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sábado, 17 de abril de 2021

Aprenda a fazer maquiagem tendência para o outono/inverno 2021

 Agência de modelos Max Fama preparou este passo a passo para você aproveitar as estações

 

 

No dia 20 de março iniciamos o outono, essa estação com temperaturas mais amenas que vai nos preparando para o inverno. Não tem clima melhor para usar maquiagem do que esses, né? O tempo está fresco, a make não derrete e podemos soltar a criatividade. Para este ano a tendência é uma make iluminada, com bastante cor e estilo!  

“Estamos vivendo o período de pandemia onde as makes são bem influenciadas. Se já vínhamos em um movimento de valorização do olhar, isso ganha ainda mais força, afinal, estamos usando máscara para nos protegermos”, relata a maquiadora da agência de modelos Max Fama, Isabelle Freitas. “Para realçar ainda mais o olhar, o abuso de cores é fundamental. Não tenha medo de usar lilás e azul, por exemplo. Eles chegam com força e dão força à make. Arrisque”, finaliza.   

Para te ajudar a fazer sucesso nas estações mais frias do ano, a agência de modelos Max Fama preparou esse passo a passo para você. Confira!  

 


Com a pele limpa e hidratada inicie o processo de camuflagem utilizando uma base da sua tonalidade. Com uma base um tom mais escuro faça todo o contorno do rosto; 


Utilize o blush marcando levemente. Nas têmporas use o iluminador, que continua em alta;  

 

O lilás é uma cor que está em alta! Aplique em toda a pálpebra um pigmento na cor lilás com o auxílio de um pincel. Não esqueça de corrigir a sobrancelha de uma forma que fique natural;  

 

Na linha d’água do olho aplique uma sombra azul claro, se estendendo para a parte inferior do olho rente aos cílios; 

 

Utilize um delineador preto e faça um traço iniciando do canto interno no olho, finalizando em um gatinho na altura da sobrancelha. Aplique a máscara de cílios;  




O batom nude está em alta neste outono, então, em todo o lábio, utilize o batom nude e finalize com um gloss incolor.  

 




Ficha técnica 

Modelo: Agência de Modelos Max Fama (@maxfama_oficial ) 

Maquiadora: Isabelle Freitas ( @zabellefeitas ) 

Fotógrafo: Rodolfo Souza ( @rodolfosouzafotos ) 

Coordenadora de pautas: Antônia Biazzi (@antoniadebiazzi ) 

Gerente de marketing: Cláudia Siqueira ( @ccysiqueira ) 

Direção de arte: Wesley Alysson ( @wesleyallisson ) 

Produção executiva: Paulo Henrique Albuquerque ( @pauloybrasil ) 

 

Transplante capilar por FUE: especialista explica a técnica que tem feito a cabeça dos homens

A alopecia androgenetica, popularmente conhecida como calvície, é uma doença com predisposição genética que atinge cerca de 50% dos homens de até 50 anos no mundo todo, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil, são mais de 40 milhões, segundo a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC).  

Apesar de não ser uma doença que impacta a saúde física do paciente, a calvície mexe diretamente com a autoestima dos homens, podendo contribuir inclusive para quadros depressivos. Mesmo com diversos tratamentos clínicos existentes para retardar a calvície, a doença não tem cura. Por isso, a busca pelo transplante capilar vem aumentando cada vez mais, já que o procedimento é o único capaz de “devolver” cabelo para a área que já perdeu folículos. 

“Entre as diversas técnicas de transplante, a FUE ( Follicular Unit Extration) é a mais procurada atualmente, por ser minimamente invasiva e não deixar cicatrizes.  O transplante capilar é capaz de proporcionar um resultado super natural, sem aquele estigma de cabelo de boneca que as técnicas mais antigas e menos delicadas proporcionam. Claro que isso também depende da habilidade técnica do Médico e da equipe”, explica a Cirurgiã Plástica especialista em transplante capilar e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar (ABCRC), Dra. Cíntia Carvalho. 

 

Passo a passo do transplante capilar *

A cirurgia leva em média de seis a oito horas e é formada basicamente por quatro etapas:  

  • Programação cirúrgica: fase mais importante da cirurgia, em que o médico faz uma avaliação detalhada da área doadora e receptora do paciente, considerando o melhor desenho de hairline (primeira faixa de transplante, com cerca de 1 cm) para entregar harmonia e naturalidade ao rosto.
    “É importante dizer que antes da cirurgia, tem toda uma avaliação e planejamento para definirmos, em conjunto com o paciente, as áreas de prioridade a serem reconstruídas. Isso porque, quando a calvície é muito avançada, nem sempre é possível cobrir toda a área calva em apenas um procedimento cirúrgico, sendo imprescindível a consulta médica para alinhamento de expectativas”,  afirma a especialista;  
  • Extração: momento de retirada dos folículos, um a um, da área doadora. Depois de extraídos, são lavados e checados no microscópio, e separados de acordo com o número de fios e ordem de retirada. O folículo em geral contém de 1 a 4 fios, raramente possuindo 5 ou 6 fios;
  • Pré-incisão: essa é a fase em que a distribuição irregular dos folículos é definida. Densidade, ângulo e direção dos folículos são decididas pelo cirurgião, por meio de microincisões com lâminas de 0,7 a 0,8mm; 
  • Implantação: último passo, é quando os folículos são implantados nas microincisões da etapa anterior. No caso da Dra. Cíntia, ela utiliza um dispositivo chamado Implanter, semelhante a uma caneta, onde os folículos são colocados e posteriormente transferidos para o couro cabeludo, sem dano ao bulbo capilar. 


“Outra coisa importante de lembrar é que a cirurgia não leva à multiplicação de fios, e sim, à redistribuição dos mesmos - retiramos da região lateral e posterior da cabeça, ou eventualmente de barba e tórax, e os transferimos para a região de calvície. Os folículos extraídos da área doadora, portanto, não mais nascem nessa região. Essa finitude da área doadora é o principal fator pelo qual o paciente deve procurar um médico competente e experiente, que utilize punchs delicados, tenha uma taxa de perda de folículos muito baixa e não cause sequelas ao cabelo do paciente”, reforça a especialista. 


