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terça-feira, 31 de agosto de 2021

No Brasil, 1,3 milhão sofre por erro médico; especialista alerta para urgência do tema

Estudo recente mostra que dos 19,4 milhões de pessoas tratadas em hospitais no Brasil, 1,3 milhão passa por negligência ou imprudência durante o tratamento médico, todos os anos. São quase 55 mil mortes por ano no país, o equivalente a seis por hora por conta de erros médicos. Especialista em erro médico alerta para a necessidade de ampliar o debate sobre o tema.


Segundo um levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar da Universidade Federal de Minas Gerais (IESS-UFMG), todo ano, dos 19,4 milhões de pessoas tratadas em hospitais no Brasil, 1,3 milhão sofre pelo menos um efeito colateral causado por negligência ou imprudência durante o tratamento médico. O médico perito especialista em erro médico Hugo Castro, Diretor da AC Peritos, que tem mais de 15 anos de experiência, pondera o agravamento da situação devido à pandemia.

"Vivenciamos um momento único no sistema de saúde do Brasil e do mundo. É preciso averiguar detalhadamente cada caso para, de fato, configurar o erro médico. A situação jurídica dos profissionais da saúde agravou-se ao longo dos últimos meses devido à sobrecarga de trabalho e novas rotinas impostas pela pandemia. Se dúvida precisamos debater mais amplamente a questão do erro médico no Brasil", afirma Hugo Castro.

O médico perito especialista em erro médico, acredita que embora exista um grande número de processos judiciais por erro médico, é importante observar que nem todo resultado adverso ou indesejado pode ser verdadeiramente caracterizado como má prática profissional. "Para que seja confirmada a existência de um Erro Médico, é necessário a comprovação de três fatores: o dano sofrido pelo paciente, o erro de conduta por parte do profissional médico e o nexo, que consiste na relação entre dano e erro", explica Hugo Castro.

O especialista alerta que o sistema de saúde brasileiro tem mostrado que não estava totalmente preparado para enfrentar uma pandemia. Com cada vez mais casos de pacientes infectados, a estrutura colapsou em determinados períodos e locais do País. Para agravar ainda mais o cenário, segundo Hugo Castro, o assunto erro médico ainda é pouco tratado na formação de novos médicos no Brasil.

"O surgimento do dano nem sempre é ocasionado por má conduta profissional. Diversos fatores podem contribuir para esse desfecho, como por exemplo, má estrutura hospitalar, escassez de insumos médicos, e, até mesmo, colaboração inadequada por parte dos pacientes", pondera o especialista em erro médico que auxilia pessoas em busca de informações sobre seus casos.

O especialista defende que o maior conhecimento, por grande parte da população, sobre o que é verdadeiramente erro médico poderia ajudar a diminuir o grande volume de judicializações de casos que não configuram erro médico. É essencial a discussão sobre os avanços na legislação brasileira para maior abrangência do tema erro médico", pondera Hugo Castro.

"Um erro médico, quando adequadamente identificado, pode ser caracterizado de três formas: como imprudência, consistindo na tomada de condutas de forma precipitada, sem que haja justificativa nos protocolos científicos existentes; como negligência, na qual o profissional não realiza certas medidas exigíveis para o caso em questão; ou como imperícia, que consiste na prática de determinada atividade médica sem capacitação necessária para tal", afirma o especialista.


 

Hugo Castro - médico, mestre em Poder Legislativo pelo CEFOR - Câmara dos Deputados e doutorando em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Portugal. É pós-graduado em Direito Médico, em Medicina do Trabalho e em Perícia Médico-Legal. Atualmente, é Responsável Técnico pela AC Peritos, empresa brasiliense especializada na realização de perícia médica e assistência técnica judicial em demandas sobre erro médico.

