Crédito: JoPanwatD para Envato |
Especialistas do Vera Cruz Oncologia orientam sobre
sintomas da doença e enfatizam que o diagnóstico na fase inicial pode
representar a remissão total
Com o objetivo de levar informação, promover a sensibilização e combater os linfomas (tipo de câncer que afeta o sistema linfático, responsável pelas defesas do organismo e combate às infecções e outras doenças), a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou o Agosto Verde Claro. Conforme o Ministério da Saúde (MS), os linfomas são a oitava forma de câncer mais comum no Brasil, com incidência em torno de seis pessoas a cada 100 mil habitantes.
O médico hematologista Afonso Celso Vigorito, do Vera Cruz Oncologia, em Campinas, explica que existem dois tipos principais de linfomas. “Temos o Hodgkin e o não-Hodgkin, cada um com características e tratamentos distintos. Ambos podem afetar qualquer pessoa, independentemente da idade, e a conscientização sobre os sinais e sintomas é fundamental para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz”, destaca. No caso, o linfoma de Hodgkin se espalha de forma ordenada de um grupo de linfonodos (órgãos formados por tecido linfoide e que estão distribuídos por todo o corpo, como por exemplo: axilas, virilha e pescoço) para outro grupo e o linfoma não-Hodgkin, se espalha de maneira desordenada e pode começar em qualquer lugar do corpo.
Jamille Cunha, hematologista do Vera Cruz Indaiatuba, fala sobre
os principais sintomas: inchaço indolor dos linfonodos, febre persistente,
suores noturnos, perda de peso inexplicável e fadiga. “Caso algum desses
sintomas persista, é crucial procurar um médico para uma avaliação detalhada. O
diagnóstico geralmente é realizado por meio de biópsias e exames de sangue e de
imagem, como tomografia computadorizada e PET Scan”, explica.
Tratamento
O tratamento varia conforme o tipo de linfoma e o estágio. “As opções incluem quimioterapia, radioterapia, terapia-alvo e, em alguns casos, transplante de células hematopoiéticas”, elenca Vigorito, que destaca, também, que atualmente há muitos recursos para promover o bem-estar e qualidade de vida dos pacientes. “Graças aos avanços na medicina, muitos conseguem alcançar a cura e viver vida longa e saudável”.
Os especialistas destacam que, no caso de linfomas, não há uma forma própria de prevenção, como por exemplo no caso do câncer de pulmão, em que a cessação do tabagismo reduz de forma significativa os riscos. Nos linfomas, a melhor forma de atuar é na detecção e diagnóstico precoce, que pode permitir o tratamento ainda em estágios iniciais, contribuindo com sucesso dos resultados e, em boa parte dos casos, com a cura.
Grupo SOnHe - Oncologia e Hematologia
www.sonhe.med.br
Vera Cruz Hospital.
Nenhum comentário:
Postar um comentário