Se você ainda não ouviu isso: telefones celulares
estão tomando conta de nossas vidas, o que significa que os negócios estão
lidando com uma crise de engajamento do consumidor. Levar a propriedade para a
sua audiência alvo, na hora certa, da maneira certa é um desafio maior do que
nunca antes.
Não está convencido? Um estudo descobriu que o
usuário típico de smartphone toca no telefone 2617 vezes por dia. Outras fontes
afirmam que uma pessoa checa o celular 110 vezes por dia em média, com pessoas
mais viciadas o fazendo 900 vezes por dia. A Apple confirmou recentemente que
os usuários de dispositivos da marca desbloqueiam o telefone 80 vezes
por dia.
Então como um hoteleiro atravessa essa bagunça e
atinge os clientes certos? O Expedia Group destaca algumas das principais
armadilhas em que as pessoas caem ao planejar uma estratégia mobile e
compartilha como os hoteleiros podem aproveitar ao máximo o ambiente mobile:
Armadilha #1: Subestimar a importância do mobile
Mobile é uma grande parte do nosso cenário
econômico e espera-se que ele gere 5% do PIB global, ou $4,6 trilhões, até
2022. Até 2017, tecnologias e serviços mobile geraram 4,5% do PIB mundial,
uma contribuição que soma $3,6 trilhões em valor econômico ganho. Se você
não começou a usar o mobile como ferramenta para a aquisição de clientes,
está perdendo um segmento de viajantes de rápido crescimento.
Especificamente no ramo do turismo, buscas por
viagens feitas no mobile atingem 34% do total de buscas na América Latina.
Dados do Expedia Group revelam que uma a cada três transações de reservas são
feitas via celular e mais de 50% do tráfego hoje chega via mobile. Essa
penetração do mobile é um fenômeno global, com suas principais origens se
estendendo a países do mundo todo.
Esses são os top 5 mercados de penetração de
inbound mobile para o Brasil:
(Com base nos dados do Expedia Group para
hospedagens em hotéis de 2017; Egencia e marcas da rede afiliada de Expedia
excluídas)
BRASIL
1
|
Estados Unidos
|
2
|
Reino Unido
|
3
|
França
|
4
|
Alemanha
|
5
|
Coréia
|
Armadilha #2: a estratégia “faça e eles virão”
Quando o assunto são aplicativos móveis,
assumir que os viajantes vão automaticamente baixar o app da sua
marca é uma abordagem ingênua para construir uma estratégia mobile. Os
consumidores de hoje são inundados por escolhas; 3,6 milhões de apps
disponíveis no Google Play e 2,1 milhões na Apple Store. No entanto, “a média
de número de apps usados está se mantendo em 27 aplicativos por mês. E 49% dos
usuários baixam zero novos apps por mês.” Entrando nesses 27 lugares disputados
no telefone de um usuário é uma batalha difícil – repleta de alta rotatividade
e taxas e desinstalação. Quando olhamos especificamente para os apps de viagem,
quase dois terços dos usuários são perdidos nos primeiros 30 dias.
Então, o que atrai as pessoas a baixarem e se
engajarem com os apps? E como você mantém aderência para parar de ser expulso
dos telefones?
A resposta: os apps precisam ser rápidos, úteis, e
ter uma variedade de recursos que dão motivo para que o usuário continue interagindo.
Viajantes querem que os apps ofereçam informações práticas e úteis como
check-in de companhia aérea e passagens mobile. Eles contam com os apps para
terem informações convenientes rápido em qualquer lugar. Oferecer opções como o
modo de baixa banda larga do Hoteis.com permite que os usuários tenham
respostas mais rápidas dos apps móveis.
Apesar de alguns viajantes admitirem que programas
de lealdade de redes hoteleiras ou empresas aéreas motivam o uso dos apps, eles
tendem a reduzir o uso do app se a experiência de usuário for limitada. Por
isso, é importante pensar em como os consumidores podem se beneficiar do app da
sua empresa, além de buscas e reservas. Por exemplo, o aplicativo móvel da
Expedia vem com recursos para o tempo durante a viagem, como direções para o
seu hotel, alertas de status do voo, horários de check-out, além da
possibilidade de acessar seus dados de viagem offline.
Por último, pode não valer a pena investir em um
app dedicado e sim em focar em construir um design responsivo mobile para
a web e olhar para apps terceiros. Por exemplo, a Expedia Group já viu mais de
250 milhões de downloads cumulativos até o final de 2017, 40% acima do ano
anterior, alcançando significativamente mais usuários que a marca típica de
hotel com menos de 15+ milhões de downloads. Os apps estão sendo usados, mas é
preciso ter uma estratégia inteligente para investir em um app, dessa forma, os
investimentos em marketing podem estar a favor das marcas.
Armadilha #3: Entendendo mal comportamentos de uso
mobile
Esse é um dos erros mais comuns que os negócios
cometem. Enquanto muitos entendem que o mobile é um mercado limitado, navegar
entre o que funciona e o que não funciona com os usuários, incluindo que
conteúdo priorizar, pode ser desafiador. Nós sabemos que em média, de 30 a 35
imagens são tipicamente vistas antes de uma transação ocorrer e que fotos geram
mais da metade do engajamento. Isso é seguido por disponibilidade, com 18%,
engajamento em mapas com 12%, e avaliações com 7%.
Levando em consideração o cenário de hoje dominado
por mobile, os negócios devem considerar criar designs para o tamanho de tela
pequeno primeiro. Se você consegue acertar as informações na tela pequena, e
depois expandir para o desktop, você provavelmente vai alcançar as necessidades
da maioria dos viajantes. No Expedia Group, foi constatado que ícones
intuitivos, no lugar de palavras descritivas, ajudam a marca a usar um espaço
menor, permitindo que os usuários naveguem e encontrem tudo que precisam com
facilidade.
