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sábado, 1 de julho de 2023

Inverno, gripe e pré-escola: a angústia anual das famílias

Especialistas salientam benefícios como desenvolvimento socioemocional, sociabilização e reforço imunológico

 

Aos oito meses de idade, a Flavinha fez uma cirurgia delicada no coração, para corrigir um problema congênito. Um mês depois, completamente restabelecida e pronta para levar vida normal, a pequenina voltou à rotina diária da pré-escola, enquanto os pais Fernanda e Flavio trabalham. Esse retorno já seria um desafio importante na vida da família. Mas foi maior ainda por ocorrer exatamente no mês de junho, período em que as temperaturas caíram em Curitiba e as emergências médicas lotaram de crianças com problemas respiratórios. A família fez a escolha certa? 

A resposta é sim, segundo consenso entre especialistas em educação e pediatras, além dos próprios pais da Flavia. Com a chegada do inverno, as preocupações com a saúde das crianças se intensificam, especialmente quando se trata de resfriados e outras doenças respiratórias. A angústia é grande entre os pais, principalmente entre os que não têm rede de apoio para manter os filhos em casa. Nesse período, é fundamental compreender a importância de manter as crianças pequenas na pré-escola, uma vez que isso contribui significativamente para seu desenvolvimento, sociabilização e fortalecimento do sistema imunológico. 

A pré-escola desempenha um papel crucial no desenvolvimento infantil, oferecendo um ambiente propício para a aprendizagem e aquisição de habilidades socioemocionais. Durante as aulas, as crianças têm a oportunidade de explorar, interagir e aprender por meio de atividades estruturadas e lúdicas. A interação com colegas e colegas de classe estimula o crescimento intelectual, a curiosidade, a criatividade e a resolução de problemas, diz Franciele Fagu, assessora pedagógica da Pré-Escola em uma das maiores escolas da capital paranaense, o Colégio Santo Anjo. Dos seus 3 mil alunos, 1,2 mil têm de 4 meses a 6 anos, formando o maior grupo pré-escolar da cidade. 

Além disso, a pré-escola é um espaço de sociabilização, onde as crianças têm a oportunidade de interagir com outras crianças de diferentes origens e culturas. Essa interação promove o desenvolvimento de habilidades sociais, como a comunicação, a colaboração, o respeito e a empatia. E, para todas essas atividades, o colégio proporciona espaços amplos, cobertos e arejados, proporcionando momentos ao ar livre, onde o ar circula, acrescenta Franciele Fagu.

 

Reforço da imunidade  

No caso da Flavia e da maioria das crianças, mantê-las na pré-escola durante o inverno também é vantajoso para o fortalecimento do sistema imunológico. Embora seja verdade que o período de frio traga consigo um aumento nas doenças respiratórias, o contato com vírus e bactérias ajuda a desenvolver uma imunidade mais robusta. 

Ao enfrentar esses desafios de forma moderada, o sistema imunológico da criança se torna mais resistente, pondera a pediatra Nicolle Schio. “A criança costuma ter pelo menos uma infecção mensal e neste ano é esperado que o número seja ainda maior, porque a circulação das pessoas voltou ao normal, após o isolamento da pandemia. E por consequência há maior circulação de vírus, bactérias e outros patógenos. Eles acabam ativando o sistema imunológico, a criança cria anticorpos para vírus semelhantes e os sintomas serão cada vez mais brandos ou até inexistentes nos próximos contatos.” 

Para os pais de Flavia, Fernanda e Flavio da Cunha, essa orientação foi importante para retomarem a vida normal sem temores. “Nós estamos muito felizes com o retorno à escola. Ela é agora uma criança normal que passou por um evento traumático. Ficou 22 dias no hospital, isolada, sem estimulação. Foi bem difícil para todos nós, que nos revezávamos na UTI.

Agora ela precisa de estímulo para se desenvolver ainda mais. Quando viu a professora já riu. A escola nos acolheu com muito carinho e cuidado. Recebo fotos todos os dias e até agora ela não teve um resfriado”, conta Fernanda.

 

Como reduzir o risco de complicações 

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 90% das crianças entre 4 e 5 anos frequentam a pré-escola no Brasil. A experiência mostra que aproximadamente 30% das crianças em idade pré-escolar apresentam doenças respiratórias no inverno. No entanto, medidas de prevenção aplicadas podem ajudar a reduzir o risco de complicações: 

  1. Higiene adequada: Incentive as crianças a lavar as mãos regularmente com água e sabão, especialmente antes das refeições e após usar o banheiro. O uso de álcool em gel também pode ser recomendado.
  2. Vacinação: Verifique se as vacinas das crianças estão em dia, incluindo as vacinas contra a gripe, que são atualizadas continuamente.
  3. Ambiente saudável: Mantenha uma pré-escola limpa e bem ventilada. Promova a separação regular dos espaços, brinquedos e utensílios compartilhados.
  4. Alimentação balanceada: Estimule uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, o que contribui para um sistema imunológico mais forte

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Se uma criança de pré-escola apresentar sintomas de resfriado ou gripe, é importante adotar as seguintes medidas: 

  1. Isolamento: Mantenha a criança em casa por alguns dias para evitar a disseminação da doença para outras crianças e educadores.
  2. Repouso e hidratação: Garanta que a criança descanse e beba líquidos em abundância para evitar a desidratação.
  3. Consulte um médico: Em caso de agravamento dos sintomas ou dúvidas, consulte um profissional de saúde para um diagnóstico adequado e orientações específicas.
  4.  