Anestesia -  teoricamente, a anestesia local já seria suficiente para bloquear a dor da cirurgia. Porém, como é um procedimento longo, algumas clínicas - como a da Dra. Cíntia - também fazem a sedação endovenosa, assim o paciente dorme o tempo todo, evitando o desconforto de ter que ficar acordado sem poder se mexer durante horas. Para isso, é fundamental uma anestesista o tempo todo no centro cirúrgico, garantindo segurança para o paciente; 


Pós-operatório -  apesar de longo, o procedimento é simples e, por isso, não necessita de repouso ou afastamento de 100% da rotina por um período prolongado. O paciente costuma ter alta no mesmo dia e depois de cerca de dois a cinco dias já pode retomar sua rotina de forma gradual. 


Valores - a variação de preço é grande, mas isso está diretamente ligado à estrutura hospitalar da cirurgia, anestesia, equipe e à experiência do Cirurgião Plástico ou Dermatologista, além do tamanho das cirurgias, que podem ser sessões menores, mega ou gigasessões.

 

* as etapas do transplante podem variar de acordo com as clínicas. Essas informações se referem ao procedimento que a Dra. Cintia realiza.

 


Dra. Cintia Carvalho - Graduada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e com residência em Cirurgia Geral e Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar (ABCRC).  Especialista em transplante capilar, ela opera, exclusivamente, por meio da técnica FUE (Follicular Unit Extraction), que é um procedimento moderno, pouco invasivo e com recuperação mais rápida que as demais técnicas.

 

A importância da responsabilidade afetiva de um cirurgião plástico

Há algumas semanas, recebi uma mensagem de uma paciente que realizou um procedimento comigo ano passado. Ela me agradecia pelos resultados, mas ia além: falava sobre o cuidado que dispensamos a ela - eu e toda a minha equipe. E quando falou em cuidado, não foi no sentido técnico da medicina, mas no sentido emocional: ela se sentiu acolhida e segura emocionalmente para realizar a cirurgia e superar um desconforto que impactava diretamente na sua autoestima.

Antes que você se pergunte onde quero chegar, já explico. Lendo a mensagem, passei a refletir em qual o meu papel como cirurgião plástico e qual o papel da Academia da Pele, que possui outros tantos cirurgiões e dermatologistas. Afinal, diariamente, ficamos frente a frente com a expectativa de resultado de centenas de pacientes que têm sua autoestima fragilizada.

É frequente ouvir dos nossos pacientes que eles se sentem vulneráveis por conta da aparência que julgam ser inadequada. Muitos relatam bloqueios psicológicos, dificuldades no trabalho e até na sociabilidade. É como se o procedimento estético, cirúrgico ou não, fosse a chave de todas as mudanças para que possam atingir seus maiores potenciais. Não é uma responsabilidade pequena e, tampouco, uma tarefa simples.

Dessa forma, reforcei minha conduta e orientei a todos os profissionais da Academia da Pele sobre a responsabilidade afetiva como um dos pilares da empresa. Precisamos ter muito cuidado no contato, ao acolher as necessidades e/ou expectativas e apresentar as melhores soluções e, principalmente, não criar falsas ilusões.

Sou um defensor convicto de que as pessoas necessitam buscar a melhor versão de si mesmas, estética e emocionalmente. Porém, não incentivo jamais um procedimento que seja irreal ou que traga riscos ao meu paciente. Sobre qualquer outra coisa: responsabilidade. Procedimento estético não é apenas sobre beleza, é sobre qualidade de vida. 

O segmento estético no Brasil está em alta, somos o maior mercado de cirurgia plástica do mundo e, com esse destaque, muitos profissionais pouco qualificados inundam os noticiários com falsas promessas ou fracassos nos procedimentos. Não é incomum encontrar nos grandes portais uma notícia de um pseudo médico utilizando material inadequado, deixando sequelas e até causando a morte de alguém. 

O título de especialista em cirurgia plástica ou dermatologia se tornaram o mínimo necessário para proporcionar segurança no seu procedimento. Porém, a responsabilidade afetiva se tornou o grande diferencial de profissionais desse segmento, principalmente com os impactos emocionais da pandemia.

 


Dr. Eduardo Kanashiro

Academia da Pele

 

Instituto de Cosmetologia desenvolve filtro para proteger a pele da radiação das luzes emitidas por telas

Diante do aumento da exposição às telas de computadores, smartphones e celulares durante a pandemia, pesquisadores criaram um produto capaz de bloquear os raios que causam envelhecimento precoce e manchas


Durante a pandemia, as recomendações para o isolamento social intensificaram o trabalho em home office, as aulas virtuais, os encontros a distância e, com isso, aumentaram de forma significativa o tempo em que se passa diariamente diante das telas dos celulares, dos computadores e também da televisão. Estes equipamentos eletrônicos, observa o especialista em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Lucas Portilho, emitem luzes que, entre outros danos, enfraquecem as células responsáveis por sintetizar colágeno e elastina. “Este enfraquecimento resulta no envelhecimento precoce da pele”, pontua. Segundo o especialista, da mesma forma em que se utilizam filtros solares como medida efetiva para proteção contra os efeitos danosos dos raios UVA e UVB, é essencial aplicar uma barreira que bloqueie as luzes emitidas pelos monitores. À frente de uma equipe de formuladores, Portilho desenvolveu o Sérum antiluz de telas. Específico para ambientes indoor, o produto é inovador por oferecer proteção não apenas contra a radiação azul, como os filtros que estão no mercado, mas também sobre as luzes verde e vermelha, que provocam efeitos devastadores na pele. 

Dados pré-pandemia mostram que as pessoas passavam 3,2 horas diárias, em média, utilizando celulares. “Por estarmos mais em casa, o período de uso do aparelho aumentou bastante de um ano para cá”, observa Lucas Portilho. “Hoje, 84% dos usuários de smatphones também assistem simultaneamente à televisão, o que intensifica, significativamente, o tempo de exposição às radiações emitidas por estes equipamentos”, exemplifica. 

Os efeitos da exposição às luzes azul, verde e vermelha provenientes das telas de celulares, computadores e TV mereceram estudos científicos na fundação francesa Gattefossé. Simulando as radiações emitidas pelos equipamentos eletrônicos, pesquisadores comprovaram que o organismo se ressente com a ação de enzimas que degradam o colágeno e a elastina. Da mesma forma, a formação de radicais livres aumenta e provoca inflamações cutâneas. Também as mitocôndrias, que atuam como usinas de energia das células da pele, sofrem danos quando em contato excessivo com essas luzes. 

Entre outras consequências da exposição à luminosidade emitida pelas telas dos aparelhos eletrônicos, Portilho destaca a menor produção de colágeno e elastina que levam ao enfraquecimento e envelhecimento precoce da pele. “As manchas são outro agravante relacionado à exposição excessiva da radiação das telas. As que são causadas por inflamação, potencializam-se diante desse tipo de luz. Também as pessoas que fazem procedimentos estéticos, que têm acne inflamatória, deveriam se proteger ainda mais dessa exposição”, afirma. O especialista considera ainda os danos oxidativos desta radiação ao DNA. 

Para os efeitos nocivos dos raios UVA e UVB, a ciência comprova e investe na eficiência dos filtros solares. Alguns produtos, destaca Portilho, já oferecem proteção com as luzes azuis dos equipamentos eletrônicos. “O desafio, em tempos de pandemia, é fazer com que as pessoas usem os filtros também dentro de casa”, diz. Não menos desafiante foi a tarefa à qual o especialista se lançou com sua equipe. “Consideramos que era preciso desenvolver um produto que oferecesse proteção não apenas contra os raios azuis, mas que fosse eficiente também para as luzes verde e vermelha emitidas pelos aparelhos”, afirma. 

A partir de intensas pesquisas, o especialista formulou o Sérum antiluz de telas, com tecnologia que protege os fibroblastos da pele, garantindo proteção contra a degradação do colágeno e da elastina. 

O sérum é formulado com diversos ativos. Um deles é o Raykami, obtido de uma planta chamada Artemisia capillaris, proveniente do norte do Japão, onde se localiza uma das últimas florestas primordiais do Planeta. Cultivada na região de Shirakami, a planta é produzida a partir de métodos ancentrais, alinhados com conceitos de agricultura orgânica. 

O produto desenvolvido pela equipe de Lucas Portilho pode ser formulado em farmácias de manipulação. “Diante dos efeitos danosos da luminosidade dos equipamentos eletrônicos sobre a pele, nunca é demais ressaltar que o uso do protetor em casa não é desperdício”, conclui o especialista.


Nutrição capilar é o tratamento ideal para seu cabelo? Expert ensina quando é hora de nutrir os fios

Tratamento combate o ressecamento, reduz o frizz, previne pontas e dá brilho aos fios


Muitas pessoas se aventuraram em pintar e cortar os cabelos no famoso estilo "faça você mesmo" e se divertiram com as mudanças - tendo ou não resultados positivos - na quarentena. Mas, quanto aos cuidados como hidratação e nutrição, apesar de produtos e receitas caseiras, nem sempre o resultado esperado é alcançado, e os fios danificados pelos processos químicos e ação do tempo deixaram de receber os cuidados necessários, entre eles a nutrição.

Marina Marques, terapeuta do Fil Hair & Experience, explica que a nutrição capilar é um procedimento para todo tipo de cabelo, indicado principalmente para quem tem química nos fios, podendo ser tintura, descoloração e alisamento. "Particularmente, prefiro não fazer tratamento aplicando óleos diretamente nos fios. Costumo fazer um combinado dos nutrientes e demais substâncias necessárias, de acordo com o que o cabelo de cada cliente demanda", revela.

Além de combater o ressecamento dos fios, o tratamento reduz o frizz, traz brilho ao cabelo, previne as terríveis pontas duplas, e sela os fios prolongando os efeitos da hidratação feita. Para quem quiser experimentar em casa, Marina diz que as melhores máscaras são das linhas L'Oréal, Wella e Schwarzkopf. Para cabelos ressecados, ela indica o óleo da Phyto, que é um elixir botânico do couro cabeludo.

Por fim, a especialista alerta para receitas caseiras "não acredito que a gema do ovo faça realmente efeito, por exemplo". Se for o caso de nutrir em casa, procure pelas máscaras de marcas conhecidas no mercado ou converse com um especialista de confiança para saber o que funcionaria melhor para o seu cabelo. É fundamental conhecer os fios para saber do que o cabelo precisa, considerando o histórico capilar e as próximas aventuras para cuidar e preparar os fios.




Fil Hair & Experience
www.filmyhair.com

Instagram: @filmyhair


sexta-feira, 16 de abril de 2021

Fique ligado: com a suspensão dos postos de drive-thru em SP, Quicko app mostra pontos de vacinação contra Covid-19 na cidade

 20 postos desativados devem ser reativados no dia 21 de abril, quando está previsto o início da vacinação para pessoas de 66 e 65 anos; Quicko App mostra todos os pontos ativos de vacinação

 

A Prefeitura de São Paulo suspendeu nesta semana a vacinação em 20 pontos drive-thru na cidade. A campanha continua acontecendo normalmente nas 468 Unidades Básicas de Saúde (UBS), nos 17 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e nos três centros-escola.

Para ter sempre em mãos as informações corretas sobre os principais postos de vacinação, é possível utilizar o Quicko App, que conta com um Mapa da Vacinação na cidade de São Paulo. Em uma única plataforma, a Quicko reúne informações sobre pré-cadastro, endereços e horários dos postos de vacinação, além do calendário por faixa etária. Ajudando ainda o usuário a chegar no local de forma mais rápida e segura, usando transporte público, bicicletas, a pé ou por carros de aplicativo. O Mapa de Vacinação no app da Quicko mostra a unidade de vacinação mais próxima, com a indicação dos melhores trajetos para chegar lá.

A ferramenta do já está disponível para o sistema Android. Em breve, os usuários de iOS passarão a contar com a novidade no app.  

