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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

NÃO TEM MILAGRE, MAS EXISTE TÉCNICA!

Como Recuperar a Disposição, a Saúde Física e a Boa Forma Depois de Enfrentar a Covid-19


Com o alto número de pessoas que já tiveram Covid-19 e com a chegada da variante Ômicron, nos deparamos cada vez mais com sequelas pós infecção. Uma das queixas mais frequentes tem sido o cansaço e dificuldade na recuperação da massa muscular perdida, como também a falta de vigor físico e energia mental, sintomas que acompanhei em muitos clientes, inclusive, clientes com perfil de atletas. 

Giulliano Esperança é diretor técnico e membro da sociedade brasileira de personal trainer e criador do método STORM 12. Um método que passou por muitas pesquisas e chegou a ser premiado pela USP e deu a Giulliano o prêmio de profissional do ano na categoria emagrecimento em 2016. “Normalmente os outros sistemas desgastam o corpo, e as pessoas não conseguem manter por muito tempo, o Storm 12 conserta o corpo e ensina ele a funcionar direito. Você ganha saúde e o corpo se reequilibra, o corpo ganha massa e emagrece sozinho com resultados pelo resto da vida.” explica Giulliano. O sistema também é bom para quem não tem tempo e não gosta de treinar ou mesmo de ir para a academia. “Existem dois tipos de pessoas, as que vivem mais e melhor com energia e disposição para ser quem elas quiserem e as que apenas sobrevivem justificando que não podem cuidar da saúde porque não tem tempo. Ter saúde, energia e o corpo dos sonhos é só uma questão de escolha, porque em 12 minutos por dia dá pra fazer tudo o que você precisa pra isso.” complementa Giulliano.

 

ATENÇÃO REDOBRADA PARA AS MULHERES QUE TIVERAM COVID-19 

A Web MD, plataforma estadunidense focada em medicina e saúde, sugere que a variante Ômicron da COVID-19 pode causar efeitos diferentes de acordo com o sexo biológico e com a idade da pessoa. Foram analisados dados de 489 pessoas infectadas com a doença de 23 de Dezembro de 2021 a 4 de Janeiro deste ano. O levantamento apontou que a fadiga atingiu o público feminino de forma diferente. Segundo os dados da pesquisa, 40% das mulheres disseram ter sofrido mais que os homens. "Num quadro normal, sem Covid nós já temos uma natureza completamente tendenciosa a preguiça, iniciar uma prática de exercício para quem está parado demanda um tremendo esforço e pensar em soluções simples e rápidas é uma boa opção. Para começar, uma caminhada de apenas 20 minutos diários é o suficiente para liberar poderosas endorfinas revigorando a mente e combatendo o estresse. 

Acredito que a sua mente já está dizendo, não tenho tempo. Estou te incentivando a dedicar 1.4% do seu dia para esse propósito, repito 1.4% é o que equivale dedicar 20 minutos do seu dia, e colocar não apenas o corpo, como também a mente em movimento, a vida em atividade e abandonar o atual cansaço, fadiga, indisposição e recuperar a forma física e a saúde. Estou te incentivando a dedicar 20 minutos caminhando, lembrando que uso um treino completo usando apenas 0.8% do seu tempo, em minha prática profissional, onde navegamos desde a reabilitação pós Covid e tratamento de câncer, como pessoas reais e até atletas." ensina Giulliano Esperança “Outro dia recebi a seguinte pergunta: Domingo eu andei de bicicleta com as crianças, isso vale como treino? Quando li essa pergunta quase pulei de alegria, isso é vida, é mais do que treino, é o corpo em movimento, conectando vidas, cultivando o amor e gerando memórias.” finaliza o Personal Giulliano. 

Quer saber mais sobre o método e como se recuperar após Covid? Tem muita informação nas nossas redes sociais @giullianoesperança ou entre em contato com a nossa assessoria o assunto rende muito.

 


Giulliano Esperança - Personal Trainner Giulliano Esperança Personal Trainer e Diretor Executivo do Instituto do Bem-Estar em Rio Claro/SP, Bacharel em Educação Física UNESP/Rio Claro, Especialistas em Fisiologia do Exercício Unifesp/SP, Especialista em Marketing - Madia Marketing School, Master Coach Sociedade Latino Americana de Coaching, Diretor tecnico da Sociedade Brasileira de Personal Trainers, Premiado pela Sociedade Brasileira de Personal Trainers em Excelência pelos serviços prestados como Personal Trainer, Homenageado pelo CREF4/SP pelo Comprometimento e Ética Profissional em 2016. Eleito do Profissional do Ano na Categoria Emagrecimento pela USP de Ribeirão Preto em 2016, Criador do Método Storm12 com mais de 6000 alunos espalhados pelo Brasil e Exterior, Mestrando do Laboratório de Nutrição e cirurgia metabólica da FMUSP, na área de oncologia.


Você sabe como apanhar um objeto no chão da forma mais adequada para a coluna?

Saiba como os adultos podem aprender essa lição com as crianças 

 

Erros muito comuns entre os adultos são inclinar a coluna ao abaixar para pegar um objeto no chão, ou ficar distante do objeto a ser alcançado. Correria no exercício das atividades diárias, fatores culturais, hábitos cotidianos, preguiça e até mesmo as roupas podem influenciar na maneira inadequada desta prática.