Para a pediatra Nicolle Schio, a rotina da pré-escola é valiosa para a criança desenvolver autonomia e capacidade de comunicação. “Se a criança estiver resfriada, mas se sentindo bem, aconselhamos a seguir a rotina escolar. O mais importante nessa idade, além dos ganhos de imunidade, é o desenvolvimento social. Em casa, a família aprende a ler a comunicação não verbal. Na escola, ela deve achar novas maneiras de se comunicar e isso é muito positivo”, acrescenta.

 

Colégio Santo Anjo


Cantor latino expõe o vício em jogos. O que motiva a compulsão?

Psicanalista explica que é preciso compreender quais são os gatilhos

 

Cantor de sucesso, principalmente nos anos 90, Latino expôs um drama, cada vez mais comum: o vício em jogos e a instabilidade financeira. Uma compulsão intensa que, no caso do cantor, fez com que ele, acreditando no sonho do enriquecimento e da prosperidade, investisse todas as suas economias em jogos de azar. 

Uma situação dramática que nos leva a refletir como isso pode afetar psicologicamente um indivíduo e o que fazer quando essa realidade bate à porta. 

O primeiro ponto que deve ser analisado é a facilidade que os indivíduos possuem de criar expectativas. Criamos expectativas em relação ao outro e em relação a nossas conquistas futuras. O grande problema é que nem tudo é previsível. E é exatamente esse o nosso maior ponto nevrálgico: sofremos por não controlar tudo. 

Quando algo foge ao nosso controle, entramos em estado de desequilíbrio que afeta tanto o comportamento, quanto o emocional. Isso porque a necessidade em ter o controle das situações nas mãos é um sentimento intrínseco de nossa espécie. Tudo o que é externo e nos foge ao controle, gera insegurança e medo e nos faz sentir vulneráveis. 

E no caso em questão, estamos falando de uma situação de perda, muitas vezes perda de somas consideráveis. Fato é que, ninguém joga e investe para perder, e quando isso ocorre entra em cena sensações incômodas como: a impotência, o fracasso e a culpa. 

Emocionalmente falando, o indivíduo que perde suas economias e se frustra com o resultado negativo, se vê angustiado ao ponto de não conseguir sentir-se em paz, o que gera transtornos emocionais relevantes, como perda de sono, perda de apetite, estresse generalizado, ansiedade, tristeza profunda, depressão, síndrome do pânico e, em casos mais extremos, pode até chegar a atentar contra a própria vida. 

Emoções essas que retroalimentam o estresse, levando-o a vivenciar sensações de cabeça pesada, irritabilidade, alterações de humor, entre outros gatilhos que justificam a desestruturação mental, em função da compulsão por jogatinas. 

Um outro fator bem relevante de todo esse processo é que além da tristeza, do medo e da raiva, a pessoa pode também carregar o sentimento de culpa. 

Uma culpa que distorce a realidade dos fatos e acelera o complexo de inferioridade e a baixa autoestima. O que pode estimular, através de atitudes desesperadoras, a busca da falsa ilusão do alívio e do auto perdão. Visto que, essa impotência também pode estar ligada a vergonha de se expor e mostrar sua fragilidade para parentes e amigos próximos.

 

A compulsão precisa ser estudada para compreender qual gatilho é o desencadeador do processo. Se não tratado a tempo, essas questões podem levar a consequências mais desastrosas como o envolvimento em outros vícios como cigarro, álcool, comida e drogas ilícitas, na tentativa de descontar a frustração em excessos. 

A solução não é se culpar e se esconder. Se o equilíbrio mental não acompanhar sua reorganização financeira e esse ciclo não promover o rompimento com a negação do problema, as questões vão retornar e você estará novamente em apuros, sem possibilidades de reversão. Não adianta fugir dos problemas. Devemos encarar de frente para conseguir perceber sua dimensão e desta maneira, verificar de que forma poderão ser solucionados. 

Portanto, assim como o cantor Latino, muitas pessoas caem nas garras da ilusão dos ganhos fáceis e no prazer provocado pela compulsão do jogo e da competição. 

Enfim, a dependência pode afetar qualquer um. É preciso entender a natureza do vício para modificar o padrão. Já que, muitos dependentes perdem a condição até mesmo de tomar atitudes próprias, agindo de forma negativa, necessitando de apoio e compreensão para sua reabilitação. 

O vício em jogos pode surgir de forma inesperada na vida de uma pessoa, porém é totalmente possível vencer e se livrar do abismo financeiro instalado. O primeiro passo é ter a consciência de que se está doente, querer e buscar ajuda terapêutica para desenvolver proteções psíquicas, fortalecer a autoestima, o foco e a determinação, além de obter acolhimento de uma rede de apoio.                       

 

Andrea Ladislau - graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional de pessoas do Brasil inteiro.
Instagram: @dra.andrealadislau


O que é o luto e quanto tempo ele deve durar?

