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quarta-feira, 13 de março de 2019

Saiba como identificar e tratar a gastrite do seu cão


Marcello Machado, médico veterinário, explica os sintomas e o alimento indicado para essa afecção


A gastrite em cães é um problema de saúde que causa muita dor, vômitos e não permite que os alimentos sejam digeridos adequadamente. Muitas vezes, esse distúrbio gastrointestinal é ocasionado por outras doenças, como alergias alimentares, infecções renais, pancreatite e câncer. Também pode ser causado por outras questões, como rotina alimentar inadequada, ingestão de determinados produtos químicos agressivos, vírus, parasitas, bactérias e determinados medicamentos.

Estar atento aos primeiros sintomas é fundamental para evitar o avanço do problema. “Este distúrbio é caracterizado pela inflamação da mucosa que reveste o estômago. Pode se apresentar de forma aguda (repentina e rápida) ou crônica (aparece lentamente e leva mais tempo para se resolver)’, explica o médico veterinário da Equilíbrio, Marcello Machado.


Quais os sintomas da gastrite em cães?

Vômito e dores abdominais são os principais sintomas da gastrite em cães, mas outros sintomas também podem aparecer. Sempre que notar algum deles, não hesite em procurar um veterinário para fazer o diagnóstico correto do problema. Alguns dos sintomas são: vômitos frequentes podendo ter sangue; dor abdominal; perda de peso; cachorro não quer comer; e diarreia.


Raças de cães com predisposição à gastrite canina

Além dos agentes causadores da gastrite canina que já citamos, as raças de cães pequenos, miniaturas ou braquicéfalos apresentam predisposição para o desenvolvimento do distúrbio. Conheça algumas dessas raças para ter atenção redobrada caso tenha uma delas em casa: Bulldog; Maltês; Shih Tzu; e Lhasa Apso.


Alimento para cães com gastrite

“O diagnóstico e o tratamento só podem ser feitos por um veterinário e, em casos crônicos, é fundamental um acompanhamento bem próximo. Uma das principais questões que envolvem o tratamento da gastrite é a alimentação dos cães, que deve ser adequada para evitar uma sobrecarga do sistema digestivo que já está debilitado”, orienta Marcello.

Para a nutrição do animal durante o tratamento, a melhor ração é Equilíbrio Veterinary Intestinal - desenvolvida com ingredientes selecionados, para facilitar a digestão sem deixar de oferecer todas as calorias, além de conter nutrientes e vitaminas que o seu animal de estimação precisa para as suas atividades diárias.

“Esse alimento possui proteína vegetal hidrolisada, que tem alta digestibilidade, e é enriquecido com FOS e MOS, ingredientes importantes na recuperação e na manutenção da saúde intestinal. Além disso é enriquecido com Glutamina, um aminoácido que auxilia na saúde e recuperação do trato gastrointestinal”, acrescenta o médico veterinário.

Dia Mundial do Rim alerta para a necessidade de estratégias de prevenção e gerenciamento das doenças renais


Em 2019, "Saúde do Rim para todos" é o tema da campanha da Sociedade Brasileira de Nefrologia


Comemorado na segunda quinta-feira de março, em 2019, o Dia Mundial do Rim acontecerá no dia 14 de março. A Sociedade Brasileira de Nefrologia definiu a data para chamar a atenção da população sobre a importância do cuidado com as funções renais.

Com a campanha "Saúde do Rim para Todos", o tema de 2019 parece simples, mas não é. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, estima-se que haja atualmente no mundo 850 milhões de pessoas com doença renal, decorrente de várias causas. No Brasil, 20% da população apresenta algum grau de insuficiência renal.

"O cuidado com a saúde de rins, possui, infelizmente, um viés econômico, geográfico e de gênero. Para se ter uma ideia, 85% das insuficiências renais acontecem em países subdesenvolvidos. No Brasil, por exemplo, os profissionais de nefrologia e as tecnologias que auxiliam nesse tipo de tratamento estão majoritariamente concentrados na região sudeste do país, o que faz com que o atendimento a esse tipo de especialidade seja ineficiente em áreas remotas", explica Rubens Lodi, médico nefrologista, professor de Nefrologia da Universidade Metropolitana de Santos e consultor técnico-científico da B. Braun Brasil.

