26,8%) e Bahia (26,47%).

São Paulo foi o estado com o maior número de casos em 2023, com 159.220 processos novos, uma média de 436 por dia. O Rio de Janeiro ocupa o segundo lugar, com 57.456 casos e 157 processos diários em média.

Luiz Vasconcelos Jr, advogado com atuação em Direito da Família e sócio do VLV Advogados, explica que os critérios da concessão da pensão pela Justiça envolvem as necessidades da criança, os gastos mensais com ela e a capacidade financeira de quem será responsável por pagar o auxílio, geralmente o pai. "Lembrando que há uma responsabilidade solidária pelo custeio da criança já que o filho não pertence apenas a uma pessoa. Aí entra a proporcionalidade do salário, quanto a mãe e o pai recebem. Para uma criança que tem um custo de vida de R$ 1.000, um pai que recebe R$ 50 mil e uma mãe que tem um salário de R$ 2 mil, não é justo ambos custearem uma mesma parcela de R$ 500", exemplifica.

Outro ponto é que a análise é sempre feita pelo Ministério Público antes de a decisão ser proferida pela Justiça, já que é o órgão responsável por defender o bem-estar e os interesses de uma pessoa vulnerável como a criança. Também é proibido que a mãe e o pai solucionem a questão de forma extrajudicial por meio de um cartório, por exemplo.

O mais comum é que a Justiça conceda a pensão após ela ser pedida e há medidas cabíveis no caso de inadimplência. "O rito de penhora pode ser utilizado a qualquer momento. E a medidas de execução atípicas, como apreensão de passaporte e a suspensão da CNH, são excepcionais e só podem ser utilizadas quando no caso concreto for demonstrado que faz sentido. O STJ entendeu que precisa ter sinais de que a pessoa tem como pagar, mas não o faz por mera liberalidade e conveniência. Então, se você tem dinheiro para viajar, utilize ele para pagar sua dívida. Por isso a apreensão de passaporte”, explica.

advogada de família Mayra Sampaio, do escritório Mayra Sampaio Advocacia e Consultoria Jurídica, lembra da importância do direito à pensão alimentícia para as mulheres. "O direito à pensão alimentícia é uma conquista fundamental para garantir a dignidade e a segurança das mulheres que, muitas vezes, assumem sozinhas a responsabilidade de criar e sustentar seus filhos", ressalta". Para a mãe, esse direito representa não apenas o apoio financeiro necessário para prover as necessidades básicas da criança, como alimentação, saúde e educação, mas também o reconhecimento legal da corresponsabilidade parental, evitando que a carga recaia exclusivamente sobre seus ombros, finaliza.

 

Bets: uma aposta de exclusão!


Nos últimos anos, o crescimento exponencial das apostas online, conhecidas popularmente como bets, tem gerado preocupações alarmantes no cenário social e econômico do Brasil. Dados recentes indicam que mais de R$ 21 bilhões já foram perdidos por brasileiros nessa prática, o que evidencia o impacto destrutivo que essa jogatina inconsequente tem causado.

O que mais choca, porém, é que desse montante, cerca de R$ 3 bilhões foram desperdiçados por beneficiários do programa Bolsa Família, uma política pública destinada a promover a autonomia, dignidade e segurança alimentar. Esses números são um reflexo gritante de como as bets estão ampliando a miséria, a exclusão social e comprometendo a saúde financeira e emocional das famílias. 

O impacto desse valor desviado da economia, especialmente dos beneficiários do Bolsa Família, é devastador. Esse programa, historicamente, foi criado para garantir que as famílias de baixa renda pudessem ter acesso às necessidades básicas e, assim, desenvolver suas capacidades intrínsecas de participação ativa na sociedade. No entanto, ao serem capturadas pela ilusão das apostas, essas famílias desperdiçam recursos essenciais, comprometendo setores econômicos fundamentais, como o comércio e os serviços.

Com menos renda disponível para o consumo, há uma retração na demanda desses setores, prejudicando pequenos negócios e contribuindo para uma desaceleração da economia local, especialmente em comunidades de baixa renda. O ciclo de dependência econômica, que o Bolsa Família buscava quebrar, torna-se ainda mais evidente e cruel. 

Além do prejuízo econômico direto, o impacto da bets reflete-se também no endividamento familiar. Famílias que já enfrentam dificuldades financeiras se veem cada vez mais endividadas, arrastadas por um ciclo vicioso de perdas e mais apostas. O sonho de melhora financeira, promovido por uma falsa promessa de ganho fácil, rapidamente se transforma em um pesadelo de exclusão econômica, à medida que os recursos para educação, saúde e alimentação são destinados ao jogo. Assim, as apostas exacerbam a vulnerabilidade dessas famílias, perpetuando um ciclo de pobreza que compromete gerações. 

Não se pode ignorar, também, os impactos devastadores sobre a saúde mental. O vício em apostas gera ansiedade, depressão e estresse, condições que muitas vezes evoluem para casos mais graves, como o suicídio. O equilíbrio emocional familiar é destruído, levando à desagregação, conflitos e, em muitos casos, à violência doméstica.

A fragilidade social se amplia, com comunidades inteiras enfrentando as consequências desse vício: aumento da criminalidade, da marginalização e da ruptura dos laços sociais. A aposta, portanto, não se limita ao indivíduo que participa, mas tem efeitos diretos na sociedade como um todo. A exclusão social se agrava à medida que esses indivíduos, já fragilizados economicamente, perdem suas chances de ascensão social e de participação no mercado de trabalho.

Por fim, é importante destacar que, ao eliminar o dinheiro arduamente conquistado pelo trabalho, as bets afastam os indivíduos do sonho do empreendedorismo e da autonomia financeira. A falsa promessa de ganhos rápidos destrói as oportunidades reais de crescimento, impedindo que as pessoas invistam em educação, qualificação profissional e em pequenos negócios. 

A frustração, a carestia e a desesperança são os adubos que tornam o solo social fértil para a radicalização ideológica. Em cenários de seguidas frustrações, o surgimento de respostas políticas violentas e antidemocráticas encontra espaço. As bets, nesse contexto, são parte da equação que fomenta o extremismo e a polarização política, contribuindo para o cenário cada vez mais radicalizado e violento em que vivemos. 

Diante desse panorama, torna-se urgente a implementação de uma ampla regulação legislativa e jurisprudencial para controlar as apostas online. Uma regulação efetiva precisa restringir o acesso, sobretudo de populações vulneráveis, e estabelecer mecanismos de proteção financeira e psicológica para aqueles que já estão imersos nesse ciclo de destruição.

Neste contexto, a Educação Pública de Qualidade surge como um pilar fundamental para enfrentar esse grave problema. Ao promover, nas escolas e universidades, a conscientização sobre os riscos das apostas e desenvolver habilidades críticas nos jovens, podemos evitar que novas gerações caiam nas armadilhas desse sistema. 

Para que o Brasil possa, de fato, promover a inclusão e a emancipação, é necessário enfrentar de frente essa realidade e garantir que os recursos sejam utilizados para a construção de um futuro mais digno e justo para todos.

A bets são mais do que um jogo: são uma aposta na exclusão social. Somente por meio da regulação e da educação, podemos começar a reverter esse processo e proteger as famílias brasileiras de um destino de miséria, frustração e exclusão.

 

André Naves - Defensor Público Federal, especialista em Direitos Humanos, Inclusão Social e Economia Política. Escritor, professor, ganhador do Prêmio Best Seller pelo livro "Caminho - a Beleza é Enxergar", da Editora UICLAP (@andrenaves.def).


Black Friday é a 2ª data do comércio mais pesquisada do último ano

Créditos: Eternalcreative l iStock

Entenda o panorama completo da data comemorativa mais esperada pelo varejo e pelos consumidores, com estudos e projeções sobre a expectativa da edição de 2024

 

A Black Friday tem se consolidado como uma das datas mais importantes do calendário do varejo global e no Brasil não é diferente. Segundo um estudo recente da Agência Conversion, especialista em análise de dados e SEO, a Black Friday foi a segunda data mais pesquisada no comércio entre setembro de 2023 e setembro de 2024.  

Utilizando dados do Ahrefs, o mapeamento revelou que, em novembro de 2023, o termo "Black Friday" registrou impressionantes 3,5 milhões de buscas mensais. Para a edição de 2024, a expectativa é que as buscas fiquem entre 3 e 3,4 milhões, refletindo o contínuo interesse dos consumidores e a importância estratégica dessa data para os varejistas.  

Essa previsão está alinhada com as tendências observadas nos últimos anos, em que a Black Friday se destaca não apenas pela quantidade de buscas, mas também pelas oportunidades de vendas que proporciona.

Comparativamente, outras datas comemorativas também tiveram destaque, mas ficaram atrás da Black Friday em termos de volume de buscas.

Em outubro de 2023, o "Dia das Crianças" gerou 1,6 milhões de buscas mensais. Já em maio de 2024, o "Dia das Mães" alcançou 2,8 milhões de procuras, enquanto em junho de 2024, o "Dia dos Namorados" teve 1,7 milhões de buscas. Curiosamente, o "Dia dos Pais" em agosto de 2024 superou todas essas datas, com 4 milhões de buscas mensais. 

Entenda mais sobre o sucesso da Black Friday no decorrer da leitura!

 

As expectativas para a Black Friday 2024 

Marcada para 29 de novembro de 2024, a data promete ser uma excelente oportunidade para lojistas aumentarem suas vendas e para consumidores encontrarem boas ofertas em diferentes segmentos do comércio.  

No entanto, a Black Friday não se limita mais a um único dia, pois promoções são frequentemente estendidas ao longo de todo o mês, com iniciativas como a "Black Week" e "Black November". 

De acordo com a pesquisa realizada pela PiniOn para a Globo, 39% dos entrevistados pretendem consumir algo na data comemorativa. Enquanto o levantamento “Comportamento de Compra e Tendências para a Black Friday 2024”, desenvolvido pela Opinion Box e Dito, constatou um percentual ainda maior, com seis em cada dez consumidores (55%) manifestando interesse de compra.

 

A importância da Black Friday e estratégias de sucesso para a data 

A Black Friday não é apenas uma oportunidade para os consumidores economizarem, mas também um momento crucial para o comércio aumentar suas receitas e conquistar novos clientes. Inclusive, a data se tornou um termômetro para o desempenho do varejo no final do ano. 

Diante disso, empresas estão cada vez mais investindo em estratégias para maximizar suas vendas durante a Black Friday. Isso inclui o uso de tecnologias avançadas para personalizar ofertas, melhorar a experiência do cliente e garantir a segurança nas transações online.  

Além disso, há um esforço contínuo para antecipar as necessidades dos consumidores e oferecer produtos que realmente atendam às suas expectativas, suprindo as demandas de um mercado cada vez mais exigente e dinâmico.

 

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