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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Higienização obrigatória a cada seis meses foi prejudicada pela pandemia


Em tempos de crise hídrica, a escassez desse insumo fundamental e o custo cada vez mais elevado de seu fornecimento tem gerado preocupação em toda sociedade. No caso das moradias, a limpeza dos reservatórios de água, prejudicada durante a pandemia, pode trazer riscos à saúde das pessoas, além de aumentar a proliferação de pragas e vetores nos condomínios. O coordenador da Cipa Síndica, Bruno Gouveia, lembra ainda das implicações que a Lei 1.893/96 pode gerar ao administrador que negligenciar essa questão. A higienização deve ser realizada a cada seis meses, incluindo ainda desratização e dedetização. 

- Infelizmente, muitos síndicos não seguem essa regra essencial para a garantia da saúde dos moradores. Há casos em que o administrador só toma alguma providência quando a água apresenta mau cheiro e outros que decidem fazer apenas uma vez ao ano. Isso gera uma série de problemas nos usuários, como diarréias, disenteria e pode haver casos de meningite e hepatite, inclusive -- alerta Gouveia.

Ele ressalta que esse tipo de trabalho ajuda a amenizar os problemas da qualidade da água recebida das concessionárias. 

- A água que recebemos nas cisternas já não é de boa qualidade, por isso os reservatórios dos condomínios devem estar sempre adequados para receber o produto de forma correta. A caixa deve estar limpa e clorada para evitar o acúmulo de bactérias na parede da estrutura -- explica o coordenador da Cipa Síndica. 

Condomínios mais atentos à higienização das caixas têm utilizado técnicas mais avançadas para manter as cisternas limpas. A tecnologia utiliza jatos de pressão na parede dessas estruturas como forma de retirar os resíduos que podem afetar a saúde das pessoas. 

- É uma excelente alternativa e precisa ser bem dosada para não danificar o revestimento do reservatório. Temos de estar sempre atentos às singularidades de cada unidade -- lembra Gouveia.

 

Vagas anunciadas para pessoas com mais de 50 anos de idade apresentaram um crescimento de 165,71

 

A população mundial está em um processo de envelhecimento crescente. O mercado sentirá essa mudança, e todos os segmentos vão precisar se adaptar ao novo cenário. (Imagem: Unsplash)

 

Veja 7 motivos pelos quais a sua empresa deve contratar um 50+ em 2022 

O ano de 2022, assim como os dois anos anteriores, segue com alto índice de desemprego com base no cenário de pandemia que o mundo enfrenta. Com vários setores do mercado afetados, o Brasil enfrenta uma crise de saúde e econômica instável, provocando o aumento de pessoas sem renda, como é no caso de pessoas da terceira idade que muitas vezes são excluídas pela idade, sem ter o reconhecimento de suas experiências e qualificações. Conforme pesquisa, 42% dos idosos brasileiros estão procurando trabalho. (CNDL - Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e SPC Brasil - Serviço de Proteção ao Crédito). 

A crise que o mundo enfrenta atinge todas as classes sociais, mas quando se trata de mercado de trabalho, os profissionais idosos que ainda exercem alguma função de trabalho, sofrem com o desemprego. No Brasil, 14,4 milhões de pessoas procuravam emprego até junho de 2021, segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

E quando se trata de pessoas da terceira idade, elas se sentem ainda menos favorecidas em questões de empregabilidade, mas a boa notícia é que muitas empresas estão reconhecendo as habilidades dessas pessoas e levando em consideração todos os conhecimentos adquiridos durante todos os anos, inclusive as boas atitudes dessa geração. Ao comparar o ano de 2021 com o ano de 2018, o número de idosos no mercado de trabalho apresentou um crescimento de 10 pontos percentuais, com 46% atuando em alguma atividade profissional, ainda segundo a CNDL e SPC Brasil. 

E apesar dos idosos estarem a procura de emprego, o mercado está ofertando cada vez mais vagas para a terceira idade, e como afirmação disso, o portal Empregos.com.br registrou, em setembro de 2021, um crescimento de 165,71% das vagas anunciadas para pessoas com mais de 50 anos de idade, comparado a janeiro de 2021. Entre os cargos ocupados, estão desde os postos em crescimento até consultorias, mentorias e lideranças. Os sêniores buscam por uma oportunidade no mercado para se sentirem mais produtivos, ter uma mente mais saudável e/ou complementar a renda. 

Jefferson Vendrametto, Diretor de Relações Corporativas e Institucionais do CEBRAC, explica que para quem está disposto a se qualificar e entrar para o mercado de trabalho não deveria existir barreiras e que o momento para as pessoas da melhor idade conquistarem uma vaga é agora. “Com as estatísticas de números de vagas aumentando e empresas reconhecendo ainda mais os profissionais acima de 50 anos, a chance desse público se qualificar e estar antenado com as novas demandas é de extrema importância”, completou Vendrametto. 

E ao falar de especialização e mais qualificação, as pessoas da melhor idade podem participar de cursos que proporcionarão chances de atuar em uma área específica, como os cursos de: Assistente Administrativo; Informática; Profissional de Beleza e Bem-Estar; Atendente de Farmácia; Inglês e entre outros. 

