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quarta-feira, 2 de março de 2022

Cartão de crédito é o vilão da vida financeira? 7 formas de usar de forma inteligente


Quando se analisa as pesquisas sobre endividamento da população, dentro desses dados assustadores o que mais assusta com certeza é em relação à inadimplência e dívidas no cartão de crédito, principalmente por ser esse o principal tipo de dívida e pelas altas taxas de juros cobradas. 

Assim, quando o assunto são finanças pessoais, sem dúvida, o cartão de crédito é considerado um dos maiores vilões. Os jovens, principalmente, o utilizam com mais frequência, já que ele oferece grande facilidade com o pagamento de serviços através de aplicativos de celular, por exemplo. 

Mas muitos acabam condenando o cartão de crédito por acreditar que ele é o único culpado pelas dívidas, mas na verdade ele pode ser um grande aliado na hora das compras. Para não ter que correr atrás do prejuízo todos os meses e se apertar nas contas, a melhor forma é se educar financeiramente, assim resolvendo o problema na raiz. 

Para que todos possam se programar para utilizar essa modalidade de forma mais sustentável, preparei algumas orientações.

  1. É preciso ficar atento para que o limite do cartão de crédito não ultrapasse 30% do salário ou ganho mensal, evitando assim gastar mais do que se ganha. Além disso, se tiver apenas uma fonte de renda, o ideal é ter apenas um cartão.
  2. Cuidado com o parcelamento. Com essa grande facilidade, o endividamento, infelizmente, acaba se tornando uma realidade. Nesse caso, é preciso ter o comprometimento para arcar com essa despesa durante os meses futuros.
  3. Um dos maiores erros cometidos em relação ao cartão de crédito é pagar a parcela mínima. As taxas de juros cobradas são uma das maiores, o que acaba levando à inadimplência. Caso não consiga pagar a parcela total, procure outra linha de crédito que não ultrapasse 2,5% ao mês;
  4. Negocie com a operadora a anuidade do cartão. Hoje, é possível encontrar cartões que não cobram nenhuma taxa de manutenção. Também nunca empreste o cartão de crédito à outra pessoa, mesmo que seja conhecida;
  5. Uma forma educada financeiramente de utilizar o cartão é saber aproveitar os benefícios que ele pode oferecer, sejam milhagens ou prêmios. Mas lembre-se que essas vantagens têm data de validade, portanto é preciso ficar atento para não perder os prazos.
  6. Caso não consiga pagar a fatura total do cartão no vencimento, faça, imediatamente, um diagnóstico financeiro e descobrir o verdadeiro problema. Além disso, busque uma linha de crédito com taxas de juros mais baixos;
  7. Evite compras por impulso. Com o bombardeiro diário de ofertas e oportunidades na mídia, muitas vezes os jovens se deixam levar e adquirem um serviço ou produto que nem sempre é necessário. Para que isso não aconteça, é preciso se perguntar antes de qualquer compra: "Eu realmente preciso disso?" "Eu terei como pagar a fatura no mês seguinte?" "Estou comprando por vontade própria ou me deixando levar pelas propagandas ou terceiros?"


Reinaldo Domingos está a frente do canal Dinheiro à Vista . É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira .


Quando direção e planejamento são fundamentais para atingir objetivos

"Não seja refém do imediatismo e desespero, planejar ainda mitiga maior parte dos riscos, senão todos eles".


Não saber como começar um plano, ter pressa pelo resultado e preferir tentar e errar, não ter um foco ou direcionamento, não conhecer verdadeiramente recursos, não ter visão de longo prazo, motivo ou propósito claros para o que pretende fazer, entre outros fatores, causam a sensação de dificuldade de planejar ações.

Se planejar antes de agir é a forma mais comprovada de eficiência e eficácia no resultado. Por isso, o chamado diagnostico prévio, para ter clareza, esclarecimento do estado atual da empresa e também da qualidade da visão de longo prazo são fundamentais para iniciar um planejamento.

E como mitigar cada um destes pontos que impedem a realização de um planejamento?

Não saber como começar pode acontecer. Para superar esse primeiro entrave, deve-se buscar mais informações, procurar profissionais que possam ajudar, ver exemplos de quem errou e, principalmente, parar de repetir que não sabe fazer.

Sempre há algo que se consegue planejar bem, mas que nem se tem ideia disso: o que vestir, como irá cortar o cabelo, a cor da roupa, a cor do esmalte. Logo, não se deve repetir que não se conhece como planejar algo.

Planejamento é, sim, o processo mais desafiador, seja na empresa, projetos pessoais e profissionais, pois exige uma visão sistêmica, visão de todas as possibilidades, integração entre áreas e recursos, entender qual o objetivo futuro e, no caso das empresas, traduzir esta visão futura em termos operacionais.

Fazer a distribuição de objetivos e submetas pela organização, eleger responsáveis, prazos, métricas, estudar recursos necessários, validar sequência de ações, prazos e entregas acordadas por cada departamento e agente envolvido no planejamento, tornam o processo de execução da estratégia e a transformação do intangível em tangível ainda mais intrincados, pois exigem um conhecimento e envolvimento profundo da empresa.

O segundo fator que pode prejudicar todo um planejamento é ter pressa na realização. Muitos querem agir rapidamente sem planejar, achando que ganha tempo. Talvez se ganhe tempo para aprender que não funciona assim, mas ai já ocorreu a perda de recursos, os resultados não são obtidos e, em alguns casos, o dano é irrecuperável.

Também é fundamental ter formas de comunicação, treinamentos em todas as instâncias e reforços com feedback e correção de rota durante o processo, incluindo considerar outros componentes, como: estrutura organizacional, cultura, pessoas, sistemas, para criar sinergia entre estes elementos e garantir o bom alinhamento e foco no mesmo objetivo.

Por isso, as organizações de sucesso investem muito na comunicação da estratégia corporativa e reforçam com todas as unidades organizacionais e departamentos o plano, analisam e medem sempre os resultados, aferindo e corrigindo rotas. Desta maneira, pode-se atuar para identificar e corrigir as causas e não apenas mitigar os sintomas.

Portanto, o importante é fazer um diagnóstico empresarial completo, conhecer verdadeiramente as dificuldades e potencialidades e, a partir daí, traçar planos. Agindo de forma profissional e direcionada, é possível atingir os resultados esperados e não ser mais refém das surpresas ou do acaso.

 

Fábio Lima - consultor e mentor especialista em gestão empresarial, CEO da LCC - Light Consulting e Coaching. www.lightconsulting.com.br


Postos do Poupatempo reabrem para atendimento a partir do meio-dia nesta quarta-feira (2/3)

 Serviços presenciais nas 117 unidades retomam após o feriado de Carnaval, mediante agendamento

 

Nesta Quarta-feira de Cinzas, dia 2 de março, os serviços presenciais no Poupatempo voltam a funcionar a partir do meio-dia, após o feriado de Carnaval. Para ser atendido em uma das 117 unidades, é obrigatório fazer o agendamento de data e horário pelos canais eletrônicos, no portal – www.poupatempo.sp.gov.br, no aplicativo Poupatempo Digital ou nos totens de autoatendimento. 

Importante reforçar que os atendimentos nos postos do Poupatempo são realizados somente para serviços que dependem da presença do cidadão para serem concluídos, como os de RG (primeira via e renovação com alteração de dados), transferência interestadual e mudança nas características de veículos, por exemplo. 

Nas plataformas digitais já são mais de 190 serviços online, para que o cidadão acesse quando e onde quiser. Entre as opções mais procuradas, estão a renovação da CNH, Carteira de Trabalho Digital, Seguro-desemprego, licenciamento de veículos, carteira de vacinação da Covid-19, entre outros. Todos permanecem disponíveis para a população 24 horas por dia, sete dias por semana.


Stalking’’: perseguição nas redes sociais é crime

Com a revolução digital, a sociedade passou a utilizar as redes sociais diariamente e, assim, uma grande exposição da vida pessoal tornou-se inevitável. E com essa maior exteriorização do cotidiano, muitas pessoas passaram a sofrer golpes e ser vítimas de crimes como, por exemplo, o stalking. Derivado do inglês, a palavra stalk que significa "perseguir", "aproximar-se silenciosamente", "atacar", o stalking é a prática de atos que um determinado sujeito comete invadindo a intimidade da vítima, coagindo, perturbando e ameaçando a sua liberdade, ao ponto de exercer sobre esta influência emocional. 

O criminoso, chamado de stalker, age de forma diversa, seja presencialmente ou através dos meios virtuais, de forma repetitiva e insistente, seja por presenças nos locais frequentadas pela vítima, por ligações telefônicas, mensagens e outros meios. 

Com o objetivo de coibir essa ação criminosa, a Lei 14.132/2021 embutiu o artigo 147-A no Código Penal, tipificando o ato de perseguição, o ‘’stalking’’. Quando o legislador expressou na lei que a perseguição poderia ocorrer por qualquer meio, claramente se preocupou em evitar a conduta tanto de forma pessoal, quanto na modalidade digital. Portanto, a perseguição virtual, que, por exemplo, ocorre com a perturbação constante em redes sociais, também pode configurar o delito. 

Tecnicamente o ato de perseguir para que seja caracterizado uma conduta criminosa, deve ser vinculada as seguintes modalidades abaixo elencadas: 

- Ameaçar a integridade física ou psicológica; 

- Restringir a capacidade de locomoção; 

- De qualquer forma, incomodar ou perturbar a liberdade e privacidade. 

Não obstante, é necessário também que esta prática seja reiterada. Para entender melhor, exemplifico: Sabe quando você bloqueia aquela pessoa que está te importunando via instagram, e logo esta mesma pessoa cria uma outra conta fake para continuar fazendo-lhe ameaças ou de qualquer forma, incomodando? Está prática já corrobora para o crime. 

A pena é de reclusão de seis meses a dois anos, além da multa. No caso de haver violência, o parágrafo segundo da lei determina a aplicação do preceito secundário sem prejuízo da pena correspondente à violência. É infração penal de menor potencial ofensivo, cabendo transação penal e suspensão condicional do processo, salvo se houver violência doméstica ou familiar contra a mulher (art. 41 da Lei 11.340/2006). 

Recentemente, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo registrou ao menos 43 denúncias por dia de stalking desde que a prática de perseguir pessoas virou crime em todo o país, em abril do ano passado. Dados do Estado, mostram que os boletins de ocorrência registrados em menos de doze meses já chegam a 13.397. 

O caminho para evitar este aborrecimento e uma futura situação mais grave é, primeiramente, juntar todas as provas do ocorrido a fim de comprovar o ato delituoso, sem esquecer que para caracterização do crime deve haver mais de uma conduta. 

Vale informar que o inquérito só evolui para ação penal mediante representação da vítima. Ou seja, é importante que quem sofra esse tipo de perseguição constante procure as autoridades policiais. Desta forma, após o registro da ocorrência, o ofendido(a) deverá comparecer a delegacia em que realizou o boletim para representá-lo até o período decadencial de seis meses. A nova lei foi importante e representou uma evolução em nossa legislação penal.

 


Wanderson Dourado - advogado criminalista do escritório Guimarães e Gallucci Advogados


Quando economizar não compensa

O especialista em marcas americano Scott M. Davis estava certo ao afirmar que as marcas ajudam os consumidores a navegar em um mar de escolhas disponíveis. Uma das suas frases mais famosas chama a atenção para a multidão de vozes às quais estávamos expostos na internet.

