Durante a pandemia de Covid-19, grande parte dos doentes crônicos deixaram de manter o acompanhamento clínico das suas condições devido ao isolamento social e ao medo do contágio. O desafio é que essa população, que está no grupo de risco, apresenta mais riscos associados à Covid-19 e não pode ser exposta sem necessidade, ao mesmo tempo que precisa de um acompanhamento constante, para manter a saúde sob controle. A grande dificuldade está em equilibrar as duas coisas no cenário atual.
Uma coisa não se pode negar: a pandemia de alguma
forma serviu para que as pessoas se mostrassem mais abertas a serviços remotos,
e com a saúde não é diferente. Programas de monitoramento clínico, aliados a
recursos digitais que facilitam a interação segura com o paciente têm se
mostrado um grande recurso para que as organizações mantenham suas populações
cuidadas, incluindo os doentes crônicos.
A Sharecare, líder em gestão de saúde integrada e
digital, conta com anos de expertise no assunto. Em um estudo realizado entre
os meses de março e junho de 2020, no auge da pandemia com mais de 40 mil
pacientes crônicos que tiveram monitoramento e suporte da empresa, os dados
revelaram que:
- 44%
são portadores de hipertensão, 27% de diabetes, 17% são obesos e 4%
apresentam doença respiratória;
- 85%
dessa população se vacina corretamente contra a gripe comum;
- 5,8%
apresentaram sintomas sugestivos de Covid. Desses, 0,5% foram considerados
mais graves;
- O
índice de internação hospitalar foi baixo: 0,07%;
- 3,4%
pacientes de um total de 28.130 respostas relataram piora no humor, de
acordo com o questionário PHQ2, de saúde mental.
- A
adesão ao tratamento é um dos principais pontos de atenção identificados.
“Dados apontam que apenas 50% dos pacientes agem em
conformidade com as orientações recebidas pelos profissionais da saúde e o
fator econômico é um dos motivos que leva à baixa adesão ao tratamento. A
atuação da equipe de Consultores de Saúde é fundamental para identificar as
barreiras da adesão e trabalhar a mudança de comportamento nos indivíduos.
Programas bem estruturados para a gestão das doenças crônicas podem desacelerar
significativamente a progressão das doenças e evitar a hospitalização, que no cenário
pandêmico é ainda mais crítica para o paciente. Isso sem falar nos custos
gerados para as empresas e planos de saúde.”, explica Dr. Gentil Alves, diretor
de novos negócios da Sharecare.
As possibilidades para pacientes crônicos dentro da
Sharecare são muitas. O paciente é acompanhado por um time de cuidados,
interage com a Sara, a enfermeira virtual, conta com recursos intensivos como
as visitas domiciliares e o acompanhamento de internações até a recuperação
pós-alta. A jornada é preparada para que a mudança comportamental seja
trabalhada de uma forma fluida e gradativa, com resultados refletidos na
estabilidade clínica e na redução das complicações. O paciente conta ainda com
uma central de saúde 24h, com enfermeiros e médicos à disposição para atendimento.
Com os recursos oferecidos pela Sharecare, é possível oferecer ao paciente
atendimento remoto resolutivo, com conforto e segurança, de qualquer lugar, sem
a necessidade de deslocamento, reduzindo a utilização evitável do
Pronto-Socorro.
“Durante a pandemia, fizemos mais de 60.000
atendimentos digitais e conseguimos reverter até 70% das solicitações com
nossos próprios recursos, sem a necessidade de direcionar o paciente ao
pronto-socorro. Estes números representam crescimento de 30 a 40 vezes em chamadas
no pico da pandemia, sendo que o volume de ligações é ainda maior, pois há uma
triagem na URA telefônica antes do encaminhamento à central clínica 24 horas.
Temos ainda um canal apenas para atendimento de Covid-19, que registrou mais de
22.000 atendimentos”, finaliza Nicolas Toth, CEO da Sharecare Brasil.
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