 

Para o Dr. Marcelo Amato - médico neurocirurgião, especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva da coluna – uma dica importante sobre a postura correta diante da necessidade de pegar algo no chão é prestar atenção nas crianças. “Os adultos, geralmente, não sabem abaixar de maneira adequada. As crianças, naturalmente, fazem o movimento saudável e harmônico para a coluna, utilizando os quadris, os joelhos e a coluna de forma equilibrada”.

 

 

Dr. Marcelo Amato - Graduado pela USP Ribeirão Preto e doutor pela USP São Paulo, o médico neurocirurgião Marcelo Amato é especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna.

www.neurocirurgia.com

https://www.instagram.com/dr.marceloamato/

http://bit.ly/MarceloAmato

 

Qual a relação entre Síndrome de Down e perda auditiva?

As crianças com síndrome de Down apresentam risco maior de malformações do sistema auditivo e infecções crônicas do ouvido, o que pode causar perda auditiva

 

Muitas crianças e adultos com síndrome de Down têm problemas de audição. Segundo as Diretrizes de atenção à pessoa com Síndrome de Down do Ministério da Saúde, cerca de 75% das pessoas com a trissomia sofrem perda auditiva ao longo da vida. Isso acontece, pois as pessoas com esta síndrome podem apresentar alterações auditivas e otológicas, na deglutição, na fala, na linguagem e também distúrbios do sono.

 

Crianças com síndrome de Down precisam ter a audição testada regularmente. Todos os bebês recém-nascidos devem ser checados para descobrir se têm um problema de audição, o famoso Teste da Orelhinha. Entretanto os testes de rotina em recém-nascidos não identificam fluido no ouvido, que eles podem vir a desenvolver mais tarde e é bastante comum em pessoas com a síndrome.

 

A estrutura anatômica do ouvido das crianças com síndrome de Down tem características que podem torná-las predispostas a ter perda de audição. São mais propensos à perda auditiva condutiva secundária, ao impacto do cerume e as patologias do ouvido médio que incluem: secreção no ouvido médio, otite média aguda e perfurações do tímpano2. Por isso é importante realizar nelas um monitoramento para identificar uma possível perda auditiva e obter um diagnóstico a tempo, se for o caso.

 

Em 2011, a Academia Norte-Americana de Pediatria publicou guias de prática de atendimento médico para crianças com a alteração genética. Entre as recomendações, está o monitoramento da perda auditiva, com avaliações auditivas a cada seis meses até a idade escolar e depois anualmente durante a infância. Nos casos em que for detectado qualquer tipo de alteração, os exames podem ser realizados em intervalos menores.

 

Além das patologias citadas, as pessoas com a síndrome de Down podem desenvolver surdez do nervo auditivo, quando envelhecem. Ocasionalmente também pode ocorrer em bebês e crianças pequenas, porém, torna-se mais comum entre a adolescência e a vida adulta. Por isso, é fundamental que as pessoas com Síndrome de Down tenham a audição verificada ao longo do tempo, já que a deficiência auditiva pode afetar o seu dia a dia e desenvolvimento.

 

Prevenção e Tratamento

 

Estima-se que, a cada 700 nascimentos, 1 bebê tenha a condição. As chances aumentam à medida que a mãe envelhece, sendo um dos maiores fatores de risco a gravidez acima dos 35 anos de idade. No Brasil, há cerca de 270 mil pessoas com Síndrome de Down. Trata-se da condição genética e forma de deficiência intelectual mais comum no mundo. Isso torna o acompanhamento e o tratamento um assunto essencial para os pacientes com síndrome de down.

 

É imprescindível que a criança receba acompanhamento otorrinolaringológico de rotina, com a finalidade de detectar e tratar o aparecimento de otites que podem contribuir para a perda auditiva e comprometimento da função comunicativa. Vale lembrar que a perda auditiva na infância, mesmo que transitória e em diferentes graus, é considerada um risco para o desenvolvimento da linguagem e para as habilidades do processamento auditivo. Isso pode causar atrasos na fala e na linguagem, afetando o aprendizado da criança.

 

Mesmo os casos leves podem trazer graves consequências para sua percepção da fala, a obtenção da linguagem e a interação social. "As pessoas com Síndrome de Down precisam da comunicação preservada, pois dependem dela para aquisição de outras habilidades. Desta maneira, no caso de apresentarem perdas neurossensoriais e/ou quadros condutivos permanentes, pode ser necessário o uso de aparelhos auditivos." - explica a fonoaudióloga Andrea Soares, da FONOTOM

 

Os distúrbios da fala podem ser de vários tipos e precisa ser avaliado individualmente para uma proposta terapêutica adequada. De acordo com a Academia Norte-Americana de Pediatria os exames de rotina indicados por faixa etária são: Aos 6 e 12 meses, devem realizar BERA e timpanometria. Entre 01 e 05 anos, devem realizar semestralmente audiometria comportamental e timpanometria. Já os maiores de 05 anos devem realizar audiometria anual. São exames rápidos e não invasivos realizados pelo fonoaudiólogo e que ajudam a monitorar a audição de pacientes com a síndrome. 

Existe uma série de tratamentos e opções diferenciadas, como a reabilitação auditiva, que podem ajudar a dar mais qualidade de vida para a criança, bem como auxiliar na sua autonomia. O tratamento precoce da perda auditiva é vital para estimular o desenvolvimento cognitivo das crianças com síndrome de Down, especialmente no período pré-escolar. Isto é muito importante para a vida saudável e plena que todos os pais desejam para os seus filhos.

 

Av. Angélica, 1968 - Cj. 64 - Consolação, São Paulo - SP, 01228-200

Tel: (11) 93392-6028


Gravidez na Maturidade

 Mitos e Verdades sobre Engravidar Tarde 

Seja para terminar os estudos, se estabelecer profissionalmente ou, simplesmente, devido à falta de homem no mercado, nós, mulheres, temos nos colocado disponíveis para a maternidade cada vez mais tarde. 

Mas… será que essa é uma boa ideia? 

O que é mito e o que é verdade quando se trata de gravidez na maturidade?

 

 

O melhor momento para ser mãe nem sempre é o melhor momento para se engravidar. 


Verdade. 

A gente quer encontrar o amor da nossa vida, terminar os estudos e ter um bom salário para, então, nos consideramos aptas para a maternidade. 

O problema é que nossa fertilidade não pode esperar. Nossos óvulos não podem esperar. Eles estragam com facilidade. Por isso, o melhor momento para se conseguir engravidar é sempre o mais cedo que a gente puder. 

E nem sempre esse vai ser o melhor momento para você exercer a maternidade. Por isso é importante colocar tudo na balança, analisar prós e contras e decidir quando, para você, o melhor momento para ser mãe vai ser. 

 

É arriscado engravidar aos 40 anos 

Mito e verdade

Existem riscos envolvidos em tudo que a gente faz. A gravidez não é diferente. E, claro, quanto mais idade, maiores as chances de doenças como hipertensão e diabetes acontecerem. 

Mas, se não temos nenhum problema grave de saúde, os riscos envolvidos em uma gravidez na maturidade são bastante bem calculados e não precisam ser considerados altos, uma vez que - claro - tenhamos um acompanhamento profissional adequado.

 

O grande problema de engravidar na maturidade é em relação à qualidade dos óvulos. 

Verdade 

Nós, mulheres, nascemos com um estoque de óvulos. O óvulo que ovulamos hoje tem a nossa idade mais o tempo que ficamos dentro da barriga da nossa mãe. Quanto mais velho o óvulo, maior a dificuldade que ele vai ter de fazer tudo que precisa para que o bebê possa acontecer.

 

Quanto mais velha engravidamos, maior a chance de alteração cromossômica (síndrome) no bebê. 

Verdade 

Quanto mais maduras estamos, mais velho nosso óvulo está e menos capacidade de dividir corretamente os cromossomos ele terá. 

 

A maioria das gravidezes após os 40 anos acaba em abortamento.

 Verdade 

 

O problema de engravidar na maturidade são os óvulos; o útero e as trompas não são muito afetados pelo envelhecimento.

 Verdade

  

É possível impedir que nossos óvulos envelheçam.

 Verdade 

Somos a primeira geração da história do mundo a poder impedir que nossos óvulos envelheçam através do congelamento - ou vitrificação - de óvulos. 

 

Congelando nossos óvulos, preservamos nossa fertilidade.

 Mito 

Quando congelamos nossos óvulos, impedimos que o tempo pare de agir sobre eles. Mas, obviamente, somente sobre aqueles óvulos que foram congelados. 

Por isso, a expressão “preservação da fertilidade” para falar de congelamento de óvulos está errada. 

Estamos preservando a qualidade de apenas alguns poucos óvulos. E preservar a qualidade de um pequeno número de óvulos pode - ou não - ser suficiente para que, no futuro, um bebê possa acontecer. 

Congelamento de óvulos (alguns) não pode ser sinônimo de preservação da fertilidade.

  

É possível engravidar aos 45 anos.

 Verdade 

Porém, nessa idade, a maioria esmagadora das gravidezes terminará em aborto pois foram formadas por óvulos que já não conseguiam se dividir corretamente. 

Um bebê que nasce, hoje, de uma mulher com mais de 45 anos, vem, normalmente, de um óvulo bem mais jovem: ou dela própria, caso ela tenha congelado quando mais nova ou um óvulo adotado de uma mulher mais nova. 

 

É possível ser mãe aos 50 anos. 

Verdade 

Ser mãe é muito mais uma decisão do que uma possibilidade.

É possível ser mãe em qualquer idade.

A gente pode ser mãe com nosso óvulo - ou não.

Podemos ser mãe com o útero. Ou com o coração. 


Desenvolvimento cognitivo e emocional nos primeiros 1.000 dias de vida é estudado por pesquisadores da USP

Cientistas acompanham 500 crianças para um projeto internacional. Iniciativa busca voluntários, que terão acesso a dados sobre o desenvolvimento dos bebês.  

 

Um consórcio internacional que tem a participação de 15 grupos de diferentes áreas da Universidade de São Paulo, incluindo o Laboratório de Modelagem de Doenças do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), coordenado pela Profa. Patricia Beltrão-Braga, busca entender como as crianças desenvolvem capacidades cognitivas e emocionais durante os primeiros 1.000 dias de vida. 

