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terça-feira, 23 de novembro de 2021

Novembro Azul: Cuidados bucais são fundamentais durante tratamento de câncer

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Com queda na imunidade, doença aumenta riscos de inflamações e feridas na região oral


O Novembro Azul é o mês de conscientização sobre a saúde masculina, em especial a importância da prevenção de tumores urológicos, como o da próstata e bexiga. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o Brasil possui previsão de cerca de 66 mil novos casos de câncer de próstata para 2021, sendo o segundo tumor mais comum entre homens. Os tratamentos mais utilizados após o diagnóstico da doença são a quimioterapia e radioterapia, que usam medicamentos e radiações ionizantes para destruir as células cancerígenas e impedir seu aumento.

As consequências do tratamento incluem a diminuição da imunidade, que pode desencadear sintomas que prejudicam a saúde bucal, sendo necessário redobrar os cuidados na região. Entre as principais queixas dos pacientes, segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, estão: perda do paladar, sangramento, surgimento de feridas na gengiva e mucosas, secura excessiva na boca, candidíase e cárie de radiação, devido à baixa produção de saliva.

De acordo com Queren Azevedo, consultora da GUM , marca americana de cuidados bucais, é fundamental após o diagnóstico da doença ter uma atenção especial para a cavidade oral, como forma preventiva contra tais problemas. "É imprescindível que o indivíduo faça consultas odontológicas antes, durante e após o início do tratamento, a fim de controlar e evitar problemas que são característicos dessa condição, acentuados pelos tratamentos quimio ou radioterápicos. Também é necessária uma higiene ainda mais rigorosa com a região", afirma.

Em busca de reforçar sobre a importância de intensificar os cuidados preventivos durante o Novembro Azul, a especialista explica formas de minimizar os impactos causados pelo tratamento de câncer na região oral. Azevedo detalha que para uma limpeza correta é recomendado a escovação dos dentes, gengiva e língua após cada refeição e antes de dormir, utilizando creme dental com flúor e fio dental. "O ideal é garantir a higiene constante, para que não haja o acúmulo de alimentos e consequentemente a proliferação de bactérias. Outro ponto de atenção é sobre manter a boca úmida, com alto consumo de água como forma de assegurar a hidratação da cavidade, tendo em vista que ela estimula a produção salival", comenta.

A consultora reforça ainda que hábitos saudáveis e uma alimentação equilibrada são benéficos durante o período. "É indicado ingerir alimentos que sejam fáceis para mastigar e engolir, como legumes, verduras e frutas. A mastigação lenta e em pequenas porções ajuda no processo digestivo e melhora a absorção de nutrientes. Além disso, manter uma rotina de exercícios físicos regularmente auxilia na manutenção da saúde bucal, com menor probabilidade do desenvolvimento de infecções bacterianas nos tecidos, ligamentos e ossos que sustentam os dentes", finaliza.


Visão aos 50: um novo olhar para o futuro

Quem está chegando perto dos 50 anos consegue explicar muito bem os efeitos do tempo sobre a qualidade da visão. É a hora em que a presbiopia, conhecida popularmente como vista cansada, já está dificultando aquelas atividades que exigem visão de curta distância. A gente percebe que ler, usar o celular ou fazer trabalhos manuais exigem um esforço maior. Não raramente, começamos a afastar o braço ou apertar os olhos para enxergar melhor.

Especialmente para as pessoas que nunca tiveram nenhum problema nos olhos, esse momento é de grande impacto, porque é chegada a hora de usar óculos pela primeira vez. Se, para alguns, a novidade até agrada, a grande maioria tem bastante dificuldade para se adaptar.

Diferente da presbiopia, com sintomas bem claros e palpáveis, outra consequência do efeito do tempo na visão é bem mais silenciosa: a catarata, que nada mais é do que o envelhecimento normal do cristalino, a lente natural dos olhos. Esse processo, que provoca o embaçamento gradual da visão, acomete 100% das pessoas, começa por volta dos 50 anos e evolui lentamente, sem grandes prejuízos no seu princípio. O tratamento é cirúrgico, com a substituição do cristalino por uma lente intraocular.

Mas vale a pena pensar em catarata quando está no início, se ela só vai começar a incomodar mais tarde? São várias as respostas, mas talvez a mais importante esteja diretamente ligada à tendência cada vez mais observada na medicina atual: agir antes mesmo que os sintomas apareçam. Isso porque, apesar da evolução lenta na grande maioria dos casos, a catarata ainda é a maior causa de cegueira reversível em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Outra resposta, bem mais fácil de entender é que, hoje em dia, a cirurgia de catarata pode significar o passaporte definitivo para a uma visão perfeita, e, quiçá, a independência dos óculos. Isso porque, com a alta tecnologia aplicada no desenvolvimento de lentes intraoculares, a cirurgia de catarata pode eliminar de vez a presbiopia, além de outros problemas, chamados refrativos, como o astigmatismo e a hipermetropia.

E não foram somente as lentes que evoluíram. A própria cirurgia, em si, está muito longe daquela imagem antiga de um procedimento complicado, pontos nos olhos, colocar tampões e amargar um longo período de recuperação. Hoje, uma cirurgia de catarata, com toda a alta tecnologia em equipamentos e insumos que envolvem o procedimento, leva minutos, sem necessidade de pontos e de onde a pessoa sai enxergando perfeitamente.

Mas como saber qual o momento certo para fazer a cirurgia? Como posso saber quais serão os resultados? Que lente eu devo escolher?

Aqui, a resposta é uma só: se você tem 50 anos ou mais, é hora de consultar o seu oftalmologista. Apenas ele será capaz de determinar o momento certo e o procedimento a ser utilizado. Esta observação deveria ser óbvia, mas a realidade mostra que não é exatamente assim.

Conduzida pelo Ibope, a pedido da Alcon, empresa que é líder mundial em cuidados com a visão, a pesquisa Saúde Ocular no Brasil mostrou que 34% dos brasileiros nunca foram ao oftalmologista. E entre os 66% que já foram, a maioria (53%) declarou ir ao oftalmologista menos de uma vez a cada dois anos. A mesma pesquisa mostra também que, dos 93% que afirmaram já ter ouvido ou conhecer a catarata, 53% não sabem como tratá-la.


A Voz do Especialista

Com 21 anos de profissão, o Dr. Francisco Porfírio Neto Jr. é um dos principais especialistas em cirurgia de catarata do Brasil. Aqui ele esclarece as principais dúvidas sobre o tema, com a experiência de quem já realizou mais de 40 mil cirurgias de catarata.


Como é sabido, os sintomas da catarata não são perceptíveis para o paciente quando ela ainda está no início. Como, então, saber se já há ou não catarata?

Realmente, os sintomas são quase imperceptíveis para o paciente no estágio inicial da catarata. Eles, na verdade, começam a incomodar em uma fase mais adiante, em que a catarata já está mais madura, mas, nem sempre, são associados a ela. Nessa fase, com o embaçamento gradativo da visão e o aumento da perda de contraste, é comum acontecerem acidentes domésticos, especialmente quedas. Se a pessoa dirige, pode sofrer acidentes de trânsito. E ela não percebe que o problema é a visão, porque a catarata evolui lentamente e acabamos nos acostumando com ela. O meu conselho então é não esperar que os sintomas cheguem a esse estágio. Ao completar cinquenta anos, é necessário fazer uma consulta oftalmológica, mesmo que não esteja sentindo nada, para que o oftalmologista possa verificar se há ou não catarata, avaliar o estágio em que ela se encontra e recomendar a melhor forma de agir.


E como o oftalmologista faz o diagnóstico de catarata? Que tipo de exame é feito?

Basicamente, os exames são a lâmpada de fenda, o teste da acuidade visual e a biometria. Também levamos muito em consideração as queixas do paciente. Por exemplo, se ele enxerga bem durante o dia, mas tem mais dificuldade para enxergar no final da tarde, isso já pode indicar um começo de catarata.


Existe algum parâmetro que determine o momento certo de fazer a cirurgia de catarata?

A definição do momento certo de fazer a cirurgia não é tomada a partir de um único parâmetro. Ela pode variar, porque envolve também muitos aspectos subjetivos. Um deles é a própria experiência de cada cirurgião, a capacidade que o ele tem de avaliar o estágio de cada paciente. Além disso, cada caso deve ser tratado individualmente, levando em consideração as necessidades e expectativas do paciente, sua saúde ocular e até mesmo o seu estilo de vida. A partir da minha vivência, o que posso afirmar é que, normalmente, entre 50 e 70 anos, a cirurgia de catarata é bem mais fácil, tem uma recuperação rápida e um risco muito pequeno. Acima de 70 anos, isso começa a mudar, com a evolução da catarata ano a ano e o seu consequente amadurecimento. Por isso, acredito que não se deve deixar o paciente com catarata e ir postergando. Se demorar demais e a catarata endurecer, a cirurgia exige mais tempo e, em muitos casos, é necessário utilizar uma anestesia mais significativa. Por outro lado, um paciente de 60 e poucos anos, com uma catarata em estágio inicial, é possível operar em poucos minutos, utilizando apenas um colírio anestésico.


Como o senhor vê a evolução da cirurgia de catarata e a resposta dos pacientes em termos de satisfação?

Há 16 anos o índice médio de satisfação dos pacientes após a cirurgia era algo em torno de 75%. Hoje em dia, este índice já chega a 92%. Eu acredito que boa parte desse resultado se deve aos altos investimentos feitos pelas empresas no desenvolvimento de tecnologias de equipamentos e lentes, que melhoram cada vez mais a experiência dos pacientes. Em cirurgias realizadas com lentes de alta tecnologia, o índice de satisfação beira os 100%.


Já ouviu falar em fagofobia?

Especialista em emagrecimento, Edivana Poltronieri, explica como ocorre este transtorno alimentar e relata drama pessoal

Empresária capixaba respeitada no mercado por criar empresa que ensina como aderir a um estilo de vida saudável e que já mudou a vida de milhares de mulheres no Brasil, Edivana Poltronieri, precisou estudar sobre fagofobia após a doença atingir sua filha de 11 anos, Valentina. “Depois de anos estudando fórmulas que ajudassem as pessoas a terem um bom relacionamento com a comida, ano passado a pandemia fez a minha família se deparar com a fagofobia, um disturbio até então desconhecido para nós”, relata Poltronieri.


 

O que é fagofobia?

O transtorno, chamado de fagobia, é uma condição psiquiátrica associada à ansiedade em que a pessoa desenvolve o medo de engolir alimentos sólidos, líquidos e até comprimidos.

Após procurar ajuda médica e estudar mais sobre o assunto, Edivana explica o que pode ser o gatilho para o transtorno. “A doença está associada a traumas, que pode ser divórcio, perda de alguém querido ou pet e situações similares. No caso da minha filha, foi a pandemia. O excesso de informações sobre o coronavírus somado ao medo da morte fez ela desenvolver a doença”, relata.

No entanto, por ser um transtorno pouco falado, Edivana comenta que “o diagnóstico pode ser tardio e levar a outros transtornos alimentares, como a anorexia”.   

 

A fagofobia dentro de casa

“Em novembro de 2020, comecei a perceber que Valentina estava reduzindo a velocidade para engolir e logo pensei que ela estava enrolando para comer. Depois de um tempo, deduzi que o problema poderia ser a comida. Daí, comecei a ver que ela disfarçava para sair da mesa só para cuspir a comida no guardanapo ou no lixo”, relata Edivana.

No caso da Edivana, o que dificultou uma atitude mais urgente foi Valentina não apresentar nenhum problema comportamental, como tristeza ou agressividade. “Não houve mudança em seu comportamento a não ser o alimentar. Valentina continuava brincando, fazendo as tarefas da escola, como se nada estivesse acontecendo”, continua.

Até chegar o diagnóstico, Edivana pressionava a filha para comer. Depois de muita insistência para fazer a filha desabafar sobre o que estava acontecendo, Valentina revelou episódios de engasgos e sensação de sufocamento em algumas refeições, por isso o medo de engolir.

“Tentamos fazê-la enxergar a comida de forma normal, mas quando chegava o momento das refeições, Valentina tremia, ficava em pânico, chorava, suava frio e respirava ofegante. Eu nunca tinha visto a minha filha naquele estado e quando eu pedia explicações, ela só chorava muito”, explica.

 

O diagnóstico e o tratamento

Depois de tentar resolver o assunto em família, Edivana e o esposo decidiram procurar ajuda médica pediátrica, que logo descartou qualquer problema físico. “Fomos ao otorrinolaringologista, fizemos uma bateria de exames e nada. Por último, recorremos ao psiquiatra que, entre as hipóteses levantadas, listou a fagofobia”, relata a mãe.

Após a confirmação do diagnóstico, além de se desculpar pelas atitudes de pais desesperados, a família precisou ajustar a rotina da filha. “O fato de ela não ir mais para a escola, ficar em isolamento, ter contato com os amigos e familiares apenas pela internet e o excesso de informações da mídia originaram em crises de ansiedade e, consequentemente, a fagofobia. Por ter 11 anos, ela já consegue assimilar a realidade, mas só nos demos conta disso com o transtorno”, diz.

Desde então, Valentina segue fazendo tratamento em casa dentro do seu ritmo. “Para controlar a ansiedade, ela passou a tomar calmantes naturais, fazer exercícios respiratórios e yoga. A gente também evita falar muito de doenças em casa e, em paralelo, fazemos refeições líquidas e fáceis de mastigar, como sopas, verduras, sucos, vitaminas”, comenta a empresária.

 

O relato de Valentina

“No início do tratamento, eu ainda não conseguia comer. Fiquei vários dias só com sopa e vitaminas. Mas agora já consigo comer arroz, feijão sem ser batido e carne. Ainda demoro muito na mesa. Muitas vezes, todos terminam de comer e eu continuo lá, mas a família respeita muito o meu ritmo e isso me anima para buscar sempre melhorar”, conta a adolescente.

Para Valentina, o mais difícil foi o caminho até o diagnóstico. “Agora que já sei o problema, o mais importante é ter os meus pais me ajudando sem cobranças. O meu conselho para quem tem alguém próximo que sofre com isso é manter a calma e procurar ajuda. Pode ser difícil no começo, mas a descoberta é um alívio para o paciente e a família”, finaliza. 


5 coisas para avaliar antes de escolher o seu novo tablet ou notebook na Black Friday

Samsung indica quais características devem ser levadas em consideração para comprar um dispositivo nesse período de promoções


A Black Friday é um dos períodos mais aguardados do ano pelos consumidores para a compra de novos aparelhos eletrônicos. Saiba algumas características que devem ser levadas em consideração no momento de adquirir o dispositivo ideal da Samsung, seja ele um tablet ou um notebook. Questões como performance, mobilidade, duração da bateria e telas devem ser especialmente observadas, já que refletem nas experiências de uso para trabalho, estudo e entretenimento. Confira mais detalhes abaixo:

 

1.    Flexibilidade

 

É comum que o consumidor busque por dispositivos que suportem todas as práticas de sua rotina, incluindo as de trabalho, estudos e entretenimento. Por isso, é importante que o aparelho escolhido tenha um bom desempenho em todos os recursos que oferece. O Galaxy Tab S7 FE é um tablet que vem com recursos estratégicos para facilitar o dia a dia do usuário. Além disso, o aparelho vem acompanhado da S Pen, uma caneta digital que possibilita maior controle dos traços e melhor experiência de escrita por seu design moderno, em formato arredondado e com a ponta alongada.

 

2.    Desempenho

 

Para garantir uma boa performance do dispositivo, os processadores são características de extrema importância. Quando se trata de notebook, o Samsung Book atende às mais diversas rotinas, pois conta com modelos diversos, possibilitando que o usuário escolha entre os processadores Intel® Core™¹ da 11ª geração (Intel® Core™ i3, Intel® Core™ i5 e Intel® CoreTM i7) ou Intel® Celeron. O aparelho também conta com placas de vídeo Intel UHD integrada² ou Intel Iris Xe³ que ampliam o desempenho gráfico, uma importante função para uma melhor experiência de uso.

 

3.    Bateria

 

A liberdade de usar o notebook sem se preocupar em estar próximo à tomada para recargas frequentes também deve ser levada em conta. Para isso, é importante selecionar um dispositivo com bateria de longa duração, como é o caso do Galaxy Book S. O primeiro notebook do Ecossistema Galaxy lançado no Brasil suporta até 17 horas de uso⁴, e ainda vem com a função Pasta Segura, que protege os acessos não autorizados a informações confidenciais.

 

4.    Mobilidade

 

Grande parte dos consumidores têm buscado por dispositivos de maior mobilidade. Para isso, é importante escolher um aparelho leve, que pode ser facilmente transportado e armazenado. Essas características são ideais para quem tem uma rotina movimentada e viaja com maior frequência. Pensando nisso, o tablet Galaxy Tab A7 foi desenvolvido nos modelos LTE e Wi-Fi, que contam com um design fino e leve, de apenas 7 mm de espessura e peso de 476g⁵. Já para os usuários que preferem essa alta mobilidade em um notebook, o Galaxy Book S tem apenas 1,18 cm de espessura e peso de 950g, sendo um dos mais leves do mercado.  

 

5.    Tela

 

A qualidade das telas é importante para todas as práticas, mas principalmente lazer, seja para jogar ou para assistir filmes, vídeos e séries. Para isso, o Galaxy Tab S6 Lite conta com display de 10,4 polegadas⁶ e tecnologia TFT LCD, que proporciona imagens em alta resolução e o torna ideal para o consumo de conteúdos diversos. O aparelho é adquirido com um combo que inclui uma capa-protetora e a S Pen, facilitando as práticas de desenho e escrita. Para quem busca essa especificação em um notebook, o Galaxy Book S tem uma tela Touch Full HD de 13,3 polegadas e borda infinita. O aparelho garante maior usabilidade por meio de um multi-touch de 10 pontos, que permite rolar, aplicar zoom e controlar o dispositivo com apenas um toque de dedo.

 

Os dispositivos acima mencionados estão disponíveis para compra nas lojas online e físicas da Samsung e nas principais lojas do varejo.

 

¹ © Intel Corporation. Intel, o logo da Intel e outras marcas Intel são marcas registradas da Intel Corporation ou de suas subsidiárias. Outros nomes e marcas são de propriedade de seus respectivos donos.

2 Disponível nos modelos com processador Celeron e Core i3

³ Placa de Vídeo Intel Iris Xe presente nos modelos com Core i5 e Core i7

⁴ A vida útil da bateria pode variar dependendo do uso, ambiente e outros fatores.

⁵ O peso pode variar dependendo do processo de fabricação.

⁶ Tela medida diagonalmente como um retângulo, sem contar a área ocupada pela câmera e os cantos arredondados.

 

 Samsung Electronics Co. Ltd

https://news.samsung.com/br

Newsroom da Samsung


Negócios contam com Black Friday e fim de ano para aumentar o faturamento no pós-pandemia


Presença online e antecipação, além de logística bem-organizada são peças-chave, afirmam as sócias da Jahe Marketing; comércio precisa estar preparado também no offline 

 

 

Data importada do calendário norte-americano, a Black Friday acontece este ano em 26 de novembro e já virou evento consolidado no comércio brasileiro. O evento tornou-se também a porta de entrada das grandes vendas do final do ano, com as férias e o Natal logo à frente.


Mesmo em um período de dificuldades para a economia, a expectativa é que a temporada seja de bons rendimentos para o comércio. Por exemplo, uma pesquisa recente da Conversion – uma agência especializada em SEO – ouviu a opinião de 400 brasileiros. De acordo com o levantamento, 88% dos entrevistados pretendem fazer compras durante a Black Friday – 63% deles devem fazê-lo online.