Se esses números chegavam a seis mil anúncios por dia e a mais de 25 mil novos produtos a cada ano, nos Estados Unidos, já eram altos, imagine hoje, com uma quantidade cada vez maior de empresas que nascem no digital e se lançam ao mercado imediatamente, sem sequer formalizarem a fundação.

No Brasil, são inúmeros os casos de empresas que precisaram mudar de nome por terem deixado para depois o registro da marca, o que gera gastos extras com a nova programação visual e ainda um certo desgaste com o público. Foi o caso da Babalu Lanches, em Fortaleza, e da banda baiana de axé, Gera Samba, nos anos 1990.

Por meio da marca, um negócio é identificado e diferenciado dos demais pelos consumidores. Com o passar dos anos, o nome passa a ser entendido como o referencial da qualidade daquele produto ou serviço. E, em alguns casos particulares, se torna até mais divulgado que o próprio produto, vide o exemplo do amido de milho, que hoje é conhecido pela marca mais famosa.

Registrar uma marca é a única forma de protegê-la legalmente contra possíveis cópias. Para isso, é recomendada a procura por um profissional qualificado, que fará uma análise prévia de viabilidade e o pedido oficial, a ser examinado de acordo com a Lei de Propriedade Industrial e demais resoluções administrativas do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). É importante lembrar que o proprietário da marca só terá direito ao seu uso em todo o território nacional após a expedição do certificado de registro pelo INPI.

Apesar dos custos envolvidos, o empreendedor deve entender que o registro é um investimento, pois essa ação certamente irá se refletir no fluxo de caixa da empresa, assim como evitará contratempos, em caso de tentativa de plágio. Adiar essa ação pode custar bastante dinheiro no futuro. Nesse caso, o ditado popular: “o barato que sai caro”, se adequa perfeitamente. 

 

Felipe Reis de Almeida - especialista em Propriedade Intelectual na área de Marcas e Patentes, consultor e CEO na Felipe Reis Consultoria.


Como evitar golpes na hora de buscar um empréstimo pela internet; veja 4 dicas

92% dos brasileiros temem pela segurança de dados; especialista em finanças elenca dicas para não cair em cilada na internet

 

Cresceu a conexão à internet no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 82,7% dos domicílios nacionais possuem acesso à internet, um aumento de 3,6 pontos percentuais em relação a 2018. Hoje é possível realizar quase todas as atividades básicas, como compras de mercado, entregas de restaurantes e transferências bancárias de forma online. 

 

Mas uma pesquisa realizada pela Mastercard ao Instituto DataFolha, revelou que 92% dos brasileiros temem pela segurança de seus dados no ambiente virtual, onde em uma escala de 1 a 10, sendo 10 muito seguros, a nota média foi 5,1. 

 

Com o aumento dos pedidos de empréstimo durante a pandemia, os golpes relacionados a esse assunto, ganharam nova roupagem sendo aplicados pelo aplicativo de mensagem WhatsApp. Segundo a Simplic, fintech de crédito pessoal online com mais de 4 milhões de brasileiros em sua base, foram realizados mais de 1 milhão e 200 mil pedidos de empréstimo em 2020. “É importante buscar informações sobre o tema e apostar em empresas com credibilidade no mercado antes de contratar um serviço”, afirma Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações. 

 

Pensando nisso, a especialista comenta os principais cuidados para evitar golpes na hora de buscar e contratar um empréstimo online. Confira:

 

Fintechs nunca pedem depósito adiantado de dinheiro


Esse tipo de ação é ilegal, portanto, as fintechs que prestam um serviço realmente seguro, não utilizam desse recurso. Se a empresa está pressionando muito, exigindo rapidez no fechamento do contrato, também pode ser um sinal de golpe. Contratos de empréstimos têm de ser muito pensados e decididos com calma. O usuário recebe o documento para analisar após sinalizar que tem interesse em adquirir o serviço. 

 

Cuidado com os agiotas e evite passar seus dados pessoas pelas redes sociais


Assim como os serviços online, as redes sociais também cresceram no Brasil nos últimos anos. Por serem uma forma de contato instantânea, muitas vezes são o meio escolhido pelos clientes para sanação de dúvidas. Porém, como as postagens ficam públicas, o cuidado com as informações pessoais é primordial. Evite fornecer dados como endereço, CPF e senhas bancárias de forma pública nas redes. Outra dica é ficar de olho no contato de possíveis agiotas pela internet. Essas pessoas entram em contato com o cliente oferecendo um meio mais rápido de empréstimo, que muitas vezes pode ser um golpe.

 

Procure um site de confiança na hora de simular o empréstimo


Pequenos detalhes podem significar a falta de segurança em um site. Apesar de discretos, eles podem ser percebidos se analisados com atenção. Por exemplo, no início do endereço eletrônico, as letras utilizadas têm de ser https e não apenas http. Também é válido conferir o símbolo de um cadeado, que geralmente aparece antes do site. Se ele estiver fechado, o site é de confiança e tem seus dados criptografados. 

 

Pesquise sobre a empresa

Colocar o nome da empresa em um portal de buscas pode ajudar a tirar dúvidas e resolver indecisões. Lá, vão constar dados como endereço fixo e contato oficial da empresa, além de outros recursos como fotos e comentários dos clientes, que podem ser decisivos para o fechamento do negócio. Além disso, uma dica é olhar as redes sociais da empresa e sites como o Reclame Aqui, para ter certeza de que a empresa existe e buscar ajudar seus clientes a solucionar possíveis imprevistos. A Simplic, por exemplo, oferece serviço de crédito pessoal online no Brasil desde 2014 e investe em diversas ações para garantir a segurança dos seus clientes, além de conteúdos educacionais.