Apesar do preconceito persistir em grande parte do recrutamento, algumas organizações já estão se mobilizando para preencher as vagas pelos sêniores. De acordo com o IBGE, o Brasil terá 22% da população idosa até 2050. Pensando nisso, Jefferson Vendrametto, cita 7 motivos pelos quais a sua empresa deve contratar um 50+ em 2022. Confira:

1- Experiência profissional e de vida (Para lidar com situações de riscos e desafios);

2- Comprometimento e responsabilidade;

3- Paciência e senso de cooperação;

4-Melhor compreensão do cenário atual (comparando com as suas experiências);

5- São pontuais e organizados;

6- Qualificação e Diversidade de ideias;

7- Maior capacidade de disseminar a cultura organizacional;

 

Acesse aqui e veja os cursos com descontos para os 50+


 

CEBRAC

https://portal.cebrac.com.br/


Carnaval e pandemia: uma combinação que pede atenção redobrada


Canceladas por causa da disseminação da variante Ômicron, as festas oficiais de carnaval este ano devem ser mais restritas.


Em todo o país, os badalados desfiles das escolas de samba e até mesmo os bloquinhos de rua, com grupos de amigos e familiares. Para outros uma breve temporada de descanso e viagens, a melhor alternativa”, observa a médica infectologista do Grupo Sabin, Dra. Luciana Campos. 

Mesmo com a melhora dos índices da pandemia, muitos governos e autoridades municipais decidiram adotaram uma série de medidas e calendários diferenciados no período momesco, que começa no próximo dia 26 até 1º de março. Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, cancelaram os tradicionais blocos de rua e adiaram para abril os desfiles das escolas de samba. Atravessando a região e chegando ao Nordeste, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Sergipe e Piauí suspenderam o ponto facultativo e recomendaram jornadas de trabalho normais a fim de evitar badalações e exposições aos riscos das aglomerações. 

Na região Sul, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul os calendários de folga foram mantidos, mas não haverá blocos e nem desfiles. Desembarcando no centro-oeste brasileiro, mais precisamente em Brasília, a preocupação fez o GDF anunciar uma força-tarefa para impedir festas e coibir nova incidência de casos de covid-19. Serão feitas fiscalizações de eventos e celebrações na intenção também de combater a pressão no sistema público de saúde. “Medidas como estas contribuem significativamente para que não se repita o que aconteceu nas festas de final de ano, por exemplo, quando o país enfrentou um novo surto de Covid juntamente com uma explosão de casos de gripe, pressionando consideravelmente as redes pública e privada de saúde”, destacou a especialista.

 

Covid 19: mais de 50 milhões de pessoas já tomaram a dose de reforço no Brasil 

Com mais de 72% da população completamente vacinada, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil atingiu a marca de 380 milhões de vacinas aplicadas. Além disso, até agora, mais de 50 milhões de pessoas tomaram a dose de reforço. “A boa cobertura vacinal refletiu em um reduzido número de internações em meio a uma explosão de casos. Hoje, o que sabemos é que a vacina é a melhor escolha que temos para nos protegermos e proteger também as pessoas que amamos”, afirma a médica. 

Além disso, a especialista observa ainda a importância da testagem da população para controle epidemiológico e manejo de pacientes. “A partir da testagem obtemos um panorama melhor do comportamento da pandemia, possibilitando intervenções mais assertivas. Se há uma incidência elevada da doença há a alta demanda de exames laboratoriais para o diagnóstico da Covid-19 e consequentemente uma preocupação com a quantidade de insumos para a realização desses exames. Fatores como estes nos mostram que é fundamental que todos se vacinem e, se possível, evitem aglomerações até mesmo nas celebrações, como o Carnaval”, concluiu.

 

Grupo Sabin

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Por que os jovens não se importam em votar?

 Opinião

 

Sempre que me perguntam por que os jovens não se interessam por Política, respondo que, na verdade, é a Política que não se interessa pelos jovens. Afinal, política é uma experiência e exige prática. Onde e quando os jovens têm acesso a isso? Nas escolas, nos clubes, na igreja, na balada, em casa? Praticamente em lugar algum. Além disso, Política é informação. O ex-presidente Barack Obama já disse que “o grande problema da nossa democracia é que não compartilhamos uma base comum de fatos”. O pensador Norberto Bobbio afirmava que a Política é como um jogo que exige conhecermos as suas regras. Ou seja: sem conhecimento e sem experiência, como gostar de Política? É um pouco o que acontece comigo com o beisebol, por exemplo. Não posso dizer que é um jogo ruim. Mas posso dizer que não gosto de assistir beisebol. E por que eu não procuro saber? Porque há muitos outros esportes para gostar e nunca ninguém fez nenhum esforço para me convencer a conhecer as regras do jogo do beisebol. Ou seja: eu tenho outros interesses e, até aqui, não houve o esforço de ninguém para que eu me interessasse por esse jogo.

Com a Política e os jovens acontece algo parecido. Jovens são atraídos por múltiplas atividades: música, séries, jogos on-line, redes sociais, amizades, namoros, baladas, esportes, igreja, passeios etc. e tal. Por que se interessariam por Política se ninguém faz um esforço para isso? Dizer que é “obrigação" deles é um argumento sem apelo desde sempre. Se o argumento do “eles precisam saber o que é importante” fosse eficiente, não teríamos problemas com violência, drogas, obesidade, acidentes e as notas nas escolas seriam um mar azul. Nós, adultos, somos os responsáveis pelo funcionamento deste mundo e por legar aos mais jovens o que há para ser preservado, deixando a eles a tarefa de trazer novas ideias e agitar as coisas para as novas gerações. Precisamos estabelecer com os jovens um destino em comum, um repertório de coisas a fazer e a preservar que nos impliquem porque fazem sentido para nós. Mas, via de regra, não pensamos assim: fazemos pouco, ou quase nada, e cobramos responsabilidade deles sobre o que nem tiveram oportunidade de conhecer. É uma fórmula do fracasso certo. E é o que tem acontecido.