De acordo com Lodi, pacientes com diabetes, lúpus, hipertensão, entre outras doenças são mais propensos a desenvolver doenças renais. Porém, concentrar o rastreio apenas nesses pacientes é um erro. "O rim não apresenta sintoma específico. Uma náusea, por exemplo, costuma ser associada a um problema de fígado e as pessoas acabam não fazendo esse vínculo com o rim. Por isso é tão importante realizar exames de rotina que também verifiquem as funções renais - como os exames de urina que meçam os níveis os níveis de proteína urinária e os níveis de creatinina no sangue - o quanto antes possível e em todas as idades", argumenta Lodi.

Buscando promover um debate sólido sobre o assunto, empresas e entidades promoverão palestras e ações de conscientização. Posicionada como um parceiro em diálise, a B. Braun levará para seus 1400 colaboradores essa conscientização sobre a crescente presença de doenças renais em todo o mundo, e ressaltará a necessidade de prevenção e gerenciamento dessas doenças.

Além de palestras a fim de proporcionar uma visão clara sobre o assunto, bem como para esclarecer eventuais dúvidas, o restaurante da empresa servirá um cardápio especial elaborado para a data. O objetivo é abordar de forma prática quais os melhores alimentos e nutrientes para a saúde dos rins.

"As pessoas precisam entender que é preciso optar por estilos de vida mais saudáveis e principalmente estar sempre alerta no cuidado com o próprio rim, em todas as fases da vida. O poder público precisa estar alinhado a isso implementando e aprimorando políticas transparentes que regulem o acesso universal e sustentável a serviços de cuidados da saúde. O rastreamento de indivíduos de alto risco, o diagnóstico e tratamento precoces são eficazes em termos de custo para prevenir ou retardar doenças renais em estágio terminal", finaliza Lodi.

Março amarelo: Mês Mundial de Conscientização da Endometriose


Para a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, entender o que causa o crescimento descontrolado das células do endométrio – e o processo inflamatório decorrente disto - é o ponto principal para determinar um tratamento eficiente e mapear as formas de prevenção da doença.

“A alimentação tem influência menor quando a doença já está mais avançada, mas pode ajudar no início do desenvolvimento da doença, já que a endometriose é um processo inflamatório e há uma lista grande de alimentos que intensificam ou previnem esse mau”, diz a medica.


Os perigosos

Os alimentos gordurosos, frituras e os processados, que são muito ricos em gorduras do tipo ômega-6 (como o ácido araquidônico) podem sim colaborarem para a inflamação e resultam em desequilíbrio. “Quando há consumo excessivo de gorduras pró-inflamatórias pode, ao mesmo tempo, acontecer a deficiência das gorduras benéficas - e esse é um grande perigo”, alerta Dra Ana.


As salvações

“Por isso, os alimentos que possuem capacidade de reduzir a inflamação e aumentar a imunidade precisam ser incluídos na dieta. São eles os ricos em ômega 3, como a sardinha, atum, salmão, castanhas e amêndoas, as hortaliças, carnes magras, ovos, queijo cottage, azeite de oliva, feijões e frutas como caju, goiaba, limão e abacate - todos capazes de reduzir a resposta inflamatória”, afirma a especialista.


O equilíbrio

A partir de uma dieta equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes, grãos e carne magra, é possível também diminuir a gordura corporal, que está ligada à produção periférica do estrogênio. “Isso porque as células do tecido adiposo produzem estrogênio e, quanto mais células de gordura, mais hormônio será produzido e pode causar não só a endometriose, como também outras inúmeras doenças que estão diretamente ligadas ao aumento dos quilos na balança e ao sobrepeso de modo geral”, finaliza a médica.

