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quarta-feira, 29 de março de 2023

Câncer de rim: especialista alerta que tumor é duas vezes mais comum em homens do que nas mulheres

Todos os anos, são diagnosticadas 431 mil pessoas com o tumor no planeta1

 

No mês de conscientização sobre o câncer de rim, é preciso reconhecer a importância do diagnóstico precoce para o tratamento do câncer renal. A efeméride, comemorada sempre na segunda quinta-feira de março, foi escolhida pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) para conscientizar sobre as doenças que afetam o sistema urinário, responsável por filtrar e eliminar impurezas e toxinas do nosso organismo. 

Todos os anos, são diagnosticadas 431 mil pessoas com a neoplasia, de acordo com os dados mais recentes da GLOBOCAN. A doença, silenciosa, é responsável por cerca de 3% das patologias malignas que atingem os adultos. Muitas vezes, a lesão no rim é descoberta quando o paciente realiza um exame para outra finalidade, como um ultrassom do abdome, por exemplo. 

“É mesmo comum que o carcinoma de rim seja descoberto acidentalmente, durante a realização de um exame de rotina ou por outra causa. A boa notícia é que em muitas dessas ocasiões ele ainda está em estágio inicial, localizado exclusivamente no rim, situação na qual são maiores as taxas de cura. O carcinoma renal ocorre mais frequentemente entre os 60 e 70 anos, sendo duas vezes mais comum nos homens que nas mulheres”, afirma o Dr. Artur Ferreira, oncologista da Oncoclínicas São Paulo. 

Além disso, o médico aponta que a doença é quase duas vezes mais comum em homens do que nas mulheres. "Os dados mais recentes da International Agency for Research on Cancer, da Organização Mundial da Saúde, mostram que cerca de 271 mil homens foram diagnosticados com câncer renal em 2020, enquanto 160 mil casos foram descobertos nas mulheres². Além disso, a neoplasia é a 14ª mais comum em todo o mundo, sendo o 9º câncer mais comum no público masculino e o 14º no público feminino³". 

Apesar do Inca não divulgar a estimativa de casos para câncer renal no triênio 2023/2025, a Organização Mundial de Saúde indica que em 2020, a doença acometeu aproximadamente 12 mil indivíduos4. Cerca de 85% dos tumores de rim correspondem ao câncer renal de células claras. 

Já nas crianças, o câncer de rim mais frequente é o tumor de Wilms (7% dos casos). Este tipo, segundo o médico, pode acometer um ou ambos os rins, ocorrendo principalmente antes dos 6 anos de idade5. A cada dez casos de câncer renal em crianças, aproximadamente nove são tumores de Wilms.

 

Prevenção e tratamento 

Segundo o Dr. Artur Ferreira, a tríade clássica do câncer renal (dor no flanco, sangramento urinário e massa renal abdominal palpável) ocorre em até 9% dos pacientes e quando presente, pode sugerir doença localmente avançada. A dor no flanco (uma das partes laterais do tronco), pode também surgir isoladamente, sem motivo aparente. A presença de sangue na urina (também conhecida como hematúria), pode se manifestar de várias formas como por exemplo, eliminação de urina com a cor rosa, vermelho vivo ou na coloração de “coca-cola”. 

Os principais fatores que podem aumentar o risco do câncer renal são idade avançada, tabagismo, obesidade, hipertensão arterial (“pressão alta”), insuficiência renal crônica (pessoas que fazem hemodiálise têm um risco maior para o câncer de rim) e presença de algumas síndromes hereditárias, como a síndrome de Von Hippel-Lindau, síndrome de Birt-Hogg-Dube, complexo de esclerose tuberosa e carcinoma papilar renal hereditário. 

“Embora alguns desses fatores sejam não modificáveis, como a idade por exemplo, muitos são evitáveis. Por exemplo: é desejável não fumar, adotar hábitos de vida saudáveis e seguir uma dieta equilibrada, além de ter um bom controle da pressão arterial. Portanto, mexa-se! Pratique atividades físicas e fique de olho em sua alimentação e seus comportamentos” finaliza o especialista.


Grupo Oncoclínicas
www.oncoclinicas.com


Saúde mental nas empresas: estresse é alto e Burnout é crescente

Psicóloga e CEO da Mental Clean, Fátima Macedo, explica o panorama atual e os caminhos possíveis

 

Em 2020, quando começou a pandemia de Covid-19, o International Stress Management (ISMA) fez um levantamento sobre a saúde mental do trabalhador brasileiro. Os resultados apontaram que 72% dos empregados no Brasil sofrem de alguma sequela de estresse, 32% têm síndrome de Burnout (ou esgotamento profissional), e 92% das pessoas com a síndrome continuam trabalhando. 

Esses números refletem uma realidade mundial e se tornaram evidentes no dia a dia das pessoas, acendendo um alerta para um assunto que, até hoje, ainda mantém certa resistência na aceitação por parte das empresas: a saúde mental do trabalhador. 

Para Fátima Macedo, CEO da Mental Clean e especialista em Saúde Mental do Trabalhador, é preciso identificar a divisão entre o saudável e o exagero. “A partir do momento em que você está no ambiente de trabalho, com muita pressão, concorrência, entre vários fatores que trazem tensão, há um estresse ocupacional. No entanto, a pergunta que precisamos nos fazer é: qual o limite desse estresse ocupacional?”, indaga. 