A psicóloga Blenda Oliveira explica como lidar com esse momento que é inevitável e muito delicado


O luto chega para cada pessoa de forma e intensidade diferente, é impossível saber como cada um vai administrar e lidar com  essa dor.  Considerado o principal material de estudos de diversos autores importantes, esse é um tema que está sempre presente nas discussões e que desperta muita curiosidade nas pessoas.

Muito se questiona sobre a duração do luto, mas segundo a psicóloga Blenda Oliveira não existe um tempo determinado. “Não existe uma regra ou uma forma de calcular o tempo em que uma pessoa vai enfrentar o luto, são muitos detalhes de variação que influenciam na duração desse processo”, explica. 

“Fatores como o tipo de luto e surpresa da perda fazem toda a diferença. Por exemplo, em casos em que uma pessoa já estava doente e a família já aguardava a despedida, o processo pode ser um pouco menos agressivo. Já em casos mais inesperados a dor por vir de forma mais dura e gerar impactos maiores”, comenta Blenda. 

O luto pela morte é o mais debatido, mas é importante também mencionar os impactos que a perda de algo ou alguém ainda em vida tem na vida das pessoas. Coisas inesperados como terminar um relacionamento, ser desligado de um emprego ou até perder algo a que se dedicou por muito tempo, também podem despertar o processo de sofrimento.

Os 5 estágios do luto acontecem e fazem parte do processo, no primeiro momento a negação é a válvula de escape no momento de desespero, a raiva vem em seguida e as vezes tras a necessidade de justiça e busca por um culpado para aquela situação.

Na fase de barganha existe uma negociação consigo mesmo, buscando preencher esse vazio, mas a pessoa se foi. O momento da depressão é quando você se dá conta de que algo chegou ao fim e isso desperta uma tristeza e melancolia que são muito dolorosos. 

“Apesar de ser muito doloroso, o luto é uma etapa importante e necessária, pois quando o indivíduo entra na fase de aceitação entende que aquela é a nova realidade, que precisa ser vivida independente de qualquer coisa. Esse é um processo que deve ser respeitado, sempre um passo de cada vez, até o entendimento de que as coisas acontecem e muitas vezes não temos o poder de mudá las ”, finaliza a psicóloga. 

 


Blenda Marcelletti de Oliveira - doutora em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e psicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. A especialista atua como psicoterapeuta em orientação de pais, famílias, casais e adultos. Além da prática presencial no consultório, Blenda escreve e troca ideias por meio das redes sociais.
@blenda_psi no Instagram e @oliveira_blenda no Twitter.


Como o uso de telas impacta no letramento das crianças e em seus hábitos de leitura?

Neuroeducador explica como o conhecimento tecnológico abre um caminho de acesso e habilidades para aqueles que pretendem utilizá-lo de forma significativa e transformadora


Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado um cenário preocupante no que diz respeito ao letramento na educação básica. O letramento, que engloba as habilidades de leitura, de escrita e de compreensão de textos, é fundamental para o desenvolvimento educacional dos estudantes e para a participação ativa deles na sociedade. 

Nos Estados Unidos, o Instituto Pew Research comemorou o anúncio de que os “millenials” estavam lendo mais do que a geração dos seus pais. Em solo brasileiro, o último levantamento do Instituto Pró-Livro “Retratos da Leitura no Brasil" (2019) relatou uma alta entre os números de livros lidos por ano (4,00 para 4,96), especialmente entre os mais jovens. Na faixa entre 5-12 anos, houve crescimento de leitores de 67% para 71% das crianças, a maioria lê todos os dias. 

No entanto, pesquisas como a PIRLS recentemente lançada, e o PISA, que focam em mensurar habilidades mais profundas para além da quantidade de livros e palavras que consomem, mostram que o cenário do Brasil ainda é muito preocupante. No PIRLS, o país ficou na “zona de rebaixamento”, atrás até mesmo de Uzbequistão, Cazaquistão e Kosovo. Já no último PISA (2019), é possível observar a Estônia em primeiro lugar, enquanto o Brasil está na antepenúltima colocação, à frente apenas da Colômbia (por apenas 1 ponto) e da Indonésia. 

Fernando Henrique Lino, pesquisador e neuroeducador, explica que o hábito de leitura de crianças e adolescentes pode ser considerado um resultado da falta de investimento em políticas públicas efetivas para a melhoria do letramento e o efeito da pandemia na educação. “O impacto da pandemia afetou profundamente o setor educacional como um todo, inclusive muitos pais e alunos tiveram dificuldades no controle do uso de telas e de estabelecer uma fronteira clara entre o universo digital e a vida real. Mesmo no momento pós-pandêmico, a vida real parece ter diminuído”, afirma. 

Ele ainda explica que na Estônia, país que ficou em primeiro lugar no ranking, a inclusão do letramento digital é compulsória no sistema de educação, sendo parte fundamental da estratégia de ensino. “O país se orgulha em dizer que 2/3 das famílias leem livros para os seus filhos praticamente todas as noites, uma realidade diferente comparada ao Brasil. Com o tempo, é possível avaliar e analisar as consequências desse déficit no letramento na vida dos estudantes”, comenta Lino.  

Dentro desse cenário, existem alguns bons e possíveis caminhos, como a educação integral. Na pesquisa de mestrado realizada por Lino, alunos de escolas de tempo integral (e/ou tempo estendido) tem uma compulsão por telas significativamente menor do que outros alunos (-23%). “As crianças que têm acesso a experiências ricas durante a semana acabam tendo menos atração pelo consumo passivo nas telas, tendendo a atividades com gratificação mais longa, como a leitura.”, comenta. 

