Professora,
ocultista e bruxa Sara Koimbra explica quais as características de cada termo
Como em todo ramo de atuação, na área de leitura de
cartas e oráculos há diferentes definições e níveis de conhecimento. A
professora de oráculos, bruxa e astróloga Sara Koimbra explica os termos e o
que estudar para seguir carreira em cada um deles.
“Quem estuda pode conseguir tirar cartas, mas um
bom oraculista se diferencia pelo que ele tem no coração, por sua ética e sua
sensibilidade diante de seus consulentes. É como duas pessoas que se formaram
em Medicina na melhor faculdade e uma tem o dom e a paixão por aquilo que faz,
a outra apenas executa com habilidade aquilo que aprendeu. Um não é mais médico
que o outro, mas a atuação será diferente e os resultados também”, comenta a
especialista.
No tarô um estudioso pode interpretar os símbolos,
cores, elementos e figuras com habilidade. Saber sobre os arcanos, diferenças
entre os baralhos e cada detalhe das 78 cartas do oráculo faz parte dos
conhecimentos para que uma pessoa esteja apta a ler as cartas e falar o que
elas trazem de informações. Essa prática é feita por tarólogos. “Qualquer
pessoa que se dedique a conhecer a história e os conceitos do tarô pode ser
taróloga”, afirma Sara.
Já para ser cartomante é preciso conhecimento de
práticas adicionais divinatórias. “Mancia é a ‘adivinhação através de’, então
cartomancia é você usar as cartas para ver através delas. Por isso eu ensino
aos meus alunos que todo cartomante tem obrigação de ser tarólogo, mas nem todo
tarólogo consegue ser cartomante. A intuição, o dom divinatório é algo que as
pessoas costumam deixar adormecido, esquecido, mas é possível treinar e acordar
esse dom”, explica.
E o oraculista é quem consegue, com a energia da
outra pessoa, ver através de um objeto o que ela precisa saber para aquele
momento de vida. “A visão do oraculista exige uma sensibilidade, o saber olhar.
Se tudo que é já existe, energeticamente falando, um oraculista só precisa
pegar essas informações com algum instrumento, tarô, búzios, runas, borra de
café etc.”, conta a professora.
Segundo Sara, quando o profissional se torna
oraculista, aprende a perceber padrões e mensagens em todos os lugares, como
fórmulas de matemática, mas isso não deveria ser considerado um dom especial.
“Eu oraculo em todos os lugares: dados, tarô, olhando as nuvens, o padrão do
vento. Tudo traz para a gente uma mensagem de algo que já existe, mas o ser
humano não olha para essas coisas. Não é algo para ser considerado um dom
especial, a gente só precisa se conectar um pouco mais com esses pequenos
sinais que o universo traz”, diz a professora, que ainda complementa: “No meu
curso ensino a começar a ver as coisas de uma maneira simbólica e entender a
mensagem que isso traz”, finaliza.
@sarakoimbra
Nenhum comentário:
Postar um comentário