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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Presidente da CUT mostra postura irresponsável e antidemocrática





Ao declarar que pretende pegar em armas para defender o mandato da presidente Dilma Rousseff, o presidente da CUT, Vagner Freitas, mostra que ele e seu partido ainda não aprenderam a conviver com as regras do jogo democrático. O instituto do impeachment, ou impedimento, do presidente da República é um instrumento previsto na Constituição, caso se comprovem denúncias contra o mandatário. Era isso o que o Congresso se preparava para fazer, em 1992, quando o então presidente Fernando Collor renunciou ao mandato. Naquela ocasião, a CUT apoiava os movimentos pelo impeachment.

Agora, se avolumam as denúncias de abuso de poder econômico na campanha que levou Dilma à reeleição. Poder econômico exercido com as roubalheiras na Petrobras e demais estatais. Por outro lado, o TCU (Tribunal de Contas da União) acaba de divulgar que, no seu primeiro mandato, Dilma usou bilhões de reais dos bancos públicos para financiar programas do governo, sem autorização do Congresso. Se o TCU reprovar as contas de Dilma, não restará outra saída ao Congresso se não cassar o seu mandato. Tudo dentro da lei.

As declarações do presidente da CUT incitam o ódio e a violência. Se nas manifestações previstas para este domingo, que vão pedir a saída de Dilma do poder, ocorrerem incidentes de violência, Vagner Freitas será um dos responsáveis por incitá-las.

Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força
Deputado federal e presidente do Solidariedade

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