Respeitando as características e utilizando hábitos da espécie a seu favor, as farmacêuticas vêm modificando a apresentação de seus produtos para conseguir fornecer mais segurança, precisão e bem-estar aos felinos
Para os apaixonados por bichos “sempre cabe mais um
pet em casa”. Ter um animal de estimação é a alegria de muita gente, e os
favoritos e mais populares ainda são cães e gatos. Embora as duas espécies
consigam conviver harmonicamente por muitos e muitos anos, quem tem um felino
em casa sabe que eles têm particularidades muito específicas que os distinguem
dos cães.
Não é apenas o porte, as unhas sempre afiadas que
os permite escalar os mais diversos locais, ou o fascínio por “se enfiar” em
caixas e buracos pequenos que os diferenciam. O metabolismo, o comportamento
social e as necessidades nutricionais são três pontos entre vários que requerem
uma atenção especial entre as duas espécies.
“Gato não é um cachorro pequeno. Gato é gato,
cachorro é cachorro. Essa distinção precisa estar presente tanto na forma de
estruturar a casa para receber o pet, na alimentação dos animais, quanto na
clínica veterinária e na forma com que ambos são atendidos durante as consultas
médicas, emergências ou tratamentos”, explica Mariana Raposo,
médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.
De maneira quase unânime, o comportamento social é
o que mais diferencia as espécies perante os tutores e médicos-veterinários. Os
felinos tendem a ser mais independentes e territorialistas, preferem ter seu
próprio espaço e têm hábitos noturnos – quem tem um gato em casa raramente se
assusta ao ouvir barulhos durante a noite, afinal, as chances de ser o felino
são muito grandes. Por outro lado, os cachorros são mais sociáveis e preferem
estar sempre que possível na companhia de seus humanos, integrando a rotina da
casa.
“No ponto nutricional, os gatos precisam consumir
uma quantidade de proteína (carne) muito maior do que os cães e eles necessitam
da taurina em sua alimentação para garantir a manutenção e o funcionamento
adequado de órgãos digestivos, reprodutivos, o coração e os olhos. Este é um
dos motivos pelos quais as rações, sachês e petiscos são especificados para
cada espécie”, conta a médica-veterinária.
Outro ponto facilmente percebido de diferença entre
as espécies é que o senso de higiene e asseio pessoal nos felinos é muito maior
do que nos cães e a espécie pode passar horas do dia se lambendo para remover
de sua pelagem as sujeiras, odores estranhos e pelos mortos. Dificilmente os
felinos necessitam de banhos em pet shop ou mesmo em casa, enquanto o dia do
banho com água e shampoo já faz parte da rotina de muitos cães.
Os felinos também têm o olfato mais desenvolvido
que os cães, por isso é bem mais difícil conseguir enganar um gato colocando
comprimidos e remédios misturados na comida dele. Dar comprimido para os gatos
pode ser tão desafiador que existem tutoriais diversos pela internet e até
mesmo tirinhas de humor relatando o tema.
Dar comprimidos aos felinos sempre gera algumas
boas histórias, mas não é tão divertido assim para os gatos, que podem sofrer
altos níveis de estresse nestes momentos, o que também é altamente prejudicial
para a saúde destes animais.
As medicações tradicionais em forma de comprimidos,
blísteres ou líquido, além de gerarem estresse no momento de sua administração,
podem sofrer falhas de dosagem ocasionadas pela dissolução do comprimido nas
diversas tentativas de administração, regurgitação, entre outros.
“A indústria farmacêutica pet está cada vez mais
atenta à estas particularidades e se adaptando com novos produtos e novas
tecnologias para ser mais cat friendly sempre que possível. Nos casos
de medicações e suplementos, a maior novidade para os felinos são as
formulações em pasta, que pode ter um sabor mais palatável para o pet e reduz
drasticamente as perdas durante a administração. Outro ponto interessante é
que, pensando no conforto e redução de estresse dos felinos, quem se beneficia
também é o tutor, que não precisa mais duelar com o pet para administrar um
comprimido ou suplemento”, declara.
A maior vantagem dos suplementos e medicações em
pasta é que a administração é mais prática e segura. As pastas formam uma
película ao entrar em contato com a mucosa da boca, aderindo à região, o que
estimula o animal a realizar salivação e deglutição. Além disso, é possível
ousar no sabor, como bacon, salmão, queijo, picanha, presunto, entre outros,
tornando o produto mais palatável para o pet.
“As formulações em pasta também podem ser aplicados
no dorso das patas dianteiras do pet, que vai lamber a região até se sentir
totalmente limpo. Essa é uma outra vantagem em utilizar este tipo de apresentação
de suplementos e medicações para os felinos, não existe a necessidade de que a
aplicação seja na própria boca do animal se ele tem um instinto elevado de
higiene, o que reduz ainda mais o estresse relacionado à medicação”, Mariana
reforça.
Entender o universo dos bichanos se mostra cada vez
mais importante quando pensamos na saúde e bem-estar destes pets, especialmente
quando os índices de longevidade aumentam a cada ano e, como consequência,
algumas doenças ou necessidades especiais acabam por aparecer.
A Avert Saúde Animal, empresa líder em suplementos
e nutracêuticos para pets, aposta neste cuidado essencial para a saúde e
bem-estar dos felinos, e sua esteira de produtos já conta com pastas orais como
HB Fel, que auxilia na digestão e eliminação das bolas de pelos, e Queranon
Pasta, suplemento rico em proteínas, aminoácidos, minerais e vitaminas do
complexo B. A multinacional se prepara para lançar em breve os suplementos
Condroplex, Artrotabs e Macrogard também nas versões pasta, pensada
especialmente para os felinos e seus tutores.
Avert Saúde Animal
www.avertsaudeanimal.com.br
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