Uma das maiores limitações do cérebro humano é a incapacidade de compreender que os que os opostos existem simultaneamente, motivo pelo qual, desde a antiguidade foram adotadas metodologias de exclusão para facilitar a compreensão de determinados assuntos.
O mundo foi dividido em racional para pode ser
medido quantificado e irracional para definir coisas incomensuráveis.
Assim surgiram os conceitos de dualidade, como a divisão de alma e corpo, bem e
mal, ideal e empírico, matéria, energia e assim por diante.
Por um lado, definir parâmetros de interpretação
através de uma metodologia facilita o processo de entendimento e estudos
específicos,
por outro lado ela prejudica o processo de
entendimento do universo, ou melhor, dizendo a união dos versos.
Por conta da existência dessa dicotomia o homem não
consegue compreender, distinguir e separar o começo da matéria, o seu fim da
parte energética.
Com isso foi criado o conceito de dualidade, que
se trata do conceito de que existe a ação de duas forças opostas, ou melhor,
dizendo, realidades conflitantes agindo sobre uma determinada situação.
Esse contraste de definições bem e mal, certo e
errado, formam camadas influenciadoras que acabam constituindo e influenciando
no resultado de nossas decisões.
Esse desequilíbrio cria distorções
preponderantes na balança emocional que podem resultar em crenças limitantes,
fechando as portas para um mundo de possibilidades, nos afastando da verdade e
nos aproximando do extremismo.
A divergência entre a mente e o espírito, o
mundo visível e imaterial necessita de compreensão pela mente humana e
fortalece essa busca através de explicações que façam sentido através da
religião, o que muitas vezes se contrapõe aos estudos da ciência.
Mas será que a ciência e a religião se
contradizem ou só representam dois campos de ordem diferente no pensamento
humano?
Poderiam elas se completar na medida em que a
ciência descreve um mundo tangível e a religião o que por definição tem o
conceito do infinito?
Um computador entende o sim ou não, desde que na
busca da inteligência artificial possa haver o registro das possibilidades. Mas
o talvez possa ser também uma possibilidade.
Essa reflexão também serve para o campo
político. Será que sou de direita ou esquerda?
No meu caso especificamente, eu Gad Adler, posso
ser de direita na economia, esquerda em políticas sociais, liberal nos costumes
individuais e conservador nos sociais.
E assim, com uma gama infinita de
possibilidades, posso viver em um mundo muito mais colorido e infinito de
múltiplas verdades, me afastando do ódio na medida em que eu entendo que cada
um vive a sua própria verdade, assim me enriqueço e aprendo com as diferenças,
sempre respeitando a opinião do outro. Vamos deixar o mundo do ”ou” e viver no
mundo do ”também”.
Gad Adler - Nascido em Jaffa, Israel, é filósofo, terapeuta motivacional e
palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de
Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é
criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional, espiritual e da
consciência para uma vida melhor, além de administrar o
site:www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome
da técnica.
Insta:
@melhor.maneira
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC8AsBDCFpRuSiLlSXFhOUGQ
www.melhormaneira.com.br
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