A Quicko é a primeira plataforma de Mobility as a Service (MaaS) 100% brasileira. O App da Quicko reúne em uma só plataforma serviços de transporte e conveniência para os usuários de diversas cidades do Brasil, proporcionando uma jornada mais inteligente, fácil e segura.


Ferramentas que ajudam na luta contra a Covid-19

O Quicko App está disponível para Android e iOS e pode ser uma ferramenta muito útil na luta contra a pandemia, além de facilitar a vida do usuário de transporte público. Com ele, as pessoas podem conferir o horário em que o ônibus vai passar e assim não precisam ficar expostas ao risco de contaminação esperando nos pontos. Eles ainda podem favoritar as linhas que mais utilizam e acessar as informações de forma rápida e fácil.

O aplicativo também reúne na Central de Notificações todas as notícias importantes para quem se desloca pelas cidades e envia alertas sobre mudanças na operação ou qualquer outro problema que afete o seu caminho.

Outra ferramenta que ajuda na movimentação diária é o “Reporte do Usuário”, em que as pessoas podem reportar problemas, como lotação, atraso ou lentidão, parada inesperada, além da possibilidade de avaliar o motorista e as condições do veículo, entre outras categorias, ajudando, de forma colaborativa, os outros usuários.

Mais um diferencial do aplicativo é a Central de Benefícios, em que os usuários do Quicko APP podem aproveitar ofertas e descontos exclusivos de parceiros.

Com foco na segurança, o Quicko App conta ainda com a função de compartilhamento de rota. Com ele, você pode enviar para parentes ou amigos as informações do seu trajeto, como horário e local de embarque, o modal utilizado e o lugar e a hora de chegada.

Em São Paulo e em Salvador, os usuários podem comprar créditos para o Bilhete Único (SP) e o cartão CCR Metrô Bahia (Salvador), diminuindo riscos de contaminação, já que não precisarão ter contato com outras pessoas nas filas, bilheterias ou máquinas de autoatendimento.

 


QUICKO 

http://www.quicko.com.br


Hemofilia: doença rara atinge mais de 12 mil brasileiros

No Dia Internacional da doença, especialistas esclarecem os sintomas mais comuns, além do tratamento para a enfermidade

 

Neste sábado, 17 de abril, é lembrado o Dia Internacional da Hemofilia, doença rara que atinge 12.983 pessoas no Brasil, segundo dados de 2020, do Ministério da Saúde. O país é a quarta maior população mundial de pacientes com o problema, conforme a World Federation of Hemophilia (Federação Mundial de Hemofilia, tradução livre).

A Hematologista da Oncoclínicas Brasília, Marina Aguiar, explica que há a hemofilia tipo A (decorrente da falta do Fator VIII da coagulação e mais comum) e tipo B (decorrente da falta do Fator IX da coagulação e mais rara) cadastrados. "A hemofilia é um distúrbio hemorrágico hereditário que se caracteriza por desordem no mecanismo de coagulação do sangue e manifesta-se geralmente no sexo masculino", complementa.

Ela explica que a hemofilia A, representa cerca de 80% de todos os casos, e é uma deficiência do fator de coagulação VIII, já a hemofilia B é uma deficiência do fator de coagulação IX.



Sintomas

O principal sintoma, segundo a médica, é a hemorragia excessiva. "Ela pode ocorrer em uma articulação ou músculo, dentro do abdômen ou da cabeça, ou devido a cortes, procedimentos odontológicos ou cirurgia", pontua a especialista, que também atua no Hospital Anchieta de Brasília. "Uma criança com hemofilia sofre facilmente equimoses na pele", acrescenta.

Nos quadros graves e moderados, os sangramentos repetem-se espontaneamente. Em geral, são hemorragias intramusculares e intra-articulares provocando: dor forte e aumento da temperatura na articulação ou músculo e restrição de movimento articular. Ela destaca que as articulações mais comprometidas costumam ser joelho, tornozelo e cotovelo. "Os episódios de sangramento podem ocorrer logo no primeiro ano de vida do paciente sob a forma de equimoses (manchas roxas), que se tornam mais evidentes quando a criança começa a andar e a cair. Nos quadros leves, o sangramento ocorre em situações como cirurgias, extração de dentes e traumas", relata.



Diagnóstico

Segundo a professora e hematologista do CEUB, Leda Maria Sales, o diagnóstico é feito através das informações dadas pelo paciente ou acompanhante sobre sangramentos articulares (hemartroses) ou musculares. Tais sangramentos podem ser espontâneos ou provocados por traumas físicos. A confirmação do diagnóstico é dada pela dosagem no sangue do fator VIII.



Tratamento

Já para o tratamento, a professora Leda Maria conta que é feito com a reposição parenteral do fator deficiente. Quanto mais precoce for o início do tratamento, menores serão as sequelas que deixarão os sangramentos.

Paciente com hemofilia A recebe a molécula do fator VIII, e com hemofilia B, a molécula do fator IX. Os hemocentros distribuem gratuitamente essa medicação que é fornecida pelo Ministério da Saúde.

"Em caso de hemartrose ou sangramento muscular, além da reposição do fator deficiente, fazer aplicação de gelo no local no mínimo, três vezes por dia, por 15 ou 20 minutos, até que a hemorragia estanque", afirma Marina Aguiar. Ela conclui: "vencida a fase aguda, o portador de hemofilia deve ser encaminhado para fisioterapia a fim de reforçar a musculatura e promover estabilidade articular"


Pacientes que tiveram Covid-19 relatam falta de ar após cura

“Doutor, eu tive Covid-19. Me disseram que estou curado, mas ainda sinto falta de ar.” Desde o início da pandemia, essa queixa tem sido muito frequente nos consultórios de pneumologia. A Covid-19 realmente é muito diferente de uma gripe ou resfriado comum nos mais diversos aspectos.


Em geral, a doença começa com sintomas leves, o paciente tem a impressão de estar resfriado, tem dor de garganta, coriza, tosse seca e, algumas vezes, febre baixa. Além desses sinais, há ainda dois sintomas marcantes da Coronavírus, que são a perda do olfato e a alteração do paladar. Para muitos pacientes, o vírus não passará disso. Porém, infelizmente, um pequeno grupo de pacientes desenvolverá formas mais sintomáticas e graves da doença.