No Paraná, em 2018, 82 mil eleitores com menos de 18 anos tiraram o título de eleitor para as eleições daquele ano, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral. Em janeiro de 2022, apenas 35.500 jovens fizeram o mesmo, isso em um universo de  310 mil possíveis eleitores entre 16 e 18 anos de idade. A diferença é capaz de eleger um deputado federal ou quase três deputados estaduais, além de poder decidir uma eleição para senador e fazer alguma diferença até mesmo para a eleição do presidente, que promete ser acirrada. Ou seja, o voto do jovem faz diferença, e muita. Por que não há esforço público para formar eleitores? Por que não há um trabalho progressivo e contínuo nas escolas, desde as primeiras séries do ensino fundamental, para ensinar as regras e, principalmente, praticá-las, criando uma cultura política entre os jovens? Por que não nos interessamos em compartilhar com eles um projeto de país? Ou, talvez, tenhamos de dar razão ao presidente francês, Charles De Gaulle, que respondeu, quando soube que por aqui dizemos que somos o país do futuro: “E, pelo jeito, serão ainda por muito tempo.”

O que não faz sentido é atribuir aos jovens o desinteresse por algo sobre o qual eles não tiveram oportunidades efetivas de aprender, praticar e gostar. Como no jogo "quente, morno, frio", a Política é algo que acaba sempre largada em algum canto do quintal, abandonada, esquecida, enquanto os sempre agitados e criativos jovens buscam outra coisa divertida para fazer.

  

Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo.
daniemedeiros.articulista@gmail.com
@profdanielmedeiros

 

A saída da Uber Eats: como lidar com isso?

Nos últimos dias fomos pegos de surpresa com o anúncio da saída da operação da Uber Eats para restaurantes no Brasil. A empresa anunciou que irá focar seus esforços apenas em setores onde é possível ter condições de liderar o mercado, apontando especialmente para adegas, petshops e cornershops.

Para o mercado a notícia é muito negativa: a saída de um player importante no cenário global, com liderança consolidada em diversos países na América Latina, é algo realmente chocante e um mau sinal. O mercado brasileiro já apresentava sinais de um monopólio há algum tempo, mas ainda existiam duas ou três plataformas grandes para fazerem frente ao líder do mercado e, algumas iniciativas regionais bem-sucedidas também deixavam o jogo mais atrativo. Com o anúncio, um espaço será deixado, mas a crença que isso irá apimentar mais o mercado é infundada. Quem deve realmente tirar vantagem do cenário é quem menos precisa desse tipo de ajuda: o iFood.

Dito isso, vemos um mercado cada vez mais concentrado e menos favorável aos restaurantes e, consequentemente, ao consumidor de delivery. Mercados saudáveis são mercados onde a competição é mais acirrada, há um líder, naturalmente, mas a diferença para o segundo colocado não pode ser gritante a ponto de fazê-lo desistir, como ocorreu agora. Ter mais opções aumenta a oferta de serviços, diminui os preços praticados e cria um ecossistema de ganha-ganha para todos os envolvidos, além de fazer com que o poder de barganha mude de mãos, pendendo para o lado mais fraco muitas vezes.

Na LET’S Delivery, desde que iniciamos a operação, ainda como consultoria para o setor, buscávamos soluções para ajudar os restaurantes, fazendo negociações em baciada, colocando três ou mais restaurantes em um mesmo pacote para conseguir taxas melhores com os agregadores e assim permitir um aumento de margem final para os restaurantes -- não era incomum fazermos leilões para forçar a taxa para baixo e só depois de analisar todas as propostas, escolher o melhor caminho. Mas, desde sempre a nossa recomendação sempre foi a mesma: não fique em apenas uma plataforma.

Ficar em uma plataforma tem suas vantagens e, por consequência, sua atração: é apenas uma interface para gerenciar, não tem que lidar com múltiplos perfis de entregadores, a conciliação bancária (que é um sufoco sempre) tende a ser mais fácil e, no final as análises de performance são mais simples -- com as vendas concentradas apenas no iFood, não me resta dúvida da origem, por exemplo. Mas aí que mora o perigo: ao ficar com apenas uma plataforma, apesar das aparentes comodidades, você deixa de falar com públicos que podem se interessar pelo seu produto. Havia e há usuários que preferem a Rappi, que preferem a Uber Eats, assim como diversos outros aplicativos menores. Estar em apenas um é ignorar todos os outros e esse é um trade-off que tem que ser feito consciente e não por “preguiça” administrativa.

Nossa recomendação sempre foi de abrir canais de venda, estar em mais lugares, falar com mais gente. Se eu sou uma loja online, e é isso que o restaurante no delivery é, não faz sentido não falar com quem está no Instagram só porque a plataforma do Google é mais fácil de lidar. O público deve ser levado em consideração sempre e, quanto mais audiência você atinge, mais vendas você é capaz de fazer, pura matemática. Claro que há dificuldades nessa abordagem, afinal, gerenciar múltiplas plataformas distintas é sempre mais difícil do que gerenciar apenas uma, mas esse não é um jogo de soma zero, é um jogo de multiplicação e estar em múltiplos canais de venda te garante mais sucesso em diversos fatores: menor dependência de um único agregador, possibilidades reais de aumento de margem com taxas mais baixas e mais clientes novos.