DPOC pode se agravar com a chegada do Outono



Época do ano propicia acumulo de poluentes no ar e dificulta vida de quem convive com a doença


No próximo dia 20 de março, às 18h58min, se inicia o outono. Gradativamente, as altas temperaturas do verão brasileiro vão deixando de fazer parte da rotina e abrem espaço para dias mais amenos do inverno, que se inicia em junho. Porém, essa estação de transição – como é conhecido tanto o outono, como a primavera – apresenta oscilações de temperatura bruscas que podem variar entre 12°C a 28°C, e pode prejudicar a saúde, principalmente quando falamos das doenças pulmonares.

Outra característica dessa época do ano é a redução das chuvas em grande parte do País, conforme indica o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPA. Para se ter uma noção, para o período de chuva é estimado 150mm e 400mm, quando no verão, esse número passa de 600mm nas regiões sudeste, centro-oeste e extremo sul do Amazonas. Essa redução pode propiciar um acumulo de poluentes no ar, o que é uma notícia ruim para quem tem asma ou a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

“As partículas de poluição são extremamente prejudiciais para os pulmões. Para quem já apresenta uma predisposição a essas doenças ou já sofre com elas, a falta de chuva é sentida ainda mais. É preciso tomar cuidados e manter a medicação em dia para evitar crises graves” informa o dr. Alex Macedo, Mestre em Pneumologia pela Unifesp e professor de Pneumologia da Universidade Metropolitana de Santos.

Em lista divulgada recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os problemas de saúde que merecem atenção desde já, a poluição aparece logo em primeiro lugar. De acordo com eles, nove entre dez pessoas respiram ar poluído no mundo. A mesma lista mostra que a DPOC e outras doenças crônicas são responsáveis por 70% das mortes globais, sendo que dessas, 15 milhões morrem prematuramente entre as idades de 30 e 69 anos.

No Brasil, a OMS estima que 7,5 milhões de pessoas são portadoras de DPOC. A doença é caracterizada pela obstrução do fluxo de ar devido à inflamação dos pulmões decorrente de contato com gases e partículas nocivas que são encontradas em fumaças como na do cigarro, químicos, madeira e, claro, poluição. Os sintomas iniciais são a tosse frequente e o catarro, o que faz com que a doença demore a ser diagnosticada

“Com o tempo, a DPOC irá se desenvolver em enfisema, obstruindo as paredes dos alvéolos e fazendo com que a pessoa comece a sentir falta de ar que pode prejudicar as tarefas diárias” esclarece o médico. Para quem já foi diagnosticado, o primeiro passo, no caso dos fumantes, é largar o hábito. A doença não tem cura e para melhorar a qualidade de vida, além do diagnóstico correto, o paciente precisa manter o tratamento sempre em dia e consultas regulares com pneumologista.

Em casos de crise infecciosas quando se tem a DPOC, o uso de medicamentos anti-infecciosos como o moxifloxacino (Avalox, da Bayer) oferece, para 70% dos pacientes, melhora do quadro em até três dias. Para evitar gripes e resfriados, também comuns nessa época, recomenda-se evitar ambientes fechados, agasalhar-se bem em dias de frio mais intenso, usar soro fisiológico para hidratas as narinas.






Bayer: Science For A Better Life (Ciência para uma Vida Melhor)

Sexo faz bem para a saúde? Urologista esclarece dúvidas sobre o assunto



A busca pela melhora na qualidade de vida inclui alguns fatores importantes para garantir mais saúde e longevidade. Alimentação balanceada, hábitos saudáveis, prática regular de exercícios físicos e redução dos níveis de estresse no cotidiano são os caminhos mais comuns para quem pretende viver melhor.

Mas além desses fatores, o sexo também pode ser um ingrediente interessante na rotina de quem busca uma vida mais saudável. “Além de proporcionar prazer e melhorar o humor, a vida sexual ativa também provoca o funcionamento de diversos músculos e equilíbrio no nível de alguns hormônios”, explica Dr. Emilio Sebe Filho, urologista especializado em rins, próstata e prótese e fundador da rede de clínicas Lifemen.

