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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Feedback: Como usá-lo para aumentar os resultados da sua equipe

 O feedback é uma das mais importantes ferramentas para os gestores se manterem alinhados com os colaboradores, saiba como usar corretamente essa ferramenta

 

O feedback é uma importante ferramenta na gestão de empresas e no direcionamento de equipes, no entanto, muitas vezes ele é utilizado de forma errada, por isso, é importante ter atenção a alguns detalhes ao utilizar essa técnica.

 

Por que usar o feedback?


Dois pontos essenciais ao sucesso de uma equipe são o autodesenvolvimento e o engajamento coletivo, ambos têm origem em uma ferramenta, muitas vezes negligenciada: O feedback” explica o escritor, palestrante e fundador do ITEM Brasil, Vinícius Guarnieri. 


O autodesenvolvimento está relacionado à preparação, expor-se e, na medida das possibilidades, e solicitar feedbacks para facilitar sua evolução, enquanto engajar-se está ligado à iniciativa para se adaptar às exigências do mercado, processo no qual o feedback desempenha um importante papel.

 

É importante saber quando usar o feedback

 

Quando alguém diz, por exemplo: ‘Desculpe-me, mas preciso te dar um feedback!’ Pode receber a seguinte resposta: ‘Quanto à iniciativa, desculpo; quanto ao feedback, agradeço, mas, não lhe pedi um’. Ou seja, se não foi solicitado, não é feedback, é crítica ou opinião. Portanto, evite utilizar clichês que podem denotar falta de conhecimento, despreparo técnico.” Explica Guarnieri.

 

O feedback é estratégia que garante à equipe a maturidade e o ‘upgrade’ necessário para lidar com os desafios do mundo corporativo e atingir os objetivos da organização, mas para isso é essencial saber quando utilizá-la.

 

Guarnieri destaca 3 pontos essenciais para um bom feedback e que devem ser seguidos para tornar a ferramenta mais efetiva:

 

Respeito: “Sim, a educação abre portas para que o feedback seja melhor recebido, respeito formal é fundamental

 

Receptividade: “Esse ponto diz respeito a quem recebe o feedback, é preciso estar aberto a mudanças e a ter atenção a pontos que não tinha tido antes, apreciá-la, analisá-la, e anotá-la é essencial para acompanhar seu desenvolvimento

 

Gratidão: “Esse aspecto está diretamente ligado ao segundo, pode parecer bobo, mas agradecer pelo feedback é o primeiro passo para pôr em prática as ações propostas, ele pode representar a diferença entre o sucesso e o fracasso imediatos

 

O que há de mais relevante em um gestor é saber criar uma cultura de feedbacks em uma equipe, visando à melhoria do desempenho individual e coletivo pelo valor inestimável no longo prazo para a organização", ressalta Vinícius Guarnieri.

 

 

M. Vinicius Guarnieri - fundador e consultor do ITEM Brasil - Instituto de transformação de empresas do Brasil, escritor, autor de "Vida - Manual do proprietário", "Consciência transformadora - Transformando vidas e recuperando empresas", "Alquimia Social - Como vencer a autossabotagem e atingir a prosperidade total", dentre outros, palestrante, coach executivo e empresarial , educador financeiro e engenheiro agrônomo, formado pela UFLA - Universidade Federal de Lavras.


Criatividade: o mito do dom

Imagine-se assistindo a uma partida de futebol em um bar com os amigos e, de repente, vê Neymar dando um drible incrível, deixando toda a defesa do time adversário desarmada, “esse menino nasceu com uma criatividade incrível”, você pensa.

Após o jogo, na volta para casa, esperando o Uber, com o celular na mão, você pensa “o cara que inventou esse aplicativo de transporte tinha o dom da criatividade”.

As cenas descritas acima não são incomuns. Com frequência vemos e usamos da criatividade vinda de resultados do que outras pessoas fizeram e, imediatamente, caímos no mito do dom.

O mito do dom acontece quando imaginando que toda a criatividade dessas pessoas é algo inato, intrínseco. Que nascem com o talento como um “presente dos deuses” dado a elas.

Mas, esta é uma grande armadilha. Na ideia de Nietzsche, declarar que alguém possui um dom ou é um gênio da criatividade, por exemplo, é o mesmo que afastar de nós mesmos a responsabilidade por nos tornarmos criativos, de desenvolvermos um talento e construirmos nossa excelência em algo.

A criatividade, assim como muitas outras virtudes que reconhecemos em figuras que admiramos, pode ser treinada e desenvolvida. A maior prova disso, encontrei no estudo conduzido pelo sociólogo estadunidense Daniel F. Chambliss, intitulado The Mundanity of Excellence [A mundanidade da excelência, em tradução livre].

Chambliss analisou a diferença entre nadadores de elite (medalhistas olímpicos) e aqueles que não passaram de campeonatos regionais. A grande conclusão do artigo foi que os grandes feitos de um ser humano e a conquista da excelência nada têm a ver com alguma característica extraordinária ou inata.

São antes, como escrito no estudo, “a confluência de dezenas de pequenas habilidades ou atividades, aprendidas ou com as quais nos deparamos, que são cuidadosamente treinadas e incorporadas como hábitos e depois encaixadas em um todo sintetizado”.

Essa ciência me abriu os olhos para o fato de que a busca pela excelência é gerenciável e pode ser construída e desenvolvida, inclusive a criatividade. Em meu livro, chamo essa habilidade de gerenciamento de consistência, que é a repetição acompanhada de um método, seguindo os seguintes passos:

  1. Exponha-se a atividades criativas,
  2. Escreva as etapas da atividade,
  3. Identifique em quais dessas etapas estão os pontos que você pode aprimorar; e
  4. Teste novas estratégias para melhorar cada etapa.

Repita esses passos incansavelmente.

Sua criatividade é gerenciável e se você tiver a consistência para desenvolvê-la vai entender o que Steve Jobs estava analisando quando disse que “todas as coisas ao seu redor, as quais você chama vida, foram feitas por pessoas que não eram melhores que você. E você pode mudar, pode influenciar, pode construir as próprias coisas para que outras possam usar”.

 

Victor de Almeida Moreira - engenheiro de produção, com MBA em Engenharia de Custos, gestor de projetos da Mineração Rio do Norte (MRN) e autor do livro (Auto)liderança Antifrágil, publicado pela Editora Gente.

Emissão destaca a importância das vacinas para a saúde pública brasileira

Os Correios lançaram, nessa terça-feira (22), o bloco Especial "Vacinas". A emissão filatélica celebra em 6 selos a importância histórica das vacinas, principalmente ao Brasil, que foi pioneiro na aplicação desse recurso imunobiológico em seu sistema de saúde pública.    

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição parceira dos Correios nesta emissão, as vacinas estão em primeiro lugar entre as dez maiores conquistas em saúde pública do século 20. A Organização Mundial de Saúde (OMS) também estima que a vacinação seja responsável por evitar cerca de 2,5 milhões de mortes por ano, valor que poderia ser ainda maior se as taxas de coberturas vacinais mundiais fossem atingidas.     

Além de incentivar a vacinação da população brasileira, os selos especiais resgatam passagens importantes sobre a evolução científica e da cobertura vacinal no país, que é referência mundial em imunização pública. Uma das estampas destaca a figura de Edward Jenner, desenvolvedor da vacina contra varíola, no século 19. Sua contribuição inovadora é reconhecida em todo o mundo e culminou na erradicação da doença, declarada pela OMS em 1980. Seu trabalho foi a base da imunologia moderna.    

O Programa Nacional de Imunizações brasileiro (PNI), que em 2023 completa 50 anos de combate e proteção da população contra doenças infecciosas, também é lembrado pela emissão. Assim como a caderneta de vacinação, um dos documentos mais importantes para a saúde pública, que apresenta um conjunto de orientações e vacinas específicas cada faixa etária.     

As campanhas de vacinação para erradicação da varíola iniciadas nos anos 60 do século passado e o direito de todos os indivíduos de terem acesso saúde, incluindo a vacinação, são outros grandes marcos registrados no bloco de selos. Por fim, o pioneirismo do Brasil por implementar estratégias de vacinação em massa contra a poliomielite e a multivacinação, considerada modelo pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS), também é destaque na emissão.    

A OMS afirma que a pandemia da covid-19 reduziu as coberturas vacinais para o menor patamar dos últimos 30 anos, influenciada por diferentes questões como o crescimento da desinformação, conflitos armados, dentre outros, o que impacta no acesso à imunização. A gestão da saúde tem o desafio de intensificar os esforços para a retomada de altas coberturas vacinais, combater a desinformação e aumentar a confiança nas vacinas.  

 


O bloco – Com arte de Alan Magalhães, os selos da emissão especial estão aplicados sobre as cores da bandeira nacional. O primeiro selo está enfocando o médico Edward Jenner, pioneiro no conceito de vacina, inoculando uma criança. O segundo selo tem ilustrações de vários frascos, ampolas, seringa, representando as diversas vacinas disponíveis no PNI. O selo da segunda fileira mostra a Caderneta de Vacinação de meninas e meninos, o calendário de vacinação infantil, e uma mãe erguendo o seu bebê. Ao lado, uma família admirando as mãos em luvas que preparam uma seringa para a vacinação. Na última fileira, o selo da esquerda ilustra uma imunização feita com uma pistola, similar a utilizada na época, e um casal de idosos que remetem a população que se beneficiou com os efeitos da vacina no combate e erradicação da varíola. E por último, a estampa da vacinação contra a poliomielite, com uma criança recebendo a gotinha das mãos de um profissional de saúde, e dois jovens também beneficiados por campanhas de vacinação anteriores. A técnica usada foi computação gráfica.    

A tiragem é 14 mil blocos ao valor de R$ 14,10 cada bloco com os 6 selos. O exemplar de cada estampa tem o valor de 1º Porte da Carta (R$ 2,35). A emissão já está disponível para venda na loja virtual e, em breve, estará nas principais agências do País.    

 

Orientação jurídica tem tornado as empresas mais preparadas para a Black Friday

 

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O advogado Vinicius Zwarg, especialista em Direito das Relações de Consumo, lembra que, nem sempre, os problemas apontados no tradicional período de promoções no varejo podem ser atribuídos aos fornecedores. Com a adequada estrutura de atendimento e respeito às regras do Código de Defesa do Consumidor, as empresas conseguem fazer campanhas absolutamente corretas.

 

A chegada da Black Friday, tradicional data de promoções pré-natalinas do varejo, é sempre marcada por orientações aos consumidores a fim de que se previnam contra os golpes praticados em vendas online e, também, para que não sejam lesados por propaganda enganosa do comércio. O que pouco se comenta é que o mercado brasileiro evoluiu bastante à medida em que a Black Friday caiu no gosto dos consumidores, fazendo com que as empresas se preocupem em estar muito mais preparadas para enfrentar os problemas comuns a essa temporada de vendas, principalmente com o cumprimento da legislação.

É o que explica o advogado Vinicius Simony Zwarg, responsável pela área de Direito das Relações de Consumo na Emerenciano, Baggio & Associados, escritório de advocacia fundado há mais de 30 anos em Campinas e com filiais em São Paulo e Brasília. “Há uma visível melhora por parte das empresas sérias em se tratando de respeito ao consumidor no período da Black Friday”, analisa Zwarg, que acumula mais de 10 anos de experiência na revisão de contratos de consumo, assessoria estratégica e perante os órgãos de Defesa do Consumidor e Agências Regulatórias, auditoria nas relações de consumo, implantação de campanhas de recall, gestão de planos de crise e atuação em questões ligadas a acidentes de consumo.

Segundo ele, cada vez mais as empresas buscam sanar dúvidas frequentes sobre a interpretação da legislação específica das relações de consumo e, com isso, têm melhorado bastante suas políticas. “O aprendizado do passado e a adoção de medidas preventivas estão sendo essenciais para a evolução da compreensão da retidão do mercado de consumo”, avalia.


 Principais problemas

É claro que muitos problemas ainda persistem. O principal deles é o atraso na entrega, responsável por 20,88% das reclamações dos consumidores da Black Friday. No entanto, os fornecedores estão cada dia mais conscientes de que o prazo de entrega informado ao consumidor integra o contrato e, portanto, deve ser respeitado. Isso implica em uma maior avaliação de sua logística e a busca por soluções para atender uma demanda maior que a normal, concentrada em curto espaço de tempo.

A segunda maior motivação de queixas na Black Friday é relacionada à propaganda enganosa, responsável por 16,59% das reclamações. A convicção popular de que a Black Friday é o período em que o mercado oferece “tudo pela metade do dobro”, segundo o advogado, foi fruto da iniciativa de fornecedores que abusaram da publicidade para atrair consumidores com ofertas nem sempre reais. Esta situação também é menos comum a cada ano. “O Código de Defesa do Consumidor é claro ao coibir essa prática, punindo tanto a omissão quanto a divulgação de informações não verdadeiras na publicidade”, diz Vinicius Zwarg. Segundo ele, o CDC prestigia a boa-fé nas relações comerciais e não admite qualquer ato que frustre esse princípio, considerando que o consumidor é sempre a parte mais fraca na negociação.

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 Direito das empresas

No entanto, nem sempre o fornecedor é o culpado nas reclamações comuns da Black Friday. “Embora na maioria dos casos o problema esteja na falta de responsabilidade do fornecedor, também há muita incompreensão do consumidor, quer por desconhecer a legislação, quer por ignorar as práticas adotadas pela empresa da qual está adquirindo um produto”, observa. Nesses casos, quando o consumidor, de fato, não tem direito ou se vale de sua má-fé para tirar proveito da situação, alguns fornecedores têm adotado medidas isoladas para se acautelar e proteger os seus direitos. O ideal, recomenda o advogado, é que a empresa fornecedora preste sempre todos os esclarecimentos, à luz do Código de Defesa do Consumidor, aprimorando sua comunicação com o consumidor. “Quem organiza as informações precisa estar bem preparado para evitar que a empresa passe a carregar injustamente a fama de não atender à legislação”.


Multas

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A aplicação de multa aos fornecedores tem sido a solução para os abusos na Black Friday. Para evitá-las, é necessária a preparação adequada dos comerciantes com o auxílio da advocacia empresarial, com orientações sobre os limites das campanhas publicitárias, a correta disponibilização de informações nas páginas da internet e nas redes sociais, na redação de contratos, na elaboração de políticas de atendimento aos consumidores e de outros mecanismos de relação da empresa com o consumidor.

“Ao criar uma estrutura de atendimento, com total respeito às regras do Código de Defesa do Consumidor, as empresas conseguem fazer uma campanha de Black Friday absolutamente correta. Revisar todo o processo de comunicação, as ofertas, a publicidade, as campanhas e as promoções à luz da legislação é algo fundamental”, diz.


Jogos on-line são ferramentas importantes para aprender inglês

Crédito: Envato

Horas em frente a uma tela, conversando e colaborando com jogadores de diversas partes do mundo. Os jogos on-line oferecem uma oportunidade valiosa para conhecer outras culturas e realidades. Ao mesmo tempo, como congregam uma diversidade de pessoas, dão a chance de exercitar os conhecimentos em outros idiomas, principalmente o inglês, que é hoje uma língua franca.

Além das conversas com outros jogadores, a própria construção da narrativa desses jogos pode trazer uma boa contribuição para quem quer ter contato com expressões idiomáticas e treinar o uso da língua inglesa. De acordo com Luiz Fernando Schibelbain, gerente de conteúdo do PES English, os games são uma boa ferramenta para melhorar o desempenho no inglês, mas é preciso cautela. “Nem todo jogo será adequado para isso. Jogadores que têm um nível muito básico de inglês terão alguma dificuldade para compreender jogos mais complexos, com história elaborada, por exemplo”, ressalta. Por isso, estudantes em níveis iniciais devem buscar games que não exijam amplo conhecimento idiomático.

Uma das vantagens de usar esses jogos para aprender inglês é o fato de que, conforme a história se desenrola, o jogador se obriga a raciocinar em inglês. Essa é uma das habilidades fundamentais para quem quer se tornar fluente. “Nos níveis iniciais do idioma, costumamos usar mais o português como apoio e, em seguida, traduzir as frases para o inglês. Conforme avançamos nos nossos estudos, a familiaridade com expressões, vocábulos e estruturas nos empoderam e, quando finalmente conseguimos já formular nossas ideias em inglês, é quando estamos mais próximos da fluência”, detalha o especialista.


Que jogos escolher?

Assim como acontece com o próprio aprendizado de Língua Inglesa, escolher os jogos mais adequados para cada pessoa depende do nível de conhecimento no idioma. “O ideal é escolher games que tragam uma quantidade maior de diálogos e narrativas em inglês apenas quando o jogador se sentir confortável. Por outro lado, se esses diálogos e narrativas parecerem básicos demais, é hora de escolher algo maiscomplexo”, explica Schibelbain.

Para quem está começando, jogos como The Sims® (faixa etária 12+) podem ser uma boa pedida. No já tradicional game, cada vez que o jogador clica em um objeto, aparecem várias opções de ação, o que ajuda a entender várias expressões cotidianas. Minecraft® (faixa etária 10+) também se encaixa nas opções para esse grupo.

Quando esses jogos mais simples já estiverem dominados, é hora de começar a avançar um pouco. Para isso, os aclamados League of Legends® (faixa etária 12+) e Resident Evil® (faixa etária 18+) são ótimas opções. Embora possuam alguns diálogos, nenhum deles contém histórias muito complexas, que podem dificultar a compreensão de um estudante de nível médio no idioma. Ativar as legendas também pode ajudar a compreender melhor o vocabulário.

Tão importante quanto escolher o jogo certo é saber como usá-lo para, de fato, melhorar a fluência. Pular partes como o enredo, por exemplo, é um erro, porque é justamente esse o melhor momento para desenvolver habilidades como a audição e a leitura em inglês. Fala e escrita também melhoram ao conversar com jogadores de outros países. Mas atenção: embora jogar seja, de fato, uma maneira de adquirir vocabulário e aprender novas expressões em inglês, essa deve ser uma ferramenta complementar e não substitui a tutoria de um professor especializado. “Apenas um profissional poderá guiar, facilitar e auxiliar na jornada de aprendizado junto ao aluno, caminhos para um resultado cada vez melhor e mais embasado. Afinal, aprender uma nova língua é algo para se aplicar em vários contextos, entre colegas, amigos e o mundo todo”, finaliza.

*Recomendações: menores de dois anos, nenhum contato com telas ou videogames; dos dois aos cinco anos, até uma hora diária; dos seis aos dez anos, até duas horas; dos 11 aos 18 anos, até três horas.


 

PES English

 

Apoio a vítimas de violência chega a mais três Delegacias de Defesa da Mulher

Acolhimento é feito por agentes treinadas do Bem Querer Mulher e está acontecendo nas delegacias de Vila Mariana, Jaguaré, Freguesia do Ó e Vila Carrão.

 

Apoio às mulheres em momento de grande dor gera relatos mais precisos e melhor encaminhamento policial e jurídico para os casos


 

Neste mês, em que se comemora o Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres, as vítimas de violência que procuram a polícia contam agora com apoio e acolhimento de agentes treinadas do Programa Bem Querer Mulher em 4 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), de diferentes regiões de São Paulo. Além da 3ª DDM, no Jaguaré (zona oeste), o trabalho ampliou a sua operação para a 2ª DDM (Vila Mariana, zona sul), 4ª (Freguesia do Ó, zona norte) e 5ª DDM (Vila Carrão, zona leste).

 

O acolhimento humanizado realizado pelas agentes treinadas pelo Bem Querer Mulher para esta primeira escuta contribui para que as vítimas se sintam apoiadas, para assim, mais calmas, conseguirem contar a sua história de maneira mais organizada e precisa. Essa iniciativa é inédita no Brasil. A primeira experiência ocorreu em Embu e inspirada no trabalho da agente social Tatiana Costa.

 

A iniciativa de ter agentes do Bem Querer Mulher em DDMs foi elaborada em colaboração com a The Caring Family Foundation, uma organização britânica fundada por Richard e Patricia Caring, que, desde 2020, apoia financeiramente o Bem Querer Mulher, e, juntos, projetaram a Casa Bem Querer Mulher.

 

Em parceria com a The Caring Family Foundation, o Bem Querer Mulher apoiou individualmente mais de 2.000 mulheres e realizou mais de 10.000 serviços psicológicos, jurídicos e sociais. Agora recebeu financiamento adicional para estender o apoio ao trabalho nas DDMs.

As agentes que atuam nas delegacias são assistentes sociais e passam por formação inicial, com participação em palestras, workshops e treinamentos disponibilizados para toda a equipe da Casa. O processo e o protocolo de atendimento inicial às vítimas, chamado de Acolhimento, é o mesmo feito na Casa às mulheres que buscam ajuda.

 

“As vítimas chegam bastante abaladas às Delegacias de Defesa da Mulher, muitas vezes sozinhas e com muita dificuldade de entender e relatar o que aconteceu com elas”, explica Heloisa Melillo, Coordenadora Geral do Bem Querer Mulher, programa referência, desde 2004, no combate à violência de gênero e intrafamiliar no Brasil.

 

“Um relato mais preciso gera um boletim de ocorrência mais correto, as informações dos pedidos de medidas protetivas são colocadas com sua gravidade e pertinência. Isso aumenta a chance de um pedido ser considerado procedente pelo juiz que fará a análise”, explica Heloísa. Além de apoiar as vítimas, a iniciativa é um suporte importante aos profissionais das delegacias, reforçando o objetivo do Bem Querer Mulher de fortalecer parcerias com o poder público.

 

Após os procedimentos da denúncia e solicitações realizadas na DDM, a vítima é encaminhada para atendimento na Casa Bem Querer Mulher, na zona oeste de São Paulo, se assim desejar. “Na Casa, temos um atendimento humanizado, integral e multidisciplinar, com assistência social, psicológica, jurídica, conexão com o sistema de justiça, com o acompanhamento de cada caso”, detalha Heloísa.


 

Acolhimento 360º para tema urgente

 

O trabalho de atendimento às vítimas da violência de gênero e intrafamiliar tornou-se ainda mais urgente na pandemia de Covid-19.

 

De acordo com pesquisa encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 1 em cada quatro mulheres (24,4%) acima de 16 anos afirmou ter sofrido algum tipo de violência física, psicológica ou sexual nos 12 meses anteriores à pesquisa, no período da pandemia. São 17 milhões de mulheres. A pesquisa ouviu 2.079 pessoas, entre homens e mulheres, em 130 municípios brasileiros, entre 10 e 14 de maio de 2021.

 

“Essas estatísticas são angustiantes e demonstram a importância de fornecer apoio a mulheres fugindo da violência doméstica. Temos que fazer todo o possível para pôr um fim à violência doméstica no nosso país e, até lá, devemos nos assegurar de que as mulheres estejam cientes do apoio especializado disponível e de como acessá-lo”, diz Patricia Caring.

 

“Além do apoio às vítimas, o Bem Querer Mulher atua na prevenção desta violência, seja na educação de jovens por meio do projeto Se Liga, Moçada, seja em um grande trabalho de articulação comunitária para conscientização das mulheres sobre os diferentes tipos de violência e como buscar apoio”, acrescenta João Francisco Santos, fundador e presidente do Bem Querer Mulher.

 

O Bem Querer Mulher visita, de forma cotidiana, diferentes comunidades em São Paulo para levar informações às mulheres. Para buscar ajuda, as mulheres precisam identificar, primeiramente, que são vítimas de diferentes tipos de violência e não apenas da violência física. O trabalho de articulação comunitária é feito em parceria com organizações locais, além de centros de atendimento de saúde e assistência social.

 

O foco no acolhimento 360º, único no Brasil, também inclui a atuação do Bem Querer Mulher na inserção destas mulheres no mundo do trabalho e autonomia financeira, com cursos de formação humana e profissional, além de conexão com empresas. Em 2022, foram realizadas a quinta e a sexta turmas do curso. Já foram formadas cerca de 100 mulheres.

 

O programa também está dentro de empresas que têm o enfrentamento à violência como pauta. “A solução passa por uma participação de toda a sociedade. Além do trabalho de atendimento e prevenção, o Bem Querer Mulher atua para comunicar e sensibilizar para o problema. É essencial gerar a mobilização de todos”, completa Santos.

 

 

Sobre a The Caring Family Foundation

A The Caring Family Foundation (TCFF) foi criada por Richard & Patricia Caring para abordar questões que os tocam muito profundamente. A visão da The Caring Family Foundation é que tenhamos um mundo sem fome, danos e dor, onde mulheres e crianças consigam prosperar. A missão da Fundação é trabalhar para esse mundo por meio de apoio prático para garantir que todas as crianças tenham acesso a uma refeição nutritiva, todas as mulheres sejam livres para fazer suas próprias escolhas sem violência e que as comunidades da floresta tropical possam se desenvolver lado a lado com a natureza à medida que o desmatamento é revertido. Por meio de parcerias e colaborações estratégicas, a Fundação financia projetos no Reino Unido e no Brasil, a terra natal de Patricia Caring. A TCFF forneceu 1,9 milhão de refeições em ambos os países nos últimos dois anos, além de apoio prático e tranquilidade para famílias que, de outra forma, passariam fome. Além disso, a TCFF oferece amplo apoio holístico a mulheres e crianças que sofreram violência doméstica no Brasil e continuam a reconstruir suas vidas. A Fundação está prestes a concluir o plantio de um milhão de árvores na floresta tropical brasileira até o final deste ano e pretende atingir dois milhões de árvores plantadas até março de 2024 para enfrentar a emergência climática global que afeta a todos nós.

 

Sobre o Bem Querer Mulher

O Bem Querer Mulher, programa do Instituto para o Desenvolvimento Sustentável (Indes), surgiu em 2004, antes mesmo da promulgação da Lei Maria da Penha, tornando-se referência no trabalho de enfrentamento à violência de gênero e intrafamiliar no Brasil. O programa alia pioneirismo à capacidade de inovar diante da complexidade do tema. Desde 2020, a iniciativa tem como principal mantenedora a britânica The Caring Family Foundation.


5 dicas para consumidores não caírem em golpes virtuais durante a Black Friday

Especialista alerta para uma das datas mais comerciais a fim de consumidores possam garantir aquela promoção que tanto queria


A Black Friday já faz parte do calendário de compras dos brasileiros, sendo a segunda data mais importante de vendas on-line no país. Este período exige uma maior atenção, por parte dos consumidores, para não cair em golpes virtuais que são frequentes nessa ação comercial. De acordo com a pesquisa da ClearSale, as tentativas de fraudes em e-commerces cresceram 52% na BlackFriday de 2021, em comparação com o ano anterior.


Já um levantamento feito pela desenvolvedora de soluções em cibersegurança global Check Point Research, destaca que 5.300 sites maliciosos foram, em média, sendo detectados por semana, em 2021.


As vendas online são bastantes intensas nesse período devido as inúmeras ofertas, anúncios e descontos atrativos para os consumidores. Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, 79% dos consumidores pretendem fazer compras na Black Friday.

 

Para Gleysson Klynger, Diretor Executivo Data Center Soluti, da Soluti, as mudanças no comportamento do consumidor fizeram com que as compras online fossem mais frequentes. “Hoje 90% dos lares brasileiros já tem acesso à internet. . Desta forma, é fundamental ter cuidado ao realizar as compras  para não ter prejuízos financeiros e o compartilhamento dos dados”, complementa.

 

A seguir, algumas dicas que o especialista separou para que consumidores possam aproveitar a Black Friday de maneira segura:

 

1 – Fique atento aos e-mails promocionais

O volume de e-mails recebidos no período, com descontos e promoções tentadoras, cresce bastante. O ideal é acessar o site oficial da loja por seu endereço online e não por links duvidosos. Também é recomendado não clicar nos links dessas mensagens.

 

2 – Saiba se o site é real e seguro

O consumidor precisa identificar na URL do site se há um “s” no “http” e com um cadeado – símbolo que atesta a utilização de um certificado digital, pelo site. Essa identificação é do SSL (Secure Sockets Layer), serviço que deve ser contratado por qualquer site para garantir a segurança de seus dados e informações. Por meio de criptografia, o SSL garante privacidade, autenticidade e integridade de dados. Além disso, é importante verificar a reputação do site no Procon e sites confiáveis, como Buscapé e Reclame Aqui ou através da pesquisa de histórico de preços sobre aquele produto. Também verifique se disponibiliza canais de relacionamento com o cliente e uma política de troca. 

 

3 – Acesse as redes sociais da marca

Busque se a empresa está com alguma promoção ou sorteio nas redes sociais da marca. Acesse sempre pelo site oficial loja.

 

4- Tenha um antivírus instalado e ativo nos dispositivos

Ter um bom antivírus instalado em seu computador ou dispositivo móvel por onde você fará as compras online, ajuda a detectar sites que contenham arquivos maliciosos, vírus, malwares ou indicação de riscos de ataques de hackers. Por isso, é importante sempre mantê-lo atualizado. Hoje há no mercado diversos programas com versões de testes gratuitas e de assinatura.

 

5 – Lei Geral de proteção de dados (LGDP)

Verifique se a loja em que se está realizando a compra atende aos critérios exigidos pela LGDP para garantir a confiabilidade e integridade de suas informações pessoais e bancárias. O site precisa possuir um termo de consentimento visível e deixar bem descrito nas promoções e contratos quem e como esses dados são armazenados e utilizados.

 

Soluti


Copa do Mundo 2022: pesquisa aponta que 65% dos brasileiros comprariam algum produto anunciado durante o torneio

Levantamento divulgado pela Adsmovil aponta, ainda, que 88% dos brasileiros pretendem assistir aos jogos e que 65% dos torcedores pretendem assistir o torneio em suas casas


Uma pesquisa realizada pela Digital Turbine e divulgada pela Adsmovil, adtech colombiana pioneira em inovação para publicidade mobile na América Latina, aponta que mais de 88% dos brasileiros pretendem assistir à Copa do Mundo neste ano, que está sendo realizada no Catar entre novembro e dezembro.

Isso se mostra como uma oportunidade de negócio, já que, entre os entrevistados, 46% afirmam que acessam mais os aplicativos esportivos durante grandes eventos de futebol, como a Copa do Mundo. Os aplicativos para celulares, aliás, são o segundo meio mais acessado pelas pessoas para buscar informações sobre os jogos ou os jogadores das seleções participantes e só ficam atrás dos websites, respectivamente, com 28% e 30% de preferência.

Leila Guimarães, country manager da Adsmovil no Brasil, ressalta que os dados evidenciam uma tendência da utilização de aplicativos como hábito dos brasileiros, o que reforça a importância das marcas investirem nesse meio para buscar alcance e audiência nas ações de publicidade digital. A observação da executiva é reforçada por outros dados da pesquisa, segundo os quais 30% dos brasileiros acreditam ser muito provável comprar um produto após vê-lo em um anúncio e 40% ainda consideram comprar um produto no mesmo dia em que assistiu à ação de publicidade.

Outra tendência dos brasileiros na utilização dos aplicativos esportivos é em relação ao horário próximo às partidas. A mesma pesquisa informa que, 46% dos brasileiros usam os apps durante as partidas, 43% usam aplicativos antes dos jogos e 11% utilizam após os embates. Quando questionados sobre o tipo de conteúdo buscado, as indicações variam entre placar ao vivo (80%), estatísticas das seleções (52%), previsões sobre a escalação (49%), estatísticas dos jogadores (40%), histórico das seleções (38%), histórico dos jogadores (35%) e previsões sobre os jogadores (24%). 


Perfil de mídia

No campo da mídia, o levantamento aponta a publicidade digital que mais atrai a atenção dos brasileiros, sendo 72% por anúncios com placares ao vivo e 45% por anúncios com os melhores momentos da partida. Enquanto os outros tipos de anúncios mantêm um equilíbrio: lembrete sobre o jogo (35%), emoções dos torcedores (32%), principais jogadores de futebol (32%), promoções com mercadorias do time favorito (30%), enquetes (26%). Menos de 1% não se identificou com nenhuma das opções. 

Os dados mostram, ainda, os modelos de incentivo preferidos na publicidade em aplicativos: cupons de descontos lideram a preferência (43%), seguidos de mobile games gratuitos (16%) e recompensas gratuitas em um mobile game ou aplicativo (14%).

Quanto ao interesse em voltar a assistir a um anúncio exibido durante a Copa do Mundo, 65% dos entrevistados afirmaram que é provável e 31% que é menos provável, enquanto apenas 4% são indiferentes.

Quando perguntados sobre interesses de compras a partir dos anúncios vistos durante a Copa do Mundo, 65% dos brasileiros responderam ser ‘provável’ ou  ‘muito provável’ que considerem comprar algum produto que viram anunciado e apenas 7% respondeu ser ‘pouco provável’ considerar uma aquisição. Além disso, 40% dos brasileiros se mostraram predispostos a comprar um produto anunciado no mesmo dia em que viram o anúncio e 28% considerariam adquirir dois ou três dias após terem sido impactados pela publicidade. 


Curiosidades sobre as preferências dos brasileiros

A maioria dos brasileiros (96%) que assistirão à Copa do Mundo pretende acompanhar a transmissão dos jogos pelos canais abertos ou de televisão a cabo. Outros meios tecnológicos que foram considerados são: smartphones (46%), streaming em TVs conectadas (33%), computadores (22%) e tablets (11%). Quanto ao local preferido, 65% pretendem assistir às partidas do principal torneio de futebol mundial em suas próprias casas, seguidos por bares ou pubs (20%), na casa de outras pessoas (6%) e outros lugares (2%).


Sobre o perfil da pesquisa

Entre os entrevistados na pesquisa, 61% são mulheres e 39%, homens. Já sobre a faixa etária, foram consultadas pessoas entre 18 e 74 anos, sendo 65% das pessoas na faixa entre 25 e 44 anos e 15% entre 45 e 65 anos. O levantamento da Digital Turbine contou com a participação de mais de 130 pessoas, durante o segundo semestre deste ano.

 

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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Fogos de artifício podem provocar parada cardiorrespiratória em pets, alerta especialista


A médica veterinária explica que barulhos muito altos podem causar estresse físico e psicológico em cães e gatos 

 

Com a chegada da Copa do Mundo e do fim de ano,  muitas pessoas insistem em comemorar com fogos de artifício. O problema é tão grave que já motivou a proibição desse tipo de celebração em vários estados durante o réveillon. E a medida não beneficia apenas os pets, mas também idosos, autistas e bebês. Em Brasília, nas últimas semanas, cerca de oito animais vieram a óbito por conta do barulho. 

 

Os fogos de artifício agridem demais a audição canina. De acordo com a veterinária Joana Barros, da clínica Gaia Medicina Veterinária Integrativa, os animais têm ouvidos mais aguçados do que os dos humanos. Sendo assim, barulhos com mais de 60 decibéis equivalem a uma conversa em tom muito alto, podendo causar estresse físico e psicológico. 

 

Joana alerta que esse tipo de barulho pode deixar os animais de estimação desorientados, levando a fugas perigosas. “Eles podem tentar quebrar vidros de janela, passar por portões e acabarem se cortando.” 

 

Além disso, podem provocar problemas de saúde graves devido ao medo, levando, inclusive, ao óbito em poucos minutos. “Quando eles escutam a queima de fogos eles podem ficar com tanto medo que isso pode gerar uma parada cardiorrespiratória em decorrência do aumento dos batimentos cardíacos”, alerta a especialista da clínica Gaia Medicina Veterinária Integrativa. 

 

Para ajudar a amenizar os impactos dos fogos, Joana indica o uso de alguns artifícios naturais. “Pode ser dado chá de camomila em uma diluição adequada, vai dando aos poucos durante o dia. Outra opção, é usar também homeopatia, aromaterapia e florais de bach. Isso tudo pode ser consultado com o veterinário que atende o seu animal”, aconselha a veterinária. 

 

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