Estudo da
plataforma de cursos online indica como as empresas deverão ensinar novas
habilidades para os seus colaboradores no próximo ano
O mundo do trabalho está sendo cada vez
mais transformado pela tecnologia, não há dúvidas. Por exemplo, com a
inteligência artificial, os computadores já conseguem realizar as mesmas
tarefas que os seres humanos – e com mais eficiência. Já com os robôs, quem
trabalha em fábricas ou com outros trabalhos manuais está sendo substituído.
Mas o que profissionais e empresas podem fazer para encarar essas mudanças?
De
acordo com o “2020 Workplace Learning Trends Report: The Skills of the Future”,
estudo feito pela plataforma de cursos online Udemy, tanto profissionais quanto
negócios precisarão se transformar. “As empresas vão ter que reavaliar quais
habilidades os seus funcionários precisam de fato possuir e treiná-los para
tal”, afirma Sergio Agudo, diretor de negócios da Udemy para a América Latina.
O
estudo faz cinco previsões sobre como os profissionais deverão ser treinados
para o trabalho em 2020. Essas conjecturas são inspiradas em como algumas
companhias inovadoras estão preparando os seus colaboradores para lidar com
temas como inteligência artificial, robótica e computação na nuvem. São elas:
1. Mapear habilidades para planejar contratações e treinamentos
O
mapeamento de habilidades nada mais é do que uma representação visual de que
competências um profissional precisa possuir para realizar determinada função.
Para isso, é feita uma comparação com as habilidades que os outros funcionários
da empresa já possuem. É um exercício que ajuda os profissionais de RH a
identificarem lacunas de habilidades.
Isso é
importante porque, para muitos dos empregos do futuro, não há candidatos com
todas as habilidades necessárias – as empresas terão que treinar pessoas para
ocupar essas funções.
2.
Criar “escolas de
competências” para treinar colaboradores em temas específicos
As
“escolas de competências” são programas ou encontros recorrentes a que os
funcionários comparecem para desenvolver habilidades específicas para
trabalharem em certas áreas ou estratégias de negócios. Um exemplo é uma
“escola de competência” de inteligência artificial para funcionários de uma
empresa de tecnologia que não trabalha como o tema, mas que trabalha com temas
correlatos.
Essa
iniciativa evita que a empresa precise contratar um novo colaborador de uma
hora para outra se um dia precisar de alguém que entenda do assunto.
3.
Criar comunidades
online de aprendizado e prática
No
mundo da programação, isso já é uma realidade. Quando um programador tem algum
problema com um código, ele recorre a um fórum online e outras pessoas ajudam a
achar o que está errado. Assim, o problema se resolve de maneira rápida e
eficaz.
A
ideia é que as empresas criem essas comunidades online de aprendizado e prática
para os seus funcionários como complemento às “escolas de competências”.
4.
Mudar radicalmente
a forma como o departamento de RH lida com ensino e desenvolvimento
A
experiência do aluno/funcionário precisa ser otimizada nas empresas. Recursos
avançados como inteligência artificial, realidade virtual, realidade aumentada
e chatbots deverão ser adicionados aos treinamentos oferecidos pelas equipes de
RH das empresas.
A
perspectiva é animadora. Hoje, apenas 5% das empresas dizem usar inteligência
artificial para o treinamento dos seus colaboradores. No entanto, 26% das
empresas que ainda não usam dizem planejar usar no futuro próximo.
5.
Construir um mercado
interno de talentos
Os
profissionais não deverão mais ter funções fixas nas empresas. Em vez disso,
eles deverão ser selecionados para projetos específicos de acordo com as suas
habilidades. Dessa forma, poderão participar de inúmeros projetos diferentes (e
ocupando funções diferentes) ao longo de um ano.
Udemy
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