Por mais que cada versão do grão tenha diferença, o grande segredo está em alinhar o consumo do carboidrato com outros grupos alimentares
Na hora do almoço ou no jantar, o arroz normalmente fica
entre as principais fontes de carboidrato escolhida para compor o prato. Com
modo de preparo simples, e por ser um alimento hipoalergênico e vegano, o
público consegue combinar o grão com inúmeros acompanhamentos. No entanto, para
quem busca uma alimentação mais equilibrada, existem alguns truques para
aumentar o valor nutricional dessas refeições e, ainda, diversificar o preparo
do tradicional cereal, para que não se caia na mesmice.
Seja com as versões branca, parboilizada ou integral, o
arroz conquista paladares de diversas idades. Mas para que o cereal desempenhe
uma performance melhor no organismo, as pessoas devem equilibrar o seu consumo
com proteínas, gorduras e fibras. Dessa maneira, conforme explica a
nutricionista Larissa Zanette, o corpo terá acesso aos principais nutrientes.
Além disso, ao alinhar com tais alimentos, o carboidrato se transforma em
glicose em uma velocidade mais lenta, o que favorece a saciedade e previne a
resistência à insulina.
Ao seguir esse conceito, o ideal é que 50% do prato seja
composto por vegetais, crus ou cozidos. O restante deve ser divido entre
proteínas e carboidratos. “A partir dessa montagem, o indivíduo comerá
alimentos que atuam como fonte de energia, mantém o bom funcionamento e regulam
todas as funções do organismo. Para não enjoar, as pessoas devem se aventurar
na cozinha e preparar os alimentos de formas diferentes”, afirma Larissa.
Tipo de arroz
O tipo do arroz escolhido também pode impactar no valor
nutricional final, uma vez que as três versões mais utilizadas no cotidiano
possuem um processo de fabricação diferente. Na Kiarroz – marca da Fumacense Alimentos – o arroz integral é
empacotado em sua forma mais natural possível e, por isso, tem um aspecto um
pouco mais escuro em relação aos outros. Já o parboilizado e branco passam pela
etapa de beneficiamento, onde são brunidos e polidos, o que lhes configura um
cozimento mais rápido e uma cor clara.
“Todos podem fazer parte de uma dieta balanceada e rica em
vitaminas e minerais, a grande dica é montar um prato colorido. Para
potencializar o consumo de nutrientes, também é possível cozinhar o cereal na
água que foi utilizada para outros legumes, pois eles soltam vitaminas
hidrossolúveis que seriam descartadas”, enfatiza a nutricionista.
Catarina Bortolotto
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