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sábado, 22 de julho de 2023

Dia da Amizade: laços fortalecem o desenvolvimento socioemocional e preparam para os desafios

Em 30 de julho, é celebrado o Dia Internacional da Amizade pela ONU. Segundo educadora do Colégio Rio Branco, os vínculos dessa relação na infância ajudam na construção da ética, cooperação e solidariedade

 

A amizade tem um papel fundamental na formação do indivíduo. Amigos oferecem apoio e segurança. Os laços de amor e de afeto, especialmente aqueles formados na infância, fortalecem a autoestima, a criatividade e a segurança, gerando impactos até a vida adulta. É por meio dessas relações que as crianças aprendem a conviver, ceder, dividir, dialogar, expressar seus sentimentos e se colocar no lugar do outro.

 

“Um amigo oferecerá ao outro o que tem de melhor. Na convivência, aos poucos, as preferências e as identidades vão se fortalecendo e as crianças e jovens vivenciam a cumplicidade dessa relação”, afirma Rose Sertório, orientadora educacional da Educação Infantil na Unidade Granja Vianna do Colégio Rio Branco.

 

Qual é o papel da família nas amizades infantis?

Os pais têm um papel importante na construção e no fortalecimento das amizades. Eles podem se envolver e ajudar no processo de socialização, especialmente com crianças pequenas.

 

Algumas ações simples podem facilitar o processo:

·        prestar atenção na rotina da criança;

·        dar oportunidades para o filho conhecer outras crianças;

·        marcar encontros com outros pais e filhos;

·        proporcionar momentos fora da escola, como em casa, passeios e viagens;

·        estimular brincadeiras entre vizinhos;

·        visitar parquinhos infantis.

 

Acompanhar de perto as amizades é também uma oportunidade de conhecer melhor as famílias dos colegas. E isso ajuda a tranquilizar todos os lados envolvidos quanto aos ambientes frequentados pelos pequenos.

 

O segundo passo, quando a socialização já está a todo vapor, é tomar cuidado para deixar as crianças resolverem os conflitos entre si. O papel do adulto, nestes casos, é apenas acolher e aconselhar, mas sem se intrometer na situação.

 

Desta forma, as crianças vão ganhando confiança e se sentindo cada vez mais capazes de resolver os conflitos por conta própria, criando diálogos inteligentes. A longo prazo, isso trará mais autoconfiança e vínculos fortes de amizade, facilitando o desenvolvimento socioemocional de uma pessoa ética, cooperativa e solidária.

 

E onde entra a escola na amizade entre as crianças?

Grande parte das amizades começa na escola. Por isso, “é fundamental que a instituição tenha um projeto de acolhimento envolvendo o cuidado com os espaços infantis, que inspire a criança nas descobertas, proporcione a troca mútua entre os pares e incentive o trabalho em grupo e a troca de conhecimentos”, diz Rose. “O convívio baseado em relações respeitosas e cooperativas desenvolve a convivência ética dos estudantes. E eles levam isso para a vida”.

 

Colégio Rio Branco
www.crb.g12.br


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