Segundo ele, nós estamos em um período de transição de uma cultura baseada no letramento tradicional para uma cultura influenciada pelas mídias digitais, com aumento de consumo e informação. “Esse excesso de informação não se traduz na formação ou no estímulo a leitores melhores, trata-se de uma questão de quantidade versus qualidade”, comenta o neuroeducador. 

A compulsão por telas ocorre por conta do fácil acesso a smartphones e tablets, o que tem levado muitas pessoas, incluindo crianças e adolescentes, a passarem longos períodos imersos em atividades digitais. Como resultado, é possível observar a diminuição do tempo dedicado à leitura de livros e de outros materiais impressos, fundamentais para o desenvolvimento do letramento. Uma alternativa para solucionar essa questão é a Sabedoria Digital, um conjunto de estratégias educacionais para levar a tecnologia para os alunos de maneira monitorada, progressiva e segura para crianças e famílias. 

Para concluir, Fenando Henrique Lino relata ainda que, como um pesquisador que tem contato com escolas, alunos e famílias em diversos contextos sociais, “a tecnologia pode ser uma aliada, mas também uma inimiga. Infelizmente, noto que quando o celular chega nas mãos de uma criança de 10 anos, ao invés de se tornar uma ferramenta de empoderamento do conhecimento, criação e fomento da curiosidade, ela se torna, na maioria das vezes, um catalisador de compulsões e pode ser até uma barreira para a curiosidade infantil”.

 

Fernando Henrique Lino – Pesquisador, neuroeducador e consultor educacional. Tem como objetivo transformar a educação através da Inovação & Tecnologia. Nos últimos anos se dedicou a ajudar escolas na incrível missão de ensinar Tecnologia e Segurança Digital, desenvolvendo produtos e serviços que já impactaram +1.000 alunos.


Férias escolares: 5 livros para o lazer e aprendizado das crianças

 

Abremente Mini
Catapulta Editores

Obras sobre amizade, crescimento e companheirismo, que estimulam atividades artísticas e sensoriais são opções para as férias escolares de julho

 

As férias escolares estão chegando e, junto com elas, o desafio dos pais de como transformar os dias sem muitas atividades em um período de muita diversão e aprendizado. Apesar de parecer um momento desafiador, as férias do meio do ano podem contribuir para a manutenção do bem-estar das crianças e o seu desenvolvimento. 

Incentivar as crianças a lerem e terem essa prática é fundamental para o processo de crescimento. A leitura ajuda, desde cedo, na comunicação e na compreensão de palavras na infância, e colabora para despertar a criatividade nos pequenos. 

Carmen Pareras, diretora da Catapulta Editores, explica que as férias são um período de descanso e diversão, em que os livros devem ser colocados como grandes amigos das crianças que vão estar juntos nesses momentos: “Mesmo viajando, passando uns dias na casa dos avós e até mesmo em casa, é possível garantir o entretenimento e o lazer que essa época pede e os livros são ótimas ferramentas para garantir o aprendizado e diversão ao mesmo tempo”, comenta.

Para contribuir com os pais, a Catapulta editores separou cinco livros que apresentam atividades físicas e assuntos sobre amizade, companheirismo, diferenças e compreensão que, além de ajudar a ocupar o tempo livre dos pequenos, vão divertir e estimular o aprendizado.

Confira detalhes das obras abaixo:

Clube da Arte Infinita: Desenho com os dedos - A coleção, que já conta com cinco títulos publicados, acaba de ganhar mais um livro. “Desenho com os dedos” traz quatro personagens, Haikai, Disco, Oni e Pop que vão acompanhar as crianças na descoberta das infinitas possibilidades do desenho com os dedos. Do traçado de linhas e pontos até a combinação dessas formas para criar figuras mais complexas como planetas e animais, são exemplos do que os pequenos artistas vão encontrar a cada página. 

Pequeno Urso - Neste livro, um menino encontra um urso no jardim e começa a descobrir os encantos de uma história sobre amizade, crescimento e separação.

Toque e Escute: A Savana - Feito especialmente para bebês, este livro ajuda a estimular os sentidos e incentiva a criança a interagir com as páginas. Sensíveis ao toque, também é possível ouvir o som na natureza. A Savana faz parte da coleção Toque e Escute, que possui outros seis títulos publicados.

O pato que não gostava de água - O livro aborda que, apesar das diferenças, a amizade é sempre importante. É uma história delicada que retrata a importância do companheirismo, compreensão e, que, as diferenças são capazes de criar laços na infância. 

Abremente mini: Os títulos Abremente Mini Cursiva, Maiúscula, Minúscula, Números, Grafismos e Formas possuem a proposta original de letramento com frases para ler e aprender a escrever ao traçar o pontilhado. Ambos os livros possuem páginas feitas para escrever e apagar, e uma caneta própria que ajuda os pequenos na prática.

Todos os títulos podem ser encontrados no e-commerce da editora no www.catapultalivros.com.br e nas principais livrarias do país, tanto em lojas físicas quanto virtuais, com preços a partir de R$59,90.