Já em relação ao Natal, calcula-se que as vendas movimentem mais de R$34 bilhões no varejo, crescimento de 4,3% em relação a 2020, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). E como toda essa intenção se transforma em movimento para o comércio? 


“Pesquisas online, troca de informação entre usuários e os reviews de quem tem autoridade no assunto continuarão sendo importantes na decisão de compra", diz Thaís Faccin, uma das sócias da Jahe Marketing, assessoria de marketing especializada em soluções 360°. "Por isso, presença online e preparo para vender mais e melhor no final do ano são itens imprescindíveis para atender bem os consumidores, e fidelizar clientes satisfeitos.”

 

Mas por onde começar?

 

A seguir, a Jahe Marketing dá algumas dicas para que as campanhas de marketing sejam imbatíveis


 

1. Adiante-se

Acompanhe o movimento dos consumidores, que estão comprando mais cedo. De acordo com o mais recente relatório do Google Guia do Varejo 2021, as compras de fim de ano costumavam ser feitas mais próximas das datas festivas. Agora, mais consumidores compram ao longo de um número maior de meses. 


Esse novo hábito pode gerar dados úteis para suas campanhas ao longo de novembro e dezembro, como essa informação aqui: comparações de preço começam mais cedo. Nos EUA, 31% dos consumidores começam as compras de Natal já em junho, e 59% compram antes para evitar a falta de estoque.



2. Estoque esperto

Você sabe que o gerenciamento de estoque é vital para a saúde do seu negócio. E, embora o final do ano possa acabar virando um pesadelo se ele não for feito de maneira adequada, o período também pode ser uma ótima oportunidade para aumentar a receita – movimentando itens que estavam parados por meio de promoções atraentes.


"Aproveitar eventos como a Black Friday e o Natal para oferecer brindes e pacotes promocionais do estilo 'leve junto e pague menos', ou ainda o desconto progressivo, é uma boa maneira de dar vazão a esse estoque. Só não vale dobrar o preço alguns dias antes e baixar para 'a metade do dobro' no dia da promoção. Os consumidores estão de olho, e essa é uma péssima estratégia para a sua reputação", diz Satye Inatomi, também sócia da Jahe Marketing.



3. Logística bem-pensada

Outro motivo para se preparar mais cedo é evitar o improviso, que pode gerar atrasos, consumidores insatisfeitos e sobrecarga na equipe de atendimento, dizem as sócias da assessoria. Calcule a margem de desconto que é possível oferecer sem colocar suas contas no vermelho, cheque as opções de frete possíveis (e reais) e monte um plano para oferecer uma logística bem-organizada. 


"Ela servirá de marketing para a sua empresa quando os clientes satisfeitos começarem a divulgar suas experiências por aí – e, como sabemos, o boca a boca é uma propaganda poderosa!", afirma Faccin. 



4. Entre na cabeça do cliente

"Entender o que cada um procura na hora de fechar negócio ajuda a saber como oferecer seu produto ou serviço", diz Inatomi. Ela menciona um dado de 2018 que continua relevante: uma pesquisa da consultoria Provokers, parte do relatório do Google sobre a Black Friday, apontou que 30% das pessoas procuram adquirir nesta data coisas que já desejam há muito tempo.


"Essa porcentagem é significativa e indica que parte da sua estratégia deve considerar aqueles que já visitaram seus canais de venda online", complementa.

Para isso, é importante fazer uso dos dados gerados por esses acessos. Quais foram os produtos mais visualizados? Quem são esses consumidores? Essas informações podem determinar que produtos terão descontos, quais serão destacados em seus anúncios (sejam eles nas redes sociais ou em espaços tradicionais) e até servir para uma ação de remarketing.



5. Evite o atrito

Já desistiu de um produto porque o processo até ele era complicado demais? As sócias da Jahe Marketing lembram que muitas jornadas de compra não chegam ao final por simples desistência do consumidor. "Um cadastro complicado, um site confuso e demorado, ou promoções que, na hora H, não eram lá essas coisas – 80% de desconto no produto, frete mais caro que o item que você desejava, por exemplo) – são alguns dos fatores que explicam isso", diz Faccin.


Assim, evitar o atrito é facilitar a navegação do seu cliente, fazendo com que ele não perca tempo decifrando sua vitrine online. E não é preciso viver de tentativa e erro. O Google oferece gratuitamente ferramentas como o Grow My Store (disponível em inglês) para uma avaliação rápida, gratuita e completa do seu site.



6. Sua marca se importa?

Cada vez mais, os negócios serão cobrados por ações e posicionamentos que provem que, além do lucro, estão comprometidos com um mundo mais justo e sustentável. "Promoções são essenciais para ganhar os clientes, mas entre dois produtos muito parecidos, muitos consumidores já pensam em qual marca e negócio é mais humana", diz Satye Inatomi. 