Abaixo, o especialista pontua alguns benefícios do sexo. Confira:


Melhora o estresse

A atividade sexual é capaz de reduzir os níveis de cortisol, conhecido por hormônio do estresse.  A liberação de dopamina e endorfina no organismo durante o sexo também aumenta a sensação de prazer e bem-estar, além de diminuir o nível de ansiedade.


Ajuda na qualidade do sono

O sexo também é um aliado para quem procura uma boa noite de sono. “Após o orgasmo o corpo libera ocitocina e prolactina, hormônios relacionados às sensações de amor e relaxamento. Tal reação tem efeito prolongado devido a funções neurotransmissoras que agem no organismo”, explica o especialista.


Previne problemas cardíacos

A prática regular de sexo pode reduzir os riscos de ataques cardíacos, pois melhora o fluxo sanguíneo e a circulação. “O ato sexual pode ser comparado a um exercício físico moderado, já que há aumento nos batimentos cardíacos e na pressão arterial, além de promover o funcionamento de diversos músculos do corpo humano”, conclui Dr. Emilio.




Lifemen®

Ginecologista alerta para os problemas da Diabetes Gestacional



Há riscos de partos prematuros, ruptura da bolsa e até de morte súbita

 Imagem retirada da  internet 


A diabetes gestacional é um distúrbio caracterizado pelo aumento do nível de açúcar no sangue nas grávidas e que pode levar a futuros problemas de saúde, tanto para a mãe, quanto para o bebê.

Um estudo realizado recentemente nos Estados Unidos com mais de 21 mil gestantes revelou que o consumo excessivo de batatas, antes da gravidez, pode ser um dos fatores que aumentam o risco das mulheres desenvolverem a diabetes gestacional.

O ginecologista e obstetra Dr. Domingos Mantelli, reforça que a diabetes gestacional geralmente ocorre em grávidas que têm tendência de desenvolver a doença, isto é, mulheres que já eram diabéticas ou que tiveram resistência periférica aumentada por conta da ação da insulina. “Durante a gestação a placenta produz um hormônio chamado Lactogênico Placentário, substância que faz com que aumente o risco de diabetes gestacional”, revela o médico.

O diagnóstico é feito por meio de dosagem de glicemia de jejum, além do teste oral de tolerância à glicose (TOTG), exame que mede a curva glicêmica da paciente.

Além de aumentar o peso do bebê, a diabetes faz com que uma quantidade maior de glicose fique no sangue da mãe e, consequentemente, obriga o pâncreas do bebê a produzir mais insulina para poder queimar essa glicose. Todavia, mesmo com o ganho de peso, os bebês ficam extremamente frágeis após nascimento, já que costumam ter crises de hipoglicemia pela alta produção de insulina.

Mantelli alerta que o fato da diabetes estar descontrolada pode trazer várias consequências para  a saúde da mãe e do filho como, por exemplo, trabalho de parto prematuro, ruptura prematura de bolsa, risco maior de morte súbita, peso excessivo ao nascer, além de diversas alterações físicas prejudiciais.

Para o ginecologista, existem alguns cuidados e tratamentos que devem ser feitos de acordo com o grau de diabetes, podendo controlar por intermédio de dieta ou insulina. “Basicamente, o tratamento é feito com mudanças nos hábitos alimentares, atividades físicas e aplicação de insulina para regular a glicemia. Estes cuidados evitarão que o bebê sofra os efeitos deletérios de uma carga glicêmica tão alta”, conclui.




Dr. Domingos Mantelli - ginecologista e obstetra, com formação em neurolinguística e atuação na área de medicina psicossomática. É formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e possui residência médica na área de ginecologia e obstetrícia pela mesma instituição. Também é autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.

Mitos e Verdades sobre Humanização do Parto


Imagens retiradas da internet


O Parto Humanizado ou humanização do parto é um processo em que toda atenção está voltada à gestante e ao bebe. O procedimento visa desconstruir a ideia de que o parto é algo dolorido ou quase insuportável para mulher e o transforma em uma experiência única, saudável, instintiva, entendido como um ato fisiológico e natural.

