Pesquisar no Blog

sábado, 3 de junho de 2023

Como a inteligência artificial está moldando os processos de recrutamento e seleção

De acordo com Alisson Souza, CEO da abler, essas ferramentas existem para apoiar o setor de RH, e não substituir o papel dos recrutadores


A inteligência artificial tem a capacidade de otimizar os processos de recrutamento e seleção, trazendo consigo o poder de analisar grandes volumes de dados de forma ágil e precisa. 

Com a automatização da triagem de currículos, avaliação comportamental e técnica e a identificação de candidatos com alto potencial, a inteligência artificial se tornou uma ferramenta indispensável para aprimorar todo o ciclo de contratação, proporcionando eficiência, imparcialidade e resultados mais assertivos às empresas.

De acordo com Alisson Souza, CEO da abler, startup que tem o propósito de trazer facilidade na gestão dos processos seletivos, as IA’s são capazes de otimizar todo o processo de seleção. “O uso de inteligência artificial pode facilitar o dia a dia do recrutador, além de contribuir para a redução dos custos operacionais do recrutamento ao trazer mais produtividade para o setor.”, relata.

A capacidade de lidar com um grande número de dados também é um ponto positivo das IA’s. “Essas ferramentas podem lidar com uma quantidade enorme de currículos, vagas e candidatos, auxiliando os profissionais de RH a terem maior efetividade no recrutamento. Com todas essas informações em mãos, as inteligências artificiais podem realizar análises para entender qual é o candidato ideal para a vaga em questão”, pontua.

Segundo o especialista, a área de recursos humanos conta com outros artifícios que facilitam os processos seletivos. “Existem soluções para apoiar o ranqueamento de currículos de acordo com o perfil desejado ao disponibilizar a vaga, auxiliando na otimização do tempo do recrutador na triagem de currículo e aumentando a assertividade para o preenchimento das vagas. A tecnologia tem o poder de ajudar, ainda, na análise de candidatos com testes técnicos, comportamentais e de fit cultural. Além de proporcionar movimentos mais certeiros, essas soluções são capazes de reduzir os custos operacionais”, declara Alisson.

O CEO aponta ainda que ferramentas como o ChatGPT podem contribuir na automação de procedimentos repetitivos, como a criação de descrições para as vagas disponíveis. “Além disso, a solução pode facilitar a introdução de informações sobre a empresa e auxiliar na triagem de currículos, agilizando uma seleção em massa dos melhores candidatos. O ChatGPT também é capaz de criar perguntas para uma entrevista inicial, desde que o recrutador forneça informações que auxiliem a IA a criar questionamentos que façam sentido”, revela. 

Muitos acreditam que essas tecnologias irão substituir a figura do recrutador. No entanto, para Alisson Souza, esse não é o caso. “A inteligência artificial não está aqui para substituir a interface humana, mas sim apoiar. O ChatGPT, por exemplo, pode auxiliar o recrutador a otimizar o seu tempo, ranqueando com mais facilidade os currículos que ele vai analisar e oferecendo um melhor entendimento de quais candidatos têm mais aderência às vagas disponíveis. Ainda assim, é papel do recrutador ler os currículos, entender a experiência dos candidatos, realizar uma entrevista estruturada e captar, de fato, se o perfil se encaixa ao da empresa. Por mais que as ferramentas possam auxiliar no processo de recrutamento, é o recrutador que irá realizar a análise, se fazendo presente naquele momento para entender todo o cenário. São soluções para otimizar o processo, tornando o recrutamento ainda mais estratégico”, finaliza.

 

Alisson Souza - Trabalha há 15 anos no mercado de Tecnologia, sendo os oito últimos no mercado de Recrutamento e Seleção, onde foi Gestor de Tecnologia da Informação em uma das maiores consultorias de Recrutamento e Seleção do Brasil. Pós-graduado em Startups e Future Management pela HSM University, é apaixonado por inovação, negócios digitais e R&S. No final de 2017 co-fundou a abler, plataforma para Recrutamento e Seleção (SaaS – ATS) 100% focada no aumento de produtividade e consequentemente na redução do tempo de fechamento das vagas. Neste negócio já auxiliou mais de 300 clientes a fechar 55 mil vagas na média, em 15 dias.


abler
https://abler.com.br/


Junho Verde: Instituto CEJAM promove ações sustentáveis e de conscientização ao combate à poluição plástica

A programação do mês contará com shows, feiras de exposições, inauguração de brinquedoteca sustentável, lançamento de programa de coleta, assinatura de termo de redução de plástico e webinars

 

Em alusão à campanha nacional "Junho Verde", o Instituto CEJAM, braço socioambiental do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", realizará uma série de ações voltadas ao meio ambiente e à sustentabilidade.

A programação terá início no Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, às 19h30, e oferecerá apresentações musicais gratuitas de artistas locais, que são voluntários, no CEU Vila do Sol, no Jardim Ângela, Zona Sul de São Paulo.

Durante o período também será realizada a virada ambiental, em que todos poderão participar de feiras com exposições, oficinas e interações que têm como objetivo impactar e sensibilizar em relação à poluição plástica e suas consequências para a saúde humana e para o planeta.

A "virada ambiental" ocorrerá em dois momentos: o primeiro no CDC Maria Caetano, também no Jardim Ângela, em 5 de junho, e o segundo no CEU Capão Redondo, em 7 de junho, ambos das 9h30 às 14h.

"Neste mês, repleto de eventos e atividades, o CEJAM convida a todos a refletir e colocar em prática atitudes que visam à preservação e ao bem-estar ambiental, confiando que, por esse caminho, seremos capazes de transformar vidas", afirma Everton Tumilheiro, supervisor ambiental do Instituto CEJAM.

Além das ações culturais, o mês de junho contará com o lançamento de projetos como o "Devolva-me" em Mogi das Cruzes. A iniciativa integra o programa CEJAM Recicla, do Instituto CEJAM, e possibilitará que cada unidade de saúde do município, sob gestão da instituição, receba um kit de lixeiras para coletar pilhas, baterias, óleo de cozinha e lixo eletrônico da população local. Todos os materiais coletados serão destinados corretamente pela organização e por empresas parceiras.