Estimular compras impulsivas é prejudicial para o seu negócio

Divulgação / MF Press Global
João Vitor Heringer, o Padrinho, dá dicas de como se destacar no mercado de vendas

 

Quando falamos em métodos de venda, existe uma espécie de manual padrão, seguido por vendedores de diversos setores. Basicamente, a venda se baseia na revelação de uma dor e, posteriormente, no oferecimento de soluções, com o produto ou serviço, para aquele problema. Muitas vezes, essa estratégia é  adaptada para que a situação pareça urgente ou escassa, assim, o cliente se sente compelido a realizar a compra rapidamente.

 

Porém, ser adepto a esse tipo de estratégia pode ser prejudicial para o negócio a longo prazo. Visto que, essa modalidade é boa para a realização de uma só venda e não para fidelização de clientes. “A venda antecede qualquer profissão. Precisamos ter equilíbrio para não pegar o gatilho da imposição. Isso não vende”, explica João Vitor Heringer, o Padrinho, massoterapeuta tântrico com vasta experiência em venda de diversos tipos de produtos.

 

“O que eu reparei em todos esses anos trabalhando como vendedor é que quem vem pelo gatilho de urgência, não fica por nada”, afirma o Padrinho. De acordo com ele, é necessário trabalhar para gerar uma relação forte com a clientela. “O relacionamento dita tudo, eu só fiquei em 1º lugar de venda várias vezes por saber disso. Não adianta você querer usar o mesmo script de venda que os clientes escutam de todos os outros vendedores”.

 

Conhecer os clientes, saber o nome, a história e a real necessidade deles no seu produto ou serviço é parte fundamental na construção de um relacionamento sólido entre a empresa e os consumidores. “Mesmo que você só realize uma venda, se o relacionamento for construído, você conquista não só o cliente, mas todo o ciclo de amizade dele também. O seu produto pode ser incrível, só que se não tiver amizade e respeito, não vai adiantar de nada”, detalha o especialista.

 

Além disso, o Padrinho defende que atualmente é muito importante compreender o potencial da venda híbrida. “Precisamos aprender sobre a internet, ter um instagram, um portfólio, um anúncio que movimente tanto o boca a boca quanto o digital”, explica. Para ele, o online e o offline são complementos, porque no offline há a construção de uma marca forte. “Fora da câmera, o que eu faço? Com quem eu me associo? Onde a minha empresa está posicionada? Como eu trato as pessoas que trabalham comigo? Tudo isso é importante para a construção de uma marca forte”, aconselha.

 

Link do vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=RH5ggQpVc3Y

 

 

João Vitor Heringer - mais conhecido como Padrinho, é massoterapeuta tântrico e especialista em hipnose. Nas redes sociais, ele se tornou famoso por dar orientações e tirar dúvidas sobre o Tantra. Ele também oferece livros sobre sexualidade e cursos de massagem tântrica.  Ele criou uma nova vertente do Tantra mesclando diversas habilidades de segmentos diferentes e hoje já alcançou através do Método Excessus milhares de vidas que foram transformadas através da Massagem.

 

Seconci-SP orienta sobre direito e autonomia da mulher no planejamento familiar

Serviço Social da entidade promove encontros junto com a equipe médica para as pacientes interessadas

 

Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, Jane da Silva Gonçalves, assistente social do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), destaca o simbolismo da data que marca a luta das mulheres por direitos civis, igualdade e autonomia sobre seus próprios corpos. “Daí a importância do tema do planejamento familiar e reprodutivo na vida da mulher”, afirma. 

Jane conta que a equipe do Serviço Social do Seconci-SP, junto com a equipe médica, promove durante o ano três reuniões do Grupo de Planejamento Familiar da entidade. O grupo proporciona orientações sobre a inserção do DIU - dispositivo intrauterino de cobre, para evitar a gravidez, e de métodos e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. A paciente que quiser participar deve comparecer ao Serviço Social para realizar sua inscrição. 

“O principal objetivo do grupo é ampliar o acesso a informações às usuárias, oferecendo orientações sobre saúde sexual, para que elas possam usar da sua sexualidade sem riscos à saúde”, diz. 

Caso a paciente escolha um método definitivo, a equipe do Serviço Social orienta o planejamento familiar na rede pública. “Se a paciente tiver interesse e mais de 25 anos, ou dois filhos, terá aconselhamento com equipe multidisciplinar para concluir o processo realizando o correspondente procedimento cirúrgico”.

 

Direitos reprodutivos 

Jane explica que o Planejamento Familiar e Reprodutivo foi regulamentado no Brasil pela Lei 9.263/1996, para garantir direitos de todos os cidadãos e orientações, ações, prevenção e garantia de saúde. 

Direitos reprodutivos são: 

• O direito de as pessoas decidirem, de forma livre e responsável, se querem ou não ter filhos, quantos desejam ter e em que momento de suas vidas. 

• O direito de acesso a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou não ter filhos. 

• O direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação, imposição e violência. 

“São direitos garantidos às mulheres respeitar a vida sexual e reprodutiva, destacando sempre autonomia e liberdade de suas escolhas sem sofrer qualquer tipo de violência ou discriminação, independentemente de estado civil, idade e orientação sexual”.

 

Lei Maria da Penha 

Jane também recorda que, conforme a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), impedir o uso de método contraceptivo por seu parceiro é violência sexual, e pode provocar gestação não planejada ou contaminação por infecções sexualmente transmissíveis, além de afetar psicologicamente a vida da mulher. 

Segundo a assistente social, “o nosso papel como sociedade e área da saúde é respeitarmos a decisão individual de cada mulher, referente à escolha de ter filhos ou não. Mas não devemos estar em posição de julgamentos e sim de esclarecimentos, para que ela se sinta segura em sua escolha”. 

“A luta das mulheres durante muitas gerações fez com que houvesse um avanço em alguns aspectos da sociedade, com isso ganhamos força para tomar nossas próprias decisões na vida profissional e pessoal, porém a luta continua e ainda temos muitos direitos a serem conquistados”, enfatiza.