Foi pensando nisso que desenvolvemos nosso sistema, o LET’S Delivery Max, para controlar o delivery e a gestão do restaurante, pensando em solucionar problemas do dia a dia que atuamos com tecnologia para criar uma experiência única e amigável para que o restaurante não precisasse mais gerenciar múltiplas plataformas e sim consolidasse sua gestão em um único lugar. É claro que o Max faz mais do que isso, e além de integrar todas as plataformas você terá relatórios integrados e outras funcionalidades exclusivas. Nosso compromisso sempre foi com o bem-estar do mercado e nesse exato momento, reforçamos nossa posição ao permitir que os restaurantes utilizem nossa plataforma de graça, até o final de fevereiro.

Em resumo, o cenário é preocupante para todos os donos de restaurantes e consumidores, se a moda pega e outros concorrentes jogarem a toalha, teremos um mercado muito concentrado e pouco competitivo, o que torna o líder mais do que nunca um “fazedor de preços” (do inglês price maker) e isso muda tudo. Portanto, não espere esse cenário acontecer para mudar seu jeito de trabalhar.

 

André Mortari - CEO da LET’S Delivery, formado em publicidade pela ESPM, com MBA pela FGV e especializações de Harvard e MIT. André atuou nos principais e-commerces do Brasil (Walmart.com, Carrefour e Netshoes) com carreira extensa na área digital. É responsável pela estratégia de desenvolvimento de produtos, negócios e tecnologia.


Por que é preciso dar atenção aos cupons, vouchers e clube de vantagens na hora de economizar dinheiro?

Prática começou nos Estados Unidos e já foi usada para promover marcas, movimentar a economia e auxiliar a sociedade. Nos dias atuais empresas e pessoas físicas podem colher resultados positivos ao dar atenção a este assunto

 

Diante de um cenário econômico sensível, grande parte das famílias está atenta a oportunidades que possam gerar alguma economia em seu orçamento. Cupons, vouchers e clubes de vantagens muitas vezes podem trazer esse benefício.

 

Os cupons de descontos originalmente surgiram nos Estados Unidos, como uma cédula ao portador que permitia descontos e/ou troca de produto. Na década de 30, um programa alimentar chamado Food Stamp tinha um papel social, já que o objetivo era ajudar na alimentação das famílias carentes e também reativar a economia, sem deixar os preços dos alimentos agrícolas caírem.

 

No Brasil, alguns programas como o ticket do leite, atendeu cerca de 5 milhões de crianças em todo o território nacional. O modelo se modernizou passando para cartões de benefícios do Fome Zero.

 

O Governo Brasileiro tem um outro programa de segurança alimentar que atende trabalhadores e permite às empresas oferecerem o benefício do vale alimentação e refeição. Inicialmente operado por redes conveniadas, o trabalhador recebia uma quantidade de cupons que dava desconto na compra de alimentos ou refeições.

 

Com a disseminação dos cartões magnéticos, essas redes expandiram suas operações, em parceria com as maquininhas de cartões. Hoje, com a nova legislação (Decreto 10.854 de 10 de novembro de 2021), esse mecanismo de voucher também pode ser operado em redes abertas com cartões bandeirados, tornando mais ampla e flexível a utilização. 

 

“Em meio a essa enxurrada de oportunidades para economizar dinheiro, algumas plataformas especializadas em benefícios começam a enxergar uma oportunidade de organizar tudo isso. É o caso da Wiipo, que junta em uma mesma plataforma os benefícios dos tradicionais Vale Refeição e Vale Alimentação em um cartão bandeirado (Wiipo flex), além de um clube de vantagens em uma rede conveniada, com cupons de descontos e cashbacks (Clube Wiipo)”, explica Anderson Torres, Product Manager da Wiipo.  

 

Essa modalidade de clube de vantagens, associado ao programa de benefícios flexível, permite que as empresas ofereçam não só subsídio de um programa de segurança alimentar, como também mecanismos para o trabalhador obter descontos e economizar dinheiro.

 

“As vantagens não param por aí: programas de compra com desconto em folha, como os de farmácias, podem ser conectados a essas plataformas, alargando o leque de opções de compra e ajudando o funcionário a obter maiores descontos nos estabelecimentos conveniados ao Clube”, fala Torres.  

 

Segundo a pesquisa ‘Loyalty Barometer Report e Panorama da Participação em Programas de Fidelidade no Brasil’, 61% das pessoas têm uma sensação positiva sobre programas de fidelidade e clubes de vantagens. 

Por isso, além dos benefícios flexíveis, a Wiipo, fintech que oferece serviços financeiros e benéficos corporativos, investe em diversas outras vantagens para engajar usuários e fazer com que as companhias se destaquem e gerem mobilização dos colaboradores.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Linha 4-Amarela de metrô se une à Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia de São Paulo no combate à obesidade

 Exposição na estação São Paulo-Morumbi alerta sobre os riscos do excesso de peso para o organismo, condição que atingiu muitas pessoas no período de pandemia

 

Pensando no impacto que o excesso de peso traz para a saúde, a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da linha 4-Amarela de metrô, se une à Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM -SP) para promover uma exposição informativa sobre o tema. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as taxas de obesidade quase triplicaram desde 1975. Para chamar atenção para esse problema, a OMS instituiu o dia 4 de março como o Dia Mundial da Obesidade. Em preparação para a data, a mostra está disponível para a população até o final de fevereiro, na estação São Paulo-Morumbi (Linha 4-Amarela). 

Durante a pandemia e o confinamento por conta da covid-19, muitas pessoas relataram ganho de peso, segundo a médica endocrinologista Maria Edna de Melo, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo. “A pandemia modificou a vida das pessoas, o isolamento levou a uma mudança no padrão de alimentação e de atividade física, o que contribuiu para o aumento de peso”, afirma.