A especialista explica que a pressão faz parte do trabalho, pois, mesmo nos ambientes mais saudáveis, existem metas a serem cumpridas, conflitos, cargas de trabalho que se acentuam pontualmente devido a projetos com prazos mais apertados. “O estresse ocupacional ocorre quando começa a haver o desequilíbrio entre as exigências do trabalho e o que o indivíduo tem a oferecer naquela relação. Precisa ser uma via de mão dupla, na qual ambos os lados ganhem. Se não há esse ganho, essa relação começa a se tornar um problema na vida do indivíduo”, ressalta. 

A população foi chegando ao seu limite e se conscientizando disso. Segundo dados da Previdência Social, em 2021, mais de 75 mil pessoas se afastaram do trabalho por conta da depressão no Brasil. “O estresse é um matador silencioso, mas que manda sinais, demonstra em sintomas”, enfatiza Fátima, que reforça a importância das empresas se voltarem à saúde mental de seus trabalhadores por meio de um planejamento. 

Um estudo feito pela rede social LinkedIn em 2022 mostrou que 91% dos brasileiros consideram importante ou muito importante falar sobre saúde mental com psicólogos, amigos ou familiares, e 80% declararam já se sentirem confortáveis ou muito confortáveis em abordar o assunto cotidianamente. 

No entanto, esse índice cai para 44% quando consideramos o ambiente de trabalho, devido ao fato de as pessoas não se sentirem seguras para se expressarem sobre esse assunto dentro das empresas, demonstrando que há um tabu em relação ao tema no âmbito profissional, apesar das organizações já criarem ações para o bem estar mental do trabalhador. 

“A alta liderança, o RH das empresas, as equipes de saúde, precisam de ajuda especializada, de uma estruturação e de um treinamento. Porque não adianta a empresa oferecer o programa e o suporte ao trabalhador se o mesmo não consegue ou não tem vontade de participar desse programa. Esse deve ser o objetivo principal da empresa, incentivar o seu colaborador a participar e dar esse espaço a ele” conclui Fátima Macedo.


Março Azul-Marinho: câncer colorretal cresce entre os mais jovens

Cerca de 10% das pessoas diagnosticadas se encontram abaixo dos 50 anos

 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer colorretal, também conhecido como câncer de cólon e reto, é o terceiro tipo mais comum no Brasil, com estimativa de 44 mil novos casos identificados a cada ano. A campanha Março Azul-Marinho é dedicada à conscientização da doença.

Embora afete, principalmente, pessoas acima dos 50 anos, é importante ressaltar que a incidência da doença entre os mais jovens tem aumentado de forma significativa nos últimos anos.

Dados recentes apontam que, a cada ano, cerca de 10% dos novos casos diagnosticados são em pessoas abaixo dessa faixa etária. Essa tendência tem alertado os profissionais de saúde para a importância da prevenção e detecção precoce em todas as idades, incluindo os jovens.

Segundo o dr. Luiz Henrique Araújo, diretor Regional Rio de Janeiro da Dasa Oncologia e oncologista do Hospital São Lucas Copacabana, pertencente à Dasa, o diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura e a sobrevida dos pacientes. “Essa detecção pode ser realizada por meio de exames de rastreamento, como a colonoscopia, que permite a detecção de pólipos ou lesões no cólon e no reto antes mesmo de se tornarem cancerosos”, explica.

“Além disso, adotar hábitos saudáveis, como a prática regular de atividade física e alimentação equilibrada e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, também é importante na prevenção da doença. É fundamental que a população esteja atenta aos sinais e sintomas da doença, como a presença de sangue nas fezes, dor abdominal, alterações no hábito intestinal e perda de peso inexplicada”, afirma o especialista.

Araújo também salienta que, caso haja a detecção de algum desses sintomas, é importante procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequados, pois, com o tratamento correto, é possível obter um tratamento mais eficaz e qualidade de vida para os pacientes com câncer colorretal.


Ministério da Saúde registra alta de 11% nas mortes por tuberculose no país

Exame referência em diagnóstico da tuberculose latente está entre os meios mais efetivos para erradicar a doença e está disponível à população brasileira pelo SUS e pelos planos de saúde 

 

Apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a segunda nação do mundo em mortes pela doença, o índice de contaminados pela tuberculose no Brasil é motivo de preocupação. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2021 foram 74.385 novos casos da doença, sendo mais de 5 mil deles, fatais – um percentual 11% maior quando comparado ao período de 2020. Em 2022, os índices de contaminação foram ainda maiores, ultrapassando o marco de mais de 78 mil novos casos.  

Considerado um problema de saúde pública mundial pela própria OMS, as ações de erradicação da doença – com metas ousadas a serem cumpridas até 2030 – sofreram, de fato, um grande impacto por conta da recente pandemia. Casos subnotificados, redução na oferta e procura por diagnósticos e tratamentos podem ter ocultado os reais números da tuberculose, que saltaram de 1,2 milhão de óbitos em 2019 para 1,6 milhão em 2021 ao redor do planeta. O órgão estima que cerca de 30 mil pessoas adoecem no mundo, todos os dias, acometidas pela enfermidade.    

 O desafio vai além do que se imagina. De acordo com o novo Report Global de Tuberculose da OMS, a pandemia da COVID-19 reverteu anos de progresso no fornecimento de serviços essenciais de TB e na redução da carga da doença. As metas globais de TB estão, em sua maioria, fora do caminho, embora existam algumas histórias de sucesso nacional e regional.  