O mês também será especial para as crianças atendidas no Hospital Geral de Itapevi, gerenciado pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Isso porque o Instituto realizará a inauguração de uma Brinquedoteca Sustentável no espaço, na manhã do dia 19.

"A brinquedoteca sustentável foi projetada com concepções socioambientais e beneficiará os pacientes com um espaço lúdico, contemplativo e de aprendizado. O local contará com uma horta suspensa e móveis confeccionados a partir da reutilização de pneus. Além disso, serão desenvolvidas semanalmente oficinas educativas com a participação de voluntários", ressalta Everton.

Durante o cronograma "Junho Verde", os colaboradores do CEJAM também participarão de um encontro que terá como finalidade debater o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, com o objetivo de atualizar os seus conhecimentos por meio da contribuição de autoridades no assunto.

Além de todas as ações, o grande destaque será a reunião on-line para firmar o compromisso institucional do CEJAM em reduzir o plástico em suas operações. Assim, para encerrar a intensa programação, no último dia do mês, 30 de junho, serão apresentados os objetivos e metas para o combate à poluição plástica na organização.

"A redução do uso de plástico no setor da saúde é crucial para mitigar os impactos ambientais, promover a saúde humana e preservar nosso planeta. Por essa razão, estamos empenhados em diminuir sua utilização em todas as unidades de saúde que gerenciamos, reafirmando nosso compromisso com uma agenda sustentável", enfatiza Ademir Medina, CEO do CEJAM.

 

II Semana do Meio Ambiente CEJAM

O Instituto CEJAM também realizará a “II Semana do Meio Ambiente do CEJAM”, que ocorrerá entre os dias 19 e 23 de junho. Durante as datas, serão promovidos uma série de webinars abertos ao público, que abordarão diversos temas relacionados ao meio ambiente. Os conteúdos serão transmitidos por meio do canal do YouTube do CEJAM, sempre às 11h da manhã.

Confira abaixo a programação completa:

  • 19/06 - Webinar “Gestão de Resíduos”
  • 20/06 - Webinar “Eficiência Hídrica”
  • 21/06 - Webinar “Eficiência Energética”
  • 22/06 - Webinar “Ambiência em Saúde”
  • 23/06 - Webinar “Compras Sustentáveis”.

 

Instituto CEJAM

CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
cejam.org.br/noticias


Kantar: Consumo dentro do lar cresce 8,5% em volume no primeiro trimestre de 2023

Relatório aponta que brasileiros priorizam marcas econômicas e cestas essenciais

 

Com a inflação amenizada (previsão de 6,05% em 2023), o menor índice de desemprego desde 2015 (8,8% no primeiro trimestre deste ano) e o reajuste do salário-mínimo em +2,8%, os brasileiros estão retomando o consumo dentro do lar. Na comparação entre o primeiro trimestre de 2022 e o mesmo período de 2023, houve alta de 21,2% no valor das compras, 9,9% em unidades e 8,5% em volume. 

Apesar do cenário mais otimista, as informações do Consumer Insights 2023 – levantamento produzido pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria – apontam que o consumidor consolida a migração para marcas mais acessíveis. Isso porque os produtos econômicos foram os que sofreram menor variação de preços entre março de 2022 e o mesmo período deste ano. 

Enquanto o preço médio por unidade de marcas econômicas variou +9,4%, os produtos premium sofreram alteração de +17,9% e os mainstream de +16,5%. 

É válido destacar que as marcas econômicas são mais consumidas pelo público jovem. 16,4% dos brasileiros até 29 anos de idade adquirem produtos desse tipo – maior porcentagem entre as faixas etárias estudadas pela Kantar. Enquanto isso, as pessoas acima de 50 anos de idade são as que mais compram itens premium (17,6%). 

Junto à priorização de marcas econômicas vem também a escolha por cestas essenciais. Na comparação entre o primeiro trimestre de 2022 e o mesmo período deste ano, as commodities cresceram 8,5% em unidades e 2% em ocasiões nos carrinhos dos brasileiros. O destaque fica com leite UHT, óleo de soja e açúcar. 

Outra categoria que ganhou relevância foi a mercearia salgada, que cresceu 14,8% em unidades e 6% em ocasiões. Salgadinhos, massas tradicionais e massas instantâneas foram os maiores destaques. Enquanto isso, a mercearia doce apresentou alta de 9,8% em unidades e 8% em ocasiões. Biscoitos, chocolates e creme de leite foram as principais contribuições. 

O Consumer Insights 2023 acompanha o comportamento do comprador de maneira contínua, trazendo uma visão em 360º dos bens de consumo massivo – alimentos, bebidas, artigos de limpeza e itens de higiene e beleza pessoal. Para dados dentro do lar, a Kantar consultou 11.300 domicílios de todas as regiões e classes sociais do País, representando 60 milhões de lares.

 

Kantar

 

Déficit de armazenagem e riscos de intempéries preocupam o agronegócio

Até mesmo os produtores que contam com boa estrutura de armazéns e silos em suas fazendas podem se deparar com problemas que resultam na deterioração da produção agropecuária


O Brasil enfrenta desafios para armazenar a produção agropecuária. Atualmente, há um déficit de cerca de 115 milhões de toneladas em capacidade de armazenamento, de acordo com estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o que pode causar muitos prejuízos aos produtores.

Para se ter noção do déficit, basta comparar o Brasil com outros países. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nas fazendas americanas, canadenses e argentinas, os produtores detém capacidade instalada de armazenagem de cerca de 65%, 85% e 40%, respectivamente. Enquanto isso, no Brasil, o índice fica em torno de apenas 14%.

A falta de estrutura adequada para armazenar grãos e outros produtos agrícolas pode resultar em perdas significativas relacionadas com o acondicionamento inadequado, com danos causados por fatores como umidade, temperatura inadequada e incidência de microrganismos.


