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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Hepatites virais são silenciosas: “Julho Amarelo” alerta para o combate e prevenção


Em razão do dia mundial de luta contra a doença (28), MAPFRE Saúde orienta sobre o diagnóstico e o tratamento adequado


Considerado um problema de saúde pública, não só no Brasil, mas em todo mundo, a hepatite é uma inflamação de células do fígado, que pode levar à morte. A doença muitas vezes passa despercebida, por não apresentar sintomas em muitos casos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 20 pessoas com hepatite viral tem o diagnóstico, e só uma em cada 100 recebe tratamento adequado.

De acordo com a MAPFRE Saúde, as hepatites virais são contagiosas e podem ser causadas por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas ou pelo uso de remédios, álcool e outras drogas. Suas formas mais comuns no Brasil são as associadas aos vírus A, B e C, mas existem ainda os tipos D e E.

Segundo o Ministério da Saúde, de 1999 a 2017, foram notificados 587.821 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. “As pessoas devem observar se já se expuseram a situações que apresentam risco de contágio para assim saber se há a necessidade de fazer exames que confirmem a doença”, afirma o médico Roberto Cury, responsável técnico pela MAPFRE Saúde.

“Viver em situações precárias de saneamento básico, água e higiene pessoal e de alimentos leva ao risco do contágio que transmite as hepatites A e E. Também há risco para quem praticar sexo sem proteção, compartilhar seringas, agulhas, lâminas de barbear e alicates de unha, que pode se contagiar com os vírus B, C e D, transmitidos pelo sangue. Esses tipos também podem passar da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação”, explica Cury.

O tratamento de hepatites virais é feito por meio de medicamentos oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. O Ministério da Saúde atualizou em março de 2018 o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas das Hepatites Virais. O novo documento atualiza a ampliação do tratamento, diminuindo o tempo e melhorando a qualidade da assistência, na medida em que proporciona menos efeitos colaterais. Com o novo protocolo, o Ministério amplia o tratamento a todos os pacientes, permitindo inclusive alternativas para aqueles que não tiverem obtido a resposta virológica em tratamentos anteriores. 


Vacinas

Vale lembrar que a melhor maneira de prevenir a hepatite A é por meio da vacinação de crianças ao completar um ano. Há também imunização contra hepatite B, para a qual são necessárias três doses com intervalos. Nos dois casos, a proteção é oferecida gratuitamente em postos de saúde.





MAPFRE Brasil




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