Atualmente, a acne destaca-se como uma das principais preocupações
dermatológicas nos consultórios brasileiros. Essa prevalência decorre da sua
capacidade de afetar pessoas de diversas faixas etárias, tipos de pele e
condições hormonais. No entanto, a pré-adolescência e adolescência continuam
sendo as fases mais comuns para o surgimento destes problemas cutâneos.
Segundo uma pesquisa conduzida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia
(SBD)*, que contou com a participação de 885 dermatologistas, de 25 estados, a
acne desponta como a condição mais buscada, representando 771 das 9.629
consultas realizadas durante o estudo. Além disso, 65,1% dos pacientes que
procuraram ajuda eram do sexo feminino. Esses resultados reforçam a necessidade
de abordagens personalizadas e eficazes no tratamento deste problema,
especialmente diante de sua incidência significativa no país.
Embora a acne seja uma condição bem comum, ainda é fonte de dúvidas para muitas
pessoas. Perguntas sobre suas causas, surgimento e tratamentos são comuns e,
para entender esses questionamentos, as dermatologistas Dra. Ericka Marinho
(CRM-SP 0163552) e Dra. Isabella Rezende (CRM-PR 0032015) esclarecem alguns
pontos.
1. Quais são as principais causas da acne?
Os fatores que contribuem para o surgimento da acne incluem a produção
excessiva de sebo pelas glândulas sebáceas, a obstrução dos poros, crescimento
bacteriano na pele e inflamações. “No entanto, para compreender a origem desses
problemas, é importante considerar diversas causas”, explica a médica Ericka
Marinho.
Hormônios: alterações hormonais desempenham um grande
papel para o surgimento de inflamação na pele, afetando principalmente mulheres
com ovários-policísticos, pessoas em tratamento hormonal ou que fazem uso de
anabolizantes.
Genética: indivíduos com histórico familiar de acne têm
uma predisposição maior, sendo essa associação mais evidente em pessoas com
pele naturalmente oleosa ou mista. A expressão genética pode influenciar a
produção de sebo, a resposta inflamatória e a propensão a obstruções nos poros,
todos fatores determinantes no surgimento de espinhas.
Fatores ambientais: elementos como poluição, clima e
água contaminada podem influenciar a saúde da pele, contribuindo para o
desenvolvimento da acne em determinadas circunstâncias.
Condições emocionais: além dos fatores físicos, os
problemas emocionais também podem ser responsáveis. O estresse, a ansiedade e
outras questões podem afetar o funcionamento das glândulas sebáceas e
desencadear episódios de acne ou agravar condições já existentes.
2. Quais são os tratamentos para acne?
Na dermatologia, a abordagem ao tratamento da acne é cuidadosamente adaptada,
levando em consideração sua gravidade e causa. Inicialmente, o médico opta por
estratégias tópicas, como a aplicação de cremes e géis contendo peróxido de
benzoíla. Essas formulações visam controlar a produção de sebo, combater as
bactérias causadoras da acne e promover a renovação celular.
“Durante esse processo, é essencial adotar precauções rigorosas, como evitar a
exposição solar e seguir fielmente os horários prescritos. A exposição solar
pode potencializar a sensibilidade da pele, enquanto a consistência na
aplicação dos tratamentos é fundamental para otimizar os resultados”, explica a
dermatologista Isabella Rezende.
3. Pode espremer espinhas?
“É desaconselhável espremer espinhas, pois essa prática pode resultar em
complicações significativas no futuro. A manipulação inadequada das erupções
causa danos aos tecidos ao redor, deixando marcas duradouras ou até
permanentes”, explica Dra. Marinho. Além do risco de infecção devido à ruptura
da pele, essa ação prolonga a inflamação e pode levar à propagação da infecção
para outras áreas do rosto ou do corpo.