Riscos do segmento

Mesmo aqueles que investem em infraestrutura e conseguem armazenar suas produções corretamente também enfrentam riscos. A ocorrência de intempéries, como chuvas excessivas, vendavais e queda de raios, pode prejudicar a estrutura de silos e armazéns, o que torna a contratação de um seguro uma medida essencial para proteger o patrimônio.

“O silo ou armazém representam o ‘cofre’ do dinheiro do produtor. Tudo que ele produziu depende disso. Então é importante contratar um seguro para manter a estabilidade e a integridade desse ‘cofre’ que é a benfeitoria para armazenagem”, afirma Fabio Damasceno, diretor de agronegócios da FF Seguros.

Estruturas de armazenagem

Há diferentes tipos de benfeitorias que desempenham função de armazenagem, construídas com materiais como concreto, metal, alvenaria e madeira. A opção mais popular é o silo metálico, uma estrutura cilíndrica fabricada geralmente com aço galvanizado e uma base de concreto. O silo metálico é uma benfeitoria resistente e durável que pode armazenar grãos por longos períodos.

No interior desse silo, há sistemas com sensores que monitoram e coletam dados de temperatura e umidade, além de mecanismos para promover a ventilação no ambiente, com o objetivo de manter os grãos com qualidade e segurança, evitando a proliferação de fungos e bactérias. “Cada produto agrícola requer diferentes cuidados durante a armazenagem. A soja, por exemplo, precisa de secagem e manejo para manter o índice de umidade do grão em torno de 11%”, diz Damasceno.

Qualquer silo metálico, com no máximo 30 anos de operação, pode ser assegurado por uma apólice patrimonial rural para benfeitorias. No entanto, se o silo for um bem dado em garantia de financiamento, deverá ser protegido por outra modalidade: o seguro de penhor rural.

A entrada e a retirada de produtos do silo geralmente ocorre por meio de esteira transportadora, elevadores de caneca e outros equipamentos que também precisam ser protegidos. Os elevadores de caneca e outros itens podem ser acrescentados na mesma apólice, sendo incluídos na modalidade “máquinas e equipamentos”. Além disso, o produtor pode optar ainda por incluir os produtos agropecuários na apólice, por meio da inclusão da modalidade “mercadorias”.

Segundo Damasceno, o mais temido risco que compromete as estruturas de armazenagem é o incêndio. “Durante um incêndio, as altas temperaturas podem provocar o derretimento das chapas de metal e danificar sensores. Pode ocorrer a perda total do silo ou deformidade na estrutura que compromete a sua capacidade de vedação”, explica Damasceno.

Outro risco frequente é o tombamento de elevadores de caneca provocado por vendaval. No caso dos elevadores de caneca, é comum a ocorrência de explosão por acúmulo de poeira no equipamento. Há ainda o temor da queda de raio, que geralmente pode entortar placas do silo ou danificar o sistema elétrico.

Os armazéns de alvenaria também são muito tradicionais no campo, construídos com materiais como tijolos, blocos de concreto ou pedras e que podem ser personalizados para atender às necessidades específicas do agricultor, com a inclusão de sistemas de ventilação ou revestimentos internos para proteção adicional. Essas estruturas podem sofrer danos por incêndio e outros riscos, sendo cabível o seguro para benfeitorias com as mesmas condições.


Seguro patrimonial rural e de penhor rural

Independentemente de qual seja a estrutura de armazenagem na fazenda, os bens podem ser assegurados. Os seguros patrimonial rural e de penhor rural para benfeitorias oferecem coberturas básicas contra incêndio, queda de raio e explosão. O produtor pode optar por acrescentar coberturas adicionais como alagamento, inundação, vendaval, danos elétricos, roubo e furto mediante arrombamento, entre outras.

No entanto, para que as coberturas sejam válidas, é essencial que o bem seja utilizado respeitando normas de segurança. O produtor deve realizar a adequada limpeza e manutenção das benfeitorias porque, quando fica comprovado um erro de manejo, o sinistro não tem cobertura. “Observamos um caso em que o agricultor não respeitou a capacidade do seu armazém. Foi armazenado um volume de milho muito acima da capacidade instalada do armazém de alvenaria e, por isso, a estrutura cedeu e uma parede caiu. Nesse caso, a perícia técnica concluiu que o dano foi causado por um erro de manejo, indeferindo dessa forma a indenização”, exemplifica Damasceno.

A apólice patrimonial rural ou de penhor rural pode incluir a opção de máquinas e equipamentos. Além disso, o seguro pode contemplar as mercadorias atreladas às benfeitorias, proporcionando a proteção da produção de soja, milho, trigo, feijão, arroz, amendoim, café ou da criação de aves, suínos e bovinos.

Outra opção, com o melhor custo-benefício, seria a contratação de um seguro patrimonial rural “porteira fechada”, que permite assegurar todas as benfeitorias presentes no interior da fazenda no momento da contratação, sendo ainda possível assegurar máquinas e equipamentos e mercadorias com a inclusão item a item. Entre os diferenciais da FF Seguros, a seguradora permite que o seguro patrimonial rural tenha negociação flexível para que o produtor possa decidir o valor segurado (variando de 40% a 100% do valor total dos bens). No caso do seguro de penhor rural, por estar atrelado a uma operação de crédito, deve considerar 100% do valor do risco. Em ambos o casos, a duração da apólice pode ser anual ou plurianual, com até cinco anos de vigência.


Mercadorias em silo-bolsa

Embora a FF Seguros não ofereça seguro para silo-bolsa, excepcionalmente os grãos armazenados nesse tipo de silo podem ser protegidos pela apólice patrimonial rural para mercadorias. O silo-bolsa, que é indicado em situações emergenciais para o armazenamento temporário de grãos, é confeccionado com um plástico flexível, geralmente de polietileno. Nesse caso, para exigibilidade da apólice, deve haver uma distância superior a 1,5 metro entre os silos, sendo que eles devem ser mantidos sempre em terreno firme, plano e limpo.