A obesidade é uma doença crônica e suas causas são profundas e complexas -- incluindo fatores alimentares, de estilo de vida, genéticos, psicológicos, socioculturais, econômicos e ambientais. Além de alertar para a gravidade do problema, portanto, a exposição tem a missão também de conscientizar os passageiros sobre a doença, que atinge todas as idades e grupos sociais. 

“Com a proposta de fazer da linha 4-Amarela de metrô mais do que um lugar de circulação de passageiros, a concessionária tem investido em ações de promoção da saúde e do bem-estar, divulgando informações de qualidade, com apoio de especialistas”, afirma Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro. 



Serviço:

Exposição pelo Dia Mundial da Obesidade -- o que é e como prevenir

Estação São Paulo Morumbi (Linha 4-Amarela) - Até 28 de fevereiro.


Doenças reumáticas também atingem jovens e crianças; exposição na Estação Jardim Silveira conscientiza o público a respeito

 Painéis alertam para importância do diagnóstico e tratamento precoces na promoção da qualidade de vida 

As doenças reumáticas também podem afetar crianças e jovens, mas muitas pessoas associam esses problemas somente à população adulta. Esse desconhecimento pode comprometer a qualidade de vida de quem começa a apresentar sintomas já na infância ou adolescência. 

Para esclarecer sobre esse tema, a Associação Brasileira SUPERANDO o Lúpus, Doenças Reumáticas e Raras, em parceria com a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, preparou uma mostra com foco em problemas de origem autoimune que podem acometer os mais jovens. 

Nos painéis são apresentados os sintomas da febre reumática e de algumas outras doenças reumáticas típicas da infância e juventude. A exposição também traz depoimentos que ajudam a compreender como as doenças se desenvolvem e como é possível conviver com elas, com tratamento e apoio. 

“Conscientizar sobre tratamentos e a importância do diagnóstico correto são os objetivos de exposições na área da saúde que levamos às estações, sempre visando a qualidade de vida do nosso público”, diz Juliana Alcides , gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaMobilidade.

 

Sobre a Associação Brasileira Superando o Lúpus, Doenças Reumáticas e Raras:

A associação iniciou atendendo pessoas com Lúpus e seus cuidadores. Com o passar do tempo passou a atender pessoas acometidas por doenças reumáticas e raras. Hoje atende desde o público infanto-juvenil até o idoso. O trabalho da SUPERANDO está embasado em 4 pilares: Apoiar, Informar, Orientar e Advocacy. A instituição tem como missão informar e orientar as pessoas com doenças reumáticas e/ou raras, no âmbito nacional, por meio de informações precisas e seguras.

 

 

Serviço: 

Febre Reumática -- Doenças Reumáticas Infanto-Juvenis -- Linha 8-Diamante

Estação Jardim Silveira - até 28 de fevereiro

 

5 doenças causadas pela pressão alta

Divulgação / MF Press Global

Médico cardiologista Dr. Roberto Yano adverte as graves consequências da hipertensão arterial


A hipertensão arterial (conhecida popularmente como pressão alta) é uma condição caracterizada por níveis mantidos da pressão arterial acima de 140x90mmHg, o famoso “14 por 9”. Essa condição prejudica a circulação sanguínea e faz com que o coração e nossos órgãos não recebam sangue e oxigenação suficientes, fatores que podem ocasionar graves consequências. O médico cardiologista
Dr. Roberto Yano conta quais doenças são essas.



1. Infarto

O infarto agudo do miocárdio é uma emergência médica que ocorre geralmente quando um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração. Sem sangue, o tecido perde oxigênio e morre. O Dr. Roberto Yano, médico cardiologista, explica o impacto da hipertensão arterial no funcionamento do coração:

“A pressão alta é o principal fator de risco para o infarto. Esse excesso de pressão sobre a parede do coração dificulta o seu pleno funcionamento, podendo ocorrer dificuldade na contração e no relaxamento do músculo cardíaco. Além disso, quando a hipertensão não é tratada adequadamente, ao longo dos anos, as artérias coronárias são fragilizadas e lesionadas, ocorrendo o acúmulo de gordura no subendotélio, o que pode resultar no temido infarto agudo do miocárdio”, adverte o Dr. Roberto Yano.



2. Derrame cerebral (ou acidente vascular cerebral)

O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, consiste no entupimento ou rompimento de algum vaso sanguíneo cerebral. “Da mesma maneira que a pressão alta lesiona as artérias do coração, ela pode também afetar as artérias cerebrais, provocando o AVC", informa o Dr; Yano.
 

"Existe também uma arritmia específica que é a fibrilação atrial, que pode ocorrer devido à pressão alta. Essa arritmia potencialmente grave, pode gerar coágulos dentro do coração, e esses coágulos se desprenderem e entupirem alguma artéria cerebral resultando em derrames cerebrais ainda mais graves”, explica Dr. Roberto Yano. 


Quando não mata, o AVC pode provocar sequelas que podem ser leves e passageiras ou graves e incapacitantes. As mais frequentes são paralisias em partes do corpo, com perda de força motora, problemas de visão, dificuldade na fala e falta de memória.



3. Insuficiência cardíaca

Insuficiência cardíaca consiste em uma condição onde o coração não bombeia mais sangue o suficiente para nutrir o nosso corpo: "a pressão alta dificulta o batimento natural do nosso coração, exigindo que o coração faça mais força do que o que deveria. Com o passar do tempo, isso provoca aumento de tamanho do órgão e o déficit no seu funcionamento. Como consequência, o coração fica fraco, ou seja, com insuficiência cardíaca”, afirma o médico
Dr. Roberto Yano.