Para isso, os pesquisadores uspianos criaram o Projeto Germina, que acompanha o desenvolvimento de crianças de três meses a três anos de idade através de cinco visitas, durante três anos. 

A iniciativa é coordenada pelo Prof. Guilherme Polanczyk, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina, e está em busca de voluntários para participarem do estudo, que já conta com mais de 100 bebês. Mães residentes em São Paulo, entre 20 e 45 anos de idade, que tiveram seus filhos com pelo menos 37 semanas de gestação, podem inscrevê-los para participar de cinco encontros onde serão coletadas amostras de fezes, saliva, leite materno, e serão realizados eletroencefalogramas e atividades com bebês que monitoram o seu desenvolvimento. 

As atividades e procedimentos não oferecem risco, os pais permanecem todo o período com os seus bebês e terão acesso a todos os resultados diretamente ligados aos seus filhos. 

Objetivos da pesquisa - A Universidade de São Paulo é o polo brasileiro do projeto, que ocorre simultaneamente em mais nove centros ao redor do mundo. Os pesquisadores brasileiros têm a missão de acompanhar 500 crianças, o dobro dos demais países. O projeto leva em conta que 20% das crianças não atingem todo seu potencial cognitivo, representando 80% dos adultos que necessitarão de alguma forma de assistência social ou econômica. Sendo assim, o objetivo do Germina é criar ferramentas/biomarcadores que identifiquem precocemente alterações no neurodesenvolvimento, usando por exemplo parâmetros como a linguagem e as funções executivas (relacionadas a atenção, concentração, organização, planejamento, memória, controle emocional e resolução de problemas). 

“A partir dos resultados gerados é possível implementar estratégias de intervenção para fazer com que essas crianças atinjam o seu potencial máximo. Escolhemos a faixa etária do zero aos três anos porque é uma fase em que o cérebro está muito plástico, apto a acatar a maior parte dos estímulos”, afirma Beltrão-Braga, subcoordenadora do Projeto Germina. 

As análises serão feitas com base em crianças neurotípicas, ou seja, que não possuem problemas no neurodesenvolvimento. A pesquisa também vai considerar, em seu âmbito internacional, fatores socioeconômicos, culturais e ambientais das crianças. “Poderemos verificar o impacto de muitas variáveis. Se a criança se alimenta corretamente, ou tem alguma restrição alimentar, seja por questões financeiras ou culturais; se tem acesso a celulares e tablets desde os primeiros dias de vida; se vive em uma zona muito poluída; se é estimulada à arte e à cultura na escola; se foi feito o pré-natal corretamente. Poderemos ver tudo isso e muito mais”, destaca a pesquisadora. 

Iniciativa Ambiciosa - Trata-se de uma iniciativa ambiciosa financiada pela agência internacional Wellcome Leap. Segundo Beltrão-Braga, o projeto The First 1000 Days (nome original, em inglês), produzirá um enorme repositório de dados e grande número de artigos, tendo em vista que serão colhidas análises de cerca de três mil crianças. “Todo esse conhecimento servirá como base para diversas outras pesquisas, em inúmeras áreas”. 

A professora acredita que se trata de um projeto pioneiro no âmbito da Universidade. “Não me lembro de ter visto algo desta magnitude na USP. Existem consórcios internacionais enormes, que mapeiam geneticamente 20, 30 mil pacientes, mas esse é diferente, pois iremos acompanhar os pacientes e colher dados clínicos e biológicos durante a trajetória dos primeiros anos de vida”. 

As famílias que tiverem interesse em incluir seu (sua) filho(a), devem preencher as informações descritas aqui. 

Confira mais informações sobre o projeto no vídeo de divulgação.


Exercícios físicos podem aumentar a imunidade contra a covid-19. Saiba como


Em decorrência da pandemia do Novo Coronavírus, a busca pela saúde se tornou um dos principais objetivos tanto para as pessoas que buscam a prevenção como para auxiliar quem já foi infectado pela doença, através da realização de exercícios físicos. O professor e gerente operacional da AYO Fitness Club, Júlio César Chaves Nunes Filho, explica que as práticas esportivas estão ligadas ao fortalecimento do sistema imunológico e do sistema respiratório, como a realização de treinos aeróbicos e resistidos. 

Um dos principais benefícios destacados dos exercícios cardiorrespiratórios é a melhoria da imunidade geral, isso reverbera em todo o organismo, principalmente nas vias respiratórias, principal meio de entrada do vírus no corpo humano. Nesta categoria, podem ser destacadas práticas como correr, nadar e pedalar.  

Já exercícios de força e resistência muscular, através da musculação, LPO, CrossFit, desde que praticados em intensidade moderada, também induzem o fortalecimento do nosso sistema protetor. Acredita-se que pessoas que se exercitam regularmente têm menor incidência de infecções por vírus e bactérias. 

"Uma das proteínas geradas pelo corpo durante a prática de exercícios é a miocina, que tem um papel importante no combate de inflamações, ou seja, atua como um anti-inflamatório. Tanto durante a prática do exercício como após o seu fim, ocorre que as substâncias inflamatórias são reduzidas ao mesmo tempo que as anti-inflamatórias aumentam", afirma o professor. 

