Prática acadêmica
e formação socioemocional se complementam para dar autonomia intelectual e
emocional ao aluno
Mais do que a aplicação de simulados, a preparação
do aluno para o vestibular é feita de forma individualizada. “A orientação
personalizada de estudos que oferecemos durante todo o ano aos nossos alunos é
ainda mais importante neste período, pois precisamos equilibrar essa prática
com as expectativas das avaliações competitivas”, observa Diego Monsalvo,
professor de Filosofia e coordenador pedagógico do Ensino Médio do Colégio
Progresso Bilíngue em Santos (SP). Para o vestibular deste ano, ele ressalta
que o Colégio terá o maior número de treineiros em sua unidade participando do
ENEM e dos vestibulares do Brasil.
O coordenador reforça que os alunos em fase
pré-vestibular recebem, junto à orientação psicológica, uma investigação
vocacional completa, conversas com as famílias e orientações do começo ao fim
sobre as provas dos mais concorridos vestibulares e o próprio ENEM.
Tudo isso faz parte do foco em excelência
acadêmica, por meio de iniciação à pesquisa científica, e formação de valores
humanos, o que inclui acompanhamento pedagógico e psicológico e atividades
artísticas extracurriculares (teatro e literatura). Esses são os pilares do
Colégio que se complementam para dar autonomia intelectual e emocional aos
alunos, explica Monsalvo.
Saber científico e premiações
O Colégio destaca que o saber científico é aplicado
de forma natural como parte do conteúdo escolar, em trabalhos individuais e em
grupo. No trabalho de pesquisa individual (TPI), os professores assumem o papel
de orientadores na produção de artigos de pesquisa científica, que seguem os mesmos
critérios acadêmicos, como a entrega no formato ABNT e apresentação do
resultado para a banca e seus pares. “O movimento para produção rigorosa de
ciência e saber é circular, fugindo das opiniões mal embasadas, como as fake news,
e nos aproximando na prática daquilo que é propriamente o conhecimento
científico”, observa Monsalvo.
Trabalhos em grupo (TPG) também fazem parte da
formação. “Entendemos que a pesquisa séria e rigorosa também é produzida em
grupo. A sociedade é um coletivo e trabalhar as diferenças em torno da
responsabilidade e das metas a serem atingidas é um fator determinante na
formação dos alunos, que não podem ver na escola uma ilha apartada do mundo,
mas completamente integrada a ele”, argumenta.
Como incentivo à produção criativa, Monsalvo disse
que os alunos precisam responder e criar soluções em quatro situações-problema,
sendo uma delas na forma de curta-metragem, que pode ser um filme de ficção,
documentário ou peça publicitária. “Já temos, por exemplo, uma premiação de
melhor ator em um festival de cinema nacional a partir da produção de um
curta-metragem.”
Isso cria um contexto cada vez maior de estímulo a
participações em eventos competitivos e científicos externos. “Neste ano, por
exemplo, tivemos o maior número de inscritos e batemos o recorde de passagens
de fase nas Olimpíadas das quais participamos, como a de Biologia, o Canguru de
Matemática e História do Brasil”, exemplifica.
Descobrindo vocações
Na opinião dos alunos de Ensino Médio do Progresso,
a iniciação científica ajuda a formar conhecimento técnico e vocações pessoais.
É o que diz, por exemplo, a aluna Laura Almeida Silva Castro (1ª Série).
Ela contou sobre a oportunidade que teve de
desenvolver um trabalho no laboratório da Universidade Estadual Paulista
(UNESP). “Fiz o primeiro contato com a minha aptidão pela área das Ciências
Biológicas e dei início à iniciação científica júnior. Foi possível levar os
conteúdos adquiridos em sala de aula, aprofundando e expandindo o meu
conhecimento dentro do tema.”
Vallenttina Figueiredo Cardoso (2ª Série), comentou
sobre a união de conhecimentos. “Meu TPI deste ano está bastante interessante,
pois misturou duas áreas que gosto muito, a Geografia e o Cinema. Foi possível
compreender o mundo cinematográfico a partir do mundo real e vice-versa."
Para Rayssa Cajaíba França (2ª Série), a pesquisa
“instiga a busca pela verdade e o aprofundamento nas mais diversas áreas do
saber". Além disso, a pesquisa “ajuda também a explorarmos nossos
interesses e descobrir fatores que se relacionam à vida cotidiana".
O conhecimento prático também foi abordado por
Júlia Yukie (1ª Série). "Podemos aprender outras maneiras de como
pesquisar e enxergar a realidade, bem como escrever de uma maneira mais formal
e objetiva. Como tive experiência sobre a maneira de fazer pesquisas, farei
trabalhos mais objetivos e competentes."
Colégio
Progresso Bilíngue
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