Na maioria das vezes, o paciente que evolui para as formas mais graves começa a piorar dos sintomas na segunda semana da doença (mas, para alguns, a piora pode ocorrer ainda nos primeiros dias).

Os principais sinais de alarme para as formas graves são a persistência de febre e a falta de ar. Esses pacientes idealmente devem ficar internados em observação, pois muitos deles precisarão de oxigênio e, alguns, de intubação e ventilação mecânica.

Passada a fase crítica da doença, a recuperação também é bastante diferente da gripe e do resfriado comum. Quando um paciente pega um resfriado comum, por exemplo, em geral, após 10 dias, ele nem se lembra que ficou doente, pois a recuperação é rápida e não deixa sequelas. Já com a Covid-19, o paciente provavelmente se lembrará da doença por algumas semanas ou meses.

A ocorrência de sequelas pulmonares após a Covid-19 depende muito da gravidade da doença na sua fase aguda, bem como da necessidade de procedimentos invasivos, como a intubação com ventilação mecânica.

A pior sequela do ponto de vista pneumológico é o desenvolvimento de fibrose pulmonar, cujo principal sintoma é a falta de ar persistente e pode levar a uma dependência permanente de oxigênio. Felizmente, essa sequela é rara.

Outra consequência muito mais frequente é a falta de ar aos esforços físicos, sem a presença de fibrose significativa nos pulmões. Essa falta de ar não deve ser chamada de sequela, pois em geral o termo sequela denota uma alteração irreversível. E, felizmente, esse sintoma tende a melhorar com o tempo.

Existem vários motivos para um paciente apresentar falta de ar mesmo após estar curado da Covid-19. Um dos principais é a perda de massa muscular que ocorre durante uma doença grave. Essa perda muscular faz que os esforços que antes pareciam pequenos se tornem difíceis.

Outros pacientes podem desenvolver uma inflamação nos pulmões, que pode ser tratada com medicamentos. Há, ainda, diversas outras causas, que podem ser avaliadas por um pneumologista.

É muito importante que todo paciente que teve Covid-19 e mantém a queixa de falta de ar seja avaliado por um pneumologista. Esse paciente precisará realizar diversos exames para avaliar a função do sistema respiratório, tanto em repouso quanto durante o esforço físico, para que o diagnóstico correto seja estabelecido e o respectivo tratamento indicado.

 


Dr. Celso Padovesi - coordenador da equipe de Pneumologia da Unidade Santana da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.


Estudo internacional com participação de cirurgião brasileiro demonstra que obesidade aumenta sobremaneira complicações da Covid-19

 Trabalho aponta que inflamação constante em obesos torna-os suscetíveis a formas graves de insuficiência respiratória


Estudo publicado pela Federação Internacional para a Cirurgia da Obesidade e Transtornos Metabólicos – IFSO reuniu cirurgiões bariátricos de diversos países que publicaram conclusões de diversos estudos científicos envolvendo mais de oito milhões de pacientes a fim de pesquisar a relação entre obesidade e a Covid-19. Entre os médicos participantes, está o brasileiro e ex-presidente da instituição, além de também ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, o cirurgião bariátrico Almino Cardoso Ramos.

Segundo Ramos, a principal conclusão é que a obesidade aumenta os riscos de contágio e de evolução para uma forma clínica mais grave da doença com maior possibilidade de internação hospitalar, transferência para unidade de terapia intensiva, intubação por insuficiência respiratória e de desfecho fatal. “Quanto maior o IMC – índice de massa corporal do paciente infectado por Covid-19, maior será o risco de complicações, independentemente da idade”, diz. Segundo ele, a questão é que a obesidade se caracteriza por um estado contínuo de inflamação que aumenta, sobremaneira, a chance de ele vir a ter complicações graves como a insuficiência respiratória. “Pelo fato de o coronavírus ter afinidade pelas células de gordura e atacar principalmente os pulmões, a pessoa obesa acaba tendo o seu quadro infeccioso agravado e a doença acaba assumindo um maior perigo. Chegamos à conclusão, por meio deste farto material, que quanto mais obeso, como citei, mais risco ao paciente que se infecta com o coronavírus. Inclusive, de óbito”, revela o médico.

Além disso, o cirurgião alerta para o perigo de formação de coágulos já que essa é uma das consequências da infecção por Covid-19. “Pode ocasionar trombose ou embolia, doenças perigosas e com alto índice de mortalidade. E quanto mais obesa a pessoa é, mais esse risco foi observado também”, afirma. Segundo o ex-presidente da IFSO, outra dificuldade apresentada é a questão de deitar o paciente de bruços para melhorar a oxigenação dos pulmões – técnica muito utilizada e às vezes vital na melhora do infectado pois, entre outros benefícios, melhora o fluxo sanguíneo. “A obesidade dificulta muito esta posição”, explica.

A Pesquisa Nacional de Saúde divulgada no final do ano passado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indica que 60,3% dos brasileiros com 18 anos ou mais - o que corresponde a 96 milhões de pessoas -, estavam acima do peso em 2019. Dentro desse grupo, 41,2 milhões (25,9% da população) estavam obesos, ou seja, característica observada em uma a cada quatro pessoas.

A pesquisa também identificou que 19,4% dos adolescentes entre 15 e 17 anos no Brasil estão acima do peso, sendo que 6,7% estão obesos. Entre 2003 e 2019, os resultados de duas pesquisas do IBGE mostraram que a proporção de obesos na população com 20 anos ou mais de idade do país saltou de 12,2% para 26,8%. Já a proporção de pessoas com excesso de peso subiu de 43,3% para 61,7%.

“São dados extremamente preocupantes, que já demonstravam um risco grande à saúde. Agora, por conta da Covid-19, o risco aumentou sobremaneira. É da mais alta importância que a população com obesidade se conscientize, procure tratamento, pois no momento o risco é bem maior. O tratamento adequado da obesidade na atual realidade deve ser encarado como prioridade!”, finaliza o cirurgião bariátrico Almino Cardoso Ramos.