 


Catapulta Editores
https://catapultaeditores.com.br/


Falta de autoconfiança: Veja como trabalhar a Síndrome do Impostor


A falta de confiança pode ter sido um obstáculo para aproveitar grandes oportunidades. No ambiente corporativo, por exemplo, muitas pessoas têm enfrentado a chamada "Síndrome do Impostor", no qual passam pela sensação de serem incapazes ou que serão desmascaradas a qualquer momento. Esse sentimento de impostor mina aos poucos a confiança em si, fazendo com que atividades em que claramente temos a capacidade de realização não sejam feitas por consequência da falta de confiança.

 

A falta de confiança costuma atingir uma minoria social

A síndrome do impostor geralmente é diagnosticada em pessoas não brancas e mulheres, a minoria social, a pesquisa The 2020 KPMG Women’s Leadership Summit Report, relata que 57% das mulheres se sentiram uma impostora quando assumiram um novo papel de liderança ou se tornaram executivas. 

No entanto, existem maneiras de trabalhar a autoconfiança e se libertar desses pensamentos paralisantes. A seguir, compartilho algumas dicas valiosas: 

Conheça a si mesmo, entenda no que realmente é bom: tire um tempo para refletir sobre suas habilidades, talentos e conquistas passadas. Aceitar suas limitações e reconhecer suas qualidades é caminho potente para conquistar uma autoconfiança estável; 

Defina metas realistas: suas metas nesse momento precisam ser desafiadoras, mas acima de tudo alcançáveis, entenda bem, não é para ficar na zona de conforto e sim para definir objetivos realistas. Dessa forma você poderá progredir de forma saudável; 

Permita-se ficar feliz com suas conquistas: não as subestime, por menores que sejam. Celebrar cada sucesso irá reforçar sua autoconfiança e motivá-lo a continuar crescendo; 

Cuidado com a autocrítica excessiva: entenda que todos cometem erros, não é algo ideal mas que pode sim acontecer, e antes da autocrítica concentre-se no aprendizado que aquela situação impõe e na correção do que foi feito. Lembre-se de ser tão gentil e compassivo consigo, quanto é com outras pessoas; 

Não tente ser perfeito: a busca pela perfeição é uma armadilha perigosíssima capaz de minar qualquer autoconfiança por mais alta que seja. O crescimento pessoal e empresarial precisa vir de forma saudável, assim como já dito acima o erro fará parte desse processo e o melhor a fazer é aceitá-lo como um grande amigo conselheiro; 

Organize sua rotina: a procrastinação e a desorganização, fazem com que você realize atividades com pouco tempo hábil e exigem muito mais do seu corpo e do seu raciocínio forçando algo não natural dessa forma levando você a acreditar que não é bom para aquilo quando na verdade sua mente está esgotada por viver sempre no limite;  

Busque por networking: os momentos de troca com outras pessoas nos fazem perceber nossas habilidades e exigem um certo tom de autenticidade a partir disso você aprende a valorizar suas peculiaridades e sua individualidade, e quanto mais esses pontos são valorizados mais sua confiança se estabelece; 

Pratique o autocuidado: cuide do seu corpo e mente, priorizando por exemplo um sono adequado, alimentação saudável, exercícios físicos e tempo para relaxar. Quando você está bem cuidado, sua autoconfiança naturalmente aumenta.

 

O caminho da confiança nunca acaba, mas vai melhorando com tempo

Esses são os primeiros passos, mas lembre-se de que a autoconfiança é um processo contínuo de desenvolvimento pessoal. Portanto, seja paciente e não esqueça que mesmo os pequenos passos em direção à autoconfiança possuem um impacto significativo a longo prazo.

 

Mara Lemes Martins - PhDPsicóloga e VP da BNI Brasil - Business Network International - a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo


Como proteger crianças de abusos? Psicóloga publica livro com guia para pais e filhos

Em "O poder de me proteger", Mariana Motta apresenta cinco histórias e atividades práticas para tratar sobre consentimento, limites corporais, sentimentos e toques seguros com o público infantil

 

A escritora, psicóloga e orientadora educacional Mariana Motta publicou o livro O poder de me proteger como uma forma de introduzir conhecimentos sobre prevenção de abuso às crianças e orientar os pais sobre a melhor maneira de abordar o assunto com os filhos e de protegê-los. Este conteúdo é resultado do trabalho que a autora desenvolve há mais de uma década na área da educação infantil.

Para conversar com grupos diferentes, ela divide a obra em duas partes: na primeira, direcionada aos pequenos, o menino Dudu é o narrador que guia os leitores pelos temas. Segredos, sentimentos, limites corporais, consentimento e toques seguros são algumas das abordagens trabalhadas.

A especialista propõe atividades práticas para ajudar crianças a concretizarem o que foi aprendido e para fortalecer o vínculo com o adulto leitor por meio do momento de leitura. Há ainda um espaço para o público infantil refletir sobre quem são as pessoas de sua confiança e uma técnica que utiliza bandeiras para ensinar sobre os conceitos de “seguro” e “inseguro”.