 

Preço alto do aluguel deixa milhões de brasileiros sem moradia

Mais de 3 milhões de famílias desocuparam imóveis por falta de pagamento e a tendência é de alta até o fim do ano


Segundo dados divulgados pela Agência Senado, mais de 84 mil famílias estão ameaçadas de despejo até o final deste ano. O número pode ser ainda mais alto, chegando a aproximadamente 500 mil pessoas, incluindo crianças, se considerar o tamanho médio de integrantes por família, além das subnotificações.  

De acordo com os dados da Fundação João Pinheiro, de 2019, publicado pela Agência Brasil, o déficit habitacional em todo o País está em 5,8 milhões de moradias. O estudo também apresenta uma tendência de aumento neste déficit, e uma principais causas para esse crescimento é justamente o ônus excessivo com aluguel urbano, hoje caracterizado como o principal componente deste índice negativo. Nos quatro anos considerados pelo estudo, o número de casas desocupadas devido ao valor elevado do aluguel saltou de 2.814 milhões em 2016 para 3.035 milhões em 2019.

Ou seja, não é de hoje que vivenciamos no País uma realidade que caminha neste sentido, mas a crise econômica brasileira, que não surgiu com a pandemia, mas que foi drasticamente afetada pela COVID-19, intensificou o crescimento de uma população de “desabrigados” compatível com as remanescentes de grandes desastres. Infelizmente, nos casos de impactos naturais, há uma mobilização imediata do sistema governamental para conter seus efeitos, o apoio é amplo e vem de todos os lados. Neste caso, a única ajuda concedida a essas famílias que perderam renda e, consequentemente, moradia nos últimos anos e, mais recentemente, com a crise sanitária, a ajuda mal foi suficiente para suprir os custos com alimentação, fazendo com que essas famílias conhecessem de perto a força e a essencialidade da solidariedade.

Aliás, a economia solidária tem ganho espaço em todo o mundo e, em épocas e setores mais críticos como o que vivenciamos, a autogestão, a cooperação, a centralização no ser humano, a diversidade, a justiça social e, até o cuidado com o meio ambiente, têm conquistado muitos adeptos, fazendo surgir um movimento chamado de cooperativismo solidário, uma alternativa estratégica para a estimulação do crescimento econômico e, simultaneamente, um apoio solidário a quem não tem com quem contar, reduzindo os níveis de desigualdade social e oferecendo alternativas às populações em situação de maior vulnerabilidade social.

É na necessidade, muitas vezes, que surge uma grande ideia. Se voltarmos um pouco no tempo, comprovamos que foi justamente assim que teve início o próprio cooperativismo. Nascido durante a Revolução Industrial, devido a necessidade de trabalhadores que vinham sendo explorados e, com o que ganhavam, mal garantiam seu sustento – se revoltaram, e criaram o próprio negócio. A iniciativa prosperou e muito, pois hoje, já são quase 5 mil cooperativas registradas só no Brasil e 3 milhões em todo o mundo, segundo levantamento de 2020 da Aliança Cooperativa Internacional, apresentado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). No País, 50% delas atuam há mais de 20 anos, demonstrando a assertividade da opção, a segurança do processo e a solidez das entidades, que surgiram justamente com a missão do trabalho em prol do interesse coletivo. Atualmente as cooperativas exercem um papel fundamental na economia, com um ativo total que alcançou a marca de R$ 655 bilhões em 2020. Especialmente, durante a pandemia, em que aumentou o número de pessoas em situação de vulnerabilidade, o cooperativismo contou com um crescimento de 11% no número de cooperados comparando 2019 e 2020, chegando a mais de 17 milhões e 200 mil participantes do movimento no Brasil.

Por isso, o cooperativismo é uma das soluções para o aumento excessivo dos alugueis, a destinação de moradias à população em situação de vulnerabilidade ou com dificuldades de acesso ao crédito e, ainda, a chance do poder público e da iniciativa privada trabalharem juntos em prol da redução no déficit habitacional, a exemplo de outros países, como Uruguai, que exploraram o cooperativismo como força motriz para reverter o cenário habitacional debilitado do país.