Brasil precisa criar protocolos para tratamento da síndrome pós-COVID-19

Parte dos pacientes recuperados apresenta nos meses seguintes à alta hospitalar problemas cardíacos, neurológicos, dermatológicos e pulmonares, entre outros. Em evento promovido pela Academia Nacional de Medicina, médicos defendem unidades dedicadas a lidar com as sequelas da doença (foto: Isabela Carrari/Prefeitura de Santos)

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Nem sempre a alta hospitalar é o fim dos problemas causados pela COVID-19. No mundo todo, profissionais de saúde observam uma série de complicações decorrentes da doença, que vão de manifestações dermatológicas a distúrbios cardíacos e podem surgir meses após resolvido o quadro agudo da infecção pelo SARS-CoV-2. Para que a carga da pandemia não se torne ainda maior para o sistema de saúde do país, pesquisadores recomendam a criação de protocolos clínicos e unidades para tratamento de pacientes com a chamada síndrome pós-COVID.

O assunto foi debatido em seminário on-line promovido no dia 08 de abril pela Academia Nacional de Medicina (ANM).

“Temos observado que o doente se cura da COVID-19, sai da UTI [Unidade de Terapia Intensiva], mas permanece no hospital, pois não consegue voltar para casa. Ele precisa de reabilitação. Por isso, temos de pensar num modelo que passei a chamar de unidade pós-COVID, onde teríamos atendimento ambulatorial, hospital-dia e algumas áreas para internação daqueles pacientes que não têm condição [de ter alta]”, disse Fábio Jatene, diretor-geral do Instituto do Coração (InCor) e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP).

Jatene falou sobre a ocorrência de problemas cardiovasculares decorrentes da COVID-19, que não necessariamente ocorrem apenas em pacientes com histórico prévio de doença cardíaca.

“A literatura tem várias observações a respeito de pessoas absolutamente sem doença cardiovascular e que acabaram desenvolvendo no pós-COVID. Inclusive atletas universitários, pessoas sem risco cardiovascular. Estudos revelaram que 55% dos pacientes no pós-COVID apresentaram alterações no bombeamento cardíaco. Num estudo realizado na Alemanha, 78% dos pacientes diagnosticados com COVID-19 mostraram evidência de alguma lesão cardíaca, causada até semanas depois da recuperação da doença propriamente dita”, explicou o pesquisador, que é apoiado pela FAPESP.

Para o presidente da ANM, Rubens Belfort Jr., a síndrome pós-COVID é uma amostra do papel das doenças infecciosas no desenvolvimento de outras moléstias. Segundo o médico, a pandemia está trazendo novos conhecimentos sobre essa relação. Um exemplo anterior é a zika que, embora não cause problemas graves em adultos, pode levar à microcefalia nos fetos em desenvolvimento. Outro é a toxoplasmose, recentemente relacionada à ocorrência de esquizofrenia.

“O problema vai muito além da COVID-19. Quem poderia imaginar que tantas alterações aparentemente não relacionadas a doenças infecciosas decorrem delas? Com toda certeza, muitas outras doenças virais podem causar manifestações tardias, mas a medicina ainda as desconhece”, disse Belfort, que é professor da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp).

Segundo Carlos Alberto Barros Franco, membro da ANM e professor da Escola Médica de Pós-Graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o Brasil ainda está na fase da pandemia em que a preocupação mais urgente é conter a transmissão do vírus, mas os problemas decorrentes da COVID-19 vão persistir por muito tempo.

“Essa é uma preocupação de países europeus e norte-americanos, que vêm se preparando para essa segunda fase, a da síndrome pós-COVID ou COVID longa. Isso terá consequências da maior gravidade no Brasil. Haverá pessoas que não vão poder voltar a trabalhar normalmente. Então é fundamental que o Brasil se prepare”, disse o acadêmico.


Câncer e COVID-19

Os palestrantes relataram casos e apresentaram estudos realizados no Brasil e no exterior das mais variadas manifestações ocorridas após a resolução da fase aguda da COVID-19. Alterações gastrointestinais, pulmonares, do fígado e das vias biliares; diferentes manifestações dermatológicas, renais e otorrinolaringológicas; problemas psicológicos e até da retina já foram relatados na literatura médica.

Como um dos efeitos colaterais da pandemia, não necessariamente ligados à doença em si, pesquisadores apontaram uma redução significativa no número de diagnósticos e tratamentos de câncer.

Segundo Paulo Hoff, diretor-geral do Instituto do Câncer (Icesp) e professor da FM-USP apoiado pela FAPESP, a pandemia trouxe queda significativa nos exames preventivos e, consequentemente, no diagnóstico precoce de tumores.

Uma vez que quanto mais cedo ocorre o diagnóstico, maiores são as chances de cura, a pandemia deverá trazer um número maior de ocorrência de câncer e de mortes no futuro. Estudo realizado na Inglaterra estimou quase 18 mil mortes a mais por câncer naquele país por conta da interrupção dos tratamentos ou pela falta de diagnóstico.

“São dados que se repetem ao redor do mundo. Tivemos redução na ordem de 70% a 90% nos exames de rastreamento de tumores importantes como de mama, próstata e colorretais. [Houve ainda] redução significativa nas cirurgias relacionadas ao diagnóstico de câncer e, talvez mais importante, dados originados nos laboratórios de anatomopatologia mostram até 30% de redução nas biópsias de câncer nesse período. Lembrando que esses casos continuam acontecendo, só não estão sendo diagnosticados no seu estágio mais precoce, o que seria desejável”, contou o pesquisador.

O médico afirmou que a incidência de COVID-19 é similar entre pessoas com e sem câncer, mas que a mortalidade é maior no primeiro grupo, como deve mostrar um estudo realizado por sua equipe, ainda não publicado. Os pacientes especialmente afetados pela COVID-19 são os imunodeprimidos por conta da doença ou do tratamento, os que têm comprometimento pulmonar prévio ou portadores de neoplasias hematológicas.

