A doença é uma condição progressiva, que pode ser prevenida e tratada, mas não curada [i ii iii] ; por isso, ampliar as opções de tratamento da doença é um dos desafios para pacientes com DPOC
Um adulto com vida normal, começa a sentir falta de ar, tosse
crônica e, da noite para o dia, a sensação de limitação para realizar
atividades rotineiras se torna comum. Estes podem ser os sintomas da doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) também conhecida como enfisema ou bronquite
crônica. A doença é uma condição progressiva que limita o fluxo de ar nos
pulmões causando desconforto, limitação ao exercício e às atividades do dia a
dia [iv vii viii iv v]. A DPOC mata, infelizmente, quatro brasileiros por hora,
96 por dia, 40 mil todos os anos [vi].
A doença é uma condição progressiva que limita o fluxo de ar nos
pulmões. A jornada do paciente até o diagnóstico correto é longa e, e 50% deles
já estão em um estágio avançado da doença quando são diagnosticados [vii].
O percentual de subdiagnóstico em indivíduos com fatores de risco atendidos na
atenção primária ainda é muito elevado (71,4%) [viii].
“Para auxiliar os pacientes que já estão com o diagnóstico de DPOC, a ampliação do arsenal terapêutico para a doença, a cessação tabágica, a reabilitação pulmonar e o tratamento adequado considerando molécula e dispositivo como recomendado pelas diretrizes vii viii diminuem as taxas de exacerbação (crises respiratórias onde a falta de ar piora subitamente) e reduzem internações hospitalares -- (ainda mais em tempos de pandemia) -- e a mortalidade, especialmente em pacientes entre 50 a 70 anos de idade” explica o pneumologista, Dr. Jose Eduardo Delfini Cançado.
O tratamento ajuda a retardar a progressão da
doença [vii viii]. Por causa da exposição a fumaças orgânicas (ex. queima de
lenha) ou devido ao início precoce do hábito de fumar, uma série de casos de
DPOC são diagnosticados em pessoas entre 40 e 50 anos de idade levando a uma
perda acelerada da capacidade pulmonar e ocasionando alto custo socioeconômico
e redução da qualidade e da expectativa de vida [i].
Uma das principais metas no tratamento da DPOC é aumentar a
qualidade de vida do paciente e mantê-loativo independentemente da gravidade da
doença [i ii iii]. Por isso a importância do diagnóstico acurado e do
tratamento precoce para retardar a progressão da doença, reduzir os riscos de
exacerbação e, desta forma, mudar definitivamente o cenário da DPOC no Brasil e
no mundo [ii iii vii viii].
Boehringer Ingelheim
Ref. Bibli.
i- World Health Organization, Cardiovascular diseases: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) Acesso em junho de 2022.
ii- Fernandes, F. L. A., Cukier, A., Camelier, A. A., Fritscher, C. C., Costa, C. H. D., Pereira, E. D. B., ... & Lundgren, F. L. C. (2017). Recomendações para o tratamento farmacológico da DPOC: perguntas e respostas. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 43, 290- 301.
iii- Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease -- GOLD 2021 [homepage na internet]. Bethesda: Global strategy for the diagnosis, management, and prevention of chronic obstructive lung disease 2021 report. [acesso em 25 jun 2022].
iv- Halbert RJ, Isonaka S, George D, Iqbal A. Interpreting COPD prevalence estimates: What is the true burden of disease? Chest [Internet].2003;123(5):1684--92.
v- Centers for Disease Control and Prevention (CDC).Chronic obstructive pulmonary disease among adults--United States, 2011. MMWR Morb Mortal Wkly Rep [Internet]. 2012 Nov 23;61(46):938--43. Acesso em junho de 2022.
vi- Centers for Disease Control and Prevention (CDC).Chronic obstructive pulmonary disease among adults--United States, 2011. MMWR Morb Mortal Wkly Rep [Internet]. 2012 Nov 23;61(46):938--43.
vii- Mape DW, Dalal AA, Blanchette CM, Petersen H, Ferguson GT. Severity of COPD at initial spirometry-confirmed diagnosis: data from medical charts and administrative claims. Int J Chron Obstruct Pulmon Dis. 2011;6:573-81.
viii- Moreira GL, Manzano BM, Gazzotti MR, Nascimento OA, Perez-Padilla R, Menezes AM, et al. PLATINO, a nine-year follow-up study of COPD in the city of São Paulo, Brazil: the problem of underdiagnosis. J Bras Pneumol. 2014 Jan-Feb;40(1):30-7.
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