 O impacto mais óbvio é uma grande queda global no número de pessoas recém-diagnosticadas com tuberculose e reportadas. Os números caíram de 7,1 milhões em 2019 para 5,8 milhões em 2020, um declínio de 18% que remete ao nível de 2012, muito abaixo dos aproximadamente 10 milhões de pessoas que desenvolveram a doença em 2020. Além disso, 16 países foram responsáveis por 93% desta redução, sendo a Índia, Indonésia e Filipinas as mais afetadas. Os dados provisórios até junho de 2021 mostram déficits contínuos. 

 “Uma das maneiras mais efetivas de conter essa transmissão e erradicar suas ocorrências se dá pelo diagnóstico e tratamento precoces da tuberculose ativa e da prevenção reativa da patologia, por meio do tratamento da Tuberculose Infecção (ILTB), quando ainda não apresenta sintomas”, destaca Raphael Oliveira, Gerente de Marketing Regional LATAM para Diagnósticos Moleculares da QIAGEN, multinacional alemã, especialista em tecnologia para diagnósticos moleculares que apresenta, entre suas soluções, o teste IGRA QuantiFERON-TB Gold Plus, considerado um exame referência e o mais utilizado no mundo, também disponível à população brasileira pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e em todos os planos de saúde. 
 

Cobertura pelo SUS e planos de saúde 

Pelo fato de apresentar uma fase inicial assintomática, que pode se estender por um longo período até que o paciente tenha uma queda de imunidade, a testagem da Tuberculose Infecção (ILTB) é indicada principalmente para pessoas que compõe o chamado grupo de risco da doença. Estão cobertos nos planos de saúde os pacientes que vivem com o vírus HIV, usuários de biológicos e candidatos a imunossupressão. Já no SUS, o teste está disponível para crianças com contato de tuberculose ativa, candidatos ao transplante de medula óssea e pacientes que vivem com o vírus HIV.   

No último dia 9 de novembro de 2022, na 114ª Reunião Ordinária da Conitec, esta fez a recomendação final de ampliação de uso do teste IGRA em pacientes imunocomprometidos por uso de terapia imunossupressora, devido a doenças inflamatórias imunomediadas ou receptores de transplante de órgãos sólidos.  

Após sua fase latente, a tuberculose pode evoluir de forma grave e rápida. Entre os principais sintomas estão a tosse crônica e persistente, febre, perda inexplicada de peso e, quando grave, sudorese noturna. Aos primeiros sinais de suspeita de contato ou sintomas, é recomendada a busca por ajuda e orientação médica. A tuberculose é uma doença tratável e curável, mas o sucesso da cura depende da rapidez do diagnóstico e tratamento.  

 

QIAGEN
https://www.qiagen.com/us/


Muito além da estética, as cirurgias íntimas femininas também solucionam problemas e garantem mais qualidade de vida e autoestima às mulheres

A cirurgiã plástica Dra. Thamy Motoki explica as opções e indicações desse tipo de procedimento que já é um dos mais procurados no Brasil 


Já não é segredo que o público brasileiro é um dos mais adeptos do mundo às cirurgias plásticas e procedimentos estéticos para melhorar a aparência, tratar algum defeitinho que incomoda ou corrigir imperfeições. 

São dezenas de tipos de intervenções cirúrgicas que existem hoje em dia e podem ser realizadas em diversas partes do corpo. Mas, nos últimos tempos, um procedimento que vem sendo muito procurado pelas mulheres é a chamada cirurgia íntima, realizada na região vaginal com a intenção de melhorar a aparência ou corrigir problemas que causam desconforto no dia a dia. 

Segundo dados divulgados pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil é o país campeão em cirurgias íntimas femininas.

Mais do que trabalhar a autoestima da mulher, as intervenções estéticas na região íntima podem ajudar na qualidade de vida e solucionar alguns problemas que são pouco falados, como o excesso de gordura nos pequenos lábios e perda dos contornos devido ao avanço da idade. 

A ninfoplastia, também conhecida como labioplastia, é um dos procedimentos mais difundidos para tratar excessos dos pequenos lábios. “A lipoenxertia dos grandes lábios também é um procedimento utilizado para tratar as perdas dos contornos vaginais. Neste procedimento realizamos o aumento dos grandes lábios vaginais utilizando gordura retirada da própria paciente”, explica a cirurgiã plástica Dra. Thamy Motoki, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. 

Outra intervenção que pode ser realizada na região íntima é o tratamento para a zona suprapúbica (monte Vênus). Para reduzir o excesso de gordura no local e atrofia dos grandes lábios, a lipoaspiração ou harmonização vaginal são boas alternativas. “Um elevado número das pacientes que procuram pelo procedimento se queixam do crescimento exagerado dos pequenos lábios. Essa hipertrofia pode causar, além do incômodo estético, dificuldades para a depilação e até mesmo desconforto durante as relações sexuais”, pontua a médica. 

Segundo a Dra. Thamy, a chamada harmonização vaginal tem como objetivo oferecer uma estética proporcional, além de promover qualidade de vida e mais confiança no desempenho sexual da mulher.

