Com as milhares de empresas dos mais variados segmentos é praticamente inevitável que surjam coisas parecidas ou até repetidas no mercado. Com tantas pessoas produzindo, é compreensível que às vezes tenham a mesma linha de raciocínio e cheguem a um mesmo produto comum. Porém, o que faz com que seus produtos ou serviços se destaquem? É preciso de algum diferencial, algo que seja inovador.
Em 19 de outubro é comemorado o Dia Nacional da Inovação, cujo objetivo é
incentivar o crescimento da inovação em recursos tecnológicos, científicos e
intelectuais, mudando o dia a dia da sociedade. A data reforça a importância
das empresas investirem em inovação e, consequentemente, serem capazes de criar
soluções inovadoras, para que possam transformar e causar impacto positivo ao
seu redor.
Apesar de ainda estarmos longe do ideal, este ano o Brasil subiu cinco posições
no Índice Global de Inovação (IGI) na comparação com o ranking de 2022,
passando a ocupar o 49º lugar entre 132 países. Dados da Confederação Nacional
da Indústria (CNI) apontam que após 12 anos fora do recorte das 50 economias
mais bem classificadas no IGI, o Brasil passou a liderar o ranking dos países
da América Latina e Caribe em 2023.
Isso já demonstra uma evolução para o nosso país, que precisa caminhar, ainda
que o faça a passos lentos, em algumas direções para conseguir o que
quer, ainda que com poucos recursos, muitas vezes concentrados nas mãos de
poucos. Ou seja, em alguns casos, não é falta de vontade de investir em
inovação, mas sim falta de condições financeiras para tal, mas isso precisa ser
melhor planejado.
As empresas que estão surgindo agora já nascem com essa mentalidade, em tese,
são pura inovação. O principal desafio reside nas empresas já estabelecidas que
precisam mais do que nunca se conscientizar de que devem separar uma parte do
orçamento para inovação e assim conseguir fazer e propor coisas diferentes.
Afinal, se são saudáveis, dinheiro não faltaria. Desta forma, é possível que
ganhem espaço e se diferenciem.
Sejamos sinceros, com o cenário da economia atual e um mercado muito disputado,
cada vez se torna mais difícil conseguir se consolidar e se manter no topo, por
isso é essencial estar preparado para entregar o novo, mas com a qualidade de
sempre.
Neste contexto, penso que falta muita capacidade de gestão e a ferramenta dos
OKRs - Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves), pode ajudar
os gestores a se planejarem, pois a ferramenta oferece uma visão clara e focada
nos objetivos, resultados e estratégias. Tudo isso é fundamental para conseguir
enxergar o que é necessário, para fazer um bom trabalho e entregar o impacto
desejado, incluindo a inovação.
Tudo precisa coexistir para funcionar. Não vai ser fácil, mas o segredo para
conseguir inovar é não ter medo de errar. Você pode criar algo totalmente novo,
mas que ainda não possui uma execução correta. Não desista da ideia logo na
primeira dificuldade, procure entender o erro e consertar. Se mesmo assim não
der certo, é hora de buscar novos horizontes, mas sempre com a mentalidade de
que a inovação é o caminho e não um obstáculo.
Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/
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