 

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Pela primeira vez, diretrizes apontam grupos de risco que devem fazer triagem para câncer no ânus

Estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) traz o consenso de especialistas sobre câncer anal, que aponta as diretrizes para exames de triagem, tratamento e vacinação contra HPV. Estão classificados como grupos de risco para tumor anal os homens que fazem sexo com homens, indivíduos vivendo com HIV e pacientes imunossuprimidos (incluindo transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea), assim como mulheres com história prévia de câncer de vulva ou de lesão pré-neoplásica em vulva

 

A partir da revisão de 121 artigos científicos, um consenso composto por pesquisadores brasileiros traz, pela primeira vez, as diretrizes que apontam quais grupos de risco podem se beneficiar de uma triagem para câncer de ânus, em especial o carcinoma espinocelular (CEC) do canal anal. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), que assina o estudo publicado na revista científica Journal of Surgical Oncology, medidas de rastreamento são recomendadas para homens que fazem sexo com homens, indivíduos vivendo com HIV e pacientes imunossuprimidos (incluindo transplantados  de órgãos sólidos e de medula óssea), assim como mulheres com história prévia de câncer de vulva ou de lesão pré-neoplásica em vulva. 

Além disso, a infecção pelos subtipos carcinógenos do vírus HPV tem sido cada vez mais reconhecida como uma das principais causas de câncer anal. “Pela primeira vez, incluímos recomendações para a triagem do câncer de ânus em populações de alto risco, algo que nunca foi feito por nenhuma sociedade médica no mundo até agora. Com base no que apontamos neste documento, o especialista deve orientar a realização de exames de triagem”, explica o cirurgião oncológico Marcus Valadão, diretor científico da SBCO e um dos autores da diretriz. 

Dentre os fatores determinantes para a definição do grupo de risco para triagem estão a etiologia (causa) e epidemiologia (incidência) da doença. Valadão explica que, entre os fatores associados ao aumento da incidência dos tumores anais estão as infecções virais pelo papilomavírus humano (HPV) e o Vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da Aids e importante fator de imunossupressão (diminuição de resposta do sistema imunológico). Fazem parte da lista de fatores de risco para desenvolvimento de câncer no ânus algumas infecções sexualmente transmissíveis, como a herpes genital, gonorreia e clamídia, a prática do sexo anal e tabagismo.

O rastreamento, com foco no diagnóstico precoce, visa reduzir a mortalidade pela doença. Dados do levantamento SEERs, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI) aponta que, quando a doença é descoberta no início (ainda restrita ao ânus), a chance de cura (o paciente estar vivo cinco anos após o diagnóstico) é de 83,7%. Havendo metástase (a doença se espalhar para outros órgãos), esta taxa cai para 36,2%. Dados do Atlas de Mortalidade por Câncer/SIM, do Ministério da Saúde brasileiro, indicam que esse tumor foi responsável por 1.040 mortes em 2020 no país.

O câncer de ânus representa 1% a 2% de todos os tumores colorretais, sendo considerado um tipo relativamente raro. “No entanto, sua incidência tem aumentado nas últimas décadas, configurando uma preocupação de saúde pública a ser discutida”, afirma Marcus Valadão. Em um número considerável dos casos, não há sintomas prévios ou evidentes. Mas, em geral, a maioria das pessoas é diagnosticada quando sinais e sintomas, como sangramento retal, coceira local ou nódulo ou massa no ânus, entre outros, começam a aparecer. No entanto, esses sintomas estão também relacionados a muitas outras patologias benignas.

O guideline é resultado do esforço de uma comissão de 14 especialistas, entre cirurgiões, oncologistas e radioterapeutas criada pela SBCO para revisar a literatura e formular diretrizes sobre trinta tópicos relevantes da doença. “O objetivo foi criar uma publicação que reunisse orientações em linguagem clara e acessível com base nas melhores evidências científicas atuais sobre aspectos do manejo do câncer anal, desde a triagem dos pacientes ao tratamento do câncer anal e vacinação para o papilomavírus humano”, observa Valadão.

A divulgação das novas diretrizes não apenas auxilia os médicos na prática clínica, mas também posiciona a SBCO como uma sociedade de destaque internacional na área do câncer anal.  “Estas diretrizes são um guia prático para ajudar cirurgiões e oncologistas que tratam câncer de canal anal tomar as melhores decisões terapêuticas. Devem melhorar os resultados do tratamento e oferecer uma melhor qualidade de vida aos pacientes afetados por essa doença”, afirmou Marcus Valadão, diretor científico da SBCO e principal autor do estudo).

 


Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica- SBCO



Referência
Valadão M, Riechelmann RP, Silva JACE, Mali J, Azevedo B, Aguiar S, Araújo R, Feitoza M, Coelho E, Rosa AA, Jay N, Braun AC, Pinheiro R, Salvador H. Brazilian Society of Surgical Oncology: Guidelines for the management of anal canal cancer. J Surg Oncol. 2023 Apr 6. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1002/jso.27269

 

Mãos trêmulas, texto premiado de Victor Nóvoa, volta em cartaz no Centro Cultural São Paulo

crédito Noelia Nájera


Yara de Novaes dirige Cleide Queiroz e Plínio Soares em peça que discute envelhecimento e etarismo no Brasil. Nova temporada acontece de 16 de junho a 9 de julho no CCSP.

 

Após uma temporada de estreia com ingressos esgotados, espetáculo Mãos Trêmulas reestreia no Centro Cultural São Paulode 16 de junho a 9 de julho, com sessões sextas e sábados, às 21h e domingos, às 20h. Com texto de Victor Nóvoa e direção de Yara de Novaes, a montagem levanta questões sobre o processo de envelhecimento, que pode ser doloroso, com enfrentamento de preconceitos, dificuldades financeiras e da busca pelo aplacar da solidão.

 

Protagonizada por Cleide Queiroz e Plínio Soares, a peça foi premiada pela II edição do prêmio dramaturgias em processo do TUSP e com proponência da produtora Catarina Milani foi contemplada pela 15ª edição do Prêmio Zé Renato. Neste retrato delicado, mas político, Nóvoa quis jogar luz sobre as histórias de idosos e idosas operárias e periféricas que sofrem a espoliação de sua lembrança.

 

A peça apresenta uma mulher e um homem que, por conta de suas mãos trêmulas e idade avançada, são descartados pela sociedade. Na trama, ela é uma costureira que trabalhava com produções teatrais e ele um ajudante de cozinha. Os dois se encontram na vida após perderem seus trabalhos, por serem considerados velhos demais. Morando juntos, mas sem perspectivas financeiras, vão criar estratégias para evitar mais um processo de despejo.

 

Para criar a dramaturgia, Nóvoa, primeiro, foi instigado por histórias próximas: experiências da mãe, dos tios e das tias. Depois, passou a estudar o tema e encontrou no livro Memória e sociedade: Lembranças de velhos, de Ecléa Bosi, conceitos que o ajudariam a contar estas histórias. 

 

“Há um recorte social e periférico que atravessa essas experiências da minha família. Então, eu fui pesquisar socialmente sobre o tema. E a partir da relação mais íntima, comecei a questionar a estrutura: como a nossa sociedade capitalista do desempenho e da eficiência trata os nossos velhas e velhos, em especial de pessoas periféricas. Quando se pensa nos corpos e nas memórias, como mercadorias, eles se tornam descartáveis. Então essa pulsão do íntimo ao estrutural foi importante”, explica o dramaturgo.

 

Colocar a potência do texto em cena foi um desafio e um prazer para a diretora. “O texto é muito teatral porque consegue alterar o tempo e fazer experiências com a realidade. É uma dramaturgia que dialoga com a atuação, a cena, o Brasil, ficciona o real e gera afetos muito importantes nesse momento. A minha concepção se ancora na ideia de que estamos todos o tempo todo em grandes e imprescindíveis metamorfoses. Não há quem ou o que nesse mundo não esteja em movimento e envelhecer é uma estação desse percurso”, declara. 

 

Cleide Queiroz e Plínio Soares são os únicos atores em cena e Novaes celebra a escolha da dupla de protagonistas que, além da sensibilidade, também carrega uma história intimamente ligada ao teatro. “Eles são os artistas perfeitos para fazerem esse trabalho, pois são pessoas que reconhecem no teatro um lugar em que o poético se encontra com o político e pode criar pequenas e grandes revoluções”, elogia.

 

Ficha técnica

Idealização e realização: Catarina Milani e Victor Nóvoa. Direção: Yara de Novaes. Assistência de Direção: Ivy Souza. Dramaturgia: Victor Nóvoa.  Colaboração Dramatúrgica: Salloma Salomão. Elenco: Cleide Queiroz e Plínio Soares.  Preparação Corporal: Ana Vitória Bella. Figurinos: Fábio Namatame. Cenário: André Cortez. Iluminação: Marisa Bentivegna. Trilha Sonora: Raul Teixeira. Direção Audiovisual: Julia Rufino. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Registro fotográfico: Noelia Nájera. Direção de Produção: Catarina Milani.  Assistência de Produção: Paula Praia. Contrarregragem: Éder Lopes. Design e Comunicação: Cuíca Comunica (Mauricio Prince). Operador de som: Thiago Schin. Operador de Luz: Henrique Andrade

 

 

 Centro Cultural São Paulo 

Rua Vergueiro, 1000, Paraíso.

Espaço Cênico Ademar Guerra 

TemporadaDe 16 de junho a 9 de julho. Sextas e sábados, às 21h e domingos, às 20h.

Duração: 60 minutos.

Classificação: 16 anos

Ingressos: Gratuitos, retirados pelo site 

https://rvsservicosccsp.byinti.com/#/ticket


A Arca de Noé: a obra de Toquinho e Vinícius de Moraes revivida no Teatro


Inspirado na obra de Vinícius de Moraes, o espetáculo realiza temporada no Teatro Jardim Sul (localizado no Shopping Jardim Sul), em São Paulo.


A ARCA DE NOÉ, de Vinícius de Moraes e Toquinho, é um verdadeiro caso de amor da literatura, do teatro e da música popular brasileira.

Vinícius escreveu poemas de espírito infantil para seus filhos e um dia resolveu transformá-los em música com a parceria de Toquinho. Dali para o teatro foi um pulo e “A Arca de Noé” com alguns de seus poemas mais famosos como “O Pato”, “Corujinha”, “Pinguim” e “São Francisco” transformaram-se em verdadeiros hinos cantados por crianças do Brasil inteiro.

É uma verdadeira viagem pelo mundo encantado das rimas, da imaginação e da inteligência. Vinícius e Toquinho despertam no ouvinte (e espectador!) um desejo profundo pela leitura e uma admiração desenfreada pela música. Dar aos famosos poemas da dramaturgia brasileira um formato lúdico e encantador é o grande desafio de qualquer encenador.

Transportar crianças e adultos para um universo onde à harmonia da palavra com a música é que dá o tom e, ao mesmo tempo, despertar-lhes paixão pelo teatro é uma aventura artística do mais alto nível.

Vinícius de Moraes é um dos maiores nomes da poesia brasileira e tem seu nome marcado definitivamente na história da MPB, juntamente com Toquinho. Deram, com “A Arca de Noé”, uma contribuição definitiva para o enriquecimento artístico e cultural das crianças brasileiras e sua arte permanece contemporânea e necessária.

A Arca de Noé é uma daquelas joias que transformadas em teatro adquirem um valor inigualável! Seus personagens, animais, cantores e crianças brincam e cantam a beleza da vida e, transformados em personagens de teatro deixam uma mensagem eterna para todas as gerações, mensagem que seguirá para sempre!

Este espetáculo é um daqueles patrimônios artísticos brasileiros que precisa ser encenado e cantado por gerações e gerações.

Viva Vinícius de Moraes! Viva Toquinho! ... E viva a ARCA DE NOÉ!

 

FICHA TÉCNICA

 

Elenco:

Edgard Assumpção – São Francisco

Leo Dalledone – Pinguim

Marvhem Hd – Gato

Brigitty Zelinski – Coruja

Marcelo Dalourzi – Leão

Bruna Arantes – Abelhinha

Camila de Melo – Foca

 

Inspirado na obra de Vinícius de Moraes

Texto e Direção: Edson Bueno

Direção de Produção: Marcio Roberto

Direção Musical e Sonoplastia: Marcela Zanette e Du Gomide

Cenografia e Adereços: Aorélio Domingues

Iluminação: Rodrigo Ziolkowski

Coreografias: Eliane Campelli

Figurinos: Mariana Zanette

Maquiagem: Lilian Marchiori

Designer Gráfico: Kim Takeuchi

Fotografia: Chico Nogueira e Maringas Maciel

Produção Executiva: Claudia Zanca

Assistência de Figurinos: Regina Celli e Thaisa Aielo

Operador de Som: Marlon Marques

Operador de Luz: Luiz Henrique

Maquinistas: Luiz Henrique e Marlon Marques

Realização: MRG Produções Artística

SERVIÇO

 TEATRO JARDIM SUL (R. Itacaiúna, 61 – Vila Andrade – São Paulo/SP)

Dias/horário: 11/06 a 30/07/2023 – domingos às 16h

Duração: 60 minutos

Gênero: Infantil

Classificação: Livre

Valor: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia) *

Ingressos online: www.tiketera.com.br

Meia-entrada: crianças acima de 03 anos, estudantes, professores, idosos, PNL e acompanhante, portadores de câncer, jovem de baixa renda com idade entre 15 e 29 anos, pertencente à família com renda mensal de até dois salários mínimos e inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Crianças de colo (até 02 anos) não pagam ingresso.


AMOR POR ANEXINS

 


Restreia Teatro Sérgio Cardoso

 

Comédia de Artur Azevedo
 
Com Claudio Lins e Mariana Gallindo
 
 
Estamos de volta, dia 03 de junho estreamos no Teatro Sérgio Cardoso, Sala Paschoal Carlos.
 
CURTA TEMPORADA!

 
Com um sucesso garantido por onde passa AMOR POR ANEXINS volta para São Paulo em mais uma temporada. A peça estreou na capital em 2022 e fez uma turnê pelo interior de São Paulo e algumas capitais brasileiras. O retorno encerra a temporada nacional do projeto.
Amor por anexins é uma farsa escrita pelo dramaturgo e poeta Artur Azevedo, por volta dos anos 1870 e 1907, em São Luís do Maranhão. Nessa montagem de Elias Andreato, a comédia estabelecida por Artur de Azevedo ganha ares ainda mais farsescos e musicado com repertório da música popular brasileira
 
Na história, o personagem Isaías, interpretado por Claudio Lins, o “Velho Solteirão” é obcecado por anexins (ditados populares) e quer se casar com Inês, Mariana Gallindo, uma jovem e pobre viúva que não se conforma em ser escolhida para ser a esposa desse solteirão. Cabe apenas a Inês aceitar a proposta de Isaías. 


O espetáculo é construído por meio de jogo de palavras e ditados populares, promovendo uma reflexão bem-humorada sobre o amor, o dinheiro e o casamento por conveniência. 
Os atores cantam o repertório popular brasileiro dos anos 1950 acompanhados pelo piano de Jonatan Harold, que assina a direção musical e sopros de Bia Pacheco.
 
Para o diretor Elias Andreato, “O autor tinha sincera vocação para a alegria e via na comédia de costumes o melhor caminho para a dramaturgia nacional. Gostava de escrever algo que reproduzisse a verdade e a vida, que possuísse exposição, catástrofe e desenlace, que divertisse e ao mesmo tempo sensibilizasse. O texto trata com humor questões de interesses no amor, trazendo um inusitado jogo de linguagem e saberes coletivos dos anexins que são evocados a “toda prova” na construção da história. ”
 
Para o ator Claudio Lins, “Montar Amor por anexins era um projeto antigo do Elias Andreato. E foi muita sorte tê-lo conhecido no ano passado, quando conversamos e contei-lhe do meu fascínio pela linguagem do Teatro de Revista. Montar um texto do Artur de Azevedo é, para mim, um sonho realizado. Além do mais, é a oportunidade de mostrar para o público uma faceta minha que poucos conhecem: a comédia! ” E a atriz Mariana Gallindo resume como: “Desejo, realização, alegria e gratidão. ”
 
A Morente Forte faz história desde 1985 em São Paulo fundada pelas produtoras Selma Morente e Célia Forte. “Há muito tempo queríamos montar um clássico da dramaturgia brasileira. Pensamos em várias possibilidades. Elias Andreato, nosso parceiro de ideias e conquistas, nos sugeriu Amor por Anexins, uma pérola de Artur de Azevedo. Não pensamos duas vezes. Com um roteiro musical especialíssimo, convidamos Claudio Lins e Mariana Gallindo para viver esse casal inusitado e nada romântico para compor essa comédia deliciosamente musical” diz Célia Forte.
 

 Ficha Técnica
 
Texto ARTUR DE AZEVEDO
Direção ELIAS ANDREATO
Direção Musical e Arranjos JONATAN HAROLD
 
ELENCO
CLAUDIO LINS
MARIANA GALLINDO
 
MÚSICOS
Piano JONATAN HAROLD
Sopros BEATRIZ PACHECO
 
Cenário ELIAS ANDREATO
Figurino FÁBIO NAMATAME
Coreografia MARIANA GALLINDO E CLAUDIO LINS
Iluminação WAGNER FREIRE
Desenho de Som JOÃO BARACHO
Assistente de Direção JUNIOR DOCINI
Confecção de Painéis AUGUSTO VIEIRA
Visagista DHIEGO DURSO
Operador de Som LEANDRO LIMA
Operador de Luz e Contrarregra ALEX SALDANHA
Camareira CRISTIANE FERREIRA
Coordenação de Comunicação BETH GALLO
Programação Visual LAERTE KESSIMOS
Fotos PRISCILA PRADE
Filmagem ERIK ALMEIDA
Redes Sociais EGBERTO SIMÕES
Coordenação Administrativa DANI ANGELOTTI
Assistência Administrativa ALCENÍ BRAZ
Produção Local EGBERTO SIMÕES
Produção Executiva e Administradora da temporada MARTHA LOZANO
 
Produtoras SELMA MORENTE e CÉLIA FORTE

 

AMOR POR ANEXINS
 
Teatro Sérgio Cardoso
Sala Paschoal Carlos Magno
Endereço: Rua Rui Barbosa 153 – Bela Vista
 Sábados e Domingos às 19h 
Ingressos: R$ 40,00 
Classificação: 12 anos
VENDAS: SYMPLA
 
Apresentação com tradução em Libras no dia 1° de julho e texto disponível em Braile estará disponível em toda a temporada na bilheteria do teatro.


A COR PÚRPURA - O MUSICAL

  



Reestreia - Teatro Villa Lobos
Dia 02 de junho, sexta-feira , às 19h. 

Ministério da Cultura e Bradesco Seguros

apresentam

 

A COR PÚRPURA, O MUSICAL
 
De Marsha Norman
Músicas de Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray
Versão brasileira Artur Xexéo
 
Um espetáculo original de Tadeu Aguiar
 
 
No elenco Amanda Vicente, Wladimir Pinheiro, Flavia Santana, Erika Affonso, Jorge Maia, Caio Giovani, Maju Tatagiba, Lola Borges, Claudia Noemi, Hannah Lima, Tati Christine, André Sigom, Dennis Pinheiro, Thór Jr, Leandro Vieira, Rodrigo Fernando e Nadjane Pierre.
 
 
A Cor Púrpura – O Musical, apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Bradesco Seguros, iniciou sua temporada em setembro de 2019, seguindo 2021, 2022, tornando-se um fenômeno, com absoluto sucesso de crítica e público, recebendo mais de 100 prêmios.
O espetáculo iniciou com uma turnê pelo Nordeste em 2023 (Salvador, Recife e Fortaleza), mais uma temporada no Rio de Janeiro e agora retorna à cidade São Paulo com sua formação original de 17 atores, atrizes, 90 figurinos, um palco giratório de 6 metros de diâmetro e uma escada curva com sistema de traveling em volta do cenário.
 
Alice Walker foi a primeira escritora negra a ganhar o Pulitzer pelo seu livro A Cor Púrpura, que continua contemporâneo ao retratar relações humanas, de amor, poder, ódio, em um mundo pontuado por estruturais diferenças econômicas, sociais, étnicas e de gênero. O livro A Cor Púrpura foi lançado em 1982.
 
Com direção de Steven Spielberg, a obra foi adaptada para o cinema em 1985, recebendo 11 indicações ao Oscar.
 
Escrito há mais de 35 anos e vencedor dos Prêmios Pulitzer, Grammy e Tony, A Cor Púrpura é um musical baseado em uma história passada na primeira metade do século XX, na zona rural do Sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região.
 
A montagem de Tadeu Aguiar tem elenco em sua maioria escolhido por meio de testes, o musical apresenta a trajetória e luta de Celie (Amanda Vicente) contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai (Jorge Maya), que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros (entre eles, Harpho – Caio Giovani), lavar, passar e trabalhar sem remuneração. Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie (Lola Borges) e passa a morar com o marido Mister (Wladimir Pinheiro). Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia (Érika Afonso) e Shug (Flávia Santana) entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças, novas perspectivas, esperança e até prazer. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher.
 
Completam o elenco: Majú Tabajiba (Squeak); Tati Christine (Jarene); Hannah Lima (Doris); Cláudia Noemi (Darlene); André Sigom (Grady – Soldado - Ensemble); Leandro Vieira (Chefe da Tribo Olinka Ensemble); Renato Caetano (Bobby- Ensemble); Thór Junior (Pastor Ensemble); Rodrigo Fernando (Ensemble); Nadjane Pierre (Solista da Igreja Ensemble).
 
“Quando estava em pré-produção de Love Story, o musical, um amigo me ligou e perguntou se tinha personagem para ator negro. Ator é ator, negro, branco, japonês, gordo... encenei a peça somente com atores negros. Comprei os direitos de A Cor Púrpura – O Musical em 2018, quando procurava mais uma vez, algo que me provocasse como artista. Para mim, como cidadão, o espetáculo é uma grande oportunidade, acho importante falar sobre uma mulher que vence; sobre amor; representatividade negra e feminina. A peça tem muito humor e é emotiva. É um texto de emoção”, detalha Tadeu Aguiar, que recentemente dirigiu “O Incidente – American Son”, que também esteve em cena na Broadway e que levanta uma discussão sobre racismo estrutural; e, “Quando eu for mãe quero amar desse jeito”, texto original brasileiro, que, sob o viés de um amor exacerbado, aborda seus desdobramentos nas relações familiares, protagonizado por Vera Fischer.

 

Ficha técnica:
 
Texto: Marsha Norman
Músicas: Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray
Versão Brasileira:  Artur Xexéo
 
Direção Geral: Tadeu Aguiar
Direção Musical: Thalyson Rodrigues
Elenco: Amanda Vicente, Wladimir Pinheiro, Flavia Santana, Erika Affonso, Jorge Maia, Caio Giovani, Maju Tatagiba, Lola Borges, Claudia Noemi, Hannah Lima, Tati Christine, André Sigom, Dennis Pinheiro, Thór Jr, Leandro Vieira, Rodrigo Fernando e Nadjane Pierre.
Assistência de direção: Flávia Rinaldi
Produção de elenco: Marcela Altberg
Cenário: Natália Lana
Figurino: Ney Madeira e Dani Vidal
Desenho de luz: Rogério Wiltgen
Desenho de som: Gabriel D’Angelo
Coreografia: Sueli Guerra
Assistência de cenografia: Gisele Batalha
Assistência de Coreografia: Olívia Vivone
Mídias sociais: Rafael Nogueira
Designer gráfico: Alexandre Furtado
Produção executiva: Edgard Jordão
Assessoria de Imprensa Morente Forte
Coordenação de produção: Norma Thiré
Produção Geral: Eduardo Bakr
 


 
 
 
A COR PÚRPURA, O MUSICAL
 
TEATRO VILLA LOBOS
De 02 de junho a 02 de julho de 2023
 
Sextas às 19h
Sábados às 16h e às 20h
Domingos às 16h e às 20h
 
 
Sextas
plateia premium: R$ 170,00
plateia: R$ 140,00
plateia alta e balcão: R$ 75,00
 
Sábados e Domingos
plateia premium: R$ 200,00
plateia: R$ 180,00
plateia alta e balcão: R$ 75,00
 
 
Classificação etária 12 anos
Duração do espetáculo: 165 minutos
 

ESPETÁCULO “EMARANHADA” CHEGA AO SESC PINHEIROS

Foto de Daniel Falcão

FIOS QUE CONTAM HISTÓRIAS DE EMPODERAMENTO 


De 4 a 23 de junho, o espetáculo infantojuvenil EMARANHADA estará no palco do SESC Pinheiros trazendo o empoderamento dos cabelos de uma menina negra. A peça idealizada e protagonizada pela atriz Amarilis Irani nos convida a resgatar de forma lúdica nossa ancestralidade e autoestima. Sempre aos domingos em dois horários: 15h e 17h. Ao final de cada sessão a personagem Mavi vai ensinar uma brincadeira ou um cântico africano das regiões de Moçambique, Nigéria, Gana, Ruanda, Zaire, Uganda, Tanzânia.

EMARANHADA é vencedor de melhor cenário pelo prêmio Pecinha É A Vovozinha e destaque no Teatro Infantil de São Paulo pelo crítico Dib Carneiro (2022). Realizou sua estreia nacional no 16º Festival do Palco Giratório Sesc em Porto Alegre/ RS e esteve presente no FILO – Festival Internacional de Londrina/PR (2022).

Agraciado com os Editais: ProAC Lei Aldir Blanc (2020); ProAC Artistas Emergentes (2021); e ProAC Cultura Negra (2021). Marcando presença em diversos projetos digitais - Oxandolá; Festar; FECONTHI; FETICO; FELELI; Téti; Curumim; FENATIB; Encena; Brincando Na Praça e FestFim. Realizou apresentações únicas nos teatros Cacilda Becker, Rosinha de Valença e SESI – Rio Preto. 

 

SOBRE O ESPETÁCULO “EMARANHADA” 

Você já pensou no cabelo como uma árvore? O ato de cuidar, crescer e criar raízes são só algumas das similaridades que os fios de cabelo compartilham com as árvores. Inspirada na criação de raízes, o espetáculo EMARANHADA brota no palco valorizando os fios ancestrais presentes em nossa cabeça. Nesta história, a atriz Amarilis Irani traz ao teatro uma HEROÍNA NEGRA, a pequena-grande Mavi. Menina inventora de palavras, braços e mãos tagarelas, dona de uma cabeleira enorme! Mavi cria suas aventuras, às vezes, solitárias e outras recheadas de amigos: tranças, flores, árvores e animais. Numa fascinante saga de EMPODERAMENTO FEMININO à personagem faz dos CABELOS o caminho para encontrar aceitação. Emaranhando a força, beleza e poesia da REPRESENTATIVIDADE NEGRA.

 

FICHA TÉCNICA DO ESPETÁCULO

Atuação e Idealização: AMARILIS IRANI 

Dramaturgia e Canções: LUAN VALERO 

Direção e Coreografia: MARCIO MOURA 

Visagismo e Cabelos: CLEBER DE OLIVEIRA 

Cenário e Figurino: RAQUEL THEO

Trilha Sonora Original: NATÁLIA LEPRI 

Desenho de Luz: MARCOS BILLÉ 

Operações Técnicas: MAJU REZENDE

Intérprete de LIBRAS: BEATRIZ SILVA

Fotografias Still: DANIEL FALCÃO

Produção Executiva: VANDA DANTAS

Comunicação: ALEXANDRE AQUINO

Realização: ARTE, MOVIMENTO & LUZ 

 

SOBRE A ATRIZ  

AMARILIS IRANI é atriz, cantora, iluminadora e circense. Formada em Artes Cênicas pela UEL. Na peça, mescla as funções de idealizadora e atriz abordando temáticas negras, sobre empoderamento e representatividade. Amarilis também trabalha no audiovisual. Em 2021 realizou uma "Vivência na Perna de Pau" com o elenco adolescente da série Turma da Mônica de Daniel Resende (Globoplay). Em 2022 é convidada pelo diretor Rodrigo Grota para Iluminar a série Cientistas Brasileiros (Canal Curta!). Recentemente assina sua primeira direção no documentário Fios Ancestrais, sobre matrizes africanas, estreou internacionalmente em 2023 no Cinema da Sala Lima Barreto (CCSP). 

 

SERVIÇO ESPETÁCULO  “EMARANHADA”

SESC PINHEIROS - sescsp.org.br/pinheiros

De 04 a 25 de junho de 2023

Domingos, às 15h e 17h

Auditório, 3º andar

Endereço:  Rua Paes Leme, 195

Tel.: 3095-9400

Metrô Faria Lima (350 metros)

Metrô Pinheiros (350 metros)

Classificação LIVRE

Duração 45 min

Ingressos: R$ 25,00 (inteira), R$ 12,50 (meia-entrada), R$ 8,00 (credencial plena), e  entrada gratuita para crianças de até 12 anos. 

Venda nas bilheterias presencial e online: https://www.sescsp.org.br/programacao/emaranhada/ 

(*) Ingressos: Valor 1 (inteira), Valor 2 (meia: estudante, ID jovem, servidor de escola pública, + 60, aposentados, pessoa com deficiência e seu acompanhante), Valor 3 (credencial plena do Sesc – trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes.


Posts mais acessados