Estudo aponta o risco que pilotos e tripulantes enfrentam dentro das aeronaves; especialista explica como e por qual motivo passageiros também devem se cuidar, já que o nível de radiação em voos comerciais pode ser o dobro do que é em solo
A exposição solar oferece diversos riscos à saúde
da pele e todos sabem que o uso do protetor solar é imprescindível,
principalmente, durante o verão, quando estamos mais expostos aos raios UV,
seja pela maior incidência de luz solar ao longo do dia, ou por fazermos mais
atividades externas neste período. Mas é importante lembrar que o uso do
protetor solar deve ser feito mesmo em dias nublados, ou quando estamos dentro
de casa e este é um hábito que tem sido cada vez mais colocado em prática.
Porém, ao viajar de avião, são poucas as pessoas
que lembram que o uso do protetor solar também é necessário nesta ocasião. “Por
se tratar de um ambiente fechado, muitas vezes, as pessoas nem pensam na
necessidade de proteção solar e, desta forma, correm o risco de ficarem horas
expostas a radiações altíssimas”, explica Dr. Maurizio Pupo, farmacêutico
especialista em cosmetologia e CEO da ADA TINA.
Em um estudo publicado em 2014, pelo Journal
American Association of Dermatology, foi apontado o risco que
pilotos de avião enfrentam em suas cabines por conta da radiação UVA, já que
nem toda radiação UVA é barrada pelo para-brisa e janelas dos aviões, deixando
tanto eles, quanto tripulantes e passageiros susceptíveis aos danos da
exposição solar. Desta forma, os testes apontaram que, em cerca de uma hora de
voo a 9 mil quilômetros de altitude, estes profissionais são expostos a um
nível de radiação UVA que é aproximadamente o dobro do que é encontrada em
solo, sendo equivalente à mesma quantidade de radiação UVA em 20 minutos de
sessão de bronzeamento artificial.
“O estudo analisou, principalmente, o risco de
melanoma - um dos tipos de cânceres de pele mais agressivos -, em pilotos e
tripulantes de cabine, já que são os que ficam mais tempo expostos diretamente
à luz solar dentro do avião, mas é importante ressaltar que, mesmo passageiros
- principalmente os que se sentam próximos às janelas -, também recebem um alto
índice de radiação solar em poucas horas de voo, o que seria o equivalente a
ficar o dobro de horas em exposição solar direta na praia, por exemplo”,
ressalta o especialista.
Atualmente, os vidros das aeronaves, mesmo as mais
modernas, ainda não são capazes de filtrar e bloquear os raios UVA (os aviões
mais modernos conseguem bloquear apenas a maioria dos raios UVB). “Mesmo que o
estudo tenha sido realizado apenas com pilotos, os passageiros também estão
vulneráveis à radiação solar, inclusive, os passageiros não frequentes, que
passam poucas horas no ar, já que os vidros não oferecem 100% de proteção”,
ressalta o farmacêutico.
“Já para passageiros de viagens longas e
frequentes, a atenção deve ser redobrada e o protetor solar deve estar sempre
na sua bolsa, mochila ou mala de mão, para ser reaplicado durante o voo casa
haja necessidade, pois os passageiros recebem uma quantidade semelhante de
radiação UVA em comparação aos pilotos”, diz.
Dr. Maurizio explica que a radiação UVA atinge de
forma mais profunda a pele do que a UVB, sendo ainda mais nociva. “Os riscos de
câncer de pele, envelhecimento precoce, manchas e rugas aumentam
consideravelmente ao sermos expostos sem proteção solar e, uma vez que o dano
acontece, ele não pode ser revertido. Por isso, manter a pele protegida em solo
e durante os voos é essencial”.
Dicas para se proteger durante
um voo
Para minimizar os efeitos da radiação UVA dentro do
avião, o especialista separou algumas medidas que são essenciais para proteção
da pele:
- Use
protetor solar: Aplique um protetor solar de amplo espectro com fator de proteção
solar (FPS) adequado antes de embarcar no avião. Isso pode ajudar a
proteger sua pele contra os raios UV que podem penetrar nas janelas da
aeronave.
- Use
roupas protetoras: Vista roupas de manga longa, calças compridas e um chapéu ou boné
para cobrir áreas expostas. Isso ajuda a reduzir a exposição direta da
pele à radiação solar.
- Escolha
assentos longe das janelas: A exposição à radiação solar é mais intensa
perto das janelas do avião. Se possível, escolha um assento no corredor
para reduzir a exposição direta à luz solar.
- Óculos
de sol:
Use óculos de sol com proteção UV para proteger seus olhos contra os raios
solares.
- Cortinas
e persianas:
Feche as cortinas ou persianas da janela para bloquear parte da radiação
solar. Algumas aeronaves têm cortinas especialmente projetadas para
reduzir a penetração da radiação UV.
- Hidrate-se: Mantenha-se bem hidratado,
pois a altitude elevada e o ar seco do avião podem aumentar a sensibilidade
da pele à radiação solar.
“Os protetores solares da ADA TINA possuem a
tecnologia Solent, que oferece 12 horas de proteção solar, sem a necessidade de
reaplicação constante. Desta forma, fazendo uso do protetor solar ao entrar no
avião, sua pele estará protegida por praticamente todo o voo, considerando a
distância x tempo de voo da maioria das viagens comerciais”, explica.
“O Biosole Oxy FPS 85, por exemplo,
oferece altíssima proteção contra os raios UVA e UVB, sendo ideal para as peles
mais sensíveis ao sol, além de possuir toque seco, textura leve e rápida
absorção. Outra opção é o Normalize Extreme Protection
FPS 99, indicado para peles oleosas, mistas e acneicas. Com
textura invisível, podendo ser utilizado em todos os tons de pele (desde o
fototipo 1 ao fototipo 6, já que sua formulação sem whitecast não deixa a pele
esbranquiçada), também possui toque seco e extrema eficácia com 12 horas de
proteção fotoestável contra os raios solares UVA, UVB e UVA longo”, finaliza.
ADA TINA
Nenhum comentário:
Postar um comentário