A IA chegou para
nos mover de patamar, acelerar processos e facilitar o mundo
Recentemente,
ouvi de um cliente a seguinte percepção: “Desafiador colocar a IA, mas muito
mais desafiador será sem ela”, depois de ele entender sobre os novos
investimentos e mudanças que serão necessárias para incorporar efetivamente a
Inteligência Artificial em seus negócios. Com o avanço da Inteligência
Artificial (IA), mais uma vez, o mundo dos negócios tem nos desafiado com as
novas adaptações em nosso dia a dia, objetivando maior produtividade,
consistência e coerência diante de uma demanda que chegou muito rápida. Assim,
buscar a consistência na aderência de algo novo é sempre um grande desafio. E
manter a coerência do novo, com uma estratégia, assertiva é ainda mais
desafiador.
Vejo este
cenário como uma sopa de letrinhas, em conjunto com muitas dúvidas que tem sido
levada para às mesas de reuniões com frequência com alguns temas, como: IA,
GPT, LLM, Machine Learning. São os novos modelos de negócios, reposicionamento
de marcas e gestores olhando e pensando em como usufruir de tudo isso para
trazer mais negócios.
Observando a
maioria dos meus clientes, vejo que o ponto alto está no ‘como’ levar todas
essas novidades para dentro das corporações. Porque a IA, além de envolver
muita tecnologia e desenvolvimento, exige uma mudança cultural e de mentalidade
de quem a usa. Logo, não é porque a IA é disruptiva, acelera processos e
otimiza tempo, que ela encontrará espaços consistentes em muitas empresas para
se instalar do dia para noite. É preciso lembrar, como digo durante as minhas
palestras, que existe uma jornada imensa para receber esse novo. Há toda uma
preparação que precisa e dever ser feita com muita cautela.
Acho
interessante observar que, por padrão, nós, seres humanos, somos treinados para
nos manter na zona de conforto. Assim, fazendo uma viagem bem inicial, desde o
ventre da mãe, nós queremos ficar no quentinho, recebendo alimentação e
cuidados sem grandes esforços. Mas, e quando isso não acontece? O que nós
fazemos? Choramos, reclamamos, resistimos e muitas vezes rejeitamos o
desconhecido, o novo. E quando olho para mundo adulto e corporativo, vejo que
este tipo de comportamento se repete. Pois, tudo o que é novo promove uma
resistência. Vejo que isso está implícito nas mesas de reuniões, pautadas por
muitas dúvidas e objeções sobre a chegada desse novo.
Por isso, eu digo que a AI chegou para nos mover de patamar, acelerar processos
e facilitar o mundo. Entretanto, o ritmo de atuação e aderência, consistente e
coerente, quem fará somos nós. Para refletir sobre essa nova tecnologia, gosto
de usar a analogia de como a Microsoft chama a sua AI: o Copilot. Ou seja, o
protagonista continua sendo o ser humano. Pois nós continuamos como Pilotos, e
a AI será o Copilot nesta jornada.
Assim, eu te convido a refletir comigo: já parou para pensar que toda a demanda
de negócio que move o mundo, tem como eixo propulsor ser humano? Nós, seres
humanos somos os Protagonistas da Transformação e a IA é uma ferramenta
poderosa, que temos para produzirmos ainda mais resultados em nossos negócios.
Você pode até ter uma empresa de tecnologia e desenvolvimento, contudo, você só
venderá o seu produto porque os seus clientes têm áreas de atuação e vendas
onde o centro é o atendimento às necessidades das pessoas. Ou seja, o mundo
gira em torno de pessoas. E, assim, a IA é um acelerador.
Enfatizo esse ponto, pois uma pesquisa recente da Ipespe, aponta que 4 em cada
10 brasileiros têm medo de perder o emprego devido ao avanço da Inteligência
Artificial. Eu entendo que esse medo tem sido um grande “motivador” para a
mudança que está em curso, porém não é o melhor tipo de motivação. As mudanças
positivas e estratégicas acontecem pela conscientização e não pelo medo. E
neste artigo, tenho o propósito de motivar o leitor a olhar ainda mais para a
potência humana sem se intimidar com o novo que está chegando.
Ao longo dos anos, tenho trabalhado várias frentes com a IA e desenvolvido
algumas soluções facilitadoras através do desenho de um mapa mental, com
processos que agilizam o nosso cotidiano. Quanto menos processos e burocracia,
mais o ser humano poderá usar a sua máquina psíquica para criar soluções que
resolvam seus problemas. O ser humano poderá investir seu tempo no disruptivo e
tirar o seu olhar de processos repetitivos.
A percepção das pessoas é que tudo mudará do dia para a noite, mas é preciso
sermos estratégicos, com um olhar para o futuro e focado na preparação do nosso
time, da nossa empresa e do nosso mindset para uma adesão de uma IA consistente
e coerente.
Agora, a IA tem ganhado espaços cada vez maiores em várias frentes, acelerando
negócios e mostrando que ela é uma parceira que auxilia as empresas e
organizações a produzirem ainda mais, alcançando mais resultados e acelerando
diversos processos.
Sejam bem-vindos(as) nesta jornada crescente, gradativa e constante com IA!
Shirley Fernandes - sócia-diretora da N1 IT,
empresa do Grupo Stefanini.
Nenhum comentário:
Postar um comentário