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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Episiotomia acelera o parto?


Não são poucas as grávidas que já foram submetidas a uma episiotomia — um procedimento no qual a equipe médica realiza um corte na região do períneo, na fase final do parto normal. A função do corte seria criar mais espaço e facilitar na fase chamada de 'expulsivo', ou seja, quando o bebê está prestes a nascer. 

Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, afirma que a realização de episiotomia sem o total consentimento da mulher implica em violência obstétrica. "O ideal seria que os médicos trabalhassem de acordo com as evidências científicas mais recentes e evitassem o corte. Ao longo dos anos, essa é uma prática que tende a desaparecer", afirma. 

Os ginecologistas afirmam que não existem evidências científicas que indiquem a episiotomia como solução para uma complicação de parto. No entanto, o Ministério da Saúde e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia seguem considerando como uma opção, que deve ser usada com restrições, para os médicos. 

Caso a mulher não deseje a realização do procedimento, pode estabelecer isso no plano de parto feito previamente ou negar ao médico no momento em que sua realização for proposta.


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