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quinta-feira, 12 de julho de 2018

Atividade física é uma grande aliada para combater o estresse


 O ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, Dr. Luiz Antonio Vianna Lopes, explica como o corpo funciona durante o processo agressor


Sobrecarga de trabalho, mudanças na rotina, tensões diversas, privação de sono e repouso, problemas financeiros e sociais, entre outros fatores podem contribuir para um quadro de estresse. De acordo com o Dr. Luiz Antonio Vianna Lopes, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, o organismo passa por três estágios e a atividade física é essencial para auxiliar o problema. “Primeiro o agente agressor é reconhecido e o sistema neuroendócrino ativado. Depois entra o estágio de resistência ou adaptação e, por fim, o de exaustão. Se o indivíduo passa a se exercitar, os níveis de neurotransmissores noradrenalina e serotonina aumentam, melhorando o humor; sem contar na redução da ansiedade e liberação maior de endorfinas.”

Quando o corpo reconhece a mudança de quadro, as glândulas passam a produzir e liberar os hormônios do estresse (adrenalina, noradrenalina e cortisol), que aceleram o batimento cardíaco, dilatam as pupilas, aumentam a sudorese e os níveis de açúcar no sangue, além de reduzir a digestão e a libido. “Caso avance para o segundo estágio, podem aparecer ulcerações no aparelho digestivo, irritabilidade, insônia, mudanças de humor, depressão e diminuição do desejo sexual. Em relação às modificações cognitivas, pode haver um decréscimo da concentração, deteriora-se a memória de curto e longo prazo, a velocidade de resposta reduz, e aumentam os índices de erros, as ilusões e os distúrbios de pensamentos”, complementa o especialista.

O sedentarismo é responsável por alterações sistêmicas no organismo, como doença arterial coronariana, infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial, câncer de cólon, câncer de mama, diabetes tipo 2 e osteoporose. Na infância é ainda mais grave, sendo o principal responsável pela obesidade juvenil, o que pode interferir no estado geral de saúde e desenvolvimento de doenças neuroendócrinas, neuromusculares, osteoarticulares, renais e cardiovasculares.

De acordo com o especialista, a atividade física permite que a pessoa se supere aos poucos. “Por aumentar os níveis dos neurotransmissores noradrenalina e serotonina, o estado de humor melhora. Durante a prática, há um aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, estimulando mais o hemisfério direito cerebral em relação ao esquerdo, gerando respostas emocionais positivas como redução da ansiedade. Dependendo da intensidade e duração do exercício, há uma maior liberação das endorfinas, que atuam como neurohormônios e neurotransmissores.”







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