Em infraestrutura, grupo o qual pertence o cooperativismo habitacional, o crescimento como alternativa à evolução da habitação no País e à contribuição com a economia e o emprego é uma realidade. São quase 250 cooperativas que empregam 7.300 trabalhadores e integram 1.483.493 cooperados, segundo a OCB em dados de 2020. Uma cooperativa habitacional localizada no interior de São Paulo, em Guarulhos, que já atua com o cooperativismo solidário no foco para combater o déficit habitacional e as precárias condições de moradia na Grande São Paulo e interior do Estado, o aumento na procura como alternativa para a aquisição da Casa Própria demonstra a importância do setor “As cooperativas ganham cada vez mais relevância no processo de resgate dessa população, muitas vezes considerada marginalizada, e é visto também como instrumento de inclusão social e de auxílio mútuo na busca por uma melhor qualidade de vida a todos”, disse o presidente da Cicom Cooperativa Habitacional, Carlos Massini.

“Com o alto preço do aluguel, a cooperativa habitacional é a melhor alternativa em termos de acesso no processo de aquisição de um imóvel com qualidade e baixo custo. O cenário econômico mostra que a renda do trabalhador caiu nos últimos anos, e com as condições oferecidas por esse modelo cooperativista, o valor do imóvel é acessível ao cooperado, as condições de pagamento fazem jus ao seu perfil e, assim, ele consegue sair do aluguel antes que a situação se torne insustentável”, ressalta o presidente da cooperativa.

Massini, como advogado especialista no setor imobiliário, está atento a cada detalhe que envolve o ramo no Brasil, e garante que o aquecimento do mercado e os movimentos da economia apontam como o momento exato para se libertar do aluguel ou buscar alternativas para aqueles que perderam seus recursos financeiros e dependem da conquista da Casa Própria para garantir um teto à família. “Teremos ainda uma jornada difícil nos próximos anos para a habitação no País, mas se não dependermos exclusivamente do sistema financeiro tradicional, que exclui cidadãos de baixa renda, sem trabalho formal e que não dispõem de crédito facilitado, e alçarmos esforços para o trabalho conjunto e a abertura da mente para outras opções de aquisição, teremos chance de prover maior assistência e qualidade de vida a nossa população”, conclui o membro efetivo do Conselho Fiscal da Federação Nacional das Cooperativas Habitacionais (FENACOHAB), Carlos Massini.


14 dicas para fugir das dívidas e dos golpes na Semana do Brasil

Entre os dias 02 e 12 de setembro acontece a Semana do Brasil, nessa ocasião algumas promoções estão bastante atrativas para os consumidores, já outras são enganações. Assim, todo cuidado é preciso para aproveitar sem ocasionar problemas financeiros ou mesmo os indesejáveis golpes que se multiplicam, é preciso focar em ações prévias antes de partir para compra.

Para o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros ( Abefin ), Reinaldo Domingos, ações simples evitam grandes prejuízos. "Primeiro passo é preciso planejar, focar nos melhores preços daquilo que realmente precisa, pesquisando em sites e lojas para ter certeza de que está fazendo um bom negócio. As promoções serão muitas, assim agir por impulso, nesse momento, pode prejudicar o bolso", explica.

"Se a pessoa ou alguém da família tem problemas com compras compulsiva, o mais correto é evitar acesso às promoções ou centros de compras. Muitas vezes é válido procurar cursos, palestras e livros sobre educação financeira , que ajudam a mudar o comportamento com relação ao uso do dinheiro", complementa Domingos.

Para quem já se planejou e quer encarar uma maratona de compras é importante considerar algumas orientações. A principal é que uma dose extra de paciência é fundamental, pois estresse e a pressa levam ao impulso de adquirir produtos sem pesquisar e pagar mais caro.