4. Insuficiência renal

Para que os rins funcionem normalmente, é necessário que a pressão arterial esteja normal: “a pressão alta sobrecarrega e enfraquece os rins, assim como os rins fracos, descontrolam a pressão arterial. Isso gera um ciclo vicioso, que se não tratado, pode levar à perda renal e necessidade de diálise”, alerta o Dr. Roberto Yano.



5. Arritmia cardíaca

A arritmia cardíaca é uma condição onde ocorre alteração de ritmo dos batimentos cardíacos. Casos graves de arritmia cardíaca podem ocorrer decorrente da hipertensão arterial. Além da fibrilação atrial citado anteriormente, a pressão alta pode ocasionar arritmias ainda mais graves, principalmente naquelas pessoas que evoluíram para insuficiência cardíaca. 

 

Dr. Roberto Yano - médico cardiologista e especialista em Estimulação Cardíaca Artificial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e Associação Médica Brasileira (AMB).  Hoje suas redes sociais contam com um número expressivo de seguidores, #amigosdocoracao. São mais de 1 milhão de seguidores bem engajados entre Facebook, Youtube e Instagram. O seu intuito é divulgar informações valiosas aos seus seguidores sempre visando os preceitos do código de ética médico.


Calor e praia são sinais de maiores cuidados com os pés

Freepik
Com a onda de calor vivida no Rio Grande do Sul andar descalço ou com calçados abertos é quase uma rotina

 

O cenário de praia e piscina é convidativo para esquecer tênis ou sapato fechado. Diante disso tudo, cuidar dos pés, é uma missão indispensável nessa época. A dermatologista e diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Clarissa Prati, ressalta que a hidratação a esfoliação e o uso do protetor solar nessa parte do corpo são algumas medidas necessárias para o dia a dia. 

“Higienizar os pés diariamente é uma etapa importante para evitar micoses, frieiras e o mau odor. Com a chegada do verão, esses cuidados devem ser redobrados uma vez que as altas temperaturas favorecem uma série de incômodos na região, como o ressecamento, inchaço e a proliferação de fungos”, explica.

Para lavar os pés, a médica recomenda o uso de água e sabonete/sabão com pH neutro. Outra dica é secar bem entre os dedos. Talcos que controlem a transpiração são outra forma de manter os pés sempre secos no calor. 

Para combater o ressecamento que pode ocorrer por conta do cloro da piscina e da água do mar, a orientação é usar hidratante específico para essa região. Já a esfoliação é indicada pois ajuda a remover as células mortas, devolvendo a maciez e o brilho à pele. 

“Convém lembrar que é preciso cautela nesse processo. O excesso pode sensibilizar a região e tornar a pele mais grossa. Por isso, o ideal é fazer no máximo uma vez por semana e hidratar em seguida. Peelings mais potentes também podem ser utilizados, mas no máximo uma vez por mês”, finaliza a médica. 

Para evitar inflamações e o surgimento de micoses, as unhas também precisam de cuidados especiais. O primeiro passo é mantê-las bem cortadas, para evitar o acúmulo de sujeira. O ideal é não remover as cutículas, pois elas servem como uma barreira natural contra agentes infecciosos.

 

Marcelo Matusiak


Medicamentos para combater o câncer de pele apresentam alta, aponta Farmácias APP

Vendas da categoria tiveram aumento de 30,2% nas farmácias, quando comparado os anos de 2020 e 2021

 

Com a chegada do verão, surge a necessidade de um olhar mais atento para os cuidados com a pele. Isso significa que a exposição em excesso e a falta da devida proteção são os principais fatores de risco do câncer de pele. Segundo o Farmácias APP, aplicativo de vendas online de saúde e beleza, houve um aumento de 30,2% na venda de medicamentos para o tratamento da doença, quando comparado o ano de 2021 ao ano de 2020. 

Segundo a companhia, de dezembro de 2020 a dezembro de 2021, no Top 5 medicamentos mais vendidos para o tratamento do câncer de pele, estão: Keytruda, que desponta em primeiro lugar, sendo responsável por 34,7% do faturamento das farmácias. Opdivo aparece em segundo, com 23,8%, seguido de Temodal com 6,6%, Ixium com 6,2% e, por último, B-Platin com 5,4%. 

Enquanto aos tipos de câncer de pele, medicamentos para o tratamento de Melanoma, o tipo mais grave da doença, ocupam a primeira posição, com 83,4% das vendas da categoria. Em seguida, com 9,5%, para o tratamento de Carcinoma Basocelular, o tipo mais comum e que começa nas células basais. Em último lugar, estão medicamentos para o tratamento de Carcinoma Epidermoide, tumor maligno que surge especialmente nas regiões do corpo mais expostas à radiação, com 7,1%. 

Além disso, em dezembro do ano passado, o medicamento Keytruda, indicado em pacientes adultos para tratar o Melanoma, continuou com a primeira posição entre os mais vendidos, com um faturamento de 43,3%. Da mesma forma, Melanoma permaneceu em primeiro lugar entre os tipos de câncer de pele que demandaram maior compra de medicamentos para o tratamento da doença, com 87,3% do valor total por faturamento das farmácias. 

“Embora o verão seja uma das estações mais aguardadas pelo brasileiro, o câncer de pele atualmente é um dos mais frequentes no país. Além de se manter em alerta aos fatores de risco, é importante evitar exposições em excesso à radiação solar e adotar alguns cuidados, como o uso de protetor solar e manter-se hidratado constantemente. O ideal é manter uma rotina de acompanhamento médico, tendo em vista que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura” recomenda Yago Ruegg, gerente comercial do Farmácias APP. 