Apesar dos benefícios causados pelos exercícios, os praticantes devem ter cuidado com os treinos sem acompanhamento, que podem acabar gerando o efeito contrário e ocasionando lesões. “É muito importante que as pessoas iniciantes tenham em mente que além da prática, é essencial respeitar os limites do corpo e entender que a realização de exercícios não substitui a vacina. Os efeitos causados tanto pelas práticas esportivas e a imunização pela vacina devem somar nos efeitos positivos ao organismo. Vale lembrar que precisamos continuar seguindo todos os protocolos, usando máscara, álcool gel e praticando o distanciamento social”, finaliza o profissional.


A confusa e trapalhona decisão da OMS sobre a Síndrome de Burnout

Uma das dificuldades envolvendo o tema “burnout” é que a noção ganhou status de dogma religioso. E, como tal, é indiscutível – trata-se de uma questão de fé. Entretanto, para aqueles que se reservam algum espaço para pensar sobre o assunto, há aspectos bastante interessantes a serem considerados. 

A decisão da OMS de passar a nomear burnout como “síndrome” é um deles. E a primeira impressão que se tem é que a confusão envolvendo o burnout foi instalada dentro da própria Organização Mundial da Saúde, desde o momento em que decidiram anunciar a mudança na forma de descrever a síndrome: no dia 26 de junho de 2019 um porta-voz da instituição veio a público dizendo que burnout passaria a ser considerado doença na CID 11. Quatro dias depois, outro porta-voz desfez a informação: “Houve um mal-entendido. ‘burnout ’ não foi de fato reconhecido pela OMS como uma condição médica. Posto isto, a importância do bem-estar no local de trabalho é bem compreendida pela OMS’, disse Christian Lindmeier, porta-voz da agência de saúde, ao Medscape Medical News.” Além do portal Medscape, outros órgãos da mídia também deram a notícia. Numa época em que as pessoas parecem muito mais propensas a reagir do que pensar e, consequentemente, manter em suas mentes aquilo que é mais sensacionalista, obviamente se esqueceram do desmentido do segundo porta voz e o noticiário do início deste ano só fala em burnout  como “doença”, especificamente “doença ocupacional”. 

Mas este é apenas o começo da trapalhada. É preciso que o leitor entenda alguns aspectos da CID para que possa compreender o que aconteceu. A CID classifica doenças usando códigos que se iniciam com letras. A CID 10, por exemplo, classificava doenças até a letra S. A partir da letra T, codificava eventos variados, que vão de fraturas e intoxicações a “objeto estranho no ouvido”, “queda da própria altura em superfície coberta de neve”, “colisão entre bicicleta e veículo de tração animal”, “permanência prolongada em ambiente agravitacional”, etc.. O “burnout” encontrava-se na subcategoria ”Problemas com a organização do seu modo de vida”, dentro do grande grupo “Fatores que influenciam o estado de saúde ou o contato com os serviços de saúde” (letra Z). O que as mídias se esquecem de dizer é que a Síndrome de Burnout vai continuar nessa mesma categoria dentro da CID 11 – ou seja, como eventos que não correspondem a doenças (agora codificada sob a letra Q). 

Mas este ainda é apenas um pequeno ingrediente envolvendo a confusão em torno do “burnout”. A OMS adotou os critérios do MBI (Maslach burnout Inventory) para caracterizar a síndrome. O MBI é um questionário simples e ingênuo que identifica ou “diagnostica” burnout em todo e qualquer respondedor, que ganha, no mínimo, o rótulo de portador de “burnout leve”. É fortemente identificado com o burnout. (“burnout  é o que o MBI mede e o MBI mede o que é burnout” diz Kristensen, pesquisador dinamarquês que criou o CBI – Copenhagen burnout Inventory). Além disso, o MBI é rigidamente protegido por direitos autorais, seu uso exige pagamento, o que torna o burnout, por tabela, a primeira “doença” da história sujeita ao pagamento de direitos autorais... Junte-se aí o fato de que a “síndrome” é caracterizada por pelo menos 140 sintomas. Schaufeli, o principal teórico do burnout, compilou 132, encontramos mais oito. 

Com isso tudo, temos uma boa medida da trapalhada em que se meteu a OMS: incluiu uma “doença” - que não considera doença (!!) - que acomete 100% das populações. Está incluindo na CID 11 a primeira “doença” protegida por direitos autorais e que, com seus 140 sintomas, corresponderia à mais surpreendente, bizarra e estranha índrome da qual já se ouviu falar. Como se não bastasse, a OMS recomenda que sejam exluídos depressão, transtorno de estresse e ansiedade do “diagnóstico”. Ora, as diversas categorias de depressão e de transtornos de estresse estão justamente entre os cerca de 30 diagnósticos psiquiátricos que são engolfados e rotulados como “burnout” pelo MBI! Durma-se com um barulho destes! Mas os crentes dormirão tranquilamente: trata-se de uma questão de fé, e pronto! 

 

Estevam Vaz de Lima - médico pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP); psiquiatra pela Associação Brasileira de Psiquiatria/Associação Médica Brasileira e psicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise/International Psychoanalytical Association. Autor do livro "Burnout: a doença que não existe"


Exame previne miopia em crianças, diz estudo

A biometria do crescimento axial do olho indica risco de miopia e permite prevenir antes da visão ser afetada.

