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terça-feira, 17 de outubro de 2023

Especialista dá dicas aos estudantes que estão se preparando para o vestibular rumo a faculdade em 2024

Prática acadêmica e formação socioemocional se complementam para dar autonomia intelectual e emocional ao aluno

 

Mais do que a aplicação de simulados, a preparação do aluno para o vestibular é feita de forma individualizada. “A orientação personalizada de estudos que oferecemos durante todo o ano aos nossos alunos é ainda mais importante neste período, pois precisamos equilibrar essa prática com as expectativas das avaliações competitivas”, observa Diego Monsalvo, professor de Filosofia e coordenador pedagógico do Ensino Médio do Colégio Progresso Bilíngue em Santos (SP). Para o vestibular deste ano, ele ressalta que o Colégio terá o maior número de treineiros em sua unidade participando do ENEM e dos vestibulares do Brasil.

O coordenador reforça que os alunos em fase pré-vestibular recebem, junto à orientação psicológica, uma investigação vocacional completa, conversas com as famílias e orientações do começo ao fim sobre as provas dos mais concorridos vestibulares e o próprio ENEM.

Tudo isso faz parte do foco em excelência acadêmica, por meio de iniciação à pesquisa científica, e formação de valores humanos, o que inclui acompanhamento pedagógico e psicológico e atividades artísticas extracurriculares (teatro e literatura). Esses são os pilares do Colégio que se complementam para dar autonomia intelectual e emocional aos alunos, explica Monsalvo.


Saber científico e premiações

O Colégio destaca que o saber científico é aplicado de forma natural como parte do conteúdo escolar, em trabalhos individuais e em grupo. No trabalho de pesquisa individual (TPI), os professores assumem o papel de orientadores na produção de artigos de pesquisa científica, que seguem os mesmos critérios acadêmicos, como a entrega no formato ABNT e apresentação do resultado para a banca e seus pares. “O movimento para produção rigorosa de ciência e saber é circular, fugindo das opiniões mal embasadas, como as fake news, e nos aproximando na prática daquilo que é propriamente o conhecimento científico”, observa Monsalvo.

Trabalhos em grupo (TPG) também fazem parte da formação. “Entendemos que a pesquisa séria e rigorosa também é produzida em grupo. A sociedade é um coletivo e trabalhar as diferenças em torno da responsabilidade e das metas a serem atingidas é um fator determinante na formação dos alunos, que não podem ver na escola uma ilha apartada do mundo, mas completamente integrada a ele”, argumenta.

Como incentivo à produção criativa, Monsalvo disse que os alunos precisam responder e criar soluções em quatro situações-problema, sendo uma delas na forma de curta-metragem, que pode ser um filme de ficção, documentário ou peça publicitária. “Já temos, por exemplo, uma premiação de melhor ator em um festival de cinema nacional a partir da produção de um curta-metragem.”

Isso cria um contexto cada vez maior de estímulo a participações em eventos competitivos e científicos externos. “Neste ano, por exemplo, tivemos o maior número de inscritos e batemos o recorde de passagens de fase nas Olimpíadas das quais participamos, como a de Biologia, o Canguru de Matemática e História do Brasil”, exemplifica.


Descobrindo vocações

Na opinião dos alunos de Ensino Médio do Progresso, a iniciação científica ajuda a formar conhecimento técnico e vocações pessoais. É o que diz, por exemplo, a aluna Laura Almeida Silva Castro (1ª Série).

Ela contou sobre a oportunidade que teve de desenvolver um trabalho no laboratório da Universidade Estadual Paulista (UNESP). “Fiz o primeiro contato com a minha aptidão pela área das Ciências Biológicas e dei início à iniciação científica júnior. Foi possível levar os conteúdos adquiridos em sala de aula, aprofundando e expandindo o meu conhecimento dentro do tema.”

Vallenttina Figueiredo Cardoso (2ª Série), comentou sobre a união de conhecimentos. “Meu TPI deste ano está bastante interessante, pois misturou duas áreas que gosto muito, a Geografia e o Cinema. Foi possível compreender o mundo cinematográfico a partir do mundo real e vice-versa."

Para Rayssa Cajaíba França (2ª Série), a pesquisa “instiga a busca pela verdade e o aprofundamento nas mais diversas áreas do saber". Além disso, a pesquisa “ajuda também a explorarmos nossos interesses e descobrir fatores que se relacionam à vida cotidiana".

O conhecimento prático também foi abordado por Júlia Yukie (1ª Série). "Podemos aprender outras maneiras de como pesquisar e enxergar a realidade, bem como escrever de uma maneira mais formal e objetiva. Como tive experiência sobre a maneira de fazer pesquisas, farei trabalhos mais objetivos e competentes."

 

Colégio Progresso Bilíngue


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