Uma pessoa em quem você tem confiança, faz você se sentir em segurança. Perto dela você se sente protegido e chama por ela quando se sente em perigo. Se um dia alguém te pedir pra guardar um segredo, e esse segredo te deixar triste ou com medo, para estas pessoas você deve contar. Pois, se o segredo guardar, como alguém vai te ajudar? (O poder de me proteger, pg. 11 e 12)

Na segunda parte, a leitura é direcionada aos cuidadores. Mariana Motta apresenta dados estatísticos sobre a realidade da violência sexual infantil no Brasil e de que maneira as atitudes de adultos podem tanto proteger quanto deixar as crianças mais vulneráveis ao abuso. Trata também sobre a maneira adequada de reagir caso um abuso seja descoberto e recomenda que pais fiquem atentos a possíveis mudanças repentinas de atitude, que podem ser um sinal de alerta.

Em um país que registrou 17,5 mil denúncias de violência sexual contra crianças nos primeiros quatro meses de 2023, de acordo com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, a autora pontua o conhecimento como uma arma essencial para combater os crimes e proteger a infância. “O poder de me proteger é uma ferramenta para que os pais, professores e cuidadores saibam conversar com as crianças e norteá-las sobre como responder a situações inseguras de forma assertiva”.


FICHA TÉCNICA

Título: O poder de me proteger
Autora:
Mariana Motta
ISBN: 978-65-00-53572-3
Páginas: 86
Preço: R$ 60 (físico)
Onde comprar: Amazon | Um Livro 

Sobre a autora: Psicóloga, pós-graduada em Neuropsicologia e mestre em Educação, Mariana Motta atua há 14 anos na área de Educação Infantil na Escola Americana de Campinas. Desenvolve um trabalho de Proteção Infantil com alunos, professores e famílias com objetivo de compartilhar informações e ferramentas práticas para proteger crianças. Realiza ainda workshops com pais sobre sexualidade, desenvolvimento de habilidades socioemocionais e diversos assuntos relacionados ao desenvolvimento infantil e à criação de relações respeitosas. O poder de me proteger é resultado do trabalho que a profissional dissemina em sala de aula e também nas redes sociais.

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Drogas: educação, conscientização e prevenção desde a infância

Neuropsicóloga destaca a importância de oferecer opções saudáveis para que as crianças se sintam fortalecidas e aprendam a dizer não às drogas


Celebrado em 26 de junho, o Dia Internacional de Combate às Drogas, visa conscientizar a população sobre os problemas desencadeados pelas drogas às pessoas que a consomem e à própria sociedade. A data foi estabelecida pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Resolução nº 42/112, de 7 de dezembro de 1987. 

O uso de drogas é responsável por milhares de mortes todos os anos. Por isso, cada vez mais pessoas, organizações e comunidades em todo o mundo se unem em apoio a essa causa, buscando alertar sobre o problema que as drogas ilícitas representam para a sociedade como um todo. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, foram contabilizados em 2021, no Sistema Único de Saúde (SUS), 400,3 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais em razão do uso de drogas e do álcool.

Ações preventivas

Por isso, é fundamental criar e fortalecer as ações de prevenção ao uso de drogas, a partir da infância, como destaca Paula Fernanda, psicóloga e neuropsicóloga que atua na Legião da Boa Vontade (LBV) no Rio de Janeiro/RJ: “A prevenção às drogas precisa acontecer a partir da infância, pois é aquele período crítico para o amadurecimento do cérebro, e as drogas podem interferir no neurodesenvolvimento infantil. É fundamental considerar a linguagem utilizada para cada faixa etária, que seja clara e acessível, sempre priorizando uma abordagem compreensível e que respeite realmente tanto a capacidade cognitiva quanto a capacidade emocional da criança”. Ela acrescenta ainda que “é imprescindível tratar esse assunto dentro do ambiente escolar, já que a escola tem esse papel de oferecer um ambiente seguro, acolhedor e inclusivo”.


Diga NÃO às drogas!

“É importante oferecer opções saudáveis e no Bem, além do esclarecimento, para que as crianças se sintam fortalecidas e consigam realmente dizer não [às drogas]”, enfatiza Paula Fernanda. Nesse sentido, vale ressaltar que a LBV promove constantemente ações socioeducativas e preventivas de conscientização, de esclarecimento e de informação a respeito do tema voltadas aos atendidos em seus Centros Comunitários de Assistência Social e em suas escolas em todo o país, além de fomentar, pelos meios de comunicação, a sua pioneira campanha de valorização da Vida: Não use drogas. Viver é melhor!

 

Linha de atuação

De Pelotas/RS, a assistente social do Centro Comunitário de Assistência Social da LBV, Cheila Radatz, também destaca a importância da prevenção: “Trabalhamos na proteção básica que é preventiva, nossas ações são voltadas para que a criança não caia em risco social. Estamos sempre nadando contra a maré, porque estamos concorrendo com os perigos das ruas, e é muito desafiador. Mas acredito muito no ser humano e na chance de mudar, temos que pôr uma sementinha positiva no coração das pessoas”.


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Afinal intuição existe ou não?

 Quem vai responder essa dúvida é a Dra. Maria Fernanda Caliani, psiquiatra, especialista em terapia cognitiva comportamental.

“Quando as pessoas não têm uma explicação racional de um fenômeno, elas tendem a recorrer a explicações sobrenaturais. Algo do além ou mesmo uma providência divina. Para outros, a intuição é simplesmente algo aleatório, uma sorte ao acaso. Ou ela é considerada um resultado de nosso sexto sentido”, reflete a médica.