 

Crianças em casa com os olhos grudados nas telas do computador e celular se transformaram em uma verdadeira neurose para os pais. Isso porque, o excesso de atividade online é um dos fatores de risco para contrair a miopia, dificuldade de enxergar à distância.  Não por acaso, a previsão da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de que até 2050 metade da população global será míope. Pior: A prevalência da população com alta miopia, acima de 6 graus, também deve aumentar 5 vezes em 30 anos. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier de Campinas significa que todo esforço para controlar a miopia ainda é pouco. Isso porque, acima de 6 graus aumenta a chance de glaucoma, descolamento de retina e degeneração macular, importantes causas de perda permanente da visão.

 

A boa notícia é que um estudo publicado no Investigative Ophthalmology & Visual Science (IOVS), jornal da ARVO, maior organização de pesquisa sobre Oftalmologia do mundo, mostra que novos míopes apresentam anos antes de qualquer alteração na refração crescimento axial de 0,36mm/ano contra 0,14 mm

 entre os que não tem dificuldade para enxergar. A pesquisa foi realizada com 1302 crianças em Cingapura. Todas foram submetidas a medidas de refração e biometria com acompanhamento de 3 a 6 anos.  Dos participantes 509 eram míopes no início do levantamento, 490 emetropes e 303 ficaram míopes durante a pesquisa.

 

Tratamento com colírio

Queiroz Neto afirma que a única forma de prevenir a progressão da miopia em crianças que têm crescimento axial acima do normal, mas continuam enxergando bem à distância é instilando no olho uma gota de colírio de atropina antes da criança ir dormir. O médico explica que como todo remédio o colírio pode ter efeito colateral que neste caso é um leve espessamento da coroide dependendo do tempo que o medicamento é usado. Na concentração de 0,01 não tem efeito rebote de reativar a miopia após a interrupção do uso.

 

Lente de contato e óculos

Queiroz Neto afirma que todos os dispositivos lançados para controlar a miopia tem como base a teoria da desfocagem periférica. “Enquanto a lente de contato comuns coloca a imagem atrás da retina a lente produzida para controlar a miopia coloca a imagem na zona de tratamento à frente da retina”, afirma. O resultado é a redução do crescimento axial do olho em 50%. Pode ser usada por crianças a partir de 8 anos porque o descarte é diário, diminuindo o risco de contaminação da córnea. o oftalmologista ressalta que praticar atividades esportivas é essencial no controle da miopia tendo em vista que a exposição ao sol estimula a produção da dopamina que tem efeito de contenção do crescimento axial do olho. “Por isso, a lente de contato pode reforçar a proteção à visão ao permitir a prática de diversos esportes ao ar livre com baixo risco de lesões oculares, com exceção da natação , já que a água é o principal veículo de contaminação das lentes de contato.

O especialista ressalta que recentemente chegou ao Brasil uma lente para óculos que reduz em até 65% a progressão da miopia se for usada por 12 horas conforme ficou demostrado em dois ensaios clínicos.  Possui uma zona de visão única  que permite à criança enxergar com mais nitidez.

Outra alternativa para controlar a miopia é a lente ortoceratológica. Rígida e de uso noturno elimina a miopia durante o sono fazendo uma pressão sobre a córnea que remodela seu formato. Durante o dia a criança fica livre dos óculos e lentes.

As três principais recomendações do médico são:

·         Alterne atividades internas e externas. Nossos olhos precisam do sol para controlar a miopia.

·         Nas atividades online procure olhar para o um ponto distante. Isso evita espasmo dos músculos ciliares e a miopia acomodativa.

·         Diminua, na medida do possível, as atividades online.


Uso de absorvente interno ainda causa dúvidas entre as mulheres

Ginecologista da Rede Mater Dei explica que eles são seguros, desde que usados corretamente; especialista fala sobre os principais receios, como o que fazer se a cordinha se rompe
 

Os absorventes internos ganham cada vez mais adeptas, mas as mulheres ainda têm dúvidas se eles são seguros para a sua saúde. De acordo com a ginecologista Anna Salvador, da Rede Mater Dei, eles não oferecem riscos, “desde que utilizados de forma correta”. 

Segundo a médica, as principais dúvidas são sobre como colocar o absorvente, quando trocá-lo e o que fazer quando a cordinha se solta. “Para saber como colocar e retirar o absorvente, o ideal é que a mulher procure um ginecologista, que dará as informações necessárias e pode mostrar como usá-lo e indicar o tamanho ideal, que é decidido de acordo com o fluxo menstrual da pessoa”, explica. Sobre a troca, a médica Anna Salvador recomenda que seja feita a cada 8 horas. E o que pode acontecer se a pessoa esquecer de trocar e ficar mais horas? “O risco é que o sangue propicie o aparecimento de bactérias, causando uma infecção vaginal”, explica. “Ou até uma infecção mais grave, caso as bactérias entrem na corrente sanguínea.” 

Outra dúvida comum: o que acontece quando a cordinha que fica fora da vagina para facilitar a retirada do absorvente se rompe, como aconteceu com Laís, participante do BBB 22, que disse aos colegas do reality show que tinha perdido seu absorvente dentro dela? “Ele não some e nem entra no abdome, pois o colo do útero impede que isso aconteça”, explica a dra. Anna Salvador. O que fazer, então? “A pessoa deve lavar bem as mãos e introduzir o dedo dentro da vagina para encontrá-lo e retirá-lo.” 