 

Tampinha Legal aliado das entidades assistenciais durante a pandemia

Recursos obtidos através do Tampinha Legal foram essenciais para o mantenimento da APAE de Sapucaia do Sul. Em 2021, o programa ultrapassou R$ 1,7 milhão destinados integralmente para as entidades assistenciais participantes.

 

O hábito de guardar tampinhas plásticas já ajudou milhares de pessoas por todo o Brasil. Este simples gesto, feito por muitas mãos voluntárias, e fomentado pelo Tampinha Legal, maior programa socioambiental de caráter educativo em economia circular da indústria de transformação do plástico da América Latina, proporcionou mais de R$ 1,7 milhão destinado integralmente para mais de 360 entidades assistenciais no país. Entidades assistenciais como a APAE Sapucaia do Sul, que durante a pandemia, comprovou a importância do recurso, destinado para a compra de materiais pedagógicos e até mesmo de cesta básica para as famílias mais carentes.

De acordo com Laline Fogaça, coordenadora voluntária da APAE Sapucaia do Sul, durante a pandemia foi feita uma força-tarefa para realizar o recolhimento e separação das tampas plásticas. “Os próprios funcionários fizeram a separação de tampinhas, além de pais e voluntários que levaram para casa. A adesão ao Tampinha Legal é massiva nas escolas públicas e particulares da cidade, como a escola Fátima, por exemplo. E atinge indiretamente a clínica e o setor de convivência da APAE, através das manutenções e das benfeitorias realizadas na Instituição. Já fizemos pintura, troca de piso e compra de dois equipamentos com recursos provenientes do Tampinha Legal. Lá no começo da pandemia, onde foi mais grave, o recurso foi utilizado, também, para a compra de cestas básicas para famílias de maior vulnerabilidade social”, explica.

A coordenadora do Instituto SustenPlást, Simara Souza, lembra que “o plástico é matéria-prima nobre. Vale dinheiro! No caso do Tampinha Legal, para as entidades assistenciais participantes. Além de ser 100% reciclável em sua forma pós-consumo, ao retornar para a indústria, é insumo para novos artefatos como baldes, bacias, escovas, vassouras, prendedores de roupas, vasos de flores, bancos de praça, entre outros”, explica. Simara conta, ainda, que o programa é a Economia Circular na prática e atende aos quesitos de ESG, Logística Reversa, ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), além do tripé da sustentabilidade (Triple Bottom Line) econômica, social e ambiental, em um formato simples, fácil e divertido.


O Tampinha Legal

O Tampinha Legal é realização do Instituto SustenPlást com o apoio do Movimento Plástico Transforma. Através de ações modificadoras de comportamento de massa, conscientiza quanto ao destino adequado aos resíduos plásticos e faz com que a economia circular ocorra na prática.

Todos os segmentos da sociedade são convidados a juntar tampas plásticas e destiná-las para entidades assistenciais cadastradas junto ao programa que busca a melhor valorização de mercado para o material.

Os valores obtidos são destinados integralmente para as entidades assistenciais participantes sem rateios de material ou repasses de valores. O programa não recebe comissões e/ou gratificações sobre o material coletado. Em 2021 ultrapassou R$ 1,7 milhão de reais destinados 100% para entidades assistenciais participantes.

Recentemente, lançou no Núcleo Porto Alegre/RS, o Copinho Legal que, seguindo o modelo do Tampinha Legal, destina os recursos obtidos com a venda dos descartáveis plásticos (copos, pratos e talheres) para as entidades assistenciais participantes. O Tampinha Legal atua no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal e Bahia.

Em Porto Alegre, o Tampinha Legal conta com o apoio estratégico da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais da FIERGS. Além do aplicativo (Android e iOS) e site (tampinhalegal.com. br), onde se podem localizar várias informações tais como os pontos de coleta mais próximos, entidades assistenciais e empresas participantes, etc. também é possível acompanhar o Tampinha Legal por redes sociais, como YouTube, LinkedIn, Twitter, Instagram, Facebook e TikTok.


Como implementar a inteligência artificial nas empresas?

Desenvolvidos há mais de seis décadas, os recursos de Inteligência Artificial estão, a cada ano, ganhando proporções inimagináveis no mundo corporativo.

Com foco inicial em criar máquinas capazes de simular a eficiência humana na operação de diversas atividades, hoje, ela já se encontra em estado avançado em diversas atividades ao redor do mundo.

Sua incorporação já faz parte da rotina de muitas empresas e, para aquelas que desejam investir ainda mais nestes recursos, certos cuidados devem ser tomados para garantir sua eficácia.

De todos os maiores avanços sentidos nos últimos anos, o poder computacional em progressão geométrica foi um dos mais notáveis. Novos algoritmos adaptáveis foram impulsionados pela inteligência artificial, permitindo uma maior capacidade de armazenamento de dados por meio de inputs de fontes distintas.

Este mecanismo, popularmente aplicado por meio do Big Data, amplia a capacidade de análise de dados das organizações em volumes extraordinários – ação que auxilia na avaliação assertiva do andamento dos projetos e a entrega de resultados adequada às estratégias internas.

Em uma analogia claramente visível no nosso cotidiano, a inteligência artificial é amplamente usada nas estratégias de marketing nas redes sociais. Basta analisarmos com quantos anúncios nos deparamos ao navegar por estas plataformas, após pesquisarmos algum serviço ou produto nos canais de busca.


Benefícios da inteligência artificial para as empresas

Para as companhias, este uso é extremamente benéfico para suas vendas, possibilitando a elaboração de ações mais assertivas com as preferências e desejos de seu público-alvo.

Ao invés de disporem recursos com ações massivas e se comunicar com usuários que não se interessam por seus produtos e serviços, a IA permite um redirecionamento mais objetivo com potenciais consumidores da marca.

