· O diagnóstico postergado compromete a sobrevida dos pacientes, diminuindo a chance de cura
·
Omint reforça a necessidade dos exames e consultas de rotina, com
os devidos cuidados necessários durante a pandemia
informações sobre o câncer de mama. Apesar da
participação massiva de entidades, unidades de saúde e profissionais da área em
todo o país para divulgar dados relevantes sobre o assunto, de acordo com a
Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a pandemia do novo coronavírus provocou
uma queda de aproximadamente 75% no número de atendimento para rastreamento e
tratamento para câncer de mama entre março e abril de 2020, em comparação com o
mesmo período do ano passado.
Dra. Débora Alchorne, ginecologista obstetra
credenciada Omint, reforça que, mesmo em período de pandemia, as mulheres devem
seguir com as suas consultas de rotina para evitar diagnósticos tardios. “É
fundamental procurar o seu médico, não apenas se encontrar alguma alteração na
palpação, mas também para os exames de rotina já que eles são em sua maioria
preventivos, como papanicolau, mamografia, ultrassom transvaginal, ultrassom da
mama, checagem de hemograma, colesterol, glicemia, função renal e hepática”,
orienta.
Para dar suporte a essa rotina, em situações de
dúvidas e orientações pontuais, a Omint ainda disponibiliza a Central de
Atendimento e o Dr. Omint Digital, plataforma de orientação médica por
videoconferência, que colocam à disposição da cliente um médico da rede
credenciada apto a prestar orientações médicas de forma simples e
conveniente.
Acompanhamento médico e
rastreio são fundamentais para um bom prognóstico
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer
(INCa), o câncer de mama é o segundo tipo de neoplasia mais freqüente no mundo
e o mais comum entre as mulheres, representando uma das principais causas de
morte. Para o Brasil, estima-se que um total de 66.280 casos novos de câncer de
mama para cada ano do triênio 2020-2022. Esse valor corresponde a um risco
estimado de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres.
Segundo o Dr. Murilo Brazan, mastologista
credenciado Omint, apesar de importante, o autoexame feito como única forma de
prevenção não é o método mais eficaz para detectar o câncer de mama. “Isso
porque é possível apalpar o nódulo cancerígeno quando ele já está em estágios
avançados. Portanto, se você tem 40 anos ou mais, deve fazer mamografia todos
os anos, associada ao exame clínico, como ultrassonografia e ressonância
magnética, quando necessários”, explica.
Para o especialista, embora a ultrassonografia
seja muito mais confortável, não é eficaz para rastreamento como método
isolado. Apesar de amplamente utilizado, o seu principal papel é complementar a
mamografia, que é ainda o principal exame para a detecção do câncer de mama. O
médico também alerta que pacientes com fatores de risco devem antecipar a fase
de rastreio. “O objetivo é buscar lesões assintomáticas, que não seriam
perceptíveis pela paciente. Para as mulheres que possuem histórico familiar
positivo, a recomendação é iniciar os exames cerca de 10 anos antes de quando o
parente de 1º grau ou 2º grau teve o câncer de mama.”
Prevenção e tratamento
De acordo com o mastologista, é importante
observar cada mudança no corpo, além de preservar a saúde com uma boa
alimentação e práticas de exercício. “Algumas decisões cotidianas, como
praticar atividade física, manter um peso adequado à altura e ingerir bebida
alcoólica apenas moderadamente podem atuar em benefício da mulher. Além disso,
para a prevenção do tumor de mama, é fundamental manter uma alimentação de boa
qualidade e variedade”, afirma.
O especialista ressaltou ainda que o
diagnóstico postergado compromete a sobrevida dos pacientes, diminuindo as
chances de cura. “Pacientes que possuem indicação de tratamento, mesmo em
distanciamento social, a orientação é seguir com o atendimento respeitando
todos os cuidados e precauções necessários. Se a paciente ainda não começou a
quimioterapia, é possível indicarmos alternativas como a hormonioterapia. Se a
única indicação for a quimioterapia, o risco de não tratar a doença é muito
maior”, explica.
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