Editora
Landmark disponibiliza coleção de clássicos brasileiros com foco em
vestibulandos
O período de vestibulares está chegando e os
participantes já estão buscando aprimorar os seus estudos. Este ano, o Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) acontecerá entre os dias 5 e 12 de novembro de
2023. Diante disso, um dos conhecimentos mais cobrados pelo Enem é o de
literatura nacional.
Em busca de acompanhar os estudos dos
vestibulandos, a Editora Landmark, por meio do selo A+M, está lançando
clássicos da literatura brasileira e portuguesa: O Ateneu, Quincas Borba, Dom
Casmurro, dentre outros. As edições são em tamanho compacto (12cm X 17cm), em
capa dura, com textos integrais e completos de cada obra em duas cores.
“Com a nova coleção, a qual será composta por obras
essenciais da literatura brasileira e portuguesa – trazendo desde as
mais populares em vestibulares até textos menos conhecidos pelo público –, o
intuito é tornar o estudo dos jovens mais prático, mas também agradar os
leitores mais ávidos e que necessitam de uma edição mais elaborada de cada
livro”, comenta Fábio Pedro-Cyrino, diretor editorial na Editora Landmark,
especializada edições bilíngues de clássicos da literatura mundial.
As provas de vestibulares normalmente abordam cada
um dos movimentos literários do Brasil e do mundo. Entre 2018 e 2022, Machado
de Assis foi o autor mais mencionado pelo Enem, com, pelo menos, cinco
perguntas sobre suas obras. Para compor a lista de obras da literatura
brasileira, conheça dez livros que costumam cair nas provas de vestibulares.
Quincas Borba, de Machado de
Assis (1891)
Parte do movimento literário intitulado realismo –
que se propõe a analisar as relações humanas de forma mais real –, o livro
conta a história de Rubião, um professor de matemática que herda toda a fortuna
de seu amigo, o excêntrico filósofo Quincas Borba. Após a morte do amigo,
Rubião passa a viver uma realidade completamente diferente, cercado de luxo, e
se torna objeto de manipulação por parte de seus “amigos”.
Triste Fim de Policarpo
Quaresma, de Lima Barreto (1915)
A obra narra a história de Policarpo Quaresma, um
funcionário público apaixonado pelo Brasil e pelas tradições nacionais. Por
meio da trajetória de Policarpo Quaresma, Lima Barreto faz uma crítica
contundente à alienação, à falta de senso crítico e à dificuldade de adaptação
de um indivíduo em um contexto social. O livro é um dos ícones do movimento
pré-modernista, transição de escolas como realismo e naturalismo para o
modernismo.
O Cortiço, de Aluísio Azevedo
(1890)
Esse livro é um romance naturalista que conta a
história de pessoas que vivem em uma espécie de habitação coletiva precária e
superlotada, localizada no Rio de Janeiro durante o século XIX. A história se
desenrola em torno de João Romão, um ambicioso comerciante português que, a
partir da exploração dos moradores do cortiço, consegue acumular riqueza. Ao
longo da trama, o autor apresenta uma ampla gama de personagens que habitam o
cortiço, representando diferentes camadas sociais e etnias de forma crua e
realista, a qual é uma das principais características do movimento naturalista.
O Ateneu, de Raul Pompéia
(1888)
Parte do movimento realista, o livro acompanha a
história de Sérgio, um jovem estudante que é enviado por seus pais para estudar
em um prestigioso colégio interno chamado Ateneu. Por meio de simbolismos, o
texto retrata as tensões e os conflitos existentes na sociedade brasileira do
final do século XIX e apresenta uma análise da alma humana e das relações de
poder que marcam o ambiente escolar. Nessa obra, ainda são apresentadas as
ilustrações do próprio autor para o livro.
Dom Casmurro, de Machado de
Assis (1899)
Sendo uma das obras iniciais do realismo
brasileiro, o livro confirma o olhar certeiro e crítico que o autor estendia
sobre toda a sociedade brasileira. Trazendo a temática do ciúme, o livro
provoca polêmica em torno do caráter de uma das principais personagens
femininas da literatura brasileira. Famoso por sua narrativa ambígua, a obra
deixa em aberto a questão da infidelidade de Capitu e a paternidade de
Ezequiel. Essa ambiguidade é uma das características marcantes de Machado de
Assis, que explora as contradições da mente humana e a subjetividade da
realidade.
Mensagem, de Fernando Pessoa
(1934)
De autoria do poeta português Fernando Pessoa, o
livro é uma compilação de poemas que apresentam uma visão épica da história de
Portugal, explorando temas como a identidade nacional, o destino coletivo e o
mito do herói. Por meio da poesia, o livro retrata a trajetória de Portugal
desde os tempos antigos até o presente, explorando a relação entre o passado e
o presente e a busca por um sentido de identidade nacional e o papel de
Portugal no contexto mundial. Nesta obra também são apresentados textos de
autoria do próprio poeta que explicitam o modo de composição, a produção e um
breve relato biográfico.
Espumas Flutuantes (1870) e Os
Escravos, de Castro Alves (1884)
Outro poeta da lista é o baiano Castro Alves com as
obras Espumas Flutuantes e Os Escravos, finalmente reunidas em uma nova edição
há tempos desaparecida no mercado editorial brasileiro. Abertamente
abolicionista, o autor versa poemas sobre a escravidão, denunciando os horrores
e injustiças de um período marcante da história do país. um dos mais
importantes poetas do romantismo brasileiro. As obras, importantes legados do
romantismo brasileiro, são marcadas pela intensidade lírica, pelos diálogos
fortes e pela representação vívida das personagens e dos cenários.
Iracema, de José de Alencar
(1865)
A trama se passa durante a colonização do Brasil e
retrata os conflitos entre os colonizadores europeus e as tribos indígenas.
Iracema, filha do pajé da tribo dos tabajaras, é destinada a guardar um
segredo, mas seu destino se cruza com o de Martim, um português, que se perde
nas matas e é acolhido pela jovem. Entre eles, nasce um amor que desafia as
barreiras culturais e sociais da época. O romance é marcado por uma linguagem
poética, retratando a exuberância da natureza brasileira, os costumes indígenas
e as paisagens do Ceará.
Brás, Bexiga e Barra Funda
(1927) e Laranja da China (1928), de António de Alcântara Machado
As obras publicadas na primeira fase do modernismo
são uma coletânea de contos que retrata a vida cotidiana dos imigrantes
italianos em São Paulo. Trazendo o realismo e a crítica da realidade urbana, os
contos exploram os desafios e as adversidades enfrentadas pelos imigrantes em
busca de melhores condições de vida. Os contos abordam questões como o choque
cultural, a marginalização, a exploração no trabalho e a luta pela
sobrevivência, com uma linguagem rica em expressões típicas do dialeto italiano
e em elementos do cotidiano dos imigrantes para dar autenticidade às histórias
e às personagens.
A Ilustre Casa de Ramires, de
Eça de Queirós (1900)
Por meio da história de Gonçalo Mendes Ramires, um
fidalgo provinciano que vive numa casa ancestral na região de Trás-os-Montes,
em Portugal, a obra apresenta a complexidade da sociedade portuguesa do final
do século XIX, revelando as fissuras e os desafios enfrentados por uma classe
social em declínio.
Gonçalo é um personagem idealista, fascinado pela
história e pelo passado brilhante de sua família que busca restaurar a glória
dos Ramires através da escrita de um livro sobre a história da casa e de suas
memórias. No entanto, a trama se desenrola em torno dos desafios enfrentados
por Gonçalo ao tentar conciliar suas ambições literárias com a realidade, além
de intrigas políticas e românticas.
Com o lançamento da coleção “Essência: Grandes
Clássicos da Língua Portuguesa”, a Editora Landmark apresenta em uma edição
mais completa cada uma das dez obras, buscando acompanhar a rotina de estudos
dos jovens e os momentos de lazer daqueles que amam literatura.
Disponível na Amazon, nas principais livrarias do
país e no site oficial da Editora Landmark. Acesse
aqui.
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