Com 85% de casos de aleitamento materno
pós parto, a Rede de hospitais explica os benefícios da amamentação para mãe e
filho na primeira hora de vida do bebê
Esse mês é marcado pelo Agosto Dourado, campanha de
conscientização sobre a importância da amamentação. Segundo dados do Estudo
Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil, encomendado pelo Ministério da
Saúde, aproximadamente 62,4% dos bebês no Brasil são amamentados na primeira
hora de vida. Na Rede Mater Dei de Saúde, esse índice sobe para 85%, evidenciando o compromisso das
nossas maternidades com a excelência no estímulo à amamentação. “Priorizamos o
bem-estar da mãe em todas as fases da gestação. As nossas maternidades reforçam
a importância da “Golden Hour” - amamentação logo após o nascimento -
oferecendo alojamento conjunto e suporte neonatal de excelência para garantir
os melhores resultados para o bebê", afirma Felipe Salvador Ligório,
Vice-Presidente Assistencial da Rede Mater Dei.
Benefícios do aleitamento materno para o bebê
Paulo Poggiali, pediatra e neonatologista da Rede Mater Dei de
Saúde, destaca os benefícios do aleitamento materno após o parto. "A
amamentação na primeira hora de vida fornece substâncias essenciais para o
recém-nascido. O colostro, primeiro leite produzido pela mãe, é fundamental
para a proteção imunológica dos bebês, reduzindo significativamente o risco de
infecções, além de conter nutrientes que facilitam a adaptação metabólica do
recém-nascido, prevenindo a hipoglicemia. O contato pele a pele com a mãe
beneficia a regulação da temperatura corporal e auxilia na adaptação
cardiopulmonar do bebê", explica o especialista.
Benefícios do aleitamento materno para a mãe
Relatórios do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e
da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o aleitamento materno logo
após o parto beneficia não só a saúde do bebê, mas também a da mãe, além de
contribuir com o vínculo afetivo entre ambos. Esse é o caso da Débora Brier,
arquiteta, comenta que: “Acredito que amamentar é um ato de conexão com o bebê,
é o momento que doamos nosso tempo para ser a fonte de alimento nutricional e
emocional. Quando tive meu segundo filho, logo que ele nasceu o colocaram no
meu peito para que eu pudesse ter esse vínculo. As enfermeiras que estavam
comigo me instruíram quanto à pega e, mesmo enfrentando fissuras na região dias
depois, o hospital realizou um tratamento a laser para cicatrização, garantindo
que eu não sentisse dor e conseguisse prosseguir com a amamentação”, relata a
paciente.
Além dos benefícios imediatos, esse contato entre mãe e bebê na “Golden Hour”, pode ser uma promessa de sucesso para o futuro. “O aleitamento na primeira hora é importante para a continuidade da amamentação após a alta hospitalar. Cumpre papel essencial para estabelecimento de uma pega mamária adequada pelo bebê, tendo inclusive impacto importante na duração da amamentação em termos de meses ou anos de aleitamento materno”, comenta o médico. Para a mãe, os benefícios também são claros. “A amamentação estimula a liberação do hormônio ocitocina, especialmente importante no pós-parto, porque contribui com a contração uterina, reduzindo riscos de sangramento e hemorragia. Também auxilia nas reduções de sintomas de depressão e estresse fisiológico que podem acometer a puérpera”, finaliza Poggiali.
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