Embora não seja muito divulgado pelos hospitais, o Parto Humanizado é um direito adquirido por lei e apregoado pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério de Saúde. O médico ginecologista e obstetra, Dr. Alberto Guimarães, precursor do Programa “Parto Sem Medo”, esclarece alguns mitos e verdades que envolvem o procedimento:


1 - A recuperação do Parto Humanizado é melhor que os partos habituais?

Verdade
. A recuperação do parto humanizado é melhor do que o habitual. Em geral, não é realizada a episiotomia (técnica de corte na região do períneo para facilitar saída do bebê) e, portanto, a parturiente consegue sentar de maneira mais fácil, além de levantar e tomar banho. E ainda consegue amamentar mais rapidamente;


2 - Existem tentativas para a proibição de doulas na hora do parto. Elas podem atrapalhar o evento?

Mito.  Uma doula experiente torna-se “invisível” na sala de parto e garante que a mulher seja a protagonista absoluta do momento. A doula não tem nenhuma função clínica e sim, presta apoio emocional e físico à mulher;


3 - É possível uma cesárea humanizada?
Verdade. Muitos dizem que um Parto Humanizado é só aquele que se faz à moda antiga. Se trabalharmos o conceito de Parto Humanizado, a cesárea, desde que seja necessária, também pode ser realizada de forma humanizada. Deixar o marido acompanhar o procedimento e retirar aquele pano que separa a paciente do bebê, por exemplo, são medidas que podem ser tomadas em uma cesárea para deixá-la mais humana possível;

4 – O PH não é indicado para todas as gestantes?

Mito. É indicado para todas as futuras mamães, desde que, durante o pré-natal e o acompanhamento da gestação, a mulher não tenha nenhum problema de saúde. Quando falamos em Parto Humanizado, a maioria das pessoas imagina que o método seja apenas um parto natural/normal.  Uma cesariana com indicação obstétrica também pode ser humanizada, isto é, algumas práticas podem ser incorporadas no sentido de se respeitar o contato da pele entre a mãe e o neném, além de procedimentos como o corte tardio do cordão, que podem fazer toda a diferença depois do nascimento.







Alberto Guimarães - Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

5 dicas de alimentação para manter os rins saudáveis


Os rins desempenham algumas funções vitais no corpo humano. Eles são responsáveis por filtrar o sangue e eliminar as toxinas pela urina, além de regularem a concentração de algumas substâncias como o sal e de equilibrarem a pressão sanguínea. E para manter o bom funcionamento desses órgãos, uma alimentação adequada faz toda a diferença.

"Diabetes e hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, são alguns dos responsáveis pelo desenvolvimento de doença renal crônica. Uma dieta saudável contribui, portanto, para a prevenção ou auxilia no tratamento dessas doenças, melhorando o funcionamento dos rins", explica João Egídio Romão Junior, um dos chefes de equipe da especialidade de Nefrologia da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

O nefrologista dá algumas dicas para manter o bom funcionamento dos rins:

1.          Beber cerca de 2 litros de água por dia. A cor da urina é um sinal para saber se está ingerindo a quantidade certa de água. Se estiver escura, beba mais água.
 
2.          Consumir menos sal para evitar pressão alta. O aumento da pressão sanguínea afeta as veias e artérias, diminuindo a capacidade de filtração renal.
 
3.          Reduzir o consumo de proteínas para diminuir a chance de formar pedras nos rins.
 
4.          Incluir frutas cítricas na dieta porque elas impedem a formação de pedras nos rins.
 
5.          Ingerir menos açúcar e gordura para não ter sobrepeso e desenvolver diabetes e hipertensão, doenças que podem desencadear problemas renais. 

"Além de uma dieta saudável, é importante o acompanhamento com um especialista porque, muitas vezes, as doenças renais não apresentam sintomas e o diagnóstico precoce é fundamental para não comprometer o funcionamento dos rins", ressalta o nefrologista.

Para falar mais sobre este e outros assuntos, a BP possui um time reconhecido de profissionais atuantes em várias especialidades médicas. Não deixe de nos procurar quando necessitar de uma fonte médica para sua pauta.