Segundo Dra. Maria Fernanda, as "ideias intuitivas" são o produto de processos inconscientes. E por isso, não sabemos como sabemos. Aqueles que tomaram uma decisão intuitiva são incapazes de explicar como vislumbraram a situação e tomaram essa decisão.

“E o uso do pensamento inconsciente pode levar a ideias valiosas que poderiam não ter surgido se alguém confiasse apenas no pensamento consciente”, ressalta a psiquiatra.



Mas de onde surgem esses processos?

Dra. Fernanda explica que experiência de vida de um indivíduo atua muito no processo da intuição de cada um. Ou seja, ter mais experiência sobre alguma coisa pode fazer com que ela tenha mais intuição para as tomadas de decisões. Além disso, responder automaticamente a estímulos em novas situações com base em experiências anteriores.

“Isso é o que é nosso nível instintivo, uma forma não cognitiva de saber. Pois não é à toa que ouvimos falar por aí da boa intuição que tem o executivo mais experiente de uma empresa. Ele possui maior chance de boa intuição, exatamente por ter mais dados guardados sobre determinado tema”, enfatiza Dra. Maria Fernanda.

De acordo ainda com a médica, essas informações estão fervilhando e ajudando inconscientemente a tomar decisões. Eis a intuição.



Mas Dra. Fernanda alerta: cuidado com essa "voz interior". Entenda por que:

- Reconheça que até mesmo a intuição mais forte também pode ser falível às vezes;

- Saiba que a tal falibilidade também é comum em outras fontes de conhecimento, como racionalidade e ou evidência empírica;

- Cuidado: a nossa intuição às vezes vai acertar, às vezes ela vai errar.

-  Não esqueça:  a intuição é sim uma fonte valiosa de conhecimento.

“Mas que pode ser usada como um componente dos processos de tomada de decisão que devem ser complementados com informações de outras fontes de conhecimento”, finaliza a psiquiatra.



E você segue sua intuição?


Inclusão nas escolas: Psicopedagoga do CEUB discute os impactos do ambiente escolar na saúde mental de crianças e jovens

Especialista aborda a importância da inclusão e do atendimento diferenciado no contexto educacional

 

A convivência no ambiente escolar desempenha um papel fundamental no desenvolvimento social e na saúde mental de crianças e jovens. Ana Paula Barbosa, psicopedagoga e professora de Serviço Social do Centro Universitário de Brasília (CEUB) afirma que o ambiente escolar precisa ser inclusivo, acolhedor e preparado para atender às necessidades específicas de cada criança, garantindo seu desenvolvimento integral e a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Ana Paula destaca a importância da inclusão social de crianças com deficiência no ambiente escolar, afirmando que a Lei do Estatuto da Pessoa com Deficiência, aprovada em 2015, assegurou esse direito. No entanto, ela ressalta que a inclusão escolar ainda é um desafio, com muitas famílias enfrentando dificuldades para encontrar vagas em escolas privadas ou acesso a salas de recursos na rede pública.

De acordo com pesquisa realizada pela Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em 2022, a exclusão escolar afeta principalmente os mais vulneráveis. Na classe AB, 4% não frequentam a escola, enquanto na classe DE esse percentual chega a 17%, quatro vezes maior. Entre os motivos para não frequentar a escola estão o trabalho, dificuldades de aprendizagem e cuidado com familiares. Transporte, gravidez, desafios relacionados à deficiência e racismo também foram citados. Mesmo entre os estudantes que estão atualmente na escola, 21% consideraram desistir nos últimos três meses, principalmente devido à dificuldade em acompanhar as explicações e atividades dos professores.

"A inclusão não se resume apenas à matrícula, mas também à garantia de condições adequadas para que a criança com deficiência possa conviver e aprender no ambiente escolar", explica Ana Paula. Ela destaca a importância de equipes multiprofissionais, acessibilidade e recursos pedagógicos para proporcionar um ambiente acolhedor e propício ao desenvolvimento dessas crianças.

Como estratégia de desenvolver um atendimento diferenciado, a psicopedagoga ressalta a necessidade de uma avaliação individualizada das necessidades de cada criança. Ela enfatiza a importância de contar com profissionais como psicólogos, psicopedagogos e neuropsicopedagogos, que possam oferecer suporte especializado para atender às demandas específicas de cada criança.

"A inclusão exige uma equipe especializada, com conhecimentos técnicos e teóricos para amparar as crianças e suas famílias", ressalta Ana Paula. A professora destaca a importância das salas de recursos e do cumprimento das políticas de inclusão para proporcionar um atendimento educacional especializado adequado.

Ao abordar a questão do ambiente de aprendizagem, Ana Paula reforça a importância da inclusão das crianças com deficiência nas mesmas salas de aula que as demais. No entanto, ela destaca a necessidade de ajustes na estrutura e no número de profissionais para garantir uma inclusão efetiva. "Essa tarefa demanda mais atenção, planejamento e acolhimento por parte da escola. É necessário aumentar o número de professores e auxiliares ou reduzir o tamanho das turmas para que a inclusão aconteça de forma adequada", afirma.