O médico oncologista afirmou ser essencial que os pacientes diagnosticados mantenham o tratamento, ainda que seguindo protocolos de segurança contra a COVID-19. Além disso, pessoas saudáveis não devem deixar de fazer exames de rotina que possam detectar tumores. Pacientes em tratamento contra o câncer que tenham sido diagnosticados com COVID-19 devem retomar as terapias para os tumores entre 14 e 21 dias depois da resolução dos sintomas da infecção pelo SARS-CoV-2, alertou.

A íntegra do evento estará disponível em www.youtube.com/watch?v=B-UOLY51Iis.

 


André Julião

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/brasil-precisa-criar-protocolos-para-tratamento-da-sindrome-pos-covid-19/35648/


Dia Mundial da Voz (16/4): especialista da BP dá dicas para cuidar bem da voz e alerta para cuidados durante a pandemia

Hoje é comemorado o Dia Mundial da Voz. A data surgiu em 1999 no Brasil e se espalhou pelo mundo. A voz é muito utilizada na comunicação, nas artes, na expressão de sentimentos e ideias, sendo uma importante ferramenta social e profissional. Por conta disso, a data também é o momento de chamar a atenção para os cuidados com a voz, para as doenças que podem comprometê-la e a necessidade de diagnosticá-las precocemente. 

De acordo com Fernão Costa, médico otorrinolaringologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, os problemas de voz mais comumente relatados são a tosse, a rouquidão e o pigarro. “A voz é produzida nas pregas vocais, localizadas na laringe, durante a passagem de ar, que provoca uma vibração. Como a prega vocal é uma mucosa úmida, pessoas que falam muito ou muito alto – seja por conta da profissão ou por hábito – podem ter um desgaste dessa estrutura, o que gera um escape de ar e, por consequência, a rouquidão”, relata o especialista. “Por conta disso, a primeira medida que deve ser adotada para melhorar a voz é intensificar a hidratação, não apenas pelo ato de beber água, mas pela umidade da laringe, que é maior quando o organismo está bem hidratado”, destaca Costa. 

Junto da rouquidão normalmente vem a falta de ar por conta desse escape irregular que ocorre ao articular as palavras. O especialista recomenda repouso vocal, hidratação via oral e observação. “Se os sintomas persistem por 15 dias ou mais é necessária avaliação de um médico otorrinolaringologista para verificar as causas”, afirma Costa, reforçando que o uso de soluções caseiras como pastilhas, sprays e gargarejos deve ser evitado para não mascarar ou agravar o quadro. 

Para garantir a saúde da voz é importante evitar o tabagismo e a ingestão de álcool, que também desidratam e agridem as cordas vocais – e exigem uma frequência maior de visitas ao médico. Uma alimentação saudável, ingestão correta de água, sono em dia e atividade física regular são também importantes para o cuidado com a voz. No caso de profissionais que se utilizam dela no trabalho como jornalistas, atores, professores, cantores, vendedores, entre outros, é necessário um cuidado ainda maior como respeitar as pausas, aumentar a hidratação, realizar inalações com soro fisiológico e exercícios de aquecimento da voz antes de iniciar o trabalho.

 

Voz x pandemia de Covid-19

A voz também sofre com os efeitos da pandemia de Covid-19, pois quem teve a doença pode ter a voz afetada. “Por se tratar de uma doença que atinge as vias aéreas superiores, a rouquidão e o enfraquecimento da voz por conta da falta de ar podem ser consequências presentes até no quadro pós-doença. Quem teve que ser intubado por tempo prolongado para o tratamento também deve respeitar um período de repouso vocal após a retirada dos equipamentos. 

O uso de máscara é essencial para a proteção contra o novo coronavírus e ela em si não danifica a voz, mas algumas medidas devem ser observadas. Como a voz fica mais abafada (especialmente com os equipamentos mais espessos) e não há como realizar a leitura da articulação labial das palavras, as pessoas muitas vezes aumentam o volume da voz para se fazer entender. Para evitar essa sobrecarga, é importante aumentar a hidratação e, sempre que possível, respeitar o silêncio para descansar a voz. 

Para comentar sobre esse assunto e outras novidades da área, a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, instituição de referência em atendimento médico no País, disponibiliza o otorrinolaringologista Fernão Costa e outros especialistas para entrevistas. Não deixe de nos procurar quando necessitar de uma fonte médica para sua pauta.

 


BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo 


Serviço de Transplante de Medula Óssea oferecido em Curitiba se consolida como um dos maiores do Brasil a atender pelo SU


 Em uma década, mais de 300 procedimentos foram realizados para tratar desde leucemias até doenças raras. Pacientes vieram de todas as regiões do país


O Serviço de Transplante de Medula Óssea (TMO) do maior hospital pediátrico do Brasil, o Pequeno Príncipe, com sede em Curitiba (PR), completa uma década de atendimento neste mês. Durante esse período foram mais de 300 vidas transformadas com a realização de procedimentos para tratar desde leucemias até doenças raras. A instituição filantrópica comemora ainda seu reconhecimento como referência nacional nessa área. “Nesse período, nos tornamos um dos maiores centros de transplante pediátrico da América Latina, principalmente na área de transplantes alogênicos [quando as células transplantadas vêm de outro doador]”, conta a médica-chefe do Serviço, Carmem Maria Sales Bonfim.

Mesmo com a pandemia do coronavírus, o Hospital realizou 61 transplantes em 2020. Um deles foi o de Henry, que nasceu com a mesma doença rara do irmão, a SCID (Imunodeficiência Combinada Grave), também conhecida como doença do menino da bolha. Como havia chances de ele ter o mesmo diagnóstico, sua mãe, Kelly Akemi Bueno, foi acompanhada durante toda a gravidez. A família foi integrada a um projeto do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe que investiga as doenças raras, e com 2 dias de vida o bebê foi diagnosticado. Dois meses depois, ele recebeu a medula óssea doada pelo pai e agora está curado. “O diagnóstico precoce, que foi possível por meio da pesquisa, e a excelência da equipe do TMO fizeram toda a diferença na vida do meu filho mais novo”, declara a mãe.