Em vez disso, é recomendável permitir que a acne evolua naturalmente ou
procurar a orientação de um dermatologista para tratamentos apropriados que
controlem a condição de forma eficaz e minimizem o impacto na pele.
4. Como lidar com as manchas e cicatrizes?
Lidar com manchas e cicatrizes provenientes da acne requer uma abordagem
cuidadosa. “Consultar um dermatologista é crucial para uma avaliação
especializada, determinando o tipo de cicatrizes e manchas, e recomendando
tratamentos personalizados para alcançar os melhores resultados. Além do mais,
a paciência é fundamental, visto que muitos desses métodos demandam tempo para
apresentar resultados visíveis”, diz Dra. Rezende.
Para pacientes adultos, uma das soluções é o tratamento com Restylane®
Skinboosters™. O produto promove uma hidratação profunda1,
devolvendo o brilho e melhorando o aspecto de cicatrizes de acne2.
5. Quais produtos dermocosméticos ajudam a melhorar?
Desenvolver uma rotina de skincare personalizada é uma peça-chave para aqueles
que lidam com problemas de acne. Essa abordagem inclui a cuidadosa escolha dos
produtos, como limpadores suaves ou antibactericidas, hidratantes não
comedogênicos e protetor solar de uso diário. A implementação consistente
desses passos não apenas contribui para o tratamento, mas também favorece a
saúde da pele, promovendo uma tez mais equilibrada e radiante.
Para ajudar, a linha Dermotivin Benzac, especializada
nos cuidados com a pele oleosa e acneica, listou alguns de seus produtos que
podem ajudar:
Você
pode encontrá-lo nas principais redes de farmácias e e-commerces
do país
Mas não deixe de procurar a orientação de um dermatologista, que poderá indicar
tratamentos e intervenções alternativas, caso seja necessário. Além disso, não
se esqueça da proteção diária da pele com filtro solar.
Galderma
galderma@jeffreygroup܂com
* Pesquisa Sociedade Brasileira de Dermatologia - Link
1Nikolis A and Enright KM. Evaluating the role of small particle hyaluronic acid fillers using micro-droplet technique in the face, neck and hands: a retrospective chart review. Clin Cosmet Investig Dermatol܂2018:11 467–475.
2Dierickx C, Larsson MK, Blomster S. Effectiveness and Safety of Acne Scar Treatment With Nonanimal Stabilized Hyaluronic Acid Gel. Dermatol Surg 2018;44(Suppl 1) :S10-S18.
3-4-5 Per-E-EP-29574-03-09-11 ESTUDO CLÍNICO DA EFICÁCIA PERCEBIDA DO PRODUTO COSMÉTICO FACIAL SABONETE LÍ
6ESTUDO CLÍNICO, ABERTO, ALEATORIZADO, CONTROLADO DO EFEITO HIDRATANTE (CORNEOMETRIA) DO PRODUTO DE U; *N= 27
7-8-9 ESTUDO CLÍNICO DO POTENCIAL ACNEGÊNICO E COMEDOGÊNICO E DA
10 All-E-T-064814-01-08-17-RF01-Rev01
11-12 ESTUDO CLÍNICO, ABERTO, ALEATORIZADO, CONTROLADO DO EFEITO HIDRATANTE (CORNEOMETRIA) DO PRODUTO DE U
13ESTUDO CLÍNICO DO POTENCIAL ACNEGÊNICO E COMEDOGÊNICO E DA; *Avaliação feita imediatamente (30 minutos), 2, 4, 6, 8, 10 e 12 horas após a aplicação do produto e 28 dias após uso do produto, N=29
14-15-16 17701234 Dréno B et al. Am J Clin Dermatol. 2020 Sep;21(Suppl 1):18-24 / 17706174 Knackstedt R et al. Exp Dermatol. 2020 Jan;29(1):15-21 / RD܂27.SPR.204471 (FIL 1779)
17 RD܂27.SPR.204472 (FIL 1779)
Nenhum comentário:
Postar um comentário