No que diz respeito aos produtos mais vendidos para evitar o câncer de pele e aproveitar a estação, os itens mais procurados em dezembro de 2021 foram, respectivamente, os protetores Sundown, Nivea Sun, Solar Expertise, Vichy Ideal Soleil, Sunless e Roc Minesol. Além desses, os bronzeadores Cenoura&Bronze e Australian Gold também ocuparam espaço no ranking de produtos mais usados pelos brasileiros no início do verão. 

No comparativo mensal, dezembro de 2021 apresentou o maior índice de compras, com 15,4%. Enquanto em 2020, o mês foi responsável por 13,9% das vendas de produtos da categoria. Entre esse período, o Sudeste foi o local com o maior número de vendas destes itens, com 48,7%. Logo após, a região Sul com 23,6%, seguido do Nordeste com 17,5%, Centro-Oeste com 6,9% e, em último, a região Norte, que representou apenas 3,2% das vendas. 

“Este ano, fevereiro levou muitos brasileiros a mudarem os planos e adiar aquela ida à praia, devido às chuvas contínuas e poucos dias de sol. No entanto, ainda estamos no verão e isso precisa ser considerado em relação aos efeitos nocivos causados pelos raios solares. A prevenção é importante e precisa continuar”, conclui Ruegg.

 

 

Farmácias APP 

https://www.farmaciasapp.com.br/


Doença cardíaca causa disfunção cerebral precoce e pode triplicar proteína chave da doença de Alzheimer


As doenças cardíacas podem causar diretamente disfunção cerebral no início, o que pode levar à demência e pode triplicar a quantidade de uma proteína de Alzheimer no cérebro, dizem os cientistas. 

Os pesquisadores descobriram que a combinação de doenças cardíacas e uma predisposição genética para a doença de Alzheimer triplica a quantidade de beta-amilóide, uma proteína que se acumula e desencadeia a doença de Alzheimer e aumenta os níveis de um gene inflamatório (IL1) no cérebro. 

O dr. Osman Shabir, principal autor do estudo dos Institutos de Neurociência e Vida Saudável da Universidade de Sheffield, diz que "a doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência em todo o mundo e a doença cardíaca é um importante fator de risco para Alzheimer e demência; as descobertas são fundamentais para aprofundar nossa compreensão das ligações entre doenças cardíacas e demência". 

Ainda segundo Shabir, foi descoberto que a doença cardíaca na meia-idade causa a quebra do acoplamento neurovascular, um mecanismo importante em nossos cérebros que controla a quantidade de sangue fornecida aos nossos neurônios. Ele explica que essa quebra significa que o cérebro não recebe oxigênio suficiente quando necessário e a tempo. Isso pode levar à demência. 

Desde então, a equipe recebeu uma bolsa de três anos da British Heart Foundation para analisar o uso de um medicamento para artrite, que tem como alvo a IL1 para ver se poderia reverter ou reduzir a disfunção cerebral causada por doenças cardíacas. 

A equipe também descobriu que as lesões cerebrais também podem piorar a regulação do fluxo sanguíneo cerebral, apoiando as observações de que os sintomas dos pacientes geralmente pioram após lesões ou quedas. 

 

Rubens de Fraga Júnior - professor da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná e é médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.

 

Fonte: Osman Shabir et al, Assessment of neurovascular coupling and cortical spreading depression in mixed mouse models of atherosclerosis and Alzheimer's disease, eLife (2022). DOI: 10.7554/eLife.68242

Número de casos de Síndrome de Burnout explode na pandemia

Coronavírus impulsiona aumento de esgotamento profissional 

Derivada do inglês, Burnout significa “queima” (burn) + “exterior” (out), isto é, “queimar-se por completo”. O termo foi criado pelo psicanalista alemão Herbert Freudenberger, em 1974, e refere-se a problemas relacionados à dificuldade de gerenciar a própria vida, correlacionado com o excesso de trabalho, fonte promotora de distúrbios psíquicos, e pode ser entendido no processo de três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional. 

Também conhecida por “Síndrome do Esgotamento Profissional”, a doença muitas vezes é confundida por estresse no trabalho, no entanto, as pessoas acometidas estão em exaustão completa, com esgotamento físico e estresse generalizado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Burnout é um estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso. 

Por se tratar de um processo que evolui ao longo dos anos a partir da relação com o trabalho, que quase nunca é percebido em suas fases iniciais, torna-se difícil determinar uma faixa etária mais afetada. Os primeiros sinais estão expressos no excessivo prolongamento dos níveis de tensão no organismo, podendo levar à insônia, queda de cabelo, doenças cardíacas, palpitações, aumento da pressão arterial, dores musculares, tremores, gastrite, asma, diminuição de interesse -- especialmente em relação ao trabalho --, diminuição da energia e disposição do indivíduo em sua vida de modo geral, levando ao afastamento das atividades entendidas como triviais. Contudo, há profissionais mais propensos a desenvolverem tal síndrome como: segurança privada e policiais; bancários; trabalhadores da área da saúde, como médicos e enfermeiros; professores; controladores de voo e motoristas de ônibus; executivos; e jornalistas. De forma geral, é mais comum em trabalhadores que possuem relação direta com o público, profissionais assistenciais. Apesar de estarem em destaque no que tange a propensão a desenvolver a Síndrome de Burnout, isso não quer dizer que outros especialistas estão imunes. 

