Desde o
pioneirismo de Sally Ride até a futura missão Artemis III, as mulheres têm
desempenhado papéis fundamentais na exploração espacial, desafiando
estereótipos e inspirando gerações.
O Programa Espacial inicial da NASA recrutou apenas
homens para a exploração além da superfície da Terra. No final da década de
1970, porém, a agência selecionou sua primeira turma de mulheres astronautas.
Ao longo das últimas quatro décadas, com o perdão do trocadilho, as mulheres
passaram a ganhar mais espaço. Desde que a primeira mulher norte-americana
explorou o espaço, o papel feminino na NASA tem sido fundamental e impactante.
Do pioneirismo de Sally Ride, em 1983, às recentes conquistas, as mulheres têm
desafiado estereótipos e superado barreiras, demonstrando excelência em campos
que tradicionalmente foram dominados por homens.
As mulheres na NASA têm desempenhado papéis
essenciais em todas as facetas da exploração espacial, desde a engenharia e
ciência até a liderança e gestão de missões. Suas contribuições foram cruciais
para avanços significativos em tecnologia espacial, pesquisa científica e
descobertas sobre o cosmos.
Suas realizações, que contribuem significativamente
para o avanço da exploração espacial, demonstram não apenas excelência
científica e técnica, mas também inspiram futuras gerações de mulheres a seguir
carreiras na área e a alcançar novos patamares. Seja liderando missões,
conduzindo pesquisas de ponta ou inspirando a imaginação global, o papel das
mulheres na NASA tem sido crucial para expandir nosso entendimento do cosmos e
promover a igualdade de gênero no campo da ciência e da exploração espacial.
Apesar de, estatisticamente, menos de 15% das
pessoas que foram ao espaço serem mulheres, e apenas um terço dos funcionários
da NASA serem do sexo feminino, é preciso analisar os avanços até o momento. Se
entre 1959 e 1969, a totalidade das pessoas formadas pelo curso para
astronautas da agência espacial norte-americana eram homens, atualmente o
índice caiu para a metade.
Do ponto de vista da igualdade de gêneros ainda há
uma longa estrada a se percorrer. No entanto, à medida que olhamos para o
futuro, é fundamental reconhecer e valorizar o papel feminino na NASA,
garantindo que continuem a ser líderes e pioneiras que inspiram. “Quarenta
anos depois de Sally Ride, que inspirou inúmeras mulheres e meninas, a NASA se
prepara para pousar a primeira mulher – e a primeira pessoa negra – na Lua como
parte das missões Artemis III”, comenta a diretora de operações do
Kennedy Space Center Visitor Complex, Therrin Protze.
A grande aposta do governo norte-americano, a
Artemis III, está programada para pousar perto do polo sul lunar em 2026. A
tripulação vai desembarcar no gelado polo sul da Lua, uma área em que nenhuma
pessoa ou missão robótica esteve antes. Esta exploração será mais desafiadora,
em comparação aos espaços prospectados durante as missões Apollo, de 1968 a
1972. A NASA se comprometeu a diversificar mais na seleção da tripulação,
incluindo critérios raciais, de gênero e profissionais, que historicamente, não
caracterizavam o perfil das missões espaciais.
FICA A DICA!
Em uma viagem a Flórida, não deixe de incluir no
roteiro visita ao Kennedy Space Center Vistor Complex, o carinhosamente
conhecido pelos brasileiros como Parque da NASA, em Cabo Canaveral, a cerca de
1h de carro de Orlando. No entanto, a compra antecipada de ingressos é
recomendada, bem como ficar por dentro da programação do complexo no site oficial.
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