70 milhões de brasileiros sofrem com
o problema que destrói as estruturas faciais se não for tratado
A cada
três pessoas no Brasil uma sofre com bruxismo, um problema que é diretamente
relacionado aos distúrbios do sono e causador de malefícios à saúde. Dois tipos
de bruxismo podem afetar o organismo, o do sono e o diurno. O primeiro ocorre
durante a noite e pode ser silencioso ou com ruídos, quando existe apertamento
associado ao deslize lateral dos dentes, fazendo um som que caracteriza um
rangido. Já o diurno é normalmente silencioso e também é caracterizado pelo apertamento
em nível vertical, ou seja, a musculatura mastigatória comprime os dentes
inferiores contra os superiores.
De
acordo com o especialista em cirurgia buco-maxilo-facial do Centro de
Deformidades da Face, Bruno Chagas, o bruxismo é um mecanismo fisiológico que
acontece naturalmente e muito comum em grande parte da população. “O bruxismo
se torna uma disfunção quando é acompanhado de ranger ou apertamento de dentes
e excesso de força empregado na mandíbula. A pressão exercida pelos músculos
mastigatórios é destrutiva para a estrutura do rosto, que não possui capacidade
para aguentar tanta potência”, explica Chagas.
Segundo
um estudo realizado por pesquisadores da PUC – RS, as dificuldades
respiratórias durante o sono aumentam o número de episódios de bruxismo, pois o
problema ocorre justamente durante os despertares. "Os distúrbios do sono
provocam micro-despertares, prejudicando a qualidade do descanso e estimulando
o bruxismo. Quem sofre com a chamada apneia do sono, definida como interrupções
da respiração durante a noite, tem sete vezes mais chances de apresentar o
problema”, destaca Chagas. O estudo ainda aponta que as pessoas saudáveis
chegam a apertar os dentes 280 vezes por noite, enquanto quem sofre com o
bruxismo faz o mesmo movimento durante até 12 mil vezes por noite.
O
especialista declara que não existe um tratamento padrão para o bruxismo e os
profissionais que tratam pacientes com o problema devem estar atentos a todas
as causas. Muitas vezes são necessárias terapias conjuntas, de atuação interdisciplinar.
“O uso de dispositivos intra-bucais, terapias medicamentosas, terapias
cognitivo-comportamentais ou a associação de todas estas estratégias podem ser
necessárias durante o tratamento. A técnica escolhida depende de cada caso
clínico e o objetivo principal é reduzir a tensão da musculatura mastigatória,
minimizar os níveis de ansiedade e controlar a intensidade dos episódios
alérgicos”, finaliza ele.
Dr. Bruno Chagas - Cirurgião Buco
Maxilo Facial
@drbrunochagas
(21)
2161-0948
Rua
Augusto de Vasconcelos 544, sala 466 – Campo Grande, Rio de Janeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário