Campanha Outubro Rosa Instituto Projeto Cura Divulgação |
Campanha do
Instituto Projeto Cura combate "fake news" sobre o câncer de mama nas
redes sociais
Com a pandemia, houve uma grande disseminação de
notícias falsas sobre saúde e, quando o assunto é câncer, uma informação
incorreta pode ser prejudicial ao tratamento e trazer muitos prejuízos à saúde.
Mas, essa é uma conversa mais antiga e muito comum, onde a maioria dos
pacientes oncológicos sempre recebe "indicações" de alguma cura
milagrosa do câncer: um chá, uma bebida, entre outros, são oferecidos por
parentes e vizinhos com a intenção de ajudar, mas podem acabar atrapalhando
muito.
Pensando nisso, o Instituto Projeto Cura optou por
seguir uma linha diferente nesse Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o
câncer de mama, trazendo uma campanha para contrapor esses mitos de forma
direta e objetiva: em letras garrafais, a notícia falsa é exposta e, na imagem
seguinte, vemos a mensagem "A cura do câncer começa nas pesquisas".
"Nós, do Instituto Projeto Cura,
acreditamos na medicina baseada em evidências. O que é isso? É a prática com
base em estudos científicos e não em "achismos" populares, como os
detalhados na campanha", explicou Fernanda Schwyter, presidente do Cura.
Segundo a Oncologista e Pesquisadora, Dra Liliam
Arruda: “A busca pela cura do câncer se apoia nas pesquisas e no compromisso
incansável da comunidade científica. Entretanto, a disseminação de
desinformação, como as fakes news, ameaça minar a promoção de práticas
benéficas, ressaltando a importância de basear nossas esperanças e recursos na
verdade e na ciência.”
Existem pacientes que já estão cientes sobre essa
questão e empenhados em vetar a disseminação desse tipo de informação. É o caso
da influenciadora de saúde, a publicitária Paula Dultra, uma das pioneiras a
falar sobre o câncer de mama nas redes sociais. "Sou paciente oncológica
há 13 anos e, em todo esse tempo, já escutei muitas coisas! Já me mandaram
tomar água benzida, chá de graviola, água com limão, entre outros. Pra mim, que
leio, estudo e crio conteúdo, já sei que isso não procede, mas e para a
paciente que não tem acesso à informação? Temos que pensar nisso. Por isso, uso
meu site Mão na Mama e meus perfis nas redes sociais para ajudar no
compartilhamento de informações seguras", disse ela.
Como identificar uma notícia
falsa?
O Instituto Projeto Cura apresenta algumas
orientações com cuidados antes de você repassar uma notícia que pode não ser
verdadeira. Confira abaixo:
- Verifique
se a notícia é de algum veículo de comunicação confiável e se a informação
está disponível nesse canal de informação.
- Desconfie
das notícias com tom sensacionalista, que possam trazer esperança ou medo
para determinadas situações.
- Ainda
que a informação recebida seja crível, procure saber se foi baseada em
algum estudo que tenha seguido critérios metodológicos.
- Em
vários casos, a notícia falsa não tem consistência. Basta ler ou assistir
ao material com atenção para perceber que faltam explicações técnicas e
científicas.
O mais importante é que, diante de dúvidas, não se
deve repassar a notícias e, se puder, consulte um especialista.
Cura realiza Live no Outubro
Rosa, com o tema “Existe cura para o câncer de mama?”
Live Outubro Rosa
Divulgação
O Instituto Projeto Cura está empenhado na
divulgação, informação e educação sobre a importância das Pesquisas Clínicas e,
nesse mês de Outubro Rosa não seria diferente. Com uma ação que leva informação
para as pessoas, o instituto pretende conscientizar através de uma linguagem
clara e objetiva o melhor caminho para a cura do câncer. E, para ampliar ainda
mais essa comunicação, o Instituto irá realizar através do Instagram
@projetocura uma Live com o tema: “Existe cura para o câncer de mama?”.
A Live acontece no dia 19 de outubro, às 20h, com
as Médicas Oncologistas e Pesquisadoras Dra. Heloisa Resende e Dra Lilian
Arruda, para esclarecer e desmitificar mitos e reforçar que a cura do câncer
começa na pesquisa. Segundo o convite da Dra Heloisa Resende, “o tema será o
câncer de mama, a neoplasia mais frequente em mulheres no Brasil. Abordaremos
os aspectos relacionados ao diagnóstico e atitudes que todos podemos adotar
rumo a um cenário mais favorável, em que mais vidas sejam salvas.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário