Como essas instituições atuam para que o sangue doado chegue de maneira segura até o paciente que precisa de transfusão
Com
cerca de 1,4% da população doando sangue regularmente, o Brasil coleta milhões
de litros de sangue ao ano, que só conseguem salvar vidas devido ao rigor e à
excelência de bancos de sangue e agências transfusionais, distribuídos por todo
o Brasil.
Essenciais
para todo o ciclo da doação de sangue, essas unidades são laboratórios
especializados que processam, armazenam e distribuem o sangue e seus
componentes após a realização de uma série de testes e procedimentos, com a
finalidade de garantir a segurança do material doado para a realização das
transfusões.
Segundo
o Dr. Leandro Felipe Figueiredo Dalmazzo, vice-presidente médico do Grupo GSH,
há etapas de grande importância que devem ser seguidas no processamento do
sangue. “Após a coleta do sangue do doador, realizamos testes minuciosos para
pesquisa de doenças infecto-contagiosas, além de pesquisa de anticorpos e
análise da presença de hemoglobinas anômalas no sangue”, afirma.
O
diretor-médico do Grupo GSH explica que esse material vai para uma segunda
etapa, na qual “são separados os principais componentes do sangue: as hemácias,
o plasma e as plaquetas, para que cada elemento possa ser utilizado em
diferentes tipos de tratamento”. Dr. Leandro ressalta ainda que a preservação
dos componentes até o momento da transfusão depende do armazenamento correto,
em condições específicas para cada um.
Além
disso, os bancos de sangue do Grupo GSH também possuem estrutura para realizar
transfusões ambulatoriais, com alguns diferenciais. “O paciente não só fará a
transfusão em ambiente seguro, acolhedor e confortável, com leitos exclusivos,
como poderá agendar o procedimento previamente, com hora marcada e usufruir do
alto investimento em tecnologia, rigor em protocolos de segurança, com risco
reduzido de contrair infecções, junto a uma equipe médica extremamente qualificada”,
completa o médico.
Essenciais
para sustentar o sistema de Saúde no Brasil, os bancos de sangue asseguram que
o sangue doado chegue de maneira segura e eficiente até os pacientes de
hospitais públicos e particulares. “Não basta o sangue chegar do doador ao
receptor se não houver a certeza de que todos os componentes ali presentes são
compatíveis e benéficos para o paciente que irá receber esse sangue. É este o
motivo de salvarmos tantas vidas com transfusões pelo Brasil afora: o cuidado
com o material doado”, argumenta Dr. Leandro Dalmazzo.
O
Grupo GSH está presente em cerca de 60 cidades, de 16 estados brasileiros,
operando por meio de suas unidades de Bancos de Sangue, Agências Transfusionais
e Laboratórios Avançados. Ao longo de seus 45 anos de atuação, contabiliza mais
de 220 mil pacientes atendidos por ano e mais de 210 mil doadores, anualmente.
A
instituição destaca a obtenção da Certificação QMentum International Diamond em
2021 e a recente recertificação, este ano. “Todo esse esforço nos permite
alcançar o status de referência em Hemoterapia no Brasil”, conclui Dr.
Dalmazzo.
O Brasil
possui mais de 5,7 milhões de doadores de medula óssea, mas há 650 pacientes na
fila de espera por uma doação compatível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário