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sábado, 26 de agosto de 2023

Felinos: como a indústria pet está se adequando às particularidades da espécie?

Respeitando as características e utilizando hábitos da espécie a seu favor, as farmacêuticas vêm modificando a apresentação de seus produtos para conseguir fornecer mais segurança, precisão e bem-estar aos felinos


Para os apaixonados por bichos “sempre cabe mais um pet em casa”. Ter um animal de estimação é a alegria de muita gente, e os favoritos e mais populares ainda são cães e gatos. Embora as duas espécies consigam conviver harmonicamente por muitos e muitos anos, quem tem um felino em casa sabe que eles têm particularidades muito específicas que os distinguem dos cães.

Não é apenas o porte, as unhas sempre afiadas que os permite escalar os mais diversos locais, ou o fascínio por “se enfiar” em caixas e buracos pequenos que os diferenciam. O metabolismo, o comportamento social e as necessidades nutricionais são três pontos entre vários que requerem uma atenção especial entre as duas espécies.

“Gato não é um cachorro pequeno. Gato é gato, cachorro é cachorro. Essa distinção precisa estar presente tanto na forma de estruturar a casa para receber o pet, na alimentação dos animais, quanto na clínica veterinária e na forma com que ambos são atendidos durante as consultas médicas, emergências ou tratamentos”, explica Mariana Raposo, médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

De maneira quase unânime, o comportamento social é o que mais diferencia as espécies perante os tutores e médicos-veterinários. Os felinos tendem a ser mais independentes e territorialistas, preferem ter seu próprio espaço e têm hábitos noturnos – quem tem um gato em casa raramente se assusta ao ouvir barulhos durante a noite, afinal, as chances de ser o felino são muito grandes. Por outro lado, os cachorros são mais sociáveis e preferem estar sempre que possível na companhia de seus humanos, integrando a rotina da casa.

“No ponto nutricional, os gatos precisam consumir uma quantidade de proteína (carne) muito maior do que os cães e eles necessitam da taurina em sua alimentação para garantir a manutenção e o funcionamento adequado de órgãos digestivos, reprodutivos, o coração e os olhos. Este é um dos motivos pelos quais as rações, sachês e petiscos são especificados para cada espécie”, conta a médica-veterinária.

Outro ponto facilmente percebido de diferença entre as espécies é que o senso de higiene e asseio pessoal nos felinos é muito maior do que nos cães e a espécie pode passar horas do dia se lambendo para remover de sua pelagem as sujeiras, odores estranhos e pelos mortos. Dificilmente os felinos necessitam de banhos em pet shop ou mesmo em casa, enquanto o dia do banho com água e shampoo já faz parte da rotina de muitos cães.

Os felinos também têm o olfato mais desenvolvido que os cães, por isso é bem mais difícil conseguir enganar um gato colocando comprimidos e remédios misturados na comida dele. Dar comprimido para os gatos pode ser tão desafiador que existem tutoriais diversos pela internet e até mesmo tirinhas de humor relatando o tema.

Dar comprimidos aos felinos sempre gera algumas boas histórias, mas não é tão divertido assim para os gatos, que podem sofrer altos níveis de estresse nestes momentos, o que também é altamente prejudicial para a saúde destes animais.

As medicações tradicionais em forma de comprimidos, blísteres ou líquido, além de gerarem estresse no momento de sua administração, podem sofrer falhas de dosagem ocasionadas pela dissolução do comprimido nas diversas tentativas de administração, regurgitação, entre outros.

“A indústria farmacêutica pet está cada vez mais atenta à estas particularidades e se adaptando com novos produtos e novas tecnologias para ser mais cat friendly sempre que possível. Nos casos de medicações e suplementos, a maior novidade para os felinos são as formulações em pasta, que pode ter um sabor mais palatável para o pet e reduz drasticamente as perdas durante a administração. Outro ponto interessante é que, pensando no conforto e redução de estresse dos felinos, quem se beneficia também é o tutor, que não precisa mais duelar com o pet para administrar um comprimido ou suplemento”, declara.

A maior vantagem dos suplementos e medicações em pasta é que a administração é mais prática e segura. As pastas formam uma película ao entrar em contato com a mucosa da boca, aderindo à região, o que estimula o animal a realizar salivação e deglutição. Além disso, é possível ousar no sabor, como bacon, salmão, queijo, picanha, presunto, entre outros, tornando o produto mais palatável para o pet.

“As formulações em pasta também podem ser aplicados no dorso das patas dianteiras do pet, que vai lamber a região até se sentir totalmente limpo. Essa é uma outra vantagem em utilizar este tipo de apresentação de suplementos e medicações para os felinos, não existe a necessidade de que a aplicação seja na própria boca do animal se ele tem um instinto elevado de higiene, o que reduz ainda mais o estresse relacionado à medicação”, Mariana reforça.

Entender o universo dos bichanos se mostra cada vez mais importante quando pensamos na saúde e bem-estar destes pets, especialmente quando os índices de longevidade aumentam a cada ano e, como consequência, algumas doenças ou necessidades especiais acabam por aparecer.

A Avert Saúde Animal, empresa líder em suplementos e nutracêuticos para pets, aposta neste cuidado essencial para a saúde e bem-estar dos felinos, e sua esteira de produtos já conta com pastas orais como HB Fel, que auxilia na digestão e eliminação das bolas de pelos, e Queranon Pasta, suplemento rico em proteínas, aminoácidos, minerais e vitaminas do complexo B. A multinacional se prepara para lançar em breve os suplementos Condroplex, Artrotabs e Macrogard também nas versões pasta, pensada especialmente para os felinos e seus tutores.

 

Avert Saúde Animal
www.avertsaudeanimal.com.br


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