Veja cuidados detalhados pelo presidente da Abefin que devem ser tomados para economizar ao comprar na Semana do Brasil:

• Faça uma lista detalhada de tudo daquilo que pretende comprar e de quem deseja presentear, considerando principalmente o quanto pretende gastar com cada item. Esse levantamento ajudará a evitar compras por impulso.

• Não compre se para isso precisar se endividar. Parcelamento também é uma forma de dívida. Se for inevitável, tenha certeza de que caberá no orçamento dos próximos meses e procure fazer um número pequeno de parcelas.

• Caso não tenha pesquisado preços antes, aproveite agora para pesquisar entre várias lojas e sites para ter certeza que conseguirá descontos realmente interessantes.

• Observe se a compra não trará custos extras para a família ou para a pessoa no futuro. Por exemplo, para aproveitar um vídeo game é preciso comprar jogos e acessórios.

• Aproveite a internet como um importante meio de pesquisa, mas cuidado, só acesse e compre em sites confiáveis, crimes digitais são cada vez mais comuns.

• Se for às compras, use roupas confortáveis, se alimente bem e tenha paciência. Isso evitará que deseje comprar rapidamente apenas para acabar com o "martírio", perdendo assim oportunidades de encontrar o menor preço.

• Procure, por meio de conversas, saber quais são os reais desejos das pessoas. Muitas vezes se compra coisas caras, sendo que presentes baratos seriam muito mais bem-vindos.


Para fugir dos golpes

O outro lado do período de promoções, infelizmente são os golpes aos consumidores. "Infelizmente a crise, pandemia e modernização dos meios de pagamentos proporcionaram um crescente número de golpes contra os consumidores, sem contar o fato de que muitas empresas utilizam de má-fé nas promoções apresentadas, não dando reais descontos ", alerta o advogado especialista em direito do consumidor Afonso Morais, sócio da Morais Advogados.

O especialista alerta que é importante que o consumidor se previna, se atentando aos seus direitos. Lembrando que nas relações de consumo existe uma série de obrigações do fornecedor para com o consumidor, que devem ser cumpridas rigorosamente, evitando prejuízos à população, e caso isso ocorra é passível entrar em contato com órgão de proteção de consumidor ou até entrar com processos por danos morais.

Essas obrigações, estão no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), e engloba vários pontos como a previa advertência sobre todas as condições que envolvem a aquisição de determinado produto ou serviço, como, o preço, composição, quantidade, a validade e os riscos que o produto ou serviço apresenta, entre outras.

"A legislação de defesa do consumidor passa por constante alterações, mas sempre se teve que é expressamente proibida a publicidade enganosa ou abusiva por parte dos fornecedores, assim, se observar que as promoções são mentirosas, o consumidor pode e deve reclamar, isso impedirá a continuidade de métodos comerciais desleais, que possam confundir o consumidor", explica Afonso Morais.

Veja orientações que o sócio da Morais Advogados desenvolveu para evitar golpes:

• Pesquise previamente para não ser pego de surpresa por descontos enganadores. Caso isso ocorra, cabe denunciar as empresas praticantes e, até mesmo, boicotar no futuro.

• Cuidado com os meios de pagamentos eletrônicos, como via WhatsApp, PIX ou aproximação. Os golpes em relação a esse tipo de pagamento crescem no período. Se for comprar online busque apenas sites totalmente confiáveis, o mesmo ocorre em compras presenciais;

• O arrependimento ou prazo de reflexão é um direito previsto no art. 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), com isso se pode desistir do contrato, no prazo de até 7 dias, sem qualquer justificativa. Ou seja, percebeu que fez uma compra que não deveria ter feito, por qualquer motivo (não é necessário justificar), pode pedir o cancelamento sem qualquer custo.

• Mesmo comprando mais barato, não aceita nada defeituoso, caso isso ocorra busque os direitos relativos à substituição ou reparação do produto ou serviço defeituoso, sendo que, caso isso ocorra se deve exigir a reparação dos danos de qualquer natureza, é necessário que sempre sejam observados atentamente os prazos decadenciais e prescricionais previstos no Código de Defesa do Consumidor.

