Empresas e
associação do setor se organizam para que a população possa negociar livremente
a energia elétrica já em 2019
Na reta final das eleições, as expectativas do
setor elétrico para que algumas pautas sejam atendidas já no início do próximo
ano aumentam. Uma das principais demandas do mercado livre de energia é a
antecipação do cronograma de abertura do mercado livre, para que todos os
consumidores possam ser atendidos.
Hoje, há um projeto em análise na Câmara dos
Deputados (PL 1917/15) que prevê a liberação do mercado livre de energia para
todos os consumidores, a partir de 2028. Na opinião de Walfrido Avila,
presidente da Tradener, empresa pioneira na comercialização de energia livre no
Brasil, essa proposta ainda é tímida. “A proposta apresentada ainda é
extremamente tímida, porque estipula vários anos de transição para a verdadeira
liberdade de escolha por todos os consumidores. Não há justificativa para tal,
uma vez que o mercado livre é o único que tem realmente proporcionado, para a
indústria nacional, ganhos econômicos mensuráveis”, afirma Walfrido.
Um estudo entregue pela Associação Brasileira dos
Comercializadores de Energia (Abraceel) ao Ministério de Minas e Energia, em
março deste ano, mostra que, a aceleração do cronograma de abertura do mercado
livre, de 2026 para 2021, possibilitaria uma economia de R$ 10,5 bilhões nas
contas de luz, com a migração de 182.593 pequenas e médias empresas,
representando um ganho quase imediato.
A proposta de antecipação, feita pela
Abraceel e endossada pelas comercializadoras de energia, tem como objetivo
proporcionar economia para todos os consumidores nacionais, aumentando a
competitividade das empresas nacionais, com segurança e a previsibilidade que
só o mercado livre oferece.
Tradener
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