Sobre o papel da escola no desenvolvimento social das crianças com deficiência, a psicopedagoga ressalta sua importância fundamental. Ela destaca que a escola é o espaço onde as crianças passam grande parte de seu tempo e desenvolvem suas habilidades sociais "Ser inclusivo movimenta todo o ambiente educacional. Professores e escolas precisam se adaptar, estudar mais, criar dinâmicas e pensar em acessibilidade. As crianças que convivem com a diversidade aprendem sobre as diferenças, promovendo um movimento de mudança e um melhor desenvolvimento humano no contexto escolar", conclui Ana Paula.


Psicólogo explica a realidade do Transtorno Obsessivo-Compulsivo

O TOC é caracterizado pela presença de pensamentos obsessivos recorrentes e intrusivos


O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um transtorno mental complexo e, muitas vezes, mal compreendido. A pessoa que vive com este transtorno costuma ter pensamentos obsessivos recorrentes e intrusivos, causando ansiedade intensa, e comportamentos compulsivos repetitivos na tentativa de neutralizar essa sensação. Cleyson Monteiro, psicólogo e professor do curso de Psicologia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista, aborda os sinais apresentados por uma pessoa com TOC e os tipos de tratamentos.

“O TOC impacta significativamente diversas áreas da vida de uma pessoa, como relacionamentos, trabalho, estudo e até atividades diárias mais simples. As obsessões e compulsões consumem uma quantidade significativa de tempo e energia. Além disso, frequentemente, o paciente enfrenta isolamento social, vergonha e estigma, podendo agravar a situação”.

Este transtorno metal pode se manifestar de diferentes maneiras, variando em intensidades e tipos de obsessões e compulsões. Cleyson apresenta alguns dos sinais mais comuns. “Pensamentos ou impulsos persistentes que são difíceis de controlar, como medo de contaminação, preocupação excessiva com simetria, necessidade de ordem ou precisão extrema. Há também as ações repetitivas relacionadas às obsessões. Por exemplo, lavar excessivamente as mãos, verificar diversas vezes se as portas estão trancadas, arranjar objetos em uma ordem específica, entre outros”.

Porém, existem tratamentos eficazes para o TOC. “A terapia cognitivo-comportamental (TCC) envolve a exposição gradual às obsessões e a prevenção de respostas compulsivas. Ela auxilia os indivíduos a reestruturarem seus pensamentos, enfrentarem seus medos e desenvolverem estratégias saudáveis. Em alguns casos de maior gravidade, a intervenção do profissional de psiquiatria, juntamente com ação medicamentosa, é importante para ajudar na amenização dos sintomas”, explica Cleyson.


Autoestima feminina: por que as donas de casa deixam a feminilidade de lado?

Foto: Internet

Saiba quais são os primeiros passos para se tornar uma mulher segura e confiante

 

As mulheres que são donas de casa estão sempre submetidas a inúmeras demandas diárias que as ocupam muitas horas por dia. São tantos compromissos que elas acabam esquecendo delas mesmas. Como consequência disso, a autoestima fica prejudicada. Um estudo desenvolvido pela Kantar, empresa de dados, insights e consultoria, constatou que o número de brasileiras que sofrem com a autoestima baixa chega a 20%. 

Comumente as mulheres que assumem o papel de dona de casa acabam ficando desleixadas e deixam a feminilidade de lado. O fato de ficarem dentro de casa e sempre ter atividades de limpeza, faz com elas procurem estar com roupas muito simples sem se importar muito com sua aparência. “ A recorrência dessa imagem é por tantos anos que elas acabam por aceitar que essa versão mais desleixada é o que merecem. Em decorrência desse processo, essas mulheres deixam a autoestima de lado e se descuidam da sua estética”, destaca Nina Peixoto, Consultora de Imagem e Estrategista de Imagem Profissional. 

A feminilidade da mulher é muito importante para ela se sentir mais forte e poderosa. Deixar a feminilidade tem um impacto muito grande tanto físico quanto psicológico. “A autoestima tem importância crucial na qualidade de vida e claro na isso traz bem estar para a mulher. Isso tem impacto direto no seu estado psicológico, segurança, força interna e percepção de merecimento”, acrescenta Nina. 

 

Como trabalhar a autoestima da dona de casa 

·         Não esquecer de se arrumar, mesmo que fique dentro da sua própria casa, elas se esquecem de se produzir para si mesmas e para seus familiares;

·         A mulher quando se vê produzida muda o mindset de merecimento. Ela se enxerga como uma mulher feminina e se sente mais empoderada;

·         Outras formas de melhorar a autoestima da dona de casa é ser admirada e valorizada pela sua família e parceiro;

·         Ter um ciclo de amizades femininas onde irão ter encontros e apoio também é algo de extrema importância. 

Além disso, buscar fazer terapia pode ajudar a  sanar qualquer problema interno. “Tirar as peças de roupas que são tidas como “para ficar em casa” e peças que estão rasgadas, puídas, muito velhas e usar suas melhores roupas a qualquer momento. Todo momento é especial. Você é especial, se vista para você primeiro. Sinta-se bonita e poderosa! Essa virada de mindset é de extrema importância para sua valorização, segurança, respeito e em como conduzir sua vida”, finaliza a consultora.

 

Fonte: Nina Peixoto - Consultora de Imagem, Estrategista de Imagem Profissional, Palestrante e Desenvolvedora de livros de dress code corporativos. - @ninapeixotoconsultoria



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