• O prazo para reclamar e exigir a reparação dos é de trinta dias, caso o produto ou serviço adquirido seja tido como não durável, ou de noventa dias no caso de durável. Isso a contar da efetiva entrega do produto ou da execução do serviço.

• Já no caso de ação judicial, na busca de reparação dos danos impostos, o prazo prescricional é de cinco anos, a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

• Documente, pode ser por e-mail, esse pedido de desistência. Se ocorrer a cobrança, o consumidor tem direito à devolução do valor em dobro e uma indenização compensatória. Então consumidor, fique atento, devemos reivindicar mais qualidade, mais respeito, ou ao menos a reparação e responsabilidade contra os abusos que sofremos.

 

A importância da pesquisa de mercado

Independentemente do tamanho da empresa ou do segmento de atuação, a pesquisa de mercado é indispensável para todo empreendedor que deseja abrir, ampliar ou aprimorar o seu negócio.

Vivemos um mundo cada vez mais competitivo, onde todo dia surgem novas marcas oferecendo produtos parecidos com os já lançados anteriormente. No meio disso está o consumidor que é, a todo o momento, atingido por uma propaganda aqui, um comercial ali, um post patrocinado acolá. Com tantas ofertas “mais do mesmo”, como é que o cliente poderá escolher um produto em detrimento de outro?

É neste momento que a pesquisa de mercado pode aparecer com uma grande aliada da marca de uma empresa!



O que é pesquisa de mercado?

Trata-se de uma técnica de coleta de dados que tem a função de entender se um produto/serviço irá atender os desejos e satisfazer as necessidades de seus consumidores.

Através da aplicação e análise dos dados de uma pesquisa de mercado, a empresa consegue ter acesso a importantes informações a respeito da concorrência, da atual conjectura do mercado, além de suas tendências, das informações dos gastos de seu público-alvo, aspectos demográficos, entre outras informações fundamentais que devem integrar o planejamento de marketing.



A importância de realizar uma pesquisa mercadológica

Um plano de negócio bem elaborado necessita ter como uma de suas primeiras estratégias a aplicação de uma pesquisa de mercado. A partir dela, será possível prosseguir com o desenvolvimento do planejamento de uma forma mais eficiente para se atingir os objetivos de marketing.

Romeu Escanhoela, diretor da EscaEsco Comunicação, comenta que “apesar do momento delicado em que vivemos atualmente no Brasil, em razão da pandemia da Covid-19 e do enfraquecimento da economia, a competitividade entre as marcas continua acirrada e, por isso, a pesquisa mercadológica se faz tão importante neste momento, para que as empresas consigam levantar dados relevantes, caso elas desejem se destacar em um mercado tão disputado”.  
 
É esta técnica que ajuda as organizações e os empreendedores a compreenderem o comportamento do consumidor e, assim, atenderem às suas expectativas em relação aos produtos/serviços oferecidos.

Um bom estudo de mercado também contribuirá para que uma empresa aborde o seu target de forma assertiva, torne o seu produto mais interessante que o do concorrente, compreenda por que as vendas sofreram aumento ou declínio ou quais são os motivos para a concorrência estar vendendo mais.

Entre essas vantagens, a pesquisa de mercado também auxiliará a sua empresa a:

    • Conhecer melhor o seu público-alvo e, dessa forma, elaborar as estratégias de atração com base nas características identificadas;

    • Compreender os desejos e necessidades dos consumidores;

    • Analisar a concorrência;

    • Direcionar de forma otimizada os seus recursos e investimentos;

    • Verificar a satisfação de seus clientes;

    • Aplicar melhorias nos seus produto ou serviços de forma que eles se adaptem ao mercado; 

    • Garantir a eficácia das campanhas de marketing;

    • Favorecer a tomada de decisões;

    • Reduzir riscos;

    • Identificar e solucionar pontos falhos no negócio.



segunda-feira, 30 de agosto de 2021

A carreira na área de Nutrição cresceu, avançou em diversas áreas e está presente em nosso dia a dia; Acompanhamento profissional auxilia na busca por uma vida mais saudável.


A alimentação está sempre relacionada com o bem-estar, prazer e saúde e muito se deve aos profissionais da área pelas informações e estudos consagrados conquistados ao longo dos anos. A nutrição foi regulamentada no Brasil em 1967 e dia 31 de agosto, é comemorado o "Dia do Nutricionista". Profissão de extrema importância, que auxilia a sociedade em diversas áreas de atuação, desde a nutrição clínica, esportiva, indústria alimentícia, na elaboração de políticas públicas para alimentação e nutrição, saúde coletiva, atuando ainda, com consultorias nutricionais.

Quem confirma essa importância e crescimento é Kathia Schmider, nutricionista e coordenadora técnica da ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para fins Especiais e Congêneres). Segundo Kathia, a atuação do profissional é bastante conhecida nas áreas de clínica, saúde pública e alimentação coletiva.

"Porém é crescente a presença do profissional em assuntos regulatórios, relações institucionais e governamentais, na indústria de alimentos, na área de marketing e inovação, onde além dos conhecimentos técnicos que são essenciais para o desenvolvimento de produtos, têm um grande conhecimento dos hábitos alimentares dos consumidores".

A nutrição não se limita apenas ao atendimento personalizado ao consumidor ou pessoas interessadas. Existe a criação de novos produtos, a reflexão de seu papel nas indústrias e o desenvolvimento de pesquisas e estudos. A profissão cresceu nos últimos anos e o tema segue em evidência e expansão, dado que, cada vez mais pessoas estão preocupadas em cuidar da alimentação em busca de uma vida mais saudável e equilibrada.


Além disso, também aumentaram as oportunidades de atuação do profissional. Ocorreu uma evolução tão grande nesta área, abrindo novas frentes para falar da ciência da nutrição. Há oportunidades de cursos de especialização e de pesquisas que podem aprofundar muito mais o conhecimento do nutricionista em diversos temas da Nutrição.

Por todas as conquistas já alcançadas, é muito importante a contínua formação e desenvolvimento das habilidades profissionais. Para a nutricionista Kathia, essa busca tem um impacto direto na saúde da população. "As constantes atualizações neste ramo resultam em benefícios para a sociedade, uma vez que alimentação correta, informações confiáveis e alimentos seguros, são essenciais para a promoção da saúde."


NUTRIÇÃO ADEQUADA EM TODOS OS CICLOS DA VIDA

As necessidades nutricionais são distintas para crianças, adolescentes, adultos, idosos, sem falar das pessoas com carências específicas. Cada grupo possui suas especificidades e necessidades próprias. A ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres), que completa 35 anos de atuação em 2021, por meio de suas associadas, disponibiliza produtos para todos estes públicos, garantindo segurança alimentar, além de disseminar informações que contribuem para melhoria da qualidade de vida aos consumidores em todas as faixas etárias.

E neste sentido, o papel do nutricionista também está presente, ao indicar caminhos para uma alimentação saudável, garantindo um bom funcionamento do organismo e auxiliando na diminuição do risco de adoecimento, além de contribuir para o aumento da imunidade e bem-estar.

 


Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres - ABIAD


Fake News da Nutrição: glúten e lactose são mesmo os vilões da dieta saudável?

“Doutora, estou decidida (o) a emagrecer! Por isso, quero uma dieta bem restritiva, sem leite e trigo para perder peso mais rápido”. Essa frase é dita por muitos pacientes nos consultórios de nutricionistas e outros profissionais da área. Ou, o que é bem pior, o paciente nem chega a procurar um especialista e faz alguma dieta que achou na internet. Com o objetivo de evoluir rapidamente no processo de emagrecimento, algumas pessoas estão decididas a fazer regimes restritivos e que muitas vezes estão "na moda”. Há dietas que cortam glúten, lactose, carboidrato, proteína e gordura. “Regime da sopa”, jejum intermitente e low carb e cetogênica são algumas das mais famosas. São tantos modismos, que vêm e que vão, que os pacientes acabam perdidos nesse mar de informações e se questionam: vale mesmo a pena tirar o glúten oriundo dos cereais como trigo, centeio e cevada e os derivados de leite da alimentação?

O consumo de glúten, por exemplo, tem sido vilanizado nas redes sociais. Alguns vêm adotando regimes gluten-free sem buscar ajuda de um profissional da nutrição. Porém, eliminar o glúten da rotina, assim como a lactose, não faz com que o indivíduo perca peso. O glúten é um composto rico em proteínas e uma boa fonte de energia. A indicação de não inserir esse alimento é comumente dada a pessoas celíacas, ou seja, que possuem uma reação do sistema imunológico à proteína encontrada no trigo, no centeio e na cevada. Mas a restrição dessa proteína não é recomendada para quem não possui a doença - e menos ainda para quem quer perder peso.

O estudo “Dieta sem glúten: conselho dietético imprudente para a população em geral?”, publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, analisou um levantamento feito com 369 adultos com doença celíaca, que seguiram uma dieta sem glúten pelo tempo de 2,8 anos. Inicialmente, 22 dos 81 pacientes com sobrepeso ou obesos, ganharam peso durante o período. Outra pesquisa com 371 adultos celíacos, que fizeram o regime sem glúten por 2 anos, mostrou que 55 dos 67 pacientes com sobrepeso ganharam gordura corporal durante o experimento. O motivo do aumento do peso pode estar associado ao crescimento da absorção de nutrientes relacionados à cicatrização do revestimento intestinal durante o regime sem a ingestão do glúten. 

Quando consumido de forma equilibrada, o glúten auxilia, quando chega ao intestino delgado, na renovação das bactérias que ajudam na digestão alimentar. Além disso, regimes muito restritivos podem fazer com que o paciente tenha fraqueza, dores de cabeça, queda de cabelo e unhas fracas. Isso se dá pela falta de nutrientes que o corpo necessita. 

Outra desinformação propagada nas redes sociais é sobre o consumo da lactose, carboidrato presente no leite e derivados. O leite é fonte de cálcio, fundamental para o crescimento e fortalecimento dos ossos, e também de outros nutrientes essenciais. A falta desse alimento, tanto em crianças quanto em adultos, pode acarretar fragilidades nos ossos e, consequentemente, osteoporose, sendo contra-indicado o consumo apenas para aqueles intolerantes à lactose. 

E mais: caso o indivíduo não apresente nenhum problema de intolerância, a exclusão do leite pode aumentar o risco de uma possível intolerância à lactose no futuro.  Mas por quê? Por conta da restrição, sem indicação médica, a produção enzimática é prejudicada pelo não estímulo da presença de lactase no bolo alimentar. Com isso, a pessoa passa a ter mais sensibilidade a esse nutriente. 

Ademais, não há evidências que a restrição do leite pode ajudar no emagrecimento. Mas o que a ciência já sabe é que uma dieta balanceada, quando há o consumo de alimentos ricos em nutrientes, como o leite e o glúten, pode sim ajudar no processo de emagrecimento - desde que consumido na quantidade certa e associado a outras práticas saudáveis. No caso dos laticínios, eles contêm vitaminas e minerais que ajudam a ter uma alimentação saudável, além de ser fonte de nutrientes, como as vitaminas A, B12 e D, cálcio, carboidrato e zinco. Por sua vez, o glúten também é uma ótima fonte de energia para o organismo. 

Como conclusão, podemos reiterar que a busca excessiva pelo corpo “perfeito” faz com que muitos pacientes encontrem na internet dietas que, muitas vezes, não são indicadas para sua saúde. Desse modo, o papel do nutricionista é auxiliar no planejamento customizado das refeições e em uma alimentação saudável e equilibrada.   