Outra opção é procurar um Pronto Atendimento, onde médicos poderão retirar o absorvente com o uso de equipamentos ginecológicos.

Covid-19 pode causar perda auditiva e zumbido, mostram pesquisas

Embora os estudos ainda estejam no início, já existem evidências de danos ao sistema auditivo após a contaminação pelo vírus SAR-CoV-2

 

Os efeitos colaterais da covid-19 ainda estão sendo estudados pela medicina, e as constantes mutações do vírus diversificam os sintomas da doença. Por isso, uma das linhas de investigação diz respeito à saúde auditiva. Relatos de pessoas infectadas pela covid-19, analisados por cientistas, já demonstram que, além das já conhecidas sequelas como perda de olfato e de paladar, a perda de audição e o zumbido nas orelhas também podem ser causados pelo coronavírus, em pessoas sem queixas auditivas prévias; ou com piora entre aquelas que já tinham zumbido ou perda auditiva. 

Foi o que comprovou um relatório do Manchester Biomedical Research Centre (BRC), no Reino Unido, depois do resultado de 24 estudos que analisaram a relação entre a covid-19 e problemas de audição. Nele, os pesquisadores concluíram que, no geral, 7,6% dos pacientes pesquisados relataram terem sofrido de perda de audição e 14,8% tiveram zumbido após contraírem o coronavírus. 

Outro estudo, realizado no Reino Unido com apoio da British Tinnitus Association e da American Tinnitus Association, observou que um grande número de pessoas desenvolveu zumbido pela primeira vez ou percebeu que seus sintomas pioraram depois de se contaminarem pela covid-19. De acordo com os pesquisadores, 40% dos pacientes que tiveram sintomas do coronavírus apresentaram simultaneamente piora do zumbido. 

Em termos de perda auditiva, pesquisa publicada no American Journal of Otolaryngology (EUA) investigou se portadores assintomáticos do coronavírus podiam ter prejuízos nas funções das células ciliadas da cóclea, responsáveis pela audição. Para isso, pesquisadores da South Valley University, no Egito, compararam a amplitude das Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes (EOAT) e os limiares da audiometria de tom puro entre pessoas com covid-19, mas assintomáticas, e indivíduos não infectados. 

Os pesquisadores avaliaram 20 casos de pessoas diagnosticadas com covid-19 e que não apresentavam nenhum dos sintomas conhecidos da infecção viral, formando o grupo de teste. A idade dos participantes variou entre 20 e 50 anos. Os resultados mostraram que, apesar de assintomáticos, os limiares de alta frequência na audiometria e as amplitudes das EOAT foram significativamente piores no grupo de teste, apontando para prejuízos que a infecção por covid-19 pode causar nas funções das células ciliadas da cóclea. 

Além disso, um relato de caso publicado no American Journal of Otolaryngology (EUA) descreveu o caso de um paciente assintomático com covid-19 que apresentou perda súbita de audição três dias após o diagnóstico positivo. Testes laboratoriais e radiológicos não mostraram qualquer anormalidade que pudesse explicar a causa da perda auditiva súbita, exceto PCR positivo para a covid-19. 

Outro relato foi publicado no BMJ Journal (British Medical Journal); o primeiro de perda auditiva súbita registrado no Reino Unido. Um britânico de 45 anos, que recebeu tratamento intensivo para covid-19, percebeu zumbido e perda auditiva na orelha esquerda após ter alta da UTI. Depois de exames audiológicos, foi detectada perda de audição e realizado tratamento, mas com pouca melhora do quadro. 

Os dados apontam que o coronavírus pode causar perda de diferentes graus e tipos, podendo acometer um ou as duas orelhas. Além disso, o vírus pode afetar o sistema auditivo nervoso central, com impacto direto na qualidade de compreensão de fala. Os sinais de alterações auditivas podem surgir até 12 semanas após a melhora do paciente. E essa perda auditiva pode surgir de forma súbita, com sensação de orelha tampada e/ou zumbido repentino. 

"Ao primeiro sinal de desconforto, é importante procurar um médico otorrrinolaringologista ou um fonoaudiólogo o mais rápido possível, para uma avaliação audiológica completa, que inclui audiometria de altas frequências, audiometria vocal, imitanciometria e acufenometria. Esses exames vão orientar o especialista para um tratamento adequado", aconselha a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia e Vendas na Telex Soluções Auditivas.  

É importante também manter os cuidados de prevenção. A vacinação contra a covid-19 é fundamental.

 

Hidrocefalia do idoso poder ser confundida com Alzheimer e Parkinson

Tratamento precoce aumenta as chances de recuperação do paciente

 

Dificuldades para andar, incontinência urinária e perda cognitiva estão entre os principais sintomas que caracterizam a Hidrocefalia de Pressão Normal (HPN) – uma síndrome neurológica que consiste no excesso de líquido acumulado na região do cérebro e que, geralmente, afeta adultos com idade entre os 60 e 70 anos.

