Segundo Thiago Martello, muitas pessoas têm esse tipo de gasto de forma automática e nem se dão conta do valor gasto
Quanto você gasta com streaming e outras
assinaturas por mês? Boa parte das pessoas não costuma prestar atenção a isso,
mas o fato é que esses gastos podem estar fazendo grande diferença no orçamento
mensal e anual.
Segundo Thiago Martello, fundador da Martello EF,
empresa que abocanhou investidores no programa Shark Tank Brasil ao oferecer
uma metodologia própria, é muito comum que as assinaturas de streaming sejam
pagas no cartão de crédito, por isso o consumidor nem sempre avalia se elas
ainda fazem sentido. “Muitas vezes elas são renovadas automaticamente e o gasto
aparece todo mês, mesmo que o consumidor não esteja assistindo o canal ou lendo
o jornal”, diz.
Uma pesquisa divulgada pelo site Tecnoblog mostrou
que a assinatura de sete serviços populares de streaming, em seus planos
básicos, custaria R$ 241,00 por mês para o consumidor. “Se somarmos esse valor
ao longo do ano, significa que o total chegaria a mais de R$ 2.800,00. Isso
contando apenas com os streamings, sem somar o valor de assinatura de jornais,
revistas ou outro tipo de conteúdo”, alerta Martello.
Para o planejador financeiro, é preciso atenção ao
contratar esses serviços. “O consumidor precisa, inicialmente, avaliar se ele
realmente vai usar, pois muitas pessoas contratam, usam eventualmente, mas
pagam todos os meses. Uma sugestão é contratar o streaming de forma mensal,
apenas nos períodos em que você realmente vai conseguir usá-lo de forma
frequente”, diz.
Outra orientação do especialista é assinar apenas
um streaming por vez. “Contrate, assista tudo que tiver que assistir nele e,
apenas depois, pense em contratar mais um. Além disso, sempre que possível,
opte por planos familiares para poder dividir os custos”, diz.
Com relação a outros serviços de assinatura, como
jornais e revistas, a dica é a mesma. “Avalie sempre se você realmente vai utilizar
o serviço antes de contratar e pesquise as diferenças entre as assinaturas de
versões impressas e digitais. As digitais costumam ser mais baratas”,
sugere.
Um ponto importante, segundo Martello, é estar atento ao período de renovação do plano. “Em muitos casos a renovação costuma se dar de forma automática se o consumidor não se manifestar ao contrário. E, além disso, pode haver um reajuste de preço automático também, que vai direto para o cartão de crédito. Uma dica é anotar a data em que a assinatura termina e avaliar antes disso se vale a pena continuar ou não. Se optar por continuar, negocie o preço novo, pois, normalmente, é possível conseguir condições melhores se você faz isso no lugar de simplesmente aceitar o aumento”, conclui.
Thiago Martello - Planejador Financeiro, fundador da Martello Educação Financeira, Administrador de Empresa com Pós em Finanças pela FGV, Assessor de Investimentos pela CVM, Especialista em Investimentos ANBIMA, Corretor de Vida e Previdência pela Susep. Embaixador da APOEF (Associação de Profissionais, Orientadores e Educadores em Finanças). Thiago começou a lidar com educação financeira na prática aos nove anos de idade, ao iniciar seu primeiro empreendimento vendendo balas em semáforos da zona leste de São Paulo. De lá para cá, venceu uma série de desafios. Ele se tornou bacharel em Administração e pós-graduado em Gestão Financeira pela FGV, passou a empreender através da Martello Educação Financeira, atendeu mais de 1.000 pessoas com base na metodologia DESPLANILHE-SE de sua própria autoria, e se tornou autor do livro que leva o mesmo nome. Thiago Martello também participou da versão brasileira do Shark Tank Brasil, o maior programa de empreendedorismo do mundo. Atualmente, ele fala semanalmente, como especialista, para vários veículos da imprensa, entre eles: O Globo, Estadão, Folha de São Paulo, Jovem PAN, CNN e outros.
martelloef.com.br
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