Segundo a FecomercioSP, esse aumento ocorreu nos três setores avaliados –
varejo, atacado e serviços. Destaca-se também que a confiança das consumidoras
atingiu o maior patamar desde 2014
A participação das mulheres no mercado de trabalho formal do
comércio varejista, atacadista e do setor de serviços no Estado de São Paulo
aumentou significativamente entre 2007 e 2016. Em quase uma década, o
crescimento pôde ser observado não só em relação ao número total de
trabalhadores, mas também na ocupação de cargos de liderança.
De acordo com levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), especialmente em razão do Dia Internacional da Mulher, nesse período (entre 2007 e 2016), a parcela de mulheres com carteira assinada no varejo saltou de 43,5% para 48,2% do total. No atacado, essa proporção passou de 31% para 35,3%, e no setor de serviços, as mulheres, que já eram maioria, viram sua participação aumentar de 50,1% para 53,4%.
Em relação aos cargos de liderança – direção, gerência e supervisão –, no varejo, a proporção avançou de 40,1% em 2007 para 45,6% em 2016. No atacado, foi de 29,8% para 37,1%; e no setor de serviços, de 46% para 49,1%, no mesmo período.
O levantamento foi feito com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho.
De acordo com levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), especialmente em razão do Dia Internacional da Mulher, nesse período (entre 2007 e 2016), a parcela de mulheres com carteira assinada no varejo saltou de 43,5% para 48,2% do total. No atacado, essa proporção passou de 31% para 35,3%, e no setor de serviços, as mulheres, que já eram maioria, viram sua participação aumentar de 50,1% para 53,4%.
Em relação aos cargos de liderança – direção, gerência e supervisão –, no varejo, a proporção avançou de 40,1% em 2007 para 45,6% em 2016. No atacado, foi de 29,8% para 37,1%; e no setor de serviços, de 46% para 49,1%, no mesmo período.
O levantamento foi feito com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho.
Consumidora mais confiante
Além da maior participação no total de postos de trabalho com carteira assinada, as mulheres também estão mais confiantes. O Índice de Confiança das Consumidoras Paulistanas registrou alta de 5,6%, ao passar de 113,1 pontos em janeiro para 119,4 pontos em fevereiro. É a maior pontuação desde março de 2014 – no comparativo anual, o crescimento foi de 10,2%. O indicador é calculado mensalmente pela Federação desde 1994 e varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). A segmentação entre homens e mulheres é feita desde maio de 1999.
De acordo com a assessoria econômica da Entidade, a confiança dos homens atingiu 121,7 pontos em fevereiro e é, portanto, superior à das mulheres. A situação, porém, não é um fenômeno. De uma série histórica de 226 meses, apenas em 65 a confiança das mulheres ficou acima da dos homens. Vale ressaltar que, desse total, 64 foram entre os meses de maio de 1999 e dezembro de 2005. De lá para cá, apenas em agosto de 2014 essa condição voltou a ocorrer.
Os dados indicam que as mulheres parecem ser mais criteriosas e/ou conservadoras em sua análise das condições econômicas atuais e das expectativas em relação ao futuro, avalia a FecomercioSP. Variáveis como inflação, taxa de juros e desemprego afetam diretamente a confiança dos consumidores, mas homens e mulheres parecem reagir de modos distintos. Enquanto os homens indicam estar mais preocupados com a situação do mercado de trabalho, as mulheres se preocupam mais com a inflação, dado o seu impacto sobre o orçamento doméstico.
Isso ajuda a explicar o fato de a confiança das mulheres ter superado a dos homens em 64 dos 80 meses entre maio de 1999 e dezembro de 2005, período de elevada taxa de desemprego, movimento que se inverteu a partir de 2006, concomitantemente à redução da taxa de desocupação. Além disso, observa-se que a confiança das paulistanas atingiu o menor patamar da série histórica em julho de 2015, ao marcar 78,5 pontos, período que coincidiu com a alta nos preços. O IPCA acumulado em 12 meses registrava 9,56% em julho de 2015, encerrando o ano em 10,67%.
No período recente, ainda que o ICC das mulheres esteja abaixo do dos homens, vale ressaltar a acelerada recuperação nos últimos meses, impulsionada pela melhora da percepção das condições econômicas atuais (16,9% em relação a janeiro e 47,8% em relação a fevereiro de 2017), em que fatores como inflação e taxa de juros têm grande peso.
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