SINTOMAS QUE PODEM INDICAR DOENÇA DOS RINS


O Dia Mundial do Rim, comemorado dia 14 de março, alerta para a saúde renal. Estima-se que exista 850 milhões de pessoas no mundo tenham doenças renais de várias causas, segundo a World Kidney Day.

A doença renal pode acometer qualquer pessoa, de qualquer idade ou sexo e entre as doenças mais comuns estão: cálculos renais (pedra nos rins); infecção renal ou pielonefrite; cistos renais; tumores ou câncer de rim e, em casos mais avançados e graves, a insuficiência renal.

Por isso, identificar um possível problema neste órgão é fundamental para o diagnóstico e tratamento adequado.

O médico nefrologista e presidente da Fundação Pró-Rim, Dr. Marcos Alexandre Vieira, alerta que, na maioria dos casos, as doenças renais não apresentam muitos sintomas em suas fases iniciais e muitas vezes quando se descobre, o problema está em uma fase mais avançada.

Porém, é preciso falar de alguns sinais que o organismo possa dar. Como:


1.      Pressão Alta e diabetes;

2.      Inchaço ao redor dos olhos e nas pernas;

3.      Fraqueza constante;

4.      Náuseas e vômitos frequentes;

5.      Dificuldade de urinar;

6.      Queimação ou dor quando urina;

7.      Urinar muitas vezes, principalmente à noite;

8.      Alteração na urina: urina com sangue, urina com muita espuma, dificuldade de urinar;

9.      Dor lombar;

10. História de pedras nos rins.

"Se reconhecer qualquer um desses sintomas, é essencial que a pessoa procure um médico para fazer uma avaliação criteriosa. Exames de sangue que medem a dosagem de creatinina, permite calcular a taxa de filtração do sangue nos rins. Já o exame de urina pode identificar a presença de sangue, proteínas, glicose ou outras substâncias que apontam para uma possível doença renal ", indica Dr. Marcos.

Já a insuficiência renal, que pode ser aguda ou crônica, é considerada o estágio em que os rins perdem subitamente a capacidade de filtrar resíduos, sais e líquidos do sangue. Ela apresenta outros sinais que devem ser levados em conta:


1.      Diminuição da produção de urina, embora, ocasionalmente, a urina permaneça normal;

2.      Retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou pés;

3.      Sonolência;

4.      Falta de fome;

5.      Falta de ar;

6.      Fadiga;

7.      Confusão;

8.      Náusea e vômitos;

9.      Convulsões ou coma, em casos graves;

10. Dor ou pressão no peito.

O médico alerta que “as pessoas que possuem maiores chances de desenvolver insuficiência renal são aquelas que são diabéticas ou hipertensas. Além disso, antecedentes familiares ou pessoas com mais de 60 anos de idade também têm mais chance de desenvolver esta doença”.


O melhor conselho, segundo o nefrologista, é a prevenção. Veja:


·        Ingerir bastante líquidos;

·        Urinar em intervalos de 2 a 3 horas;

·        Mantenha o peso saudável;

·        Controle o diabetes;

·        Acompanhe a pressão arterial;

·        Evite o excesso de sal na alimentação;

·        Tenha uma alimentação equilibrada;

·        Pratique regularmente exercícios físicos;

·        Não use medicamentos sem orientação médica;

·        Não fume;

·        Faça exames preventivos: urina e creatinina;

·        Consultar seu médico regularmente.




Para saber mais sobre a saúde dos rins e do Dia Mundial do Rim, acesse: http://diamundialdorim.com.br/




Pró-Rim - A Fundação Pró-Rim

1 em cada 10 brasileiros terá doença renal crônica ao longo da vida



Doença renal crônica pode causar de desequilíbrio no metabolismo à paralização total dos rins



A doença renal crônica é uma patologia que afeta diretamente o funcionamento adequado dos rins, e seu avanço aponta para um cenário preocupante no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o número de pacientes chegou à 122 mil no ano de 2017¹, e estima-se que este problema atinja 10% da população mundial².

A doença afeta o funcionamento correto dos rins, onde ocorre uma perda súbita da capacidade de filtrar resíduos, sais e líquidos do sangue. “A partir do momento que perdemos essa capacidade de filtragem, os resíduos podem chegar a níveis perigosos e afetar a composição química do sangue, gerando desequilíbrio no órgão”, explica o Dr. Paulo César Ayroza Galvão, nefrologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, que esclarece também, as causas desse problema. “Esse tipo de doença acontece quando temos algum distúrbio ou condição que prejudica a função renal, entre elas, podemos citar: lesão ou traumas aos rins, uso de determinados medicamentos, e o diabetes tipo 1 e 2, que junto com a hipertensão, se mostram como as principais causas da doença renal crônica”, finaliza o especialista.

Além de entendermos o que é a doença renal e suas causas, é fundamental termos noção dos sintomas que se apresentam como indicativos da doença, sendo eles: diminuição da produção de urina, retenção de líquido, sonolência, falta de apetite, falta de ar, fadiga, confusão, náusea e vômitos, convulsões ou coma, em casos graves, dor ou pressão no peito³.    
  

Você sabe o que é hiperpotassemia?

Entre tantas complicações, uma que merece a nossa atenção é a hiperpotassemia, que é o acúmulo de potássio no sangue, capaz de causar problemas graves no funcionamento do organismo e apresentar sintomas como náuseas, fraqueza muscular e alterações no ritmo do coração. Existem dois fatores que podem levar ao aumento de potássio no sangue: a diminuição do trabalho renal, que leva ao acúmulo de potássio, e a eliminação irregular de nutrientes presentes dentro das células4, além do uso de algumas medicações.

Em geral, a hiperpotassemia está relacionada a situações como: redução da eliminação da urina, suplementos de potássio, lesões ou traumas físicos, doenças renais e uso de alguma medicações. O especialista explica a importância de entender a hiperpotassemia como uma doença crônica. “A doença se apresenta em três diferentes graus: leve, moderado e grave. Eles podem ser avaliados a partir de exames de sangue. O grau leve é o mais fácil de ser tratado, porém, quando falamos do grau moderado e grave, o quadro é mais delicado e exige um monitoramento do coração para evitar possíveis paradas cardíacas causadas pelo excesso de potássio” destaca o Dr. Paulo Ayroza.


Diabetes: um fator de risco

De acordo com o Dr. Paulo Ayroza, a doença renal pode se apresentar como umas das complicações do diabetes mal controlado. “Os pacientes que têm diabetes devem, além dos cuidados com a doença, estar atentos ao sinais e sintomas de algum tipo de disfunção renal, que pode ocorrer em pacientes com dificuldade em controlar o nível glicêmico e seguir corretamente o tratamento”, explica o especialista. Outro ponto reforçado pelo especialista trata sobre a relação médico-paciente. “A partir do diagnóstico do DM2, os pacientes devem buscar um contato próximo ao médico, tirar todas as dúvidas e encaixar o tratamento dentro da sua rotina. Por parte do médico, investigar e acompanhar a função renal, com a medição dos níveis de de creatinina e albuminúria, é essencial para evitar complicações mais graves. Em alguns casos os pacientes podem até mesmo sofrer com a nefropatia diabética. Por isso, não devemos negligenciar essa doença”, destaca o especialista.

A nefropatia diabética é uma alteração nos vasos sanguíneos dos rins, levando à perda de proteína por meio da urina. Essa é uma complicação que causa uma redução lenta na função de filtragem das substâncias pelos rins, e pode levar à paralisação total dos órgãos5.


Um problema urgente

A conscientização por meio da informação é um caminho importante para a melhora do panorama das doenças renais no Brasil. “Enfrentamos um cenário desafiador, e acreditamos que a busca pela conscientização e gravidade da doença renal e complicações associadas, como a hiperpotassemia, é essencial para que o paciente, seja ele portador de doença renal, diabetes, ou até mesmo doenças cardiovasculares, assuma o protagonismo do seu tratamento” afirma Maria Augusta Bernardini, Diretora Médica da AstraZeneca.





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Referências

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