“A pandemia trouxe a necessidade de adequação ao trabalho, imposto pelo distanciamento social. Muitas empresas optaram pelo home office, fazendo com que os afazeres profissionais fossem para o espaço doméstico, exigindo que houvesse a coabitação harmônica entre público e privado. Essa combinação causou certa confusão, pois tarefas domésticas tiveram que dividir espaço com o profissional que trabalha em casa”, explica Marcelo Santos, psicólogo clínico e professor do curso de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). 

De acordo com ele, a nova realidade fez com que as pessoas trabalhassem além do seu expediente para dar conta dos deveres. Apesar do ganho em diminuição do tempo em locomoção, o ambiente de descanso se transformou em seu espaço de trabalho diário. Todas as exigências pressionaram consideravelmente o trabalhador, afetando sua saúde mental. 

Marcelo Santos pontua que “a pandemia fez com que houvesse um aumento do esgotamento profissional, tendo em vista as mortes pela Covid-19, a insegurança do futuro, o aumento da taxa de desemprego, poder de compra reduzido, espaço doméstico e profissional coabitando juntos, filhos demandando atenção, cobrança dos chefes, reuniões on-line constantes e aumento da jornada de trabalho”. O psicólogo afirmou que tudo isso justifica o aumento dos casos de Burnout no período de pandemia. 

Por se tratar de doença relacionada ao trabalho, o especialista do Mackenzie diz que é imprescindível ficar atento às condições de trabalho, relacionamento com a profissão, relações interpessoais, excesso da jornada, exigências além do possível de ser cumprido e assédios que podem ocorrer no ambiente profissional. Caso haja diagnóstico ou suspeita de estar nesse processo de esgotamento, é necessário buscar ajuda com profissionais que poderão oferecer tratamento, tais como psicólogo e psiquiatra. “O resgate da autoestima e da autoconfiança são necessários para reestabelecer a saúde mental, podendo até se valer, se necessário, de tratamento medicamentoso. Praticar atividades físicas, melhorar a qualidade do sono e da alimentação, aumentar o convívio saudável com amigos e familiares e lazer, ajudam muito”.


Carnaval: 5 dicas para não descuidar da saúde bucal durante a data

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Época de festas exige atenção redobrada para prevenção de vírus e bactérias

 

Pelo segundo ano consecutivo, os desfiles, blocos e festas carnavalescas foram cancelados para evitar o agravamento da pandemia, principalmente por conta da chegada da variante ômicron no Brasil. Apesar da suspensão ter sido decretada, alguns estados e cidades brasileiras declararam o feriado local ou ponto facultativo, o que pode ocasionar no relaxamento das medidas preventivas por parte da população. 

Como em qualquer época festiva, a rotina sofre alterações e os hábitos acabam sendo deixados de lado, inclusive os de higiene bucal. Com isso em mente, o especialista Raul Silva, consultor da GUM, marca americana de cuidados bucais, reuniu cinco dicas para não descuidar da saúde dos dentes durante a data, já que o período exige atenção redobrada para prevenção de vírus e bactérias. Confira: 

Consuma bebidas alcóolicas moderadamente

Durante os dias de folia, o consumo de bebidas alcóolicas pode aumentar, mas é fundamental ter cautela. “Além de ser prejudicial à saúde, o álcool causa desidratação da boca e reduz a produção de saliva, que tem como propriedade proteger os dentes contra a acidez. Na ausência dessa camada de proteção, a região fica mais vulnerável à problemas bucais como cáries, gengivite e mau hálito. O álcool ainda é responsável por aumentar a acidez na boca, causando a perda de minerais dos dentes que também torna a superfície mais suscetível ao processo de cárie. Por isso, é necessário intercalar as bebidas alcóolicas com água, responsável por manter a hidratação da boca e do restante do organismo”, indica.
 

Mantenha a imunidade alta para evitar doenças contagiosas

É comum que no carnaval as pessoas tenham mais contato íntimo com as outras, como por exemplo o beijo. Porém, doenças como mononucleose e herpes são transmitidas pela saliva e podem causar lesões na boca, desidratação, febre, indisposição e se tornam mais agressivas quando a imunidade está baixa. O ideal para que os riscos de contágio diminuam é manter uma alimentação saudável, beber água durante o dia, ter uma rotina de sono adequada e cuidar da saúde mental e física.
 

Proteja os lábios do sol

Como se trata de um feriado, grande parte da população acaba viajando e comemorando a céu aberto. A consciência sobre o protetor solar corporal é um consenso, porém, quando se trata de cuidar dos lábios, muitas pessoas acabam se esquecendo. Quando há uma exposição exagerada ao sol, os riscos de câncer de pele e outras doenças também aumenta, sendo assim, é indispensável aplicar protetor labial que bloqueiam os raios UV.
 

Procure preservar a boa alimentação

Por conta dos dias corridos, além da higienização dos dentes, a alimentação acaba sendo colocada em segundo plano. A má higienização associada à alta ingestão de açúcares pode levar ao desenvolvimento da cárie. Além disso, permanecer longos períodos sem se alimentar está entre as principais causas do mau hálito. É imprescindível se alimentar de três em três horas e optar por alimentos mais saudáveis, como maçã e morangos, que possuem função adstringente e favorecem a saúde bucal.

 

Evite o mau hálito com a higienização dos dentes

A escovação correta é uma grande aliada para evitar e combater o mau hálito. “Como durante o carnaval, os dias acabam sendo mais agitados, a higienização bucal acaba sendo negligenciada. Mesmo nesses momentos é essencial escovar os dentes após todas as refeições e realizar a limpeza interdental, já que são dias em que há uma ingestão maior de açúcares, advindas das bebidas alcóolicas, que acabam favorecendo a proliferação de cáries”, conclui o profissional.

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