Segundo especialista da Uliving, essa decisão é fundamental para garantir uma boa experiência na universidade, mas depende das individualidades de cada estudante
Sem dúvidas, a faculdade é um dos melhores momentos
da vida de um jovem. Porém, além de ser uma fase que irá moldar o seu futuro,
também envolve muita responsabilidade, amadurecimento e escolhas. Uma delas é a
decisão de morar sozinho ou dividir um espaço durante o curso.
Segundo Ewerton Camarano, CEO da Uliving, pioneira em student housing no Brasil, o estudante precisa considerar fatores como a sua própria personalidade, orçamento e preferências pessoais quando for escolher uma moradia universitária. “Não existe a ‘melhor opção’, mas sim aquela que se alinha mais com suas necessidades e estilo de vida”, diz.
Para ajudar aqueles que irão começar uma jornada
universitária a tomarem essa decisão, o especialista elencou as vantagens e
desvantagens das duas alternativas e explicou que há uma terceira
possibilidade, que une as duas opções. Confira:
Dividindo um espaço
Aqueles que preferem compartilhar os espaços com
outras pessoas normalmente optam por morar em repúblicas, já que a economia é
um grande benefício, podendo dividir o preço do aluguel, condomínio e dos
produtos de limpeza com os companheiros de quarto. Além disso, os estudantes
têm a possibilidade de residir mais perto da universidade ou em áreas centrais,
devido ao rateio.
Junto das questões financeiras, Camarano explica
que a socialização é o ponto alto dessa escolha. “Conhecer novas pessoas,
desafios e culturas, fazer diversas amizades, obter apoio nos estudos de outros
alunos residentes e possuir companhia e ajuda emocional, caso a saudade de casa
apareça, são algumas das vantagens das moradias compartilhadas”, afirma.
Por outro lado, o especialista também ressalta que
esse mesmo fator pode ser uma desvantagem, por criar a necessidade do
estabelecimento de regras de convivência. “Mais do que a falta de privacidade,
você pode acabar convivendo com pessoas que têm conceitos diferentes dos seus.
Isso, muitas vezes, ocasiona visitas indesejadas, falta de aconchego e
problemas relacionados à limpeza e organização”, pontua.
Morando sozinho
Os locais escolhidos pelos estudantes que desejam morar sozinhos geralmente
são kitnets ou apartamentos, a depender das condições orçamentárias do
jovem e da sua família. Ao contrário das repúblicas, esses espaços são mais
tranquilos, uma vez que garantem ao jovem um maior controle de visitas.
“O morador pode definir os seus horários para as
tarefas cotidianas e lazer, sem se preocupar em ser incomodado ou mesmo se
estará incomodando outras pessoas naquele ambiente”, destaca o CEO. “No
entanto, vale ressaltar que a pessoa precisa se organizar para fazer as
compras, desenvolver um planejamento, aprender a limpar e cuidar do lar e,
principalmente, lidar com a solidão”, complementa.
Nem tão só, nem tão acompanhado
Apesar de ambas opções serem as mais convencionais
dentro desse mercado brasileiro, Camarano também destaca que já existem por
aqui as moradias universitárias, muito convencionais nos EUA e Europa, que
trazem um pouco desses dois traços. Nesses ambientes, há apartamentos
compartilhados e studios onde os estudantes podem morar sozinhos, mas sem
perder o senso de comunidade.
“O próprio segmento de student housing traz acomodações em que os moradores podem ter privacidade e ‘dar a sua cara’ ao ambiente, ao mesmo tempo que promove festas, eventos e atividades extracurriculares que prezam pela formação de relações interpessoais e pelo networking, como salas de cinema, coworking 24h, cozinhas coletivas e salas de games. No modelo de moradia universitária da Uliving, por exemplo, toda a estrutura é concebida para gerar o maior valor agregado possível na jornada acadêmica e pessoal da vida de cada jovem que opta por um modelo de moradia inovador e profissional”, conclui.
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