Nessa hora, ser transparente e mostrar sua conexão com a comunidade local pode fazer muita diferença. Parceria com artesãos, pequenos produtores e o cuidado com suas embalagens são algumas opções para se destacar. Faça dessas mudanças uma política permanente.


Para finalizar, é importante pensar no foco da sua estratégia. "Nossa experiência diz que conhecer bem seu negócio e seu cliente ideal causa um impacto grande no resultado. Dessa forma, é possível criar táticas diferentes para cada data no final do ano", afirma Thaís Faccin.


"Além da Black Friday e do Natal, há também a Cyber Monday e diversas ações que podem ter como foco a chegada do 13º, das férias ou a volta às aulas. Valer-se de uma ação com foco em mídia programática, por exemplo, pode impulsionar vendas e visibilidade”, finaliza Inatomi.


 

 

Jahe Marketing

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Dia de Doar: 5 maneiras de implantar a cultura da doação na sua rotina

Comemorado em 30 de novembro, o Dia De Doar é um movimento para promover a generosidade, por meio da conexão de pessoas com causas. Atualmente, é celebrado em 85 países, mas nasceu nos Estados Unidos, em 2012. No Brasil, acontece desde 2013, e a última edição arrecadou mais de R$ 2 milhões em doações online e alcançou mais de 28 milhões de pessoas, por meio das redes sociais, segundo a organização do evento. 

Com a crise econômica e a pandemia, a cultura da doação se tornou ainda mais importante para uma sociedade mais unida, justa e solidária. No entanto, a doação vai muito além de dinheiro. Pensando nisso, o Instituto Devolver lista 5 dicas para quem deseja implementar a cultura na sua rotina e na vida das pessoas à sua volta. 


Doe o seu tempo

Em uma sociedade cada vez mais ocupada, vivendo em ritmo acelerado, o tempo se tornou algo precioso. Com isso, não percebemos que muitas pessoas precisam de atenção, de serem ouvidas, de um pouco da sua escuta e dedicação. Portanto, preste atenção ao seu redor e veja se tem alguém precisando de ajuda. Devemos nos preocupar com o próximo todos os dias, e não apenas em datas específicas, como no Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Dia das Crianças, por exemplo. A doação do seu tempo já é um bem que você faz para a sociedade. 


Doação de cobertores, roupas, calçados e brinquedos

Caso você queira participar efetivamente do Dia De Doar e, mais do que isso, começar a implementar a cultura da doação na sua rotina, mas não tem como ajudar com dinheiro, doe aquilo que não usa mais! Pode ser algum item guardado no armário há mais de um ano, por exemplo. Caso tenha filhos, primos ou sobrinhos mais novos, incentive-os a doarem brinquedos e materiais escolares que não utilizam mais, pois os pequenos devem entender a importância da solidariedade desde a infância. 


Doação de alimentos

A fome ainda é um problema que assola o mundo e, no Brasil, a situação não é muito diferente. De acordo com o estudo divulgado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, em 2021, mais de 20 milhões de pessoas passam fome no Brasil. Por isso, sempre que possível, ajude o próximo com alimentos, pois, por mais que para muitas pessoas isso seja algo banal do dia a dia, para outros é questão de sobrevivência. 


Realize uma campanha no seu bairro, comunidade ou município

Apesar de incentivar que ONGs, projetos sociais e órgãos públicos participem da ação, o Dia De Doar é voltado para toda a população. Por isso, o principal objetivo é incentivar as pessoas a promoverem ações de solidariedade em suas comunidades, seja criando um bazar solidário, arrecadando alimentos no bairro, ajudando as pessoas necessitadas mais próximas ou, até mesmo, promovendo a importância da doação. No portal do Dia De Doar é possível encontrar todo o material necessário para quem deseja participar, se apropriar e criar a sua própria iniciativa. 


Ajude projetos sociais e ONGs

Caso queira doar, mas não sabe como e nem para quem, os projetos sociais e ONGs são excelentes alternativas. O Instituto Devolver, por exemplo, realiza o E-Commerce Social, criado para dar transparência ao doador, por meio de uma lista de necessidades das instituições certificadas. Desde a sua fundação, em 2018, já foram arrecadados mais de R$ 1,2 milhão em doações, valor revertido em cestas básicas, material de higiene e limpeza e material escolar às crianças, jovens e famílias das casas credenciadas. Para doar, basta acessar o site https://www.institutodevolver.org.br, escolher o produto e/ou instituição e finalizar a ‘compra’. O instituto se responsabiliza pela entrega e envia o comprovante ao comprador. 

 

11 habilidades essenciais dos líderes que constroem negócios exponenciai

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Confira as características comuns das lideranças que não são definidas por cargos, mas sim por atitudes


Não pense em liderança na sua forma tradicional. Não pense em títulos. Não pense em cargos como supervisores, gestores, diretores e presidentes. Pense na liderança natural que emerge em um grupo e que pode ser exercida, inclusive, por outros integrantes em diferentes momentos. São estas as características que formam um líder exponencial.

O conceito, aliado a dicas práticas, são apresentados pelo empresário serial José Paulo Pereira Silva no livro Lições para você construir negócios exponenciais. Fundador de um dos maiores conglomerados do ramo de tecnologia da América Latina, o CEO do grupo Ideal Trends compartilha as habilidades fundamentais de um líder exponencial para motivar as equipes e escalonar os resultados. Confira!

  1. Cultura: um líder precisa saber qual é a cultura da empresa; precisa também acreditar e seguir essa cultura, compartilhar os propósitos e fazer que ela se torne um guia para todas as suas ações.
  1. Visão: o líder deve conseguir trazer clareza a seus liderados, com a construção de um caminho concreto; antecipar oportunidades em sua área de atuação, com base no cenário atual e em tendências; e enxergar o futuro da organização.
  1. Impacto: as ações de um líder geram transformação massiva e duradoura, impactando o time, outras áreas e líderes, com poder suficiente para levar um segmento a outros caminhos. 
  1. Influência: o líder consegue influenciar ativamente a todos para que trabalhem com espírito de colaboração, com ideias disruptivas, superando objeções e resistências, a fim de realizar as transformações que a organização precisa. 
  1. Conexão com novas tecnologias e tendências: ele tem consciência de que a tecnologia transformará todas as empresas e negócios, a conhece e acompanha futuristas, sempre em busca de tendências. Essa característica o faz antecipar possibilidades e estar sempre à frente da concorrência. 
  1. Agilidade: o mundo se modifica cada vez mais rápido, o novo surge de forma abrupta. Por isso, o líder exponencial deve ser hábil para aprender, traduzir a aprendizagem em ações práticas e fazer com o que o time incorpore o novo processo.
  1. Desafia o status quo: o líder exponencial está sempre em busca de oportunidades de melhoria; pensa grande, experimenta, arrisca, amplia sua perspectiva, vai além de sua área de atuação e percebe os desafios fora de sua indústria; coloca como cultura da empresa a inovação e o desafio contínuos.
  1. Catalisador/potencializador: cria condições para que cada integrante do time desenvolva o potencial de forma integral. Reconhece os pontos fortes de cada um, seus talentos e propósitos. O líder exponencial deve funcionar como catalisador e acelerador do potencial de todos – equipes, ele mesmo, líderes e semelhantes.
  1. Inspiração: esse é o diferencial do líder exponencial, que pode inspirar pessoas a serem curiosas, interessadas, a fazerem as perguntas que nunca haviam sido pensadas. Ele deve apresentar planos futuros que levem à reflexão. A inspiração leva não só a aprender, mas a colocar em prática.
  1. Paixão: ama tanto o que faz que não se sabe onde começa a pessoa e termina o profissional. Essa paixão traz significado imediato para o trabalho, e faz que seu time mantenha a energia elevada em todas as situações.
  1. Compartilhador de vitórias e conquistas: tem prazer enorme em verificar o crescimento e a realização das pessoas a sua volta. Deve saber reconhecer até as pequenas vitórias, e permitir a falha construtiva, que gera aprendizado para melhorar.

 


Lições para você construir negócios exponenciais 

 Autor: João Paulo Pereira Silva

Editora: Ideal Books

Link de compra: site do autor e Amazon


Governo eleva estimativa de espaço fiscal com PEC dos Precatórios em 2022


Na última segunda (22), Esteves Colnago, secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, afirmou que a PEC dos Precatórios, no atual formato, abre um espaço fiscal de R$ 106,1 bilhões no Orçamento de 2022.

Com essa atualização, o valor estimado supera em R$ 14,5 bilhões a projeção inicial apresentada anteriormente, o que ocorre devido à correção nos parâmetros para a inflação estimada para o final do ano. Antes, era esperado pela equipe econômica de Bolsonaro que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminasse o ano de 2021 em alta acumulada de 8,7% em vez do atual percentual de 9,6%.

Segundo o secretário, a projeção para o limite do pagamento de precatórios no ano de 2022 passou de R$ 44,5 bilhões para R$ 45,3 bilhões com a inflação mais alta. Apesar do espaço estimado com a mudança de metodologia do teto ter subido em R$ 15,2 bilhões, apenas R$ 1,1 bilhão estão livres para alocação.

"Com a perspectiva do déficit primário saindo de 0,5% para 1,5% do PIB, temos uma piora ainda maior da situação fiscal. Isso é algo que os investidores estão olhando com mais preocupação. O Brasil está entrando em espiral negativa e andando de forma invertida em relação a outros países do mundo", afirma Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos

Para João Beck, economista e sócio da BRA, a persistência da inflação vai ajudar o governo a gastar ainda mais no ano que vem se for aprovada a PEC dos Precatórios. Segundo ele, essa margem pode ser ainda maior, já que as estimativas do mercado para o IPCA deste ano ultrapassaram 10%.

"É uma conta que o mercado deveria saber, já que faz parte da própria regra do teto o reajuste pelo IPCA. De toda forma, o déficit fiscal primário com considerações das novas projeções do IPCA passam de 1,4% de déficit primário para 1,5%", diz.