Nestes dez anos, 26% dos transplantes realizados foram em crianças com idade abaixo de 3 anos. O atendimento de crianças de pouca idade e com doenças raras é uma das especificidades que fizeram com que o Serviço de TMO do Pequeno Príncipe recebesse pacientes de todo o país – 61% dos atendimentos são de fora de Curitiba. O reconhecimento nacional também se deve aos procedimentos realizados com doadores haploidênticos – quando a compatibilidade não é de 100%, uma vez que encontrar um doador compatível é um dos grandes desafios para realizar um TMO. Mesmo dentro da família, as chances de conseguir um doador 100% compatível é de apenas 25%.

O Pequeno Príncipe conta com uma pessoa exclusivamente dedicada a essa busca. Ela pode identificar rapidamente as chances que um determinado paciente tem para encontrar um doador nos bancos nacionais ou internacionais. “Se esta chance for pequena ou a disponibilidade do doador não for imediata, temos experiência para prosseguir com outros tipos de doadores, como, por exemplo, os doadores haploidênticos identificados dentro da própria família”, explica a chefe do serviço.

Essa era a condição de Maria Eduarda Fransozi, 13 anos, de Dionísio Cerqueira (SC). Seus pais mobilizaram aproximadamente 300 pessoas para se cadastrarem no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), mas ninguém completamente compatível foi localizado. A equipe médica do Pequeno Príncipe decidiu então realizar o transplante com a medula do pai de Duda – que era 50% compatível. “O procedimento em si foi muito tranquilo, e recebemos a melhor notícia de todas quando descobrimos que a medula tinha funcionado! Foi uma nova chance para nossa família”, diz Uilson Fransozi, o pai da adolescente que venceu a leucemia durante a pandemia.

Equipe multidisciplinar

O fato de ser um hospital que oferece 32 especialidades e dispõe de equipes multidisciplinares também é determinante para o sucesso do Serviço de TMO do Pequeno Príncipe. O atendimento é realizado por médicos com formação em transplante pediátrico, que recebem o suporte diário de profissionais de outras especialidades, como infectologistas, intensivistas, nefrologistas, cardiologistas, neurologistas, endocrinologistas, dermatologistas e hemoterapeuta. O trabalho é realizado em conjunto com uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas, dentistas e farmacêuticos. O serviço também atua em parceria com as unidades de terapia intensiva do Pequeno Príncipe, o Laboratório Genômico e o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, por exemplo. Esse trabalho em equipe garante um atendimento de excelência e faz diferença no tratamento dos pacientes e nos resultados dos transplantes.


Planos futuros

O Serviço de TMO do Pequeno Príncipe iniciou sua história no Setor de Oncologia e foi implantado em abril de 2011, inicialmente com três leitos. Um sonho realizado em parceria com o médico Eurípides Ferreira. O hematologista foi pioneiro no Brasil ao realizar o transplante de medula óssea (TMO), nos anos 1970. Em 2016, o TMO foi ampliado, passando a ter dez leitos e proporcionando a um número maior de crianças e adolescentes um tratamento humanizado e de qualidade, referência no país. Em 2021, o objetivo é inaugurar mais dois leitos. “Com esta nova ampliação, acreditamos que poderemos transplantar mais dez pacientes por ano”, planeja a atual chefe do serviço. 


6 em cada 10 brasileiros acreditam que pandemia de Covid-19 será controlada em menos de um ano


Estudo com 30 países mostra que expectativas brasileiras para contenção do vírus e retorno à normalidade são mais otimistas do que a média global


Para 61% das pessoas no Brasil, levará menos de 12 meses até a total contenção do novo coronavírus. É o que aponta o levantamento One Year of Covid-19, realizado pela Ipsos para o Fórum Econômico Mundial com entrevistados de 30 países. Questionados sobre quanto tempo demoraria até que a pandemia fosse contida, 9% dos brasileiros responderam “entre 0 e 3 meses”, 15% disseram “entre 4 e 6 meses”, 36% - ou seja, a alternativa com maior número de respostas - opinaram “entre 7 e 12 meses”, 35% acham que demorará mais de um ano e 4% acreditam que a crise na saúde nunca será controlada.

Assim como o Brasil, em outras 19 nações o período entre 7 e 12 meses foi o que apresentou porcentagem mais alta. Dois grupos diferem deste resultado. O mais positivo, com Índia, China e Arábia Saudita, aposta na contenção da pandemia daqui 4 a 6 meses. Por outro lado, Japão, Suécia, França, Polônia, Espanha, Austrália e África do Sul possuem uma visão mais negativa e acreditam majoritariamente que demorará mais do que 12 meses até uma completa recuperação da situação sanitária global.

Na média de todos os entrevistados dos 30 países, 13% acreditam que a Covid-19 será contida nos próximos 3 meses, 13% acham que será entre 4 e 6 meses, 32% responderam “de 7 a 12 meses”, 35% avaliam que a contenção só acontecerá daqui um ano e 7% disseram que a pandemia não será controlada nunca.


Retorno à normalidade

Ainda que 39% dos brasileiros apostem que a pandemia demorará mais de 12 meses para ser contida, o percentual de entrevistados no Brasil que acredita não ser possível voltar à normalidade em menos de um ano é de 35%. Considerando a média global, o pessimismo cresce: 4 em cada 10 (41%) não veem qualquer possibilidade de vida normal pelos próximos 12 meses.

Enquanto 35% dos respondentes no Brasil creem que a volta à normalidade não acontecerá nos próximos 12 meses, 15% acreditam que o retorno à normalidade acontecerá entre 0 e 3 meses, 14% acham que demorará de 4 a 6 meses e 36% responderam “entre 7 e 12 meses”

Na média global, são 14% os que apostam em um retorno à rotina pré-Covid entre 0 e 3 meses, 13% disseram que será entre 4 e 6 meses, 32% escolheram o período entre 7 e 12 meses e 41% não acreditam que será possível voltar à vida normal nos próximos 12 meses.

A pesquisa on-line foi realizada com 21.011 entrevistados, com idades entre 16 e 74 anos, de 30 países – sendo mil brasileiros. Os dados foram colhidos entre os dias 19 de fevereiro de 05 de março de 2021. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

 



Ipsos

www.ipsos.com/pt-br


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