Os tratamentos estéticos na parte íntima feminina são indicados apenas para maiores de 18 anos e que apresentem os quadros já mencionados. “A harmonização da região íntima abrange diversos procedimentos. Por isso, uma avaliação adequada do caso de cada paciente é muito importante, para que possa ser indicada a melhor opção”. 

Os cuidados no pós-operatório das cirurgias íntimas são tão importantes quanto em qualquer outro tipo de operação. Esforços físicos devem ser evitados e o tempo de recuperação pode variar de sete a 20 dias, a depender do procedimento realizado. “Também é essencial que após a intervenção a paciente evite usar roupas e lingeries apertadas, optando por tecidos de algodão. E no caso da ninfoplastia, as atividades sexuais devem ser suspensas por 30 dias”, detalha a cirurgiã.

O tempo de recuperação e retorno das atividades sexuais muda de acordo com cada tipo de procedimento, “Nos casos da lipoaspiração de região suprapúbica ou lipoenxertia dos grandes lábios, a recuperação é de 14 dias em média. Já na ninfoplastia, o período de convalescência é um pouco maior, de 20 a 30 dias”, explica a Dra. Thamy.

 Apesar de parecer um pouco invasivo, os procedimentos na região íntima não comprometem a lubrificação vaginal, “No geral, após o período de recuperação, a maioria das mulheres apresentam até uma melhora no desempenho sexual”, conclui a médica. 


Mortes por engasgo em crianças de até nove anos aumentaram cerca de 40% nos últimos três anos

 Levantamento feito pela Universidade Veiga de Almeida (UVA) a partir de dados do Ministério da Saúde mostra que bebês de até um ano são as maiores vítimas 

Coordenador da Liga de Urgência e Primeiros Socorros da UVA lembra que é obrigatória a presença de profissionais capacitados em primeiros socorros nas escolas e estabelecimentos de recreação infantil

 

Entre os diversos riscos de acidentes a que as crianças estão expostas, o que requer uma atuação mais imediata no atendimento é o engasgo. Foi por este motivo que, em 2018, foi criada a Lei Lucas (Lei 13.722), que obriga escolas públicas e privadas, assim como estabelecimentos de recreação infantil, a terem profissionais treinados em primeiros socorros. 

De acordo com um levantamento feito pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), as mortes por engasgo em crianças de até nove anos cresceram cerca de 40% de 2020 a 2022 no Brasil. No ano passado, foram 242 mortes por inalação e ingestão de alimentos ou outros objetos causando obstrução do trato respiratório -- crescimento de 7,5% em relação ao registrado em 2021 (225 mortes) e de 39,8% em relação ao registrado em 2020 (173). 

Do total de cada período, os alimentos são os maiores vilões, tendo sido a causa das mortes em 223 casos dos 242 registrados no ano passado, 191, em 2021 e 154, em 2020. Os bebês até um ano de idade são as maiores vítimas, com 185 ocorrências em 2022. Na população de um a quatro anos foram 27 acidentes fatais, e de cinco a nove anos, 11 mortes. Os dados constam do Painel de Monitoramento da Mortalidade CID-10 -- DATASUS, do Ministério da Saúde. 

Segundo o coordenador da Liga de Emergências e Primeiros Socorros da Universidade Veiga de Almeida (UVA), professor Vladimir Fernandes, o engasgo requer uma atuação extremamente rápida em primeiros socorros, a fim de executar as manobras para a desobstrução das vias respiratórias. “Estamos falando de minutos em que a criança fica sem respirar, o que pode ser fatal. Em todos os outros casos de acidentes, como quedas e queimaduras, é possível esperar a chegada da ambulância, mesmo que o primeiro atendimento não seja realizado”, explicou o professor. 

A Liga foi criada em 2017 com o objetivo de realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão. Desde então, promove treinamentos para diversos cursos, incluindo uma disciplina eletiva para os alunos de Pedagogia, o curso de Suporte Básico de Vida. Com o advento da Lei Lucas, os estabelecimentos de ensino privados e públicos e espaços de recreação infantil devem ter profissionais treinados em noções básicas de Primeiros Socorros. O curso deve ser oferecido a cada dois anos por entidades municipais ou estaduais especializadas em práticas de auxílio imediato e emergencial ou profissionais habilitados. Há penalidades para quem não cumprir a lei. 

De acordo com o coordenador do curso de Enfermagem da UVA no campus Tijuca, professor Elson Santos Oliveira, todos os alunos da Pedagogia já se formam com esta capacitação. “Para os alunos de Enfermagem também é mais uma oportunidade profissional, porque podem oferecer seus serviços nas escolas particulares, quando é terceirizado. O primeiro atendimento no trauma é o que vai fazer a diferença no prognóstico”, comentou.
 

Sobre a Lei Lucas
 

Na época, Lucas Begalli, de apenas 10 anos, morreu por sufocamento ao ingerir um cachorro-quente durante uma excursão da escola. Nenhum dos professores que acompanhavam os alunos sabia técnicas de primeiros socorros, o que poderia ter salvado a vida do menino até a chegada da ambulância. Alessandra, mãe de Lucas, passou a lutar para criar uma legislação que obrigasse as escolas a terem profissionais capacitados em atendimentos de urgência, e, assim, evitar que outras mães passassem pelo que ela passou ao perder seu único filho.
 

O curso de atendimento básico em Primeiros Socorros visa capacitar os profissionais para lidar com situações de emergência que envolvam engasgo, afogamento, queimaduras e fraturas. Outros acidentes que podem acontecer nas escolas são convulsões e picadas de mosquitos.
 