O cruzamento de dados favorece a identificação do nicho ideal para seu negócio, além dos canais nos quais estão e preferem se relacionar – seja por meio digital ou formas mais tradicionais.

Para os clientes, as mesmas vantagens podem ser espelhadas – afinal, passarão a receber anúncios e propagandas de produtos ou serviços que estejam, de fato, alinhados a seus interesses do momento.

Novas marcas até então desconhecidas podem, inclusive, entrar em seu radar com preços mais atrativos do que grandes empresas do mercado, possibilitando a ascensão de muitos negócios que, até então, não dispunham de altos recursos de propaganda e divulgação.

Como prova da valorização destas campanhas personalizadas, uma pesquisa feita pela Ipsos para o Fórum Econômico Mundial, mostra que 57% dos brasileiros acreditam que serviços e produtos que usam inteligência artificial trazem mais vantagens que desvantagens. Ainda, 65% defendem que seu uso no cotidiano torna a vida mais fácil e ágil, com uma experiência bem melhor e mais agradável.


Como implementar a inteligência artificial nas empresas?

Diante de inúmeras vantagens, é de se esperar a onda crescente de companhias direcionando seus investimentos para aplicá-la em sua rotina.

Para aquelas que estão iniciando esta jornada, um entendimento deve estar claro: a IA não deve ser encarada como foco ou diferencial competitivo no mercado, mas sim, o meio no qual as empresas remodelarão suas estratégias de crescimento no mercado.

Afinal, muitas organizações já utilizam sistemas e ferramentas avançadas com esta tecnologia – e, o que fará com que seu negócio prospere será, justamente, a forma com que adaptará estes recursos para seu propósito de atuação.

Todo dado interno é um ouro bruto, e precisa ser lapidado adequadamente para evitar quaisquer rachaduras que possam danificá-lo. Analogicamente, esse cuidado deve ser aplicado no auxílio em empresas especializadas na área, com o know how necessário para conduzir a aplicação da IA da melhor forma no seu negócio.

Existem muitas plataformas e mecanismos distintos no mercado, e é preciso saber o melhor com base nas demandas e objetivos da companhia.

Ainda, estes investimentos devem estar aliados, imprescindivelmente, à segurança das informações administradas. Com a vigência da LGPD, as multas para aquelas que não se preocuparem com esta proteção serão severas.

É preciso responsabilidade sobre os dados, além de procurar empresas com credibilidade no mercado para este segmento. Assim, seu negócio certamente conseguirá desfrutar dos melhores proveitos da Inteligência Artificial para sua prosperidade e atração de cada vez mais clientes.

 


Bruno Cedaro - COO Digital e CBDO da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


5 dicas para organizar suas viagens a trabalho em 2022

 

O período de pandemia afetou o funcionamento das empresas, inclusive as viagens corporativas. De acordo com a Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas), o faturamento do setor de viagens corporativas atingiu, até o mês de novembro de 2021, R$672 milhões, valor que representa 70% do obtido em 2019 (R$ 967 milhões).

 

Esse aumento se deve muito ao avanço da vacinação contra a covid-19 no país. Neste ano, com o avanço da vacinação contra o covid-19, o setor espera se recuperar e alcançar um aumento nas viagens corporativas.

 

Acredito que este pode ser um ano de recessão, ou seja, retração do mercado, e consequentemente isso fará com que as empresas fiquem mais "travadas", focadas em retenção de custos.

 

As viagens são uma ótima alternativa para se revigorar de todas as formas. Costumo dizer que existem diversos tipos de viagens e as viagens corporativas possuem um importante papel para a economia, já que movimentam não apenas os negócios particulares da empresa, mas toda a economia do mercado de forma geral.

 

Além disso, as viagens internacionais devem retomar com bastante força em meados de junho deste ano. Elas estão diretamente relacionadas às exigências dos países de destino, tanto é que Israel e Japão bloquearam as fronteiras para estrangeiros, por conta da disseminação da nova variante. 

 

Enquanto houver insegurança com relação a este assunto, haverá incerteza com relação às viagens internacionais. Sobretudo, olhando para o lado do passageiro, muitos países estão criando regras para passageiros não vacinados, como por exemplo o Brasil, que agora passa a exigir quarentena obrigatória de cinco dias para viajantes não vacinados que chegam de avião.

 

Para quem procura a melhor forma de organizar as viagens corporativas deste ano, listo as principais dicas. Confira:

 

1. Se atente aos processos das viagens


Olhando pelo viés da empresa, a principal dificuldade do processo é conseguir descentralizá-lo e manter o processo de acordo com o compliance e políticas da companhia.

 

O desafio encontrado nas médias e grandes corporações é levar informações a um nível de detalhe que tanto o gestor quanto a auditoria consigam “enxergar um todo”, desde quem foi que criou a reserva, quem aprovou, se estava dentro da política, se existia opções mais baratas, e quais eram.

 

2. Cuidado para os gastos invisíveis

 

Não existe um erro maior ou menor para ser cometido, existem vários que somados se tornam um grande problema. Mas, para escolher um, acredito que seria comprar em sites b2c. 

 

Sites destinados ao consumidor final não são aptos para trazer a gestão necessária que este processo precisa. Por exemplo, em um site B2C, você não terá informação se o seu funcionário viajou ou não - chamamos isso de relatório de ticket não voados.

 

3. Contrate uma agência especializada em viagens corporativas

 

Existem algumas vantagens perceptíveis nessa contratação. Uma das principais é a redução de custo, já que agências especializadas possuem condições comerciais, e em 80% dos casos o preço é mais barato que nos sites B2C.

 

Além disso, existe uma melhora de processo. Agências corporativas possuem sistemas que otimizam o processo e melhoram a gestão do mesmo, através de relatórios, indicadores e cadastro de política de viagens da empresa.

 

4. Se atente aos acordo comerciais

 

Com profissionais especializados e focados na gestão de viagens corporativas, as agências conseguem negociar os valores em cada etapa do processo. Assim, passagens, hospedagens e demais gastos acabam sendo reduzidos. Ou seja, a qualidade do serviço aumenta ao mesmo tempo em que o valor destinado às viagens diminui.

 

5. Tenha um programa de viagens

 

O principal pilar antes de programar a viagem de fato, é estruturar um bom programa de viagens dentro da organização, criar a política de viagens da empresa que fique claro o que é permitido ou não dentro da organização, e transpor isso para dentro do sistema para que seja controlado e medido, tudo de forma automática.

 

Leonardo Bastos - CEO da Kennedy Viagens Corporativas


Brasileiros que desejam imigrar para a Europa têm Portugal como porta de entrada

O número de imigrantes no país cresceu após a pandemia

 

Para quem busca por uma melhor qualidade de vida, a Europa sempre foi referência. Seja pela segurança, maior poder de compra, igualdade social e/ou qualificação profissional, os países do continente europeu representam diversas possibilidades. Atualmente, a região é casa para milhões de imigrantes brasileiros, e muitos deles utilizaram Portugal como o primeiro passo para atingirem seus objetivos, devido à sua legislação favorável à imigração.

 

Outros países europeus podem dificultar um pouco o processo para quem deseja integrar suas comunidades como trabalhador. Porém, a nação portuguesa possui uma fácil regularização, tanto para quem chega como turista, mas opta por morar e trabalhar lá, como para aqueles que desejam se naturalizar cidadão português.  

 

Para Anselmo Costa, advogado internacional, o brasileiro tem um sentimento de reciprocidade com o país ibérico no tocante à imigração, já que a língua falada traz esse benefício. De acordo com números do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Portugal, no final de 2021, aproximadamente 214.500 cidadãos brasileiros residiam no país, porém, esse número não conta os residentes que possuem cidadania portuguesa ou de demais países europeus. 

 

O passaporte português representa não só uma conquista ou a realização de um sonho, mas abre muitas oportunidades para quem deseja trabalhar em outros países da Europa. "Descendentes de portugueses têm o privilégio de se tornar cidadão português de modo a se tornar um cidadão europeu, com possibilidades de trabalhar em qualquer país que faz parte do bloco Europeu e, por conseguinte, podendo se legalizar no país que escolher", finaliza o profissional.


 

 

Anselmo Costa - Personalidade Destaque do Ano como Advogado Internacional Anselmo Costa vem se destacando resolvendo desde processo de imigração como problemas internacionais para estrangeiros na Europa.


Brasil, um lugar de corruptores sem corruptos

O Brasil é frequentemente citado como um país de memória curta. Colecionamos razões para esta pecha, da qual a nação não consegue se desvencilhar. Escândalos históricos se dissipam rapidamente na mente de nosso povo e os agentes públicos envolvidos em malfeitos com o dinheiro público voltam a se eleger em pouco tempo, como se nada tivesse acontecido. 

Este fenômeno é antigo, porém persiste apesar da consolidação da democracia e do dito amadurecimento político da população. Exemplo mais recente desse comportamento nacional é a Operação Lava-Jato, deflagrada em 2014 e considerada a mais significativa ação contra a corrupção da história do Brasil e uma das maiores do mundo. 

Até 2018, os brasileiros tinham a certeza de que a Lava-Jato desvendara o maior esquema de corrupção nacional, envolvendo a maior empresa estatal do país, a Petrobras, agentes públicos, operadores do mercado financeiro e empreiteiras. Revelou-se o pagamento de propinas no valor de 1% a 5% de contratos bilionários superfaturados, movimentando fortunas ao longo de anos. 

Os números não deixam dúvidas sobre o gigantismo e o resultado da operação do Ministério Público Federal, que ocupou por anos as manchetes da mídia e teve repercussão internacional. As 79 operações deflagradas desde 2014 resultaram em mais de 550 pessoas denunciadas à Justiça, mais de 174 condenações – algumas posteriormente anuladas -, 140 acordos de delação premiada – homologados pelo Supremo Tribunal Federal – e 17 acordos de leniência firmados com empresas envolvidas no escândalo. 

Nada menos do que R$ 4,7 bilhões foram devolvidos à Petrobras e à União. Houve mais R$ 2,1 bilhões pagos em multas compensatórias, cujo total deve chegar a R$ 12,7 bilhões em razão dos acordos de leniência. Outros R$ 14,7 bilhões estão previstos em reparações. Isso totaliza R$ 34,2 bilhões, valor que ainda será acrescido de correção pelo índice inflacionário definido pelo Judiciário ou pelo Tribunal de Contas da União. 

Pela primeira vez na história brasileira, foram presos empresários donos de grandes empreiteiras, acostumados a ganhar as concorrências das maiores obras públicas. Muitos deles fizeram acordo de delação premiada, confessaram suas ações como corruptores, detalharam suas operações ilegais, apontaram os corruptos que receberam propina e concordaram em devolver aos cofres públicos parte do que foi desviado por meio do superfaturamento nos contratos. 

Dos processos resultantes da Lava-Jato, parte foi anulada por questões processuais e uma parcela menor foi extinta em razão de prescrição. Não se trata, portanto, de um atestado de inocência porque nos casos de prescrição não houve análise do mérito, enquanto os processos anulados voltaram às fases iniciais no Judiciário, muitos agora em outros tribunais. É evidente que até a realização dos novos julgamentos outros crimes comprovados pela Lava-Jato prescreverão. Além disso, faltando apenas oito meses para as eleições, não haverá tempo hábil para que a Justiça dê novas sentenças e, assim, muitos dos acusados – tecnicamente ainda fichas-limpas – poderão concorrer a cargos públicos, inclusive aos mesmos postos que ocupavam por ocasião dos escândalos de corrupção. 

A questão é que, passado pouquíssimo tempo, a partir de 2020 o Brasil começou a viver um fenômeno extraordinário, um novo tipo de corrupção no qual existem os corruptores enriquecendo com vantagens indevidas, porém não existem os corruptos, ou seja, aqueles que recebem propina para viabilizar as falcatruas. Mágica? Cegueira seletiva? 

Em 2021 o quadro tornou-se ainda pior, com a sensação de que, de repente, apenas algumas pessoas são corruptas e responsáveis pelo maior escândalo de corrupção deste país. Indivíduos que, juntos, não lotariam um carro médio. E ninguém mais. 

Todo o resto parece ter desaparecido de repente, como se os bilhões devolvidos aos cofres públicos não fossem prova de nada ou talvez sejam fruto da bondade dos empreiteiros em repentino ato de benevolência patriótica. É uma espécie de aceitação - ampla, geral, irrestrita e absurda - da ideia de que, por exemplo, é possível a infidelidade conjugal sem amante. A fantasia está mascarando a realidade. 

Cabe lembrar o que disse o ministro Luís Roberto Barroso, em seu voto no julgamento pelo plenário do Supremo Tribunal de Justiça no julgamento da suspeição do ex-juiz federal Sérgio Moro no processo envolvendo o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e o triplex do Guarujá: “Na Itália, a corrupção conquistou a impunidade. Aqui, entre nós, ela quer vingança. Quer ir atrás dos procuradores e juízes que ousaram enfrentá-la. Para que ninguém nunca mais tenha a coragem de fazê-lo. No Brasil, hoje, temos os que não querem ser punidos, o que é um sentimento humano e compreensível. Mas temos um lote muito pior, dos que não querem ficar honestos nem daqui para a frente, e que gostariam que tudo continuasse como sempre foi”. A suspeição acabou confirmada por 7 votos a 4, mas o voto vencido do ministro Barroso deixou uma reflexão ainda muito válida, porque permanece atual. 

Se estamos vivendo um torpor coletivo, uma amnésia geral, um devaneio absolutório, precisamos de ajuda médica urgente. Sem isso, o vírus da corrupção tomará conta de vez de todo o organismo nacional, enquanto fingimos acreditar que era só uma gripezinha e que ela já passou. 

 

Samuel Hanan - engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). É autor do livro 'Brasil: Um País à Deriva'.


Psicologia Jurídica, ela existe?

O termo criado pela Psicologia, mais especificamente Psicologia Jurídica é definido como a área de trabalho da Psicologia que atua no ambiente da justiça considerando a perspectiva psicológica dos fatos jurídicos. O Psicólogo Jurídico colabora no planejamento e execução de políticas de cidadania, Direitos Humanos, prevenção da violência e fornece subsídios ao processo judicial. Além de também contribuir para a formulação, revisão e interpretação das leis.

No entanto, a palavra Jurídica de acordo com o Dicionário Português está relacionada com o Direito, com as normas sociais que buscam expressar ou alcançar um ideal justo, mantendo e regulando a vida em sociedade utilizando-se de leis.

A Constituição Federal Brasileira é composta por 245 artigos, 1,6 mil dispositivos e 111 emendas, entretanto, nenhum artigo ou emenda relata algo sobre a Psicologia Jurídica. Segundo o Conselho Federal de Psicologia (CFP) a Psicologia estuda e analisa os processos intrapessoais e das relações interpessoais, possibilitando a compreensão do comportamento humano individual e de grupo, no âmbito das instituições de várias naturezas, onde quer que se deem estas relações. Aplica conhecimento teórico e técnico da psicologia, com o objetivo de identificar e intervir nos fatores determinantes das ações e dos sujeitos, em sua história pessoal, familiar e social, vinculando-as também a condições políticas, históricas e culturais.

Portanto, a Psicologia não condena ou liberta o ser humano pelos seus atos, mantem-se afastada dos fundamentos do Direito, sem questioná-la, não julga sem conhecer os antecedentes que ocorreram naquela determinada situação e não soluciona todos os problemas que envolvem às questões jurídicas, mas sim é uma ciência que estuda o comportamento humano, busca o entendimento desses comportamentos considerando os aspectos biológicos, emocionais e sociais enquanto o Direito busca as regras para julgar esses mesmos comportamentos tendo como referência a escrita, seja na área Civil, como por exemplo a Familiar, Trabalhista, Comercial ou Penal. A Psicologia, analisa as emoções, as características de personalidade, os fatores biopsicossociais, trabalha com os distúrbios psíquicos, entre outros. O estudo psicológico para o jurídico é realizado de uma forma muito mais complexa, podendo-se assim entender o contexto do fato ou a atuação do psicólogo para possibilitar a reinserção do indivíduo na sociedade.

A psicologia para às questões do Direito considera o ser humano dentro do contexto jurídico, auxilia, trabalha para a sua melhora e considera as leis e os conflitos existentes no sistema jurídico. O termo Psicologia Jurídica não tende a existir, mas sim, a Psicologia que trabalha e auxilia a justiça no desenvolvimento do ser humano, as instituições jurídicas e a tomada de decisão final para um resultado mais satisfatório e justo.

 


Dra. Luciana Meireles - especialista em Alta Performance, formada em Psicologia e em Educação Física, Mestre em Psicologia pela Universidade do Minho – Portugal. Trabalha como psicóloga clínica e esportiva há mais de 23 anos, e nos últimos 10 anos na área de Psicologia Jurídica. Fundadora da Empresa LM Alta Performance em Desenvolvimento Humano e de Negócios. Dra. Luciana é palestrante, com atuação no exterior em diversos temas para empresas de pequeno a grande portes e assessora em Psicologia na área Jurídica. Contatos: Lbidutte@gmail.com


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