 

“Nós temos no interior da cabeça um líquido que é produzido normalmente, uma produção independente de dia e hora, que é constante e, à medida que nós envelhecemos, por alguma razão, esse líquido começa a acumular em algumas pessoas”, afirma Dr. Ricardo Santos de Oliveira, neurocirurgião.

 

Normalmente, esse excesso de líquido na cabeça, pode levar a condições peculiares, tais como: distúrbios de marcha - alteração na forma de caminhar, confusão mental e até perda de memória.

 

É comum o diagnóstico de Hidrocefalia de Pressão Normal (HPN) não ser realizado precocemente e, em muitos casos, a HPN – também conhecida como a hidrocefalia do idoso – poder ser confundida com doenças que apresentam sintomas semelhantes como Alzheimer e Parkinson.

 

Existe um tratamento adequado para essa doença?


Sim, por isso a importância do diagnóstico correto e precoce, que é feito através da avaliação clínica e confirmado por um exame de imagem, ou seja, preferencialmente uma ressonância magnética da cabeça para identificar o acúmulo de líquido na região.

 

Situações em que a doença é confirmada, o passo seguinte é a indicação de uma cirurgia, que consiste na colocação de um pequeno tubo com o intuito de drenar o líquido do interior da atividade craniana para a região abdominal.

 

“A Derivação Ventrículo Peritoneal (DVP) é uma cirurgia que apresenta bons resultados quando o diagnóstico é feito, principalmente, de uma forma mais precoce, onde ainda não prevalece a demência de forma acentuada, assim como as alterações urinárias, dificuldades ao caminhar e, eventualmente, perda de memória”, explica Dr. Ricardo.

 

Além da ressonância magnética, o Exame de Líquor (Tap-Test), que também auxilia na identificação do diagnóstico, consiste na punção lombar para a retirada do excesso de líquido que circula pelo sistema nervoso central.

 

Ainda não há orientações específicas sobre a prevenção da HPN, no entanto, o tratamento precoce aumenta as chances de recuperação do paciente.

 

 

Dr. Ricardo de Oliveira - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP). Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados pela Universidade René Descartes, em Paris, na França e pela FMRPUSP. É orientador pleno do Programa de Pós-graduação do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRPUSP e médico assistente da Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Também é docente credenciado do Departamento de Cirurgia e Anatomia da pós-graduação e tem experiência com ênfase em Neurocirurgia Pediátrica e em Neurooncologia, atuando principalmente nas seguintes linhas de pesquisa: neoplasias cerebrais sólidas da infância, glicobiologia de tumores cerebrais pediátricos e trauma crânio-encefálico. Foi o neurocirurgião pediátrico principal do caso das gêmeas siamesas do Ceará. Atua com consultórios em Ribeirão Preto no Neurocin e em São Paulo no Instituto Amato.

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Fuja dos 7 hábitos que prejudicam seus dentes

Preparamos uma lista com os hábitos mais comuns entre as pessoas e como esse comportamento automático pode prejudicar a sua vida

 

Manter a saúde bucal em dia é sinônimo de qualidade de vida. Alguns hábitos podem prejudicar os dentes, a gengiva e causar problemas na mastigação e deglutição. Como resultado surgem doenças e alterações estéticas indesejáveis. 

Roer unhas, consumir alimentos com muito açúcar e deixar de usar o fio dental são alguns dos péssimos hábitos mais conhecidos entre as pessoas, mas outros ‘vícios’ que prejudicam a saúde bucal não são tão óbvios e quase sempre esquecemos deles por julgarmos como inofensivos. 

Será que existe algum costume que você está fazendo todos os dias que está colocando sua saúde bucal em risco? Preparamos uma lista com os hábitos mais comuns entre as pessoas e como esse comportamento automático pode prejudicar a sua vida.

“Abusar do açúcar favorece a formação de placa bacteriana e ainda altera o PH da boca, tornando mais suscetível para a cárie e desmineralização do esmalte”, disse o cirurgião dentista da Orthopride de Caraguatatuba, Anderson Brasil. 


1. Mastigar errado ou fazer pressão com tampa de caneta.

O ato de mastigar apenas de uma lado é algo que costuma ser involuntário, porém devemos prestar atenção, pois a saúde bucal é colocada em risco levando a uma sobrecarga dos dentes, com maior risco de desgaste e dores musculares. 


2. Escovar os dentes com muita força.

Pode danificar a gengiva e os dentes, podendo desencadear sensibilidade e ferimento. 


3. Abrir a tampa de garrafa ou qualquer embalagem.

Corre o risco de lesionar a mandíbula ou quebrar algum dente. 


4. Palitar os dentes.

O uso de palitos pode lesionar a gengiva resultando em uma inflamação ou infecção, além de provocar uma retração gengival levando a uma sensibilidade na área. 


5. Manter a bebida com acidez por muito tempo na boca.

Bebidas alcoólicas em excesso provocam ressecamento da mucosa bucal aumentando a suscetibilidade para o desenvolvimento de diversos problemas como a cárie. Refrigerantes também podem levar a erosão do esmalte dos dentes. 


6. Fazer procedimentos estéticos de qualquer jeito.
Todo tratamento deve ser feito com cautela e com um profissional capacitado para tal procedimento.
 


07 - Fumar.

Pode levar desencadear inflamações na gengiva, perda de dentes e até mesmo desenvolver câncer na boca.



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