Os viajantes mobile abraçam as soluções de
pagamento mobile. Eles não apenas usam os cartões de crédito e débito, mas
também aceitam conveniências de carteiras digitais como Apple Pay e PayPal. Mas
localização e escolha são chave para alcançar clientes mobile. O Expedia Group
tem ofertas expansivas que incluem opções de pagamento com carteira digital
como Masterpass, JCB, Alipay e Paysbury. Além disso, os clientes podem também
escolher pagar a prazo ou com pontos de fidelidade.
Armadilha #4: Encarando mobile como último recurso
O mobile, há mutio tempo, tem muito sido uma fonte
de reservas para o dia a dia e a ferramenta preferida para hoteleiros que
precisam ocupar quartos no último minuto. No entanto, dados do Expedia Group
mostram que a janela de reservas mobile atinge todo o espectro.
Tradicionalmente, destinos de praia, em média no
Brasil, geram reservas mobile com mais de um mês de antecedência como é o caso
da Praia do Forte, onde a janela de reservas mobile se mantém em em média 45
dias. Outros destinos de resort no Brasil incluem Jericoacoara e Maragogi, com
média de 43 e 41 dias respectivamente.
Turistas que usam mobile para viajar são igualmente
valiosos quando ocupam quartos por períodos extendidos. Os top 3 mercados
brasileiros com mais longas estadias ao serem reservados por mobile são também
os destinos de praia e resort de Arraial D’Ajuda, com média de 4 dias, seguida
pela Praia do Forte, com quase 4 dias, e Porto Seguro, com mais de 3 dias.
Armadilha #5: Assumir uma mentalidade de navegar x
comprar
Há um engano comum de que mobile é usado puramente
para pesquisa e não como ferramenta de conversão. Entretanto, na maior parte
dos lugares do mundo, o mobile agora conta com mais da metade das transações
online, e as vendas dentro de apps dominam. A América Latina está emergindo
como a região que mais cresce para transações mobile – com a quota crescendo
50% ano sobre ano. A taxa de transações mobile no Brasil aumentou mais de 30%
em 2017, contra os mais de 25% de 2016.
Para hoteleiros, a grande oportunidade está nas
ofertas mobile. Nossos dados revelam que 7 a cada 10 reservas mobile vêm de
descontos. Na Austrália por exemplo, 88% dos viajantes estão buscando por
ofertas no celular e a nova pesquisa lançada pelo PayPal mostra o aumento na
compra por impulso no mobile entre os Australianos (onde 77% dos compradores no
celular compraram por impulso). O uso de ofertas é alto entre consumidores de
todo o mundo, mais de 91% para viajantes norte-americanos e canadenses, 88%
para chineses e britânicos, 80% para japoneses, 70% para franceses e 68% para
alemães. Chamar a atenção de viajantes com descontos exclusivos para o
mobile, como os Pontos Expedia Reward em dobro continua a estar entre as
preferências dos viajantes.
Mesmo que o mobile não seja a plataforma final para
a transação, compatibilidade entre dispositivos é tão importante quanto para
influenciar consumidores em toda a sua jornada. Para engajar viajantes, suas
plataformas precisam se complementar permitindo navegação entre browsers,
dispositivos e sessões de compra. De acordo com a Criteo, cerca de um terço de
todas as transações que passam por mais de um dispositivo começam com um
smartphone e esses compradores são igualmente representados entre os três
dispositivos primários: smartphone (28%), tablet (36%) e desktop (31%).
Armadilha #6: A abordagem prepare e esqueça
Vamos ser francos – os hoteleiros estão passando
por maus bocados, e inovações constantes em tecnologia podem facilitar as
coisas para os consumidores, mas podem às vezes apertar os recursos de hotéis.
Muito frequentemente, os hoteleiros caem na armadilha de estabelecer uma ótima
estratégia mobile, mas depois a tiraram da lista de prioridades e falham no
processo contínuo de testar, aprender e evoluir.
Isso pode soar como mais trabalho, mas, pelo contrário,
estamos vendo hoteleiros adiantados e reutilizando recursos de seus
parceiros de tecnologia, tendo grandes resultados com pouco esforço. Por
exemplo, o app da Partner Central permite que parceiros de hotéis gerenciem
melhor seus negócios com o portfólio do Expedia Group de marcas de viagem e
apoiem o engajamento do hotel com os hóspedes a toda hora, em qualquer lugar.
Dados críticos, disponibilizados a qualquer momento, os ajuda a se
manterem competitivos com insights em tempo real sobre o mercado, permite
que eles releiam e respondam instantaneamente feedbacks dos hóspedes e recebam
notificações importantes com informações sensíveis. Similarmente, inovações em
operações hoteleiras com ferramentas como check-in e check-out mobile mantém os
hotéis atualizados com as expectativas de constante mudança do viajante.
Como uma líder tech em viagens, o Expedia Group
está investindo na próxima revolução tech como os chatbots, processamento
natural de linguagem para os robôs e reservas ativadas por voz com a Alexa.
Essas inovações e o investimento de mais de $1,5 bilhão em tecnologia
continua alimentando milhares de testes realizados todos os anos, enquanto
experiências mobile de reconhecimento internacional são disponibilizadas tanto
para hoteleiros quanto para viajantes. A tecnologia está transformando a
maneira com que as pessoas viajam e se manter à frente dessa mudança é
crítico para crescer qualquer negócio.
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