Por vezes, quando os pacientes chegam aos consultórios, estão tão ansiosos por dietas para emagrecer rapidamente que esquecem que perder peso com saúde é ainda mais importante do que se sentir bem com o próprio corpo. Depois, “não adianta chorar sobre o leite derramado”.

 


Carolina Flak - nutricionista consultora da Unium*

 

Para comemorar o Dia do Nutricionista, Água Doce ensina tilápia ao pesto com brotos de legumes


TILÁPIA AO PESTO COM BROTOS DE LEGUMES


 

Foto: Bruno Marconato

 

Ingredientes:


300g de filé de tilápia cortado na diagonal
1 colher (café) de fondor
2 colheres (café) de sal
½ colher (café) de pimenta-do-reino
200g de cenoura cortada em tiras
200g de vagem cortada em tiras
100g de alho-poró (cortar o talo ao meio e em largura que cubra metade dos legumes)
Cebolinha a gosto
2 colheres (sopa) de azeite



Modo de preparo:

Tempere os filés de tilápia com o fondor, sal e pimenta. Em uma frigideira antiaderente, frite as tilápias no azeite e reserve. Cozinhe as tiras de vagem e cenoura por alguns minutos até que fiquem ao dente. Após os legumes, cozinhe, por poucos minutos, o alho-poró já cortado e deixe escorrer também. Em seguida, escalde brevemente as cebolinhas por inteiro, isso fará com que elas não quebrem com facilidade para amarrar as trouxinhas.



Montagem das trouxinhas:
cada trouxinha deve conter duas tiras de cenoura, duas tiras de vagem e uma fatia da folha do alho-poró que serve de base de apoio para os legumes. Amarre com a cebolinha deixando as pontas bem próximas ao nó.

 

Ingredientes do molho pesto:

1 xícara (chá) de folhas de manjericão
1 xícara (chá) de azeite de oliva
3 nozes
50g de parmesão ralado
1 colher (café) de sal
1 colher (café) de pimenta-do-reino
4 colheres (chá) de suco de limão siciliano


Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador com exceção do suco de limão que deve ser misturado com o auxílio de uma colher após bater.



Modo de servir:

Sirva em um prato de fundo branco preferencialmente. Coloque as trouxinhas em volta do pratos e as postas de tilápia ao centro. Decore com as rodelas de limão siciliano e um ramo de manjericão.

 

Grau de dificuldade: médio

Rendimento:
1 prato serve 3 pessoas

Tempo de preparo:
1h20

 

 


Fonte:
Água Doce Sabores do Brasil

www.aguadoce.com.br


60 milhões de brasileiros estão 100% imunizados contra a Covid-19

Foto: Rodrigo Nunes/MS
Número representa 37,5% da população maior de 18 anos com as duas doses ou dose única das vacinas Covid-19


O Brasil deu mais um importante passo para conter o caráter pandêmico da Covid-19 nesta segunda-feira (30). O país chegou à marca de mais de 60 milhões de brasileiros 100% imunizados contra a Covid-19, isto é, 37,5% da população adulta. 

O número considera a população que já concluiu o esquema vacinal tomando a segunda dose ou a dose única das vacinas Covid-19 distribuídas pelo Ministério da Saúde. No momento, já são 129,5 milhões de brasileiros com pelo menos uma dose da vacina, o que representa mais de 80% da população maior de 18 anos. 

Desde o início da campanha, o Ministério da Saúde já distribuiu mais de 230,1 milhões de doses de vacinas. Neste domingo (29), o Governo Federal distribuiu mais 3 milhões de doses para reforçar, exclusivamente, a aplicação da dose dois em todos os estados e Distrito Federal. Foram enviadas 2 milhões da Astrazeneca/Fiocruz e 1 milhão da Pfizer