Em razão do dia mundial de luta
contra a doença (28), MAPFRE Saúde orienta sobre o diagnóstico e o tratamento
adequado
Considerado um problema de saúde pública, não só no Brasil, mas
em todo mundo, a hepatite é uma inflamação de células do fígado, que pode levar
à morte. A doença muitas vezes passa despercebida, por não apresentar sintomas
em muitos casos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em
cada 20 pessoas com hepatite viral tem o diagnóstico, e só uma em cada 100
recebe tratamento adequado.
De acordo com a MAPFRE Saúde, as hepatites virais são
contagiosas e podem ser causadas por doenças autoimunes, metabólicas e
genéticas ou pelo uso de remédios, álcool e outras drogas. Suas formas mais
comuns no Brasil são as associadas aos vírus A, B e C, mas existem ainda os
tipos D e E.
Segundo o Ministério da Saúde, de 1999 a 2017, foram notificados
587.821 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. “As pessoas devem
observar se já se expuseram a situações que apresentam risco de contágio para
assim saber se há a necessidade de fazer exames que confirmem a doença”, afirma
o médico Roberto Cury, responsável técnico pela MAPFRE Saúde.
“Viver em situações precárias de saneamento básico, água e higiene
pessoal e de alimentos leva ao risco do contágio que transmite as hepatites A e
E. Também há risco para quem praticar sexo sem proteção, compartilhar seringas,
agulhas, lâminas de barbear e alicates de unha, que pode se contagiar com os
vírus B, C e D, transmitidos pelo sangue. Esses tipos também podem passar da
mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação”, explica Cury.
O tratamento de hepatites virais é feito por meio de
medicamentos oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. O Ministério
da Saúde atualizou em março de 2018 o Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas das Hepatites Virais. O novo documento atualiza a ampliação do
tratamento, diminuindo o tempo e melhorando a qualidade da assistência, na
medida em que proporciona menos efeitos colaterais. Com o novo protocolo, o
Ministério amplia o tratamento a todos os pacientes, permitindo inclusive
alternativas para aqueles que não tiverem obtido a resposta virológica em
tratamentos anteriores.
Vacinas
Vale lembrar que a melhor maneira de prevenir a hepatite A é por
meio da vacinação de crianças ao completar um ano. Há também imunização contra
hepatite B, para a qual são necessárias três doses com intervalos. Nos dois
casos, a proteção é oferecida gratuitamente em postos de saúde.
MAPFRE Brasil
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