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domingo, 7 de maio de 2023

Por mais que cada versão do grão tenha diferença, o grande segredo está em alinhar o consumo do carboidrato com outros grupos alimentares


Na hora do almoço ou no jantar, o arroz normalmente fica entre as principais fontes de carboidrato escolhida para compor o prato. Com modo de preparo simples, e por ser um alimento hipoalergênico e vegano, o público consegue combinar o grão com inúmeros acompanhamentos. No entanto, para quem busca uma alimentação mais equilibrada, existem alguns truques para aumentar o valor nutricional dessas refeições e, ainda, diversificar o preparo do tradicional cereal, para que não se caia na mesmice.

Seja com as versões branca, parboilizada ou integral, o arroz conquista paladares de diversas idades. Mas para que o cereal desempenhe uma performance melhor no organismo, as pessoas devem equilibrar o seu consumo com proteínas, gorduras e fibras. Dessa maneira, conforme explica a nutricionista Larissa Zanette, o corpo terá acesso aos principais nutrientes. Além disso, ao alinhar com tais alimentos, o carboidrato se transforma em glicose em uma velocidade mais lenta, o que favorece a saciedade e previne a resistência à insulina.

Ao seguir esse conceito, o ideal é que 50% do prato seja composto por vegetais, crus ou cozidos. O restante deve ser divido entre proteínas e carboidratos. “A partir dessa montagem, o indivíduo comerá alimentos que atuam como fonte de energia, mantém o bom funcionamento e regulam todas as funções do organismo. Para não enjoar, as pessoas devem se aventurar na cozinha e preparar os alimentos de formas diferentes”, afirma Larissa.

 

Tipo de arroz

O tipo do arroz escolhido também pode impactar no valor nutricional final, uma vez que as três versões mais utilizadas no cotidiano possuem um processo de fabricação diferente. Na Kiarroz – marca da Fumacense Alimentos – o arroz integral é empacotado em sua forma mais natural possível e, por isso, tem um aspecto um pouco mais escuro em relação aos outros. Já o parboilizado e branco passam pela etapa de beneficiamento, onde são brunidos e polidos, o que lhes configura um cozimento mais rápido e uma cor clara.

“Todos podem fazer parte de uma dieta balanceada e rica em vitaminas e minerais, a grande dica é montar um prato colorido. Para potencializar o consumo de nutrientes, também é possível cozinhar o cereal na água que foi utilizada para outros legumes, pois eles soltam vitaminas hidrossolúveis que seriam descartadas”, enfatiza a nutricionista. 

 

Catarina Bortolotto

 

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