De acordo com Leandro Vasconcellos, head da mesa de alocação Alta Renda da BRA, o grande problema nas falas de Colnago é que o mercado já considerava a projeção de inflação do governo em 8,7% conservadora e a maioria dos analistas esperava algo maior que 10%: "Com a nova projeção, nasceu o temor que a inflação seja ainda maior do que os já altíssimos 10%, aumentando ainda mais o valor da PEC e piorando a situação fiscal do país para além do que já estava precificado".

Leandro também ressalta que o mercado está muito desconfiado por conta dos inúmeros artifícios que vem sendo usados para alterar a PEC. "Recentemente o teto de gastos que originalmente era corrigido pelo IPCA de 12 meses até junho teve seu indexador alterado para IPCA até dezembro, o que permitiu uma ampliação no valor da PEC, o que obviamente não foi bem recebido pelo mercado. O assunto está muito longe do fim, a cada semana novos elementos vão sendo ventilados e a expectativa é que ainda haja bastante ruído enquanto o tema não estiver totalmente definido pelo congresso", diz.

Da grande indústria ao pequeno varejo: como se preparar para continuar crescendo?

Há quase dois anos, o mundo foi pego de surpresa por uma pandemia e houve a necessidade de se adaptar. No setor varejista, o impacto foi gigantesco. Enquanto alguns tiveram de fechar as portas, outros correram atrás de alternativas para continuar funcionando. Os desafios foram muitos, mas, passado o momento de aprendizado e adaptação, chegou a hora de pensar no mundo pós-pandemia e se preparar para continuar crescendo.  

Segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as vendas subiram 1,4% no mês de maio de 2021. Com esse resultado, o setor se encontra 3,9% acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020, o que demonstra que o setor está se recuperando e tende a se expandir.

 

Com a pandemia, houve uma mudança no perfil do consumidor, que passou a dar preferência para comprar em locais próximos, evitando grandes deslocamentos. Além disso, ele também passou a planejar melhor as suas compras, evitando a exposição ao vírus, com a permanência longa em estabelecimentos comerciais físicos. 

 

A jornada de compra tornou-se o que chamamos de “online to offline”, ou seja, o usuário busca, tira dúvidas e planeja a compra na sua casa, pela internet, e vai ao estabelecimento apenas para buscar os produtos que já pretendia adquirir. Isso ajudou tanto o pequeno comércio local a se manter aberto - mesmo com os protocolos de saúde e restrições como a quantidade de pessoas e horários de funcionamento - quanto o cliente, que pôde fazer compras de maneira muito mais eficiente.

 

Para além das mudanças do perfil do consumidor, os lojistas tiveram, e ainda têm, que lidar com os seus próprios desafios. O pequeno varejo está preocupado em sobreviver e precisa se adaptar aos processos da digitalização. A grande dificuldade aqui é cuidar de todas as suas responsabilidades, que, muitas vezes, incluem atender clientes, conferir estoque e tocar o dia a dia do pequeno comércio, além de arranjar tempo para administrar a presença digital do negócio. Tarefas que, para quem possui pouca maturidade digital, parecem ser impossíveis.

Já o grande varejista precisa se comunicar com o novo perfil do cliente, que atualmente é omnichannel, e realizar todas as etapas da jornada de compra online e física. Neste caso, a grande dificuldade é impactar o cliente de maneira positiva, oferecendo a experiência como um diferencial.

Diante de tantas mudanças e adaptações, para quem deseja crescer, não pode faltar investimento em estratégias omnichannel que sejam realmente integradas, uma vez que o usuário quer um atendimento ágil e personalizado. É fundamental que os varejistas tenham canais digitais que estejam conectados aos canais tradicionais. Desta forma, o contato pode continuar de uma maneira orgânica e inteligente, caso a pessoa decida fazer uma jornada que passa tanto pelo online quanto pelo offline. Isso ajuda o varejo a se tornar uma opção de compra muito mais atrativa para quem busca nas proximidades.

É crucial, também, para qualquer tipo de negócio, investir em inovação para continuar expandindo, sobretudo, neste momento em que a transformação digital é o diferencial entre a empresa que quer continuar relevante para o consumidor e a que permanece estagnada e pode perder a relevância que tinha ou almejava ter.

Por fim, o Trade Marketing Digital é uma estratégia que não pode ficar de fora dos planos dos varejistas, uma vez que ele busca a colaboração entre todos os elos da cadeia (indústrias, distribuidores e varejos) e torna a indústria um parceiro muito mais ativo do pequeno e médio comércio, por ajudá-lo a vender mais, divulgando seus produtos nos canais digitais dos lojistas e atraindo consumidores do digital para comprar na loja física mais próxima.

É preciso que os varejistas se adaptem aos novos tempos para continuar crescendo. Pensar em estratégias que atraiam os clientes e novas maneiras de inovar vão permitir que esses negócios se reinventem e se expandam com novas formas de atuação. 

 

Fernando Farias - CEO e fundador da Gofind, empresa de inteligência de dados que digitaliza o estoque do varejo de forma rápida e fácil

 

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