O objetivo é prestar o primeiro atendimento com suporte básico de vida à vítima até a chegada dos socorristas.

No caso do engasgo em crianças ou adultos, utiliza-se uma técnica chamada Manobra de Heimlich.
 

Como é feita a Manobra de Heimlich
 

Em crianças acima de 2 anos:

1) Posicione-se atrás da criança, sendo que ela fica de pé e o adulto ajoelhado.

2) Abrace a criança e apoie uma mão fechada na altura do estômago e a outra mão aberta apoiada sobre a mão fechada.

3) Pressione com força moderada a barriga da criança para dentro e para cima ao mesmo tempo.
 

Em bebês:

1) Coloque o bebê de bruços apoiado no antebraço e com a cabeça virada para baixo.

2) Dê cinco tapas no meio das costas e entre os ombros não muito fortes

3) Se o engasgo persistir, o bebê deve ser virado de barriga para cima, sobre o outro antebraço, pressionando cinco vezes com os dois dedos indicadores no meio do peito do bebê, entre os dois mamilos.

4) Caso chore, vomite ou tussa, é sinal que conseguiu desengasgar. Se continuar engasgado, repita o procedimento até que consiga desengasgar.

 

Governador de São Paulo sofre de crise renal, entenda a doença que pode atingir 11% da população mundial


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Partido Republicanos, precisou interromper sua agenda de compromissos em Londres, na segunda-feira, 27, devido a uma crise renal. De acordo com a Nefrologista Geovana Basso, diretora médica da Baxter, líder global em tecnologia médica, o caso do governador trata-se de uma cólica nefrética causada por cálculos renais, também conhecidos como pedras nos rins. São quadro agudos e de dor intensa. 

No mês de março, celebramos o dia de conscientização chamado Dia Mundial do Rim. Este dia começou em 2006 devido a necessidade de espalhar conhecimento das doenças renais. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) estima-se que cerca de 850 milhões de pessoas no mundo, aproximadamente 11% da população, convivam com uma doença renal, sendo que ocorrem 2,4 milhões de mortes por ano.  Os rins são órgãos que desempenham funções imprescindíveis, das quais dependem o equilíbrio e o bom funcionamento do organismo. Sua principal e mais conhecida função, é a filtragem de substâncias tóxicas do corpo. Porém, o órgão vai além. “Ele é capaz de manter o equilíbrio entre os minerais do organismo (como sódio e potássio), regular o pH do sangue, equilibrar o volume líquido do corpo e produzir hormônios e substâncias benéficas para o organismo, como a vitamina D”, informa a Nefrologista. 

Ainda de acordo com a SBN, no Brasil, 10% da população, ou seja, 1 em cada 10 pessoas possui algum grau de Doença Renal Crônica, situação caracterizada por uma lesão no rim que persiste por mais de três meses, o que faz com que esse órgão não funcione como deveria. Em sua fase mais avançada, conhecida como Doença Renal Crônica, os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente. “Injúria e/ou doença renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. Ela pode ser aguda, quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, onde o quadro pode ser reversível, ou crônica, quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível”, explica a médica.   

Uma forma de prevenir a perda da função renal e, consecutivamente, os impactos causados, é o diagnóstico e tratamento precoce. “Vale lembrar que a doença renal é silenciosa. Os problemas renais podem ser identificados pela análise de urina e/ou de creatinina no sangue. Por isso é indispensável o cuidado com a saúde dos rins em cada visita médica de rotina e quanto detectada a doença, o paciente deve ser encaminhado ao Nefrologista”, relata. 

Alguns cuidados são essenciais para manter a saúde dos rins. Para a Dra. Geovana, além da hidratação, é importante que as pessoas adotem hábitos de vida mais saudáveis, como manter uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e ficar de olho em outras condições que acometem os rins, como a obesidade, diabetes, hipertensão, tabagismo e doenças cardiovasculares.


Dia Mundial da Saúde tem blitz com ações gratuitas na zona oeste de São Paulo

 No dia 6 de abril, o Raposo Shopping promove ações educativas de saúde preventiva para o público. 

Tais como aferição de pressão arterial, teste de glicemia, entre outras, tudo gratuitamente.

 

Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial da Saúde tem como objetivo chamar a atenção para as prioridades específicas da saúde global. Diante da importância dessa data, no dia 6, das 14h às 17h, o Raposo Shopping, em parceria com a unidade Senac Taboão da Serra, promoverá uma importante blitz da saúde pelos corredores do empreendimento. A equipe fará abordagens individuais para ensinar ao público como cadastrar informações de socorro no celular. A ação tem como objetivo facilitar o atendimento médico em uma situação de emergência, mesmo que o aparelho esteja bloqueado. 

Enquanto isso, no Piso Raposo, os clientes poderão fazer aferição da pressão arterial e teste de glicemia, além de receberem orientações sobre hipertensão, que é uma das doenças mais comuns em homens e mulheres, caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias.


Serviço: Blitz do Dia Mundial da Saúde   

Onde: Piso Raposo do Raposo Shopping (Rod Raposo Tavares, km 14,5 – São Paulo/SP).
Quando: 6, das 14h às 17h
Quanto: gratuito

Mais informações em www.rapososhopping.com.br ou pelo telefone (11) 3732-5002


2 de Abril - Dia Mundial de Conscientização do Autismo: Krav Magá auxilia no desenvolvimento, na comunicação e no convívio social das crianças

Presidente da Federação Internacional de Krav Magá explica os benefícios da arte 

 

Segundo o Ministério da Saúde, os sinais do desenvolvimento neurológico das crianças podem ser notados ainda nos primeiros meses de vida com o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 ou 3 anos de idade. Ao perceber quaisquer alterações, os pais devem buscar orientação médica porque quanto mais cedo iniciarem um tratamento, mais qualidade de vida as crianças podem ter através de procedimentos multidisciplinares, que desenvolvam estímulos para a sua independência, envolvendo psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, nutricionistas e atividades esportivas.

E é aí que a prática do Krav Magá pode ajudar: “Como a arte envolve contato físico, as crianças autistas vão aos poucos vencendo essa barreira pessoal que possuem. As aulas coletivas são muito importantes no sentido da socialização, os alunos demonstram excelentes resultados na criação de vínculos”, explica Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá e introdutor da arte no estado de São Paulo. 

O Transtorno do Espectro Autista (ou TEA) também interfere na capacidade de comunicação e na linguagem das crianças e através das aulas de Krav Magá, elas ganham autoconfiança e, aos poucos, conseguem se comunicar melhor, sentem-se mais seguras e vão se aproximando dos outros alunos com notável melhora. “Na realidade - e isso que é mais legal - é um caminho de duplo sentido, porque os alunos entendem as dificuldades do autista, interagem com ele e ajudam nessa integração, então todos ganham”, conta Avigdor.

O dia 2 de abril é uma data dedicada à conscientização. A denominação “Abril Azul” é porque a prevalência do autismo é sobre o sexo masculino: para cada diagnóstico em 1 menina, 4 são dados em meninos.  

Os treinos de Krav Magá são recomendados a partir dos 7 anos: “Claro que cada criança é única e tem as suas características, mas por volta dos 7 anos, ela já consegue se sentir melhor no ambiente, então os benefícios são maiores. Não adianta forçar nada, a criança precisa estar preparada para o convívio e então o treino, de forma lúdica, vai auxiliar em seu desenvolvimento”, pondera Avigdor.

“É muito gratificante ver o progresso das crianças, tanto na questão pessoal, quanto na questão social. Há uma melhora significativa na capacidade física e motora, na autoconfiança e na comunicação com os demais alunos. Todos trabalham juntos e a turma vira uma grande família. É uma enorme satisfação saber que podemos ajudar e contribuir nessa integração social”, finaliza.

O Transtorno do Espectro Autista (ou TEA) não tem cura, mas o diagnóstico precoce aliado ao tratamento adequado permite que a criança se desenvolva, conquiste sua independência e tenha mais qualidade de vida.

 

Saiba mais: 

TEA: saiba o que é o Transtorno do Espectro Autista e como o SUS tem dado assistência a pacientes e familiares:

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/abril/tea-saiba-o-que-e-o-transtorno-do-espectro-autista-e-como-o-sus-tem-dado-assistencia-a-pacientes-e-familiares 

 

Federação Internacional de Krav Magá
https://www.kravmaga.org.br/
atendimento@kravmaga.org.br
Telefone: (11) 97041-9797


Avigdor Zalmon – Professor. Nascido em Israel, na cidade de Jerusalém, Avigdor Zalmon (Faixa Preta 2º Dan) iniciou seus passos no mundo da luta muito cedo e aprimorou sua técnica de Krav Magá no exército israelense na Unidade de Elite, onde adquiriu conhecimento profundo da arte. Trouxe o Krav Magá para a cidade de São Paulo em 1999 e foi o primeiro a ministrar aulas regulares no estado. Atualmente é Presidente da Federação Internacional de Krav Magá e coordena a equipe de instrutores no Estado de São Paulo.


Problemas na coluna atingem um em cada cinco adultos; confira dicas de prevenção

Dores na coluna são problemas recorrentes entre adultos/DIVULGAÇÃO
Coordenador do curso de Fisioterapia da Anhanguera faz orientações para preservar a saúde da coluna vertebral


Seja no trânsito, em casa ou no trabalho, a má postura é uma questão dolorosa cada vez mais presente na vida de adultos no Brasil. Segundo o último levantamento feito pela Pesquisa Nacional de Saúde, aproximadamente 21,6% dos adultos (34,3 milhões de pessoas) afirmaram sofrer de problemas crônicos de coluna -- em 2013, o índice era de 18,5%. A tendência preocupa especialistas, que consideram o sendentarismo a maior causa de doenças vertebrais.

Como explica o coordenador do curso de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera, professor Rimon Tannous Elias, os incômodos na coluna são divididos entre as dores nas costas (na região lombar e dorsal) e no pescoço (região cervical). “As doenças desenvolvidas nessas áreas ocorrem, geralmente, quando há exageros ao carregar pesos ou no tempo que se gasta em uma mesma posição ou tarefa”, afirma o fisioterapeuta.

As articulações do corpo, inclusive as dos arcos vertebrais, são protegidas por musculatura. A prática de atividades físicas é benéfica para o fortalecimento muscular, que ameniza as cargas do dia a dia (ao segurar bolsas, sacolas, mochilas, por exemplo) e previne problemas na coluna -- alguns deles, em estágios avançados, necessitam de tratamentos complexos ou não possuem cura.

As hérnias de disco, uma das principais causas de afastamento do trabalho e de pedidos de aposentadoria, podem não apresentar sintomas ou provocar dores pontuais de intensidade leve nas primeiras fases. Caso os sinais não sejam investigados por um profissional de saúde, o quadro pode evoluir para uma compressão dos nervos exercida por parte do discos extravasados, quadro que só pode ser corrigido por meio cirúrgico.

O docente da Anhanguera destaca os principais pontos de atenção para prevenir o problema:

Fortalecimento. Praticar atividades físicas com periodicidade mínima três vezes por semana irá fortalecer a musculatura abdominal e paravertebral. Exercícios de alongamento são também são importantes para a movimentação e para prevenção de lesões na região das costas e dos membros inferiores.

Postura. Pessoas que passam boa parte do tempo sentadas precisam ter atenção à postura e manter os pés completamente apoiados no chão, com os joelhos em ângulo de 90º e monitores na altura dos olhos. É indicado evitar cruzar as pernas, para que haja distribuição uniforme do peso.

Movimentação. Não é saudável ficar em uma mesma posição por muito tempo. A recomendação de fisioterapeutas é para alternar 45 minutos sentados e 15 minutos em pé para aliviar a tensão muscular.

Pesos. Carregar pesos pode ser uma armadilha quando não há cuidado. Para pegar objetos do chão, o correto é dobrar os joelhos para se agachar. Ao segurar sacolas, não é indicado sobrecarregar uma única mão e mochilas e bolsas devem corresponder, no máximo, 5% do peso corporal.

Sono. A posição inadequada ao dormir pode provocar dores nas costas e no pescoço. O ideal é dormir de lado, com a cabeça apoiada na linha da coluna e, se possível, com uma almofada entre os joelhos. As pessoas que gostam de ficar com barriga para cima, devem escolher travesseiros baixos. Deitar-se de bruços pode prejudicar a lombar.

 

Anhanguera
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Alimentação pode ser uma boa aliada no processo da cicatrização de feridas

Especialista explica que uma nutrição adequada, além de prevenir a desnutrição, acelera a recuperação dos tecidos da pele  


Em 31 de março é celebrado o Dia da Saúde e da Nutrição - de acordo com o Ministério da Saúde, a data visa debater e avaliar práticas nutricionais e a importância de políticas públicas realistas e preventivas para uma boa alimentação, para a redução de ingestão de açúcar e sal e as mudanças nos rótulos das embalagens. 

E quando falamos em nutrição, muitas dúvidas vêm à mente, dentre elas estão: o que comer ou não para ajudar na cicatrização de feridas? A alimentação pode auxiliar nesse processo? Primeiro é importante dizer que vários fatores podem prejudicar a normal cicatrização de feridas, como: diabetes, hipotiroidismo, idade, falência de órgãos, tabaco, alcoolismo, corticosteróides, quimioterapia e a malnutrição e/ou deficiências de determinados nutrientes. 

São vários os cuidados que deve-se ter nos pacientes com feridas, um deles é a alimentação: é importante ingerir alimentos e líquidos. A partir de uma boa alimentação, podemos prevenir a desnutrição, o que auxilia no processo de recuperação das doenças e mantemos o bem-estar desse paciente, visto que, os nutrientes influenciam positivamente em respostas imunológicas e no processo cicatricial das lesões”, explica Michele Brajão, enfermeira estomaterapeuta e coordenadora da clínica ConvaCare. 

Segundo um parecer técnico-científico elaborado pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen) realizado em 2021, a cada 10 pacientes internados em hospitais públicos no Brasil, quase 4 estão desnutridos. Ainda de acordo com a pesquisa, uma boa alimentação ajuda a reduzir o tempo de internação e a diminuir em 37% a chance de óbito. 

Muitos desses pacientes que estão internados e desnutridos são propícios a desenvolverem algum tipo de ferida. Nos pacientes internados, a mais comum é a lesão por pressão. Isso devido ao tempo prolongado que eles ficam deitados na mesma posição, o que acaba ocasionando lesões pelo corpo. 

A cicatrização da pele depende de um processo fisiológico que tem início com uma inflamação na lesão. Isso atrai células que colaboram com a formação de novos vasos sanguíneos, que farão com que o oxigênio chegue até a ferida. Nesse processo, os  nutrientes também chegam ao machucado, de forma a recuperar a pele, criar colágeno e regenerá-la. “A geração de um novo tecido precisa de nutrientes específicos, que podem ser encontrados em alguns alimentos ricos em proteínas, vitaminas e minerais”, define Michele.

 Veja abaixo alimentos ricos em:

 

Proteínas:

·  Carne magra: frango, patinho, filé mignon e coxão mole;

·  Peixes: sardinha, atum e salmão;

·  Fígado e Ovos;

·  Grãos: Feijão, lentilha, grão de bico e ervilha;

 

Vitaminas

·  Vitamina A: Fígado, leite, ovos. Mantém a saúde dos olhos e da pele, além de prevenir o envelhecimento precoce.

·  Vitamina B5 (Ácido pantotênico): Massa fresca, fígado, sementes de girassol. Promove a cicatrização e equilibra alguns hormônios.

·  Vitamina B7 (Biotina): Amendoim, avelã, farelo de trigo. Fortalece e hidrata o cabelo, a pele e as unhas.

·  Vitamina C: Morango, kiwi, laranja. Previne a anemia, fortalece os vasos sanguíneos e acelera a cicatrização de feridas e queimaduras.

·  Vitamina E: Óleo de gérmen de trigo, sementes de girassol e avelã. Prevenir doenças neurológicas e cardiovasculares e manter a saúde da pele.

  

Minerais

·   Alface, frutos do mar, oleaginosas, abóbora, brócolis, cereais integrais

 

Tratamento para feridas

 

·  Diabetes 

No tratamento das feridas causadas pelo diabetes, os curativos mais utilizados são as tópicas, que são para a lesão e colocados nessa ferida. Além disso, é primordial que o paciente controle o açúcar no sangue e tenha acompanhamento médico.



·  Lesão por pressão 

É preciso higienizar a pele utilizando água morna e sabão neutro para reduzir a irritação e o ressecamento. Os curativos utilizados são: gases, filme transparente, hidrocolóide, hidrogel, espuma de poliuretano, alginatos, carvão ativado com prata e colágeno. A alimentação nesse tipo de doença deve ter suplementos de elevado teor protéico, além de vitaminas e sais minerais e líquidos.

 

·  Epidermólise Bolhosa 

Os curativos mais utilizados para as feridas provenientes de epidermólise bolhosa são os não aderentes, com prata (para uma ação antimicrobiana) e que são absortivos. Espumas de silicone são ótimas opções, como o Aquacel Foam e Foam Pro, Aquacel Ag Foam, e Aquacel Ag+, a utilização será de acordo com a fase de cicatrização que se encontra a ferida, pois estas lesões geralmente estão de um jeito em um dia e no outro já houve medicação, portanto a escolha do curativo é muito dinâmica e de acordo com o que a lesão “pede” naquele momento. Especialistas alertam que com a progressão da doença, podem ocorrer limitações à nutrição. Alguns pacientes, dependendo do grau da doença, podem ingerir apenas alimentos pastosos e líquidos. Por isso, é importante enriquecer a alimentação por meio da adição de alimentos com maior valor energético (azeite de oliva, queijo, manteiga etc.). Deve-se evitar o consumo excessivo de alimentos e bebidas ricos em açúcar.

 

ConvaCare
https://clinicaconvacare.com.br/


Arboviroses em alta: saiba tudo sobre dengue e chikungunya

Infecções de doenças causadas por insetos aumentam no país e demandam cuidados


Apesar da COVID-19 continuar a ser uma questão relevante, outras doenças levantam sinais de atenção à população, como a dengue e chikungunya, moléstias que já são epidemias em alguns estados do país. Segundo o Ministério da Saúde, as infecções por chikungunya aumentaram 110% no começo do ano; já os casos de dengue cresceram 46% entre janeiro e fevereiro.

Uma das justificativas para tal aumento no número de infecções é o verão, marcado por chuvas intensas e altas temperaturas, mas também há o impacto da pandemia. Nos últimos anos, a covid-19 afetou ações preventivas e de conscientização contra as arboviroses, doenças transmitidas por insetos ou aracnídeos. Assim, a doutora Karina Santos, médica de família da Sami, operadora que é a revolução dos planos de saúde, alerta para os tópicos mais importantes sobre as moléstias.


Sintomas da dengue e chikungunya

De acordo com a doutora, a dengue normalmente se manifesta com sintomas como: febre alta, dores de cabeça intensas, náuseas e vômitos, dor atrás dos olhos, nos ossos e nas articulações, falta de apetite, moleza, cansaço extremo, tontura e manchas vermelhas por toda a pele, na maioria das vezes acompanhadas de coceira. “Eles aparecem, em média, de três a 15 dias após a picada”, comenta.

Já a chikungunya engloba desconfortos como febre, dores intensas nas articulações, na cabeça, nos olhos, nas costas, manchas avermelhadas na pele, náuseas, vômitos, calafrios e, por fim, diarreia e/ou dor abdominal (mais comum em crianças). Apesar de ter sintomas parecidos com os da dengue, a chikungunya pode deixar sequelas como dores crônicas e favorece condições graves, como convulsões, meningoencefalite, paralisias e mais.


Diferenças entre as doenças

Apesar dos sintomas serem semelhantes e a forma de transmissão, via picada de de fêmeas Aedes aegypti infectadas, a dengue e a chikungunya possuem as suas diferenças. “Na dengue, por exemplo, a febre e a dor no corpo são mais fortes e o risco de morte é maior. Já o diferencial da chikungunya é a dor intensa e inchaço nas articulações, que podem durar por meses”, explica a especialista da Sami.


Tipos das doenças

Segundo a doutora, o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Independentemente da variação, os sintomas da doença são os mesmos. Entretanto, se uma pessoa contrair diferentes sorotipos e tiver mais de um quadro de dengue ao longo da vida, aumenta-se o risco de desenvolver a forma grave da doença, como a dengue hemorrágica. Já a chikungunya não possui variações.


Tratamento para as doenças

Após o diagnóstico e ao avaliar se é um caso de dengue (comum ou dengue hemorrágica) ou de chikungunya, o médico irá definir o tratamento mais adequado. Mas, de modo geral, o tratamento consiste em amenizar os sintomas, já que não existe um medicamento específico para os vírus. Também é essencial manter repouso e tomar bastante líquido durante todo o processo para evitar desidratação.

 

Sami


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