Como escolher um
hotel, pet sitter ou viajar com seu bicho de estimação
O Carnaval é sempre um momento de descontração e
costuma ser bem planejado, pois encerra o período de férias. E nessa
programação é preciso pensar também como serão os cuidados com o bicho de
estimação durante esses dias. “Levá-lo junto, deixá-lo em hotel ou em casa nem
sempre é uma decisão fácil para quem tem um pet”, argumenta Andressa Felisbino,
veterinária da DrogaVET, maior rede de franquias de farmácias de manipulação
veterinária do Brasil.
Segundo ela, escolher um hotel ou responsável para
cuidar do pet exige tempo e planejamento antecipado. É preciso avaliar
detalhadamente as opções e principalmente o perfil do animal. Gatos, cães mais
medrosos ou idosos provavelmente se adaptem melhor a um pet sitter ou amigo que
cuide deles sem que precisem sair de casa. Já o hotel é mais indicado para os
pets mais sociáveis, desde que o espaço ofereça boas atividades e momentos de
interação entre os animais. Acompanhe algumas dicas da veterinária:
Hotel
Se o animal tem um perfil brincalhão, escolher um
hotel pode ser a melhor opção. Lá poderá brincar com outros pets e interagir
com humanos, sentindo menos falta do tutor. Conhecer antecipadamente o local,
conversar com os profissionais responsáveis pelo cuidado dos pets e verificar
as condições de higiene e segurança é essencial. Verifique como é a rotina do
hotel, o tratamento dos animais e se há supervisão de profissionais capacitados
durante as atividades. Isso evita o risco de acidentes entre cães de diferentes
portes. Exigências do hotel em relação à saúde do animal a ser hospedado são um
bom indicativo de qualidade do local.
Antes da hospedagem programe antecipadamente uma
avaliação veterinária e verifique se a carteirinha de vacinas está em dia, além
do vermífugo, do antipulgas e do carrapaticida que devem ser aplicados
preferencialmente na semana anterior à estadia no hotel. Se o animal utiliza
medicamento de uso contínuo, oriente claramente o hotel e leve a receita
médica. Além disso, informe o contato do veterinário e de parentes que deverão
ser acionados em caso de emergência.
Para que esta mudança seja mais confortável para o
animal, é necessário levar os acessórios e a ração que o pet costuma utilizar
em casa, além da cama e cobertores que trazem o cheiro do lar. Alguns
veterinários costumam recomendar florais para minimizar o estresse do pet e
facilitar sua adaptação ao ambiente.
Pet Sitter
Caso o tutor opte por manter o animal em casa e
escolha por um serviço de pet sitter, o primeiro passo é verificar as
referências desta pessoa. Selecionado o profissional, convide-o para visitar a
sua casa para que observe o comportamento do animal e se familiarize com suas
particularidades. Neste momento, além de repassar detalhes importantes sobre a
rotina do pet à babá - como alimentação, passeios e medicações - promova a
socialização entre o pet sitter e o animal. Isso facilita muito a convivência
na ausência do tutor. Também é necessário deixar o telefone e endereço das
clínicas veterinárias que atendem seu pet para que ele possa utilizar em caso
de emergência.
As mesmas orientações valem para amigos, parentes
ou vizinhos que se disponham a ficar com o animal durante a ausência do tutor.
Avalie a competência da pessoa e se ela realmente conseguirá cuidar do pet com
tranquilidade. É fundamental que esta pessoa goste de animais.
Viajando com o tutor
Em caso de viagens é preciso evitar ao máximo que a
saída da rotina estresse o pet, especialmente se ele não estiver acostumado a
andar de carro. Uma boa dica pode ser, algumas semanas antes do passeio,
começar a fazer voltas curtas de automóvel com o animal pelo seu bairro.
Verifique se o cinto de segurança ou a caixa de transporte estão de acordo com
o peso e tamanho do seu pet. Além de garantir a segurança do seu bicho de
estimação, evita o transtorno com multas e até mesmo risco de acidentes.
Durante a viagem, cuide para que a temperatura do
carro esteja agradável. Leve água suficiente para o trajeto e ração para o
período em que estarão fora. É recomendável que, em viagens longas, o tutor
providencie paradas a cada duas horas para que o pet possa se movimentar,
esticar as patas e fazer suas necessidades fisiológicas. Ofereça água em
pequenas quantidades. Em viagens longas, a orientação é que o pet faça um jejum
de três horas.
Alguns dias antes da viagem, leve o animal ao
veterinário para fazer uma avaliação, verificar a carteira de vacinação,
aplicar antipulgas e carrapaticidas, além de administrar o vermífugo mais
adequado. Se a viagem for de avião certifique-se previamente das normas da
companhia e da necessidade, ou não, do certificado zoossanitário.
DrogaVET
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