Doença
renal crônica atinge mais de 120 mil pessoas por ano no país
dia
8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher, data importante para
reforçar o cuidado e a atenção que as mulheres devem ter com a saúde. Com esse
mesmo objetivo, outra celebração é o Dia Mundial do Rim – comemorado no mesmo 8
de março – que alerta para a necessidade de cuidar deste órgão. “Os rins são
extraordinários, filtram o sangue, produzem hormônios, absorvem minerais,
produzem a urina e equilibram, de forma saudável, a acidez e a alcalinidade”,
destaca Pedro Dotto Junior, nefrologista da Rede de Hospitais São Camilo de São
Paulo.
As
mulheres têm maior propensão à infecção do trato urinário, que pode atingir os
rins e gerar alguma complicação no quadro. “Para isso, é muito importante
evitar segurar a urina por muito tempo, ingerir por volta de 2 a 2,5 litros de
água ao dia, além de procurar atendimento médico imediato aos sinais de
queimação para urinar, perda involuntária de urina, odor urinário incomum,
vontade de urinar com muita frequência e em pouca quantidade”, afirma o
especialista.
Em
situações de infecções urinárias repetidas (mais de três episódios ao ano), é
importante investigar com um nefrologista, que irá identificar as possíveis
causas e direcionar a prevenção adequada. As doenças renais são, em grande
parte, silenciosas. Nesse caso é importante realizar avaliações médicas
rotineiras que incluam exame de urina e avaliação da função renal. Como a
hipertensão arterial é uma das grandes causas de insuficiência renal, é
necessário conferir a pressão arterial em toda consulta médica.
“Evitar
o sobrepeso e obesidade também é importante, pois são causas diretas de dano
renal, bem como fatores predisponentes para a principal causa de insuficiência
renal crônica no mundo, que é o diabetes mellitus”, reforça o nefrologista.
O
especialista também orienta a evitar automedicação e ficar alerta com
medicamentos que possam prejudicar os rins, especialmente a classe dos
anti-inflamatórios não hormonais. “Além disso, se o paciente for portador de
hipertensão arterial ou diabetes mellitus, deve seguir rigorosamente o tratamento
e manter o acompanhamento com um nefrologista”, conclui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário