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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Cinco dicas de direção segura para colocar em prática hoje

Especialista da Kovi, startup de tecnologia que atua dentro do mercado de mobilidade urbana, orienta sobre a importância de um trânsito mais consciente

 

Segundo uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU), nas últimas duas décadas, o número de vítimas do trânsito no Brasil vem caindo aos poucos: entre 2011 e 2020, essa taxa foi reduzida em 30%. Mas isso não foi suficiente para que o país cumprisse a meta de cortar em 50% esse tipo de fatalidade. Isso porque, de acordo com o levantamento, os acidentes de trânsito estão entre os eventos que mais tiram anos de vida das pessoas, além de  matar 89 brasileiros todos os dias, três a cada hora.  Pensando em ajudar a achatar essa curva tão alarmante, Bruno Poljokan, CRO da Kovi, startup que está revolucionando o acesso ao carro no Brasil, elencou cinco dicas para que motoristas possam praticar uma direção mais segura. A startup também desenvolveu uma tecnologia própria de alertas e avaliações de condutores, pensando no impacto da sua frota e na segurança das cidades onde atua. Confira as dicas: 

1- Prestar sempre atenção à sinalização local: As sinalizações nas estradas servem como um alerta para os condutores evitarem acidentes e se localizarem. Além de colocar em risco a vida do condutor, passageiros e terceiros, desobedecer às sinalizações pode gerar multas e somar pontos na carteira de motorista. 

2- Cuidado na ultrapassagem de veículos: Segundo o Anuário de 2021, da Polícia Rodoviária Federal, mais de cinco mil pessoas morreram em 64 mil acidentes de carro e a colisão frontal é o tipo de acidente  que mais matou. Por isso, redobrar a atenção na hora das ultrapassagens é essencial. 

3- Manter uma distância mínima em relação aos outros veículos: O ideal é que a cada 20 km/h de velocidade, o motorista deve sempre se manter a distância de um veículo do outro. Ou seja, se o veículo estiver a 80km/h a distância entre o próximo carro deve ser de, no mínimo, quatro carros. Caso ocorra alguma emergência, haverá espaço suficiente e tempo para reduzir a velocidade, frear e desviar, evitando colisões. 

4- Respeitar os limites de velocidade: Pesquisas apontam a velocidade como a principal causa de acidentes resultando em mortes no trânsito no mundo todo. Nos últimos 20 anos, o aumento de velocidade causou cerca de 33 mil mortes, de acordo com estudos realizados pelo órgão norte-americano Insurance Institute for Highway Safety. Para evitar ainda mais mortes no trânsito, respeite os limites de velocidade indicados nas vias. 

5- Regular todos os equipamentos do veículo, como retrovisores, setas, assentos: A expressão dirija por você e pelos outros já bem conhecida no trânsito e não é à toa. Regular os equipamentos faz com que a atenção do condutor fique ainda mais aguçada e que ele possa prestar atenção em toda movimentação em volta dele, podendo evitar acidentes causados pela imprudência de terceiros. 

“É fato que dirigir de forma segura promove a redução substancial de riscos de acidentes. O maior benefício de seguir essas práticas é evitar gravidades para o motorista e terceiros, evitando mortes e sequelas físicas. Além disso, também é possível gerar uma economia para o condutor, seja no combustível, preservação de pneus e outros itens de desgaste bem comuns, além também de manter o veículo em bom estado geral, declara o CRO da Kovi. 

De acordo com Bruno, uma das práticas mais defendidas quando se trata da segurança no trânsito é a direção defensiva. “No final  do dia,  o bem maior é a prevenção à vida. A direção defensiva é aplicada considerando-se que a maioria das infrações de trânsito é causada por falhas humanas, imprudência, imperícia e deve ser praticada por todos, independente da forma com que outros motoristas estão dirigindo nas ruas, avenidas e estradas, evitando as reações tão comuns no dia-a-dia das cidades”, conclui.

 

Kovi


Boletos vencidos: saiba como e onde pagar

iStock
Aprovação da Febraban de 2018 mudou as possibilidades de pagamento de boletos vencidos

 

As contas para pagar são preocupação constante dos brasileiros – os famosos boletos não param de vir, ainda que muitos apresentem dificuldades financeiras para deixar os pagamentos em dia. Por isso, não é raro encontrar pessoas querendo saber sobre boletos vencidos. Afinal, o que acontece quando um boleto vence? Como fazer o pagamento?

Confira, abaixo, dicas sobre como pagar os boletos vencidos, com tudo o que você precisa saber para não passar mais sufoco!

 

O que é um boleto vencido?


A definição mais óbvia de boleto vencido é quando uma conta passa do prazo de pagamento. Ou seja, o débito ainda se encontra em aberto, mesmo após o prazo máximo de pagamento estipulado para determinada conta. Nesses casos, há um acúmulo de juros diários e multa por atraso do boleto.  

 

Como pagar um boleto vencido?


Como os boletos são emitidos por empresas (geralmente, atrelados a bancos e instituições financeiras), geralmente, quando venciam, era necessário pagar o boleto diretamente na instituição emissora (e não por aplicativos ou outros locais físicos, por exemplo).


No entanto, em julho de 2018, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lançou uma plataforma de cobranças exclusivas com novas normas para o pagamento de boletos que estão vencidos. Desde outubro de 2018, boletos vencidos de qualquer valor já podem ser pagos em qualquer instituição financeira capaz de recolher o pagamento.


Para quem está mais adaptado ao mundo online, é possível fazer o pagamento de boletos diretamente do internet banking do seu banco, via site ou aplicativo no celular, e acessar a área de pagamentos. 


Agora, para quem pode fazer o pagamento apenas fisicamente, também é possível pagar boletos no caixa eletrônico do seu banco, ou mesmo em uma lotérica - nestes casos, podem ser boletos da Caixa ou de outras instituições -, que fica disponível em comércios locais de bairros; o pagamento é feito diretamente para o balconista, e só é aceito pagamento em dinheiro ou em cartão de débito. 

 

Evite acumular boletos vencidos


Para evitar pagar o valor da multa e dos juros que se acumulam diariamente após o vencimento do boleto, é muito importante manter as suas contas em dia e cuidar da sua saúde financeira. Procure sempre manter bem organizado o seu orçamento e as contas fixas e esporádicas a pagar, para ter um bom balanceamento de como é necessário se ajustar para fechar o mês sem débitos.


Crianças em lares com dificuldades financeiras podem ter interação verbal comprometida

Estudos recentes publicados na revista britânica Nature alertam para o fato de que crianças de  famílias com dificuldades econômicas podem ter um vocabulário mais limitado, quando comparado ao repertório de crianças de famílias que não enfrentam esse problema.

Vários estudos conduzidos nos Estados Unidos, como os indicados no PubMed demonstraram uma forte evidência de conexão entre o nível socioeconômico da família e o ambiente onde são produzidas tanto a linguagem como também o desenvolvimento da fala nas crianças.

As razões para este fenômeno estão correlacionadas às preocupações ocasionadas pela situação de vulnerabilidade gerada por dificuldades econômicas vividas pelos chefes da família. 

Dessa forma, pais e mães que não têm segurança sobre a capacidade de terem recursos financeiros à disposição para pagar suas contas, têm uma menor interação verbal com seus filhos do que as famílias que vivem situações menos desconfortáveis.

O comportamento de um pai ou uma mãe que chega em casa com preocupações (estresse e dúvidas sobre o futuro) tende a ser de expressar menos palavras. Certamente, em casos assim, passa a existir um desconforto pessoal e até certa vergonha. O estímulo para a interação verbal é reduzido e, portanto, a interação com os filhos, comprometida. 

Outros estudos apontam não só para redução da quantidade de palavras faladas diretamente para as crianças, mas também na diminuição da qualidade das palavras e das frases. Tudo isso está diretamente conectado à existência de uma situação de vulnerabilidade financeira dessas famílias, definida pelo seu nível socioeconômico. 

Como explicar esses fenômenos? As preocupações pelo estado financeiro da família disputam a energia que os pais teriam para dar atenção a brincadeiras, conversas ou outras atividades que deveriam aumentar o entendimento das crianças e de suas capacidades de expressão e fala.

Tem sido campo de estudos o fato de que pessoas com baixa capacidade de honrar seus compromissos têm um impacto na sua capacidade cognitiva. Suas habilidades para refletir sobre os problemas fica comprometida, o que pode atrapalhar a execução de inúmeras atividades e tarefas corriqueiras, até mesmo a capacidade da pessoa se organizar para buscar sair dessa situação. 

A interação limitada com os filhos, nesse caso, também passa a ser reflexo desse impacto severo na vida das pessoas. Essa redução na interação verbal com os filhos não se dá na mesma intensidade ao longo do tempo. Dentro de um mesmo mês, o comportamento pode se alterar. Por exemplo: quando o pagamento (o salário ou até as ajudas de governo) chega, temos um aumento das falas dirigidas aos filhos e da capacidade deles de aquisição de linguagem. Em contrapartida, as interações voltam a se reduzir ao longo do próximo ciclo, em caso de manutenção da situação financeiramente instável, o que, infelizmente, parece ser o que mais acontece.

O tema é especialmente importante para os pais de crianças em idade de 1 a 3 anos, na primeira infância, onde o desenvolvimento da fala parece atingir seu auge, mas impacta as outras idades também.

Muitos estudos têm trazido mais luz a esses temas e nos levam a refletir sobre o imenso problema que as dificuldades financeiras podem causar às nossas famílias e às nossas crianças. 

E a educação financeira com isso? A Educação Financeira parece não ajudar as famílias com maiores dificuldades de ter a garantia de sustento diário. Para esses casos, é preciso urgentemente focar em políticas públicas eficazes que ataquem esse problema em diversas formas.

Mas, para alguns grupos de maior renda, onde a desorganização financeira, o excesso de dívidas e até a falta de controle levam a comportamentos semelhantes em casa. Portanto, podemos defender que investir tempo em aprender sobre o tema ajudaria muito.

 

João Victorino - administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Ibirapuera e MBA pela FIA-USP. Hoje como uma carreira bem-sucedida, busca ajudar as pessoas a melhorarem suas finanças e a prosperarem em seus projetos ou carreiras.


As principais áreas de atuação para profissionais que querem trabalhar nos EUA

Advogado Daniel Toledo destaca que os setores com mais oportunidades estão entre as áreas de direito, finanças, construção civil e saúde


Trabalhar e viver nos Estados Unidos é o sonho de muitos brasileiros, que podem ter essa realização através dos vistos EB-2 e EB-3. Essas modalidades são baseadas em propostas de emprego no país, e fornecem um Green Card aos seus portadores, sendo que o benefício é estendido para o cônjuge e os filhos até 21 anos desde que sejam solteiros.

Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, explica que existem algumas profissões que, nesse momento, são mais requisitadas no país norte americano, sendo que uma delas é a de tecnologia. “Esse é um setor que cresce e está em pleno desenvolvimento, com muitas indústrias e startups sendo criadas. Os profissionais desse setor devem apresentar o currículo bem formulado e manter um bom perfil no LinkedIn para que essas empresas possam enxergar melhor as habilidades que o solicitante possui. Atualmente, as áreas de engenharia de tráfego e desenvolvimento de sistemas são as mais requisitadas e as que possuem maiores chances de sucesso na hora de solicitar um visto de moradia permanente nos EUA”, revela.

O segundo setor que mais necessita de mão de obra é o da construção civil. “Engenheiros, arquitetos e até mesmo aqueles que trabalharão diretamente nas obras podem se adequar perfeitamente ao mercado americano, e existem diversas vagas. Obviamente, esses profissionais vão precisar validar o diploma para conseguir uma licença de trabalho no país. Os Estados Unidos têm grandes empreendimentos na área imobiliária e os brasileiros, que trabalham nesse segmento, devem ficar atentos a essas oportunidades”, relata Toledo.

De acordo com o especialista em Direito Internacional, a área da saúde também figura entre as que mais precisam de profissionais. “Existe uma grande demanda para enfermeiros e médicos e, assim como aqueles que atuam na construção civil, a validação do diploma também é necessária. A área da psicologia, particularmente, é uma das que mais possuem vagas em aberto, principalmente de brasileiros que possam atender a comunidade brasileira nos Estados Unidos. Muitos dos meus clientes já pediram indicação de psicólogo e a gente realmente não conhece. É uma área que pode ser bem explorada”, pontua.

Encerrando a lista de profissões de maior demanda para imigrantes nos EUA, os setores administrativos e jurídicos também necessitam de profissionais. “Costumo juntar as duas áreas porque diversos movimentos na administração de empresas englobam a área jurídica. Em muitos casos, eu vejo pessoas nos Estados Unidos precisando de serviços jurídicos no Brasil. Então o profissional não precisaria nem fazer a sua licença para atua em solo americano. Validação de sentença, registro de marca e patente, registro de divórcio, procurações e uma série de funções que o advogado brasileiro licenciado no Brasil pode exercer dentro do país norte americano. Obviamente, baseada na legislação brasileira e atendendo a comunidade brasileira”, declara o advogado.

Na área administrativa, a administração patrimonial é algo de grande necessidade por parte dos brasileiros que vivem nos EUA. “Há uma série de itens que podem ser explorados nesse sentido, com pessoas que querem fazer a gestão do seu patrimônio no Brasil, sejam imóveis ou empresas, mas não sabem como fazer sem ter um profissional financeiro para orientá-lo. Trata-se de um mercado gigantesco de oportunidades”, finaliza Toledo.

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 160 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br


Condomínios podem assegurar o anonimato de quem denuncia violência doméstica?

Com o aumento nos casos de violência e a legislação que obriga condomínios a denunciar, o canal de denúncias pode ser uma alternativa

 

Em alguns estados do Brasil, é dever legal do síndico reportar casos de violência doméstica às autoridades,no entanto, os moradores podem se sentir receosos e não contribuírem fazendo uma denúncia. Nesse contexto, um canal de denúncias pode se tornar uma alternativa de manter o anonimato, levar a informação para a liderança do condomínio e facilitar a convivência entre os vizinhos.

Um levantamento realizado pelo Datafolha, a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrou que uma a cada quatro mulheres foi vítima de violência, seja qual for o tipo, durante o isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus entre 2020 e 2021. 

Desde 2021, existe uma lei que obriga os representantes de condomínios - comerciais ou residenciais - a denunciarem casos de violência doméstica. Em São Paulo, por exemplo, a lei nº 17.406/21 é responsável por atribuir o dever legal do síndico de denunciar agressões contra mulheres, crianças, idosos, pessoas com deficiência e adolescentes.

Mesmo que seja possível denunciar o crime à polícia anonimamente, muitas vezes, o agressor pode ter uma ideia de quem fez a denúncia. Por isso, pode colocar em risco a pessoa que faz a queixa e, inclusive, criar tensão na convivência entre vizinhos. 

“A estruturação de um canal de denúncias em condomínios é semelhante à de canal de denúncias de empresas, forma-se um comitê para análise e tratativas dos relatos. Com base nos relatos, podem surgir apontamentos que complementam o regimento do condomínio e adota-se as medidas cabíveis, nos casos de violência doméstica, por exemplo. Formando, assim, um sistema de melhoria contínua”, explica Cláudio Marson, head de consultoria empresarial e auditoria no Grupo IAUDIT.

Nesse cenário, a criação de um canal de denúncias em condomínios torna-se uma alternativa para que o denunciante resguarde sua identidade, assim como facilita para que o representante do condomínio tome as providências. Além disso, é ideal que o canal de denúncias seja gerido por uma empresa que não esteja vinculada à administradora do condomínio e aos inquilinos.

Marson ressalta que o decreto nº 8420/2015 regulamenta aspectos da Lei Anticorrupção e, no cap. IV, versa sobre o Programa de Integridade, que compreende o canal de denúncias como um de seus pilares. Embora não seja específico para condomínios, o canal de denúncias é uma ferramenta essencial para condomínios residenciais e empresariais.

Para compreender a importância de uma ferramenta como essa, no Brasil, existem cerca de um milhão de condomínios, de acordo com dados do Censo Demográfico de 2021 do IBGE, e por volta de 400 mil síndicos, segundo a Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (ABRASSP). 


Como manter o anonimato?

Durante uma denúncia é essencial assegurar a identidade de realiza e, pensando nisso, Marson evidencia que um canal de denúncias deve ser gerido por uma empresa fora da relação condomínio/moradores. 

“O mais indicado pelas boas práticas é que o canal de denúncias seja gerido por uma empresa terceira, com garantia de sigilo e anonimato, para que haja a real imparcialidade no recebimento e tratamento das denúncias”, comenta.

Além disso, é importante evidenciar que o anonimato é pré-requisito para a implantação de qualquer canal de denúncias, com a intenção de que o denunciante sinta-se confortável em relatar algum caso, especialmente no contexto residencial.  

Segundo Cláudio Marson, é preciso compreender que o Canal de Denúncias não é uma forma de “caça às bruxas”, mas uma ferramenta que possibilita a identificação de pontos que precisam de melhorias e traz mais segurança para os condomínios.

Após o registro da denúncia, o Comitê recebe o relato para iniciar a apuração do caso. O fluxo de encaminhamento dos casos compreende também a possibilidade de envio das denúncias para um outro nível de hierarquia, caso um dos denunciados seja do Comitê.

“Dependendo da complexidade de cada caso, é possível que algumas situações necessitam passar por uma assembleia para deliberação, algumas sofrerão as sanções já previstas no regulamento do condomínio e outras necessitem de auxílio para apuração do caso e/ou comunicar os órgãos de segurança pública”, esclarece o head de consultoria empresarial e auditoria no Grupo IAUDIT.

 

Grupo IAUDIT

https://www.iaudit.com.br/  


Todas as marcas deveriam se atualizar. E agora é o melhor momento!

Uma constante no mundo dos negócios sempre foi a imprevisibilidade. Em uma sociedade como a de hoje, que vive uma sucessiva onda de fenômenos que alteram nossa compreensão do entorno, empresas precisam entender que são parte de um sistema de cultura que todos compartilhamos como comunidade. Eventos como crise sanitária, tensão geopolítica, recessão e recuperação econômica, emergências climáticas e movimentos sociais globais, promovem um processo de readequação do nosso papel não só como cidadãos, mas como consumidores.

Em nossa história como sociedade, alguns marcos foram determinantes para indicar uma ruptura no modo de como fazíamos as coisas e que deram lugar as novas práticas. Acredito que estamos vivendo uma dessas etapas e que, de igual maneira, demandará a construção de novos processos.

Existem momentos específicos durante o período de vida de uma organização que pedem mudanças, como por exemplo, quando uma empresa cresce, evolui e agora precisa comunicar ao mercado. Entretanto, existem momentos que o que evolui é o mercado e, dessa forma, as empresas demandam mudanças para que possam seguir crescendo.

Possuir uma marca bem estabelecida se tornou um ativo de grande relevância em um cenário de excesso de informação e oferta no mercado, sendo essa uma necessidade de empresas que buscam alcançar um posicionamento nos seus setores, promovendo uma aproximação de consumidores que compartilham os mesmos valores e diferenciação de demais marcas.

Desde a lista de empresas mais poderosas do mundo aos comerciantes do centro da cidade, o entendimento da importância de uma marca para o crescimento de um negócio foi ganhando força durante a última década e, agora, é visto como um fator estratégico e que pode definir o sucesso futuro de um negócio.

Antes, marca era sinal de propriedade. Cem anos atrás se marcavam animais com um selo para poder demostrar uma posse sobre eles. De lá para cá, a ideia de marca evolui e deixou de ser um sinal gráfico para ser um sinal de qualidade, diferenciação, vínculo emocional, comunidade. Uma marca, hoje em día, é sinal de vantagem competitiva. Marcas precisam ser vistas como elementos mutáveis e não estáticos, de modo que a manutenção de força de marca vai demandar uma atenção e desenvolvimento contínuo.

Não é mera coincidência que muitas das principais marcas do mundo buscaram modernizar suas marcas recentemente, não somente desde uma perspectiva visual como também de proposta de posicionamento. As rápidas mudanças do ambiente externo demandam um monitoramento contínuo no setor que a marca opera, já que aí se encontram oportunidades e ameaças. 

A efemeridade do mercado de hoje em dia faz com que os consumidores adotem uma postura nômade, pulando de marca em marca, deixando de lado uma conduta de fidelidade que antes prevalecia em gerações passadas. Entretanto, apesar da ampla oferta de opções, quanto mais diversidade de marcas tivermos no mercado, maior será a importância de criar marcas que exprimam confiança dos consumidores.

É dicotômico porque nesse cenário pode também prevalecer uma concorrência mais acirrada, porém, por outro lado, aquelas empresas que conseguirem desenvolver uma comunicação alinhada às expectativas desse novo consumidor poderão prosperar a partir de um relacionamento mais transcendental com seus usuários. A cultura de uma empresa é o que vai determinar a rapidez e a eficácia da marca em responder a essas transformações da sociedade. Empresas com um propósito bem definido e alinhado aos estímulos do mercado, saberão encurtar a barreira de influência e mitigar potenciais ameaças.   

É a partir desse sentido de cultura que uma marca precisa ser erguida. Marcas resilientes entendem que são representações dos desejos de uma comunidade e, ao ter uma compreensão real dos seus alcances e limitações frente ao mercado orientado, será possível ativar planos de manutenção de marca onde o sentido comum será uma vertical entre todos os pontos de contato.

Quando escutamos os termos branding ou rebranding, logo associamos como uma resposta a uma crise, uma solução de defesa, reacionária, quando na verdade pode ser todo o contrário. É importante começar a entender que rebrandear é uma forma de manter o negócio nos eixos, a par das tendências e conectado com os seus usuários.

Rebrandear pode ser parte de uma estratégia perfeita para enviar um sinal ao mundo de que sua marca está viva, está evoluindo e ampliar ou recuperar a atenção debida. O mais importante é que essa transformação não aconteça somente externamente, e que também seja implementada no lado interno da empresa.

A imprevisibilidade no mundo dos negócios sempre vai existir. Relevância, interesse, necesidades, são passageiras. A chave desse ecossistema é entender onde a sua empresa se posiciona nessa linha do tempo e buscar extender o máximo possível a permanência no mercado que, necesariamente, passará por um entendimento da cultura da sociedade, da comunidade que a empresa está inserida como marca.

O fundamento base de uma empresa, enquanto a esse aspecto, deve ser sua capacidade de desenvolver uma comunicação com os seus consumidores de forma clara e que promove uma relação além da transacional. O consumidor moderno está necessitado de marcas que trascendam, que participem ativamente da sociedade e que contribuam para o desenvolvimento comum. Empresas que não desempenhem um papel participativo e colaborativo cairão no rótulo temporal e são altamente dispensáveis.

Marcas são analogias de cicatrizes, impressões, rótulos, etiquetas, algo que se fixa e se marca. Entretanto, a partir de uma veloz mutação dos processos de intercâmbio social que leva a uma reconfiguração de como interpretamos métodos em nosssa sociedade, o segmento do consumo passa por esta atualização. Marcas precisam desenvolver uma habilidade de simbiose com a sociedade, uma vez que uma sustenta a sobrevivência da outra e, se o que vemos são transformações sociais, isso significa que marcas de igual maneira deverão se adaptar-se ao entorno, como qualquer relação biológica – mas sem perder sua essência natural, que permitiu a sua germinação.

 

Vinicius Covas - doutor consultor em comunicação e marketing e criador de marcas, autor do livro “Criando Marcas na Era das Distrações”, best seller na Amazon México.


Pela defesa do voto lúcido

O ato de votar é muito simples e é muito fácil. Entretanto, aí está presente uma dicotomia: você pode votar certo ou poderá votar errado. Caso você, eleitor ou eleitora, esteja feliz com o nosso regime democrático de governo, simplesmente votar não será suficiente para mantê-lo. 

Deixar de votar, então nem pensar. Votos em branco ou nulos são uma demonstração não de insatisfação, mas de covardia. Parece uma afirmação muito forte? Talvez seja. Caso alguém esteja insatisfeito com um regime ou com um político deverá votar de forma adequada e conforme a sua consciência. A sua ausência poderá ser aquele voto que mudaria a história da qual você não fez parte. Você poderá se arrepender por não ter contribuído com o futuro de um município ou de um estado ou até mesmo do país. Portanto, não corra esse risco. 

Imagine por um momento que você tem uma grande empresa, para a qual deverá escolher um diretor que, dependendo do seu desempenho profissional, poderá fazer com que a sua empresa cresça e se consolide no mercado ou poderá fazer com que ela quebre e o deixe cheio de dívidas para pagar. 

Imaginou? Pois agora saiba que o seu voto ajudará a escolher um político que será presidente da República ou governador; senador ou deputado federal que o representará no Congresso Nacional ou um deputado estadual que o representará no Legislativo Estadual. 

Parece óbvio que, ao escolher alguém para ocupar um cargo de destaque na sua empresa, o candidato lhe apresente um bom currículo. Afinal, isso será uma exigência sua. Então, por que antes de selecionar o número de um candidato na urna, no dia das eleições, você não consulta previamente o currículo de cada um dos candidatos que concorrerão a qualquer cargo? Todos os cargos políticos têm importância ou não existiriam. Cada um, logicamente, com sua representatividade. 

Não é politicamente correto pensar que o seu voto não fará a diferença. Muitos eleitores, infelizmente, pensam dessa forma. Caso todos esses votos fossem computados, será que o resultado não seria diferente? Lembre-se de que a diferença de apenas um voto pode decidir quem assumirá um determinado cargo político. 

As mídias digitais provocam muita influência nas pessoas nos mais variados segmentos. Perfis com grande número de seguidores podem fazer uma pessoa mudar de ideia ou tomar uma atitude equivocada. Familiares e amigos próximos poderão exercer uma influência na sua tomada de decisão. Tudo isso é fato comprovadamente correto, mas não se deixe influenciar quando a sua tomada de decisão se referir a uma eleição para presidente da República ou para qualquer outro cargo político. Tenha senso crítico. Vote com lucidez.

 

Nelson Pereira Castanheira - doutor em Engenharia de Produção e exerce cargo de pró-reitor do Centro Universitário Internacional Uninter.


No final do dia, as emoções são uma coisa que não podemos controlar totalmente. Somos todos humanos, e é apenas uma questão de tempo antes de respondermos a algo ou alguém com emoção. É assim mesmo.

Embora você não possa impedir que as emoções afetem em determinadas situações, inclusive na hora de realizar uma entrevista de emprego, você pode elaborar um plano para reduzir seu impacto.

Considerando isso, a executiva e gestora de carreiras, terapeuta e especialista em desenvolvimento humano, Madalena Feliciano, cita 5 maneiras para te ajudar a controlar suas emoções durante uma entrevista de emprego:


1 - Esteja preparado

Primeiramente, você precisa se preparar para o fato de que pode se emocionar em algum momento do processo. Ao mesmo tempo, você precisa se preparar minuciosamente para a entrevista, delineando suas metas, pesquisando sobre a empresa e determinando qualidades de o porquê a empresa deve te contratar.


2 - Tenha a mentalidade certa

Para controlar suas emoções durante a entrevista, você precisa estar na mentalidade certa.
Mantendo-se curioso e aceitando que poderá ser atacado ou pego de surpresa durante a conversa - e que esses ataques podem fazer com que você se emocione -- estando ciente disso, você estará pronto para controlar essas emoções quando elas surgirem. 

“Desabafar com antecedência com alguém em quem você pode confiar também pode ser de grande ajuda. Esvaziar alguns desses possíveis gatilhos antes da conversa, diminuirá a probabilidade de uma reação inesperada no momento.” aconselha Madalena Feliciano.


3 - Espere que você cometa erros

Como ser humano, você não é perfeito. Durante qualquer entrevista, você deve estar ciente que é normal dar um passo em falso. 

Madalena destaca que, uma coisa é cometer um erro durante uma entrevista. Outra bem diferente é deixar esse erro abalar você e inviabilizar seus esforços. Ao entrar na conversa esperando que você cometa erros, você não ficará tão nervoso quando eles acontecerem. 

Se você se preparou e entrou com a mentalidade adequada, a recuperação de um passo em falso será muito mais fácil.


4 - Espere o inesperado

Você não pode prever o futuro, o que significa que você nunca sabe como a conversa terminará até que esteja no espelho retrovisor. 

Quando você se prepara para o pior cenário -- para que as coisas saiam completamente dos trilhos -- você estará em um lugar mental melhor e preparado para responder adequadamente se isso realmente acontecer.


5 - Encontre uma técnica de aliviamento que funcione para você

Se seu objetivo é controlar suas emoções durante a entrevista, você precisa encontrar táticas que possa usar para se acalmar e ficar calmo e controlado quando as coisas ficarem difíceis.

“Não há tática certa ou errada aqui. Você só precisa encontrar uma técnica que funcione para você e se apegar a ela.” finaliza Madalena Feliciano.

 

Madalena Feliciano é Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Mater Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


Fidelidade financeira: 1 em cada 5 mulheres faz compras escondido, mostra pesquisa feita pela Onze

 18% das entrevistadas admitem que não mantém o orçamento transparente para o parceiro, enquanto 11% dos entrevistados afirmam o mesmo

 

Apesar de, na maioria das vezes, lealdade ser uma pré-condição para um relacionamento duradouro e saudável, quando o assunto é dinheiro, nem sempre a recíproca é verdadeira.  

Uma pesquisa feita pela Onze, fintech de saúde financeira e previdência privada, mostra que 1 em cada 4 homens (25%) faz compras escondido do(a) parceiro(a). De acordo com o levantamento, que ouviu 1493 casais de todo o Brasil, essa proporção muda levemente entre os gêneros. Entre as mulheres, 20% revelaram ter o mesmo comportamento - ou 1 em cada 5 mulheres.  

De maneira geral, entre os respondentes da pesquisa, 11% admitem que isso acontece uma vez por mês, 5% uma vez a cada três meses, 4% uma vez por semana e 3% uma vez por ano. Os outros 77% alegam não terem essa conduta. 

Enquanto 83% dos homens acreditam que sua parceira ou parceiro mantém os ganhos e o controle financeiro abertos de forma totalmente transparente, entre as mulheres esse número cai para 77%. Já com relação a manter suas próprias contas abertas, 18% das entrevistadas e 11% dos entrevistados admitem que não são 100% sinceros.  

Entre os respondentes que escondem as compras, 28% têm um controle financeiro conjunto. Outros 24% não fazem nenhum tipo de controle financeiro, nem mesmo individualmente. Fora isso, 17% usufruem de seu próprio planejamento financeiro, 23% admitem que apenas uma parte do casal tem essa administração e 8% possui dois planejamentos: as contas do casal e as individuais.  

"É curioso que a maioria dos casais que compram escondidos tenham um controle financeiro conjunto. Isso só reforça o fato de que o dinheiro ainda é um tabu para as pessoas", explica Ana Paula Netto, consultora financeira da Onze. Para ela, a fidelidade financeira está relacionada a compartilhar a realidade de suas finanças, incluindo gastos, rendimentos e até dívidas existentes.  

Entre os casais, a maioria não possui um controle financeiro conjunto (38%). Além disso, os dados da pesquisa mostram que 24% dos entrevistados sequer possuem um controle financeiro. Em relação ao controle do dinheiro, 65% alegam não utilizar conta conjunta, enquanto 17% adotam esse tipo de conta - apenas 5% têm uma conta conjunta e outra individual.  

 

Google Translate Desktop utilizado para ataque com malware de mineração de criptomoedas

A Check Point Research (CPR) descobre uma campanha ativa de mineração de criptomoedas imitando o Google Translate Desktop e outros softwares gratuitos para infectar PCs; os cibercriminosos podem facilmente mudar o malware, alterando-o de um minerador de criptomoedas para ransomware ou cavalos de Troia bancários



 A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, descobriu uma campanha de malware de mineração de criptomoedas imitando o Google Translate Desktop e outros aplicativos gratuitos para infectar PCs. 

 

Criada por uma entidade de idioma turco chamada Nitrokod, a campanha de malware contabiliza 111 mil downloads em 11 países desde 2019 (vítimas no Reino Unido, nos Estados Unidos, Sri Lanka, Grécia, Israel, Alemanha, Turquia, Chipre, Austrália, Mongólia e Polônia). Os atacantes atrasam o processo de infecção por semanas para evitar a detecção. A CPR alerta que os cibercriminosos podem facilmente optar por mudar o malware, alterando-o de um minerador de criptomoedas para ransomware ou cavalos de Troia bancários, por exemplo.

 

A campanha coloca o malware em softwares gratuitos disponíveis em sites populares como o Softpedia e uptodown. E os softwares maliciosos também podem ser facilmente encontrados por meio do Google quando os usuários pesquisam por “download do Google Translate Desktop”. Após a instalação inicial do software, os atacantes retardam o processo de infecção por semanas, excluindo os rastros da instalação original.


Figura 1. Principais resultados para "download do Google Translate Desktop"

 


Sem ser detectado durante anos

 

A campanha operou com sucesso sob o radar por anos. Para evitar a detecção, os autores da Nitrokod implementaram algumas estratégias importantes: 

 

• O malware é executado pela primeira vez quase um mês após a instalação do programa Nitrokod.

• O malware é entregue após seis estágios iniciais de programas infectados.

• A cadeia de infecção continua após um longo atraso usando um mecanismo de tarefas programadas, dando aos atacantes tempo para limpar todas as evidências.

 

Cadeia de infecção

 

1. A infecção começa com a instalação de um programa infectado baixado da Web.

2. Assim que o usuário iniciar o novo software, um aplicativo de imitação do Google Translate é instalado. Além disso, um arquivo de atualização é baixado no disco que inicia uma série de quatro droppers (subtipo de malware que tem como propósito “liberar” outro arquivo executável malicioso)  até que o malware seja lançado.

3. Depois que o malware é executado, o mesmo se conecta ao seu servidor C&C (Comando e Controle) para obter uma configuração para o minerador de criptomoedas XMRig e inicia a atividade de mineração.

  


Figura 2. Mapa da Cadeia de Infecções

 

“Descobrimos um site popular que oferece versões maliciosas por meio de imitações de aplicativos para PC, incluindo Google Desktop e outros, que contém um minerador de criptomoedas. As ferramentas maliciosas podem ser usadas por qualquer pessoa, e podem ser encontradas por uma simples pesquisa na web, baixados a partir de um link e a instalação é feita com um simples duplo clique. Sabemos que as ferramentas são construídas por um desenvolvedor que fala o idioma turco", explica Maya Horowitz, vice-presidente de pesquisa da Check Point Software. 

“Atualmente, a ameaça que identificamos foi a instalação inconsciente de um minerador de criptomoedas, que rouba recursos do computador e os aproveita para que o atacante monetize. Ao adotar o mesmo fluxo de ataque, o cibercriminoso pode facilmente optar por modificar a carga útil final do ataque, alterando o malware de um minerador de criptomoedas para um ransomware ou um cavalo de Troia bancário. O mais interessante para mim é o fato de que o software malicioso é tão popular, mas ficou fora do radar por tanto tempo. Bloqueamos a ameaça para os clientes da Check Point Software e estamos divulgando essa descoberta da CPR para que outros usuários corporativos e finais também possam ser protegidos”, destaca Maya Horowitz.

 

Principais orientações de cibersegurança:

 

• Ter cuidado com domínios semelhantes, erros de ortografia em sites e remetentes de e-mail desconhecidos.

• Fazer download de software apenas de editores e fornecedores autorizados e conhecidos.

• Evitar ataques de dia zero com uma arquitetura cibernética holística de ponta a ponta.

• Certificar-se de que a segurança dos endpoints esteja atualizada e forneça proteção abrangente.

  




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terça-feira, 30 de agosto de 2022

Frente fria chegando: Entenda como garantir um banho quente com chuveiro elétrico em dias frios

Engenheiro da Lorenzetti dá 4 dicas de como ter um banho confortável e econômico


As baixas temperaturas podem impactar na rotina. E, nada pode ser pior do que desejar um banho quente e confortável no inverno e o chuveiro elétrico não atender à expectativa, não é verdade? Para enfrentar o frio rigoroso, Edson Suguino, engenheiro da Lorenzetti, apresenta quatro dicas práticas para a escolha da solução ideal.


Escolha do chuveiro ideal. Este primeiro passo é fundamental. Para garantir um banho quente sem desperdícios, além do design, é necessário se atentar à potência do chuveiro e à instalação elétrica.  Os chuveiros com maior potência aquecem mais, porém, a instalação elétrica deve ser compatível com esta potência. “Se a fiação não for compatível, o disjuntor pode desligar sozinho. Além do desconforto da interrupção do banho, o sinal é de alerta ao risco de danos para o sistema elétrico da casa”, explica Suguino.

Atenção dobrada na instalação. A instalação correta é fundamental. É necessário seguir à risca o manual do produto. “Muitas pessoas utilizam plugues e tomadas para fazer as instalações, o que não é recomendado. Isso pode trazer riscos para os usuários, além de prejudicar o desempenho do produto”, destaca o engenheiro.

Conforto e economia. Os reguladores de temperatura dos chuveiros são funcionalidades que algumas pessoas costumam desprezar, porém podem ser importantes aliados para contar com um banho confortável e ainda reduzir o consumo elétrico. Em um dia em que há mais calor, mesmo no inverno, ao selecionar o modo “Verão”, além de garantir água quente na medida certa, o usuário economiza na conta de luz.

Olha a pressão! Excesso de pressão pode impactar no desempenho do chuveiro elétrico. Quanto maior o volume de água, menor será o aquecimento. Neste caso, a dica é instalar o redutor de pressão que acompanha o chuveiro. “Alguns modelos possuem o redutor de pressão automático que já vai instalado e regula a vazão de acordo com a pressão recebida”, explica o especialista.


Todos os dias, pelo menos 10 pessoas são internadas com aneurisma da aorta no Brasil, aponta SBACV

Especialistas apontam que o tabagismo é um dos principais fatores de risco para a doença

 

Levantamento inédito da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) identificou que pelo menos 10 pessoas são internadas no País por conta de aneurisma da aorta, problema que acomete o principal vaso sanguíneo do corpo e que, se não tiver o diagnóstico e o tratamento adequados, pode levar à morte ou ao comprometimento da saúde e da qualidade de vida dos pacientes. Na esteira da pandemia de covid-19, os especialistas percebem uma tendência de alta em atendimentos desse tipo nos primeiros meses de 2022 com relação a anos anteriores. 

O cálculo aponta que, entre janeiro de 2012 e maio de 2022, quase 40 mil pessoas foram submetidas a procedimentos para tratamento da doença, com milhares de casos com desfecho fatal. Os números se referem apenas aos serviços prestados pelos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Diante disso, estima-se que o número de casos seja maior em virtude de atendimentos realizados por planos de saúde e de modo particular. 

O trabalho realizado pela SBACV foi feito com base em informações disponíveis na base de dados do Ministério da Saúde. Um fato que chama a atenção é que nos primeiros cinco meses de 2022 houve um recorde no volume de ocorrência na comparação com o mesmo período de anos anteriores. De acordo com especialistas, a alta na incidência do aneurisma de aorta neste ano pode estar relacionada aos cuidados preventivos reprimidos durante o isolamento social. 

“Muitos problemas vasculares não apresentam sintomas e a rotina de consultas clínicas é essencial para descobri-los de forma preventiva, aumentando as chances de bons resultados nos tratamentos e até de cura. O aneurisma da aorta é um exemplo que sugere a importância do acompanhamento clínico regular. Tendo em vista seu caráter quase sempre assintomático, o diagnóstico se torna mais comum durante a investigação de outras doenças paralelas”, explica Julio Peclat, presidente da SBACV.

 

Cenário nacional -- A SBACV recorreu a números oficiais do SUS para entender a prevalência do aneurisma da aorta na série histórica de janeiro de 2012 a maio de 2022. Os dados apontam que um total de 39.833 procedimentos para tratamento da doença foram realizados nesse período. Desse total de internações, cerca de 13% tiveram desfecho fatal, resultando na morte de 5.297 pacientes. 

A maior parte dos procedimentos realizados no País se concentram na região Sudeste, com 49% (19.430) dos registros relacionados às internações para tratamento de aneurismas da aorta. Já o Norte foi a que menos contabilizou casos da doença, com 1.875 internações. Na tabela abaixo há outros detalhes da quantidade dos procedimentos hospitalares, realizados de janeiro de 2012 a maio de 2022, em cada região brasileira. 


Um fato chama a atenção dos especialistas e alerta sobre as consequências da suspensão de acompanhamentos clínicos durante a crise sanitária provocada pela covid-19. O levantamento identificou que o número de internações por aneurisma da aorta registrado nos cinco primeiros meses de 2022 já supera o valor correspondente ao mesmo período durante os últimos 10 anos.
 

Nos cinco primeiros meses de 2012, o Brasil totalizou 1.182 procedimentos hospitalares relacionados à doença. No mesmo período de 2022, o País já soma 2.011 internações para tratamento de aneurismas da aorta, número 70% maior que o observado no início da série histórica. A evolução desse quadro aparece na tabela a seguir, que traz o resultado das notificações de internações no SUS para tratamento da doença nos cinco primeiros meses de cada ano. 


Já os dados relacionados aos óbitos em decorrência do problema vascular apontam que 5.291 pessoas perderam a vida de janeiro de 2012 a maio de 2022. Assim como no ranking das internações, o Sudeste brasileiro lidera com 50% dos registros, ou seja, a região concentra 2.635 mortes pela doença, como mostra a tabela abaixo.
 

De maneira geral, foi registrado aumento do número de óbitos por tratamento de aneurisma de aorta ao longo da série histórica. No entanto, em 2020 foi registrada uma pequena redução de 4% em relação ao ano anterior, o que sugere uma relação com o rigor do distanciamento social durante o período de emergência em decorrência da pandemia.

“O número de internações e de óbitos é um alerta para a importância da rotina de cuidados com a saúde vascular. O aneurisma da aorta é uma doença que deve ser acompanhada desde suas fases iniciais, no entanto, seus efeitos são silenciosos. Sem consultas preventivas para checar o funcionamento do sistema vascular, o problema acaba sendo descoberto quando ele já é uma ameaça à vida do paciente”, alerta Julio Peclat, presidente da SBACV.


Estados - São Paulo foi o estado brasileiro que mais realizou procedimentos voltados ao tratamento de aneurismas da aorta, somando 10.444, o que representa 26% do total de todo o País. Em seguida, aparecem Minas Gerais e Rio Grande do Sul, representando 12% e 10%, respectivamente. Já Amapá (66 registros) e Roraima (62 registros) foram os estados que na série histórica registraram menos internações.

Quando considerada a variação percentual entre 2012, início da série histórica, e 2021, último ano em que foi possível obter dados consolidados para todos os 12 meses, Alagoas revela o maior aumento dentre todas as unidades federativas do País, com alta 714% em 10 anos. Outros estados com crescimento expressivo no número de internações são Sergipe (228%), Rondônia (158%) e Distrito Federal (146%). Confira abaixo o número de internações em cada estado brasileiro, de janeiro de 2012 a maio de 2022.


Agosto Azul Vermelho - Com o objetivo de prevenir e estimular o diagnóstico e o tratamento precoces de aneurisma da aorta e de outros problemas de saúde, a SBACV promoveu a campanha Agosto Azul Vermelho. A iniciativa, que teve como símbolo o laço nas cores azul e vermelho, visou conscientizar a população sobre a relevância de cada um estar atento aos aspectos relacionados à saúde vascular. 

Para os especialistas, isso implica na observação de cuidados relacionados às doenças venosas, arteriais e linfáticas. A ação contou com o engajamento de todas as regionais da SBACV, fazendo com que angiologistas e cirurgiões vasculares de todo o País impulsionassem a cadeia de informações acerca da saúde vascular neste mês de agosto. Assim, a SBACV estimulou os pacientes e seus familiares a retomarem sua rotina de cuidados, evitando que os problemas de saúde que possam ser tratados de forma eletiva evoluam para casos graves, necessitando de atendimento de urgência e emergência. 

“A mensagem principal da iniciativa capitaneada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular é que precisamos cuidar da saúde para evitar ter que tratar da doença. Quando se tem uma mensagem relevante, o desafio é fazer esse recado chegar a cada vez mais pessoas”, explica o presidente da entidade.

Para entender as ameaças do aneurisma da aorta, bem como as formas de prevenir o problema, o cirurgião vascular Mateus Borges, diretor de Publicações da SBACV, explica em entrevista as principais características da doença e detalha aspectos ligados ao seu diagnóstico e tratamento. Confira:

 

O que é um aneurisma e quais suas consequências quando localizado na aorta?

Mateus Borges - Aneurismas são dilatações focais da parede de um vaso. Dentre os aneurismas localizados nas artérias extracranianas, o mais comum é o da aorta abdominal. Os aneurismas da aorta abdominal são em sua maioria assintomáticos, mas podem crescer e se romper, levando a uma hemorragia grave, muitas vezes fatal. Os aneurismas podem conter trombos em seu interior que se deslocam para as pernas, causando problemas paralelos como, por exemplo, a isquemia (falta de circulação) nos membros.

 

Quais as principais causas do aneurisma da aorta?

Mateus Borges - A maioria dos aneurismas da aorta abdominal são de etiologia degenerativa. Há ainda contribuição genética, familiar, inflamatória ou infecciosa em sua gênese.

 

Quais os primeiros sinais do problema?

Mateus Borges - A maioria dos aneurismas são assintomáticos. Durante sua expansão, podem provocar dor, desconforto e, a ruptura, geralmente leva a dor abdominal súbita e de forte intensidade, irradiando-se para as costas, flancos ou mesmo para as virilhas. Por ser um problema geralmente assintomático, muitas vezes ele não dará sinais ou sintomas de sua existência. No exame físico, algumas vezes, é possível palpar uma massa pulsátil no abdome, próximo ao umbigo, mas em geral são necessários exames para confirmar sua existência.

 

Existem fatores de risco?

Mateus Borges -- Há vários comportamentos de risco. Podemos destacar o uso do cigarro como principal fator modificável. Também fazem acender o alerta a idade avançada, a obesidade e a pressão alta. Importante notar que essa doença afeta mais pessoas do sexo masculino, que são de quatro a seis vezes mais atingidas do que as do sexo feminino. Há, ainda, uma tendência familiar, sendo fundamental que pessoas com parentes acometidos sejam submetidas a uma pesquisa mais precoce do problema.

 

Como é feito o diagnóstico?

Mateus Borges - O exame clínico com a palpação abdominal pode levar a suspeita de um aneurisma, mas não é considerado acurado o suficiente para confirmar ou descartar o diagnóstico. O ultrassom abdominal é a ferramenta inicial a ser utilizada para a triagem da doença. Também é utilizado para o seu acompanhamento até que se pondere uma indicação de intervenção onde exames mais detalhados são necessários. A pesquisa rotineira dos aneurismas pode beneficiar homens de idade avançada, principalmente os tabagistas. Outros exames como a angiotomografia e a angioressonância são capazes de dar o diagnóstico e também o detalhamento anatômico necessário para a definição de uma estratégia de tratamento cirúrgico.

 

Quais cuidados preventivos podem ser tomados?

Mateus Borges - O principal fator de risco modificável é o cigarro, que deve ser imediatamente cessado. Além disso, observe os seguintes pontos: diante de uma história familiar de aneurisma, a atenção deve ser redobrada e a triagem mais liberal; o controle de comorbidades, como a hipertensão arterial e a obesidade, deve ser estimulado; e a pesquisa em um subgrupo de risco da população também pode levar ao diagnóstico precoce e acompanhamento, desta forma, o tratamento, quando indicado, ocorrerá em uma fase menos grave da doença, antes de sua ruptura.

 

Qual o papel da campanha Agosto Azul Vermelho diante dos dados levantados nesse estudo?

Mateus Borges - O Agosto Azul Vermelho é uma campanha NACIONAL de conscientização da população sobre os cuidados com a Saúde Vascular. Buscamos através da comunicação direta por mídias sociais, cartilhas, ações na comunidade e imprensa, orientar sobre as principais doenças vasculares, seus fatores de riscos, formas de prevenção e tratamentos. Esta campanha está em seu segundo ano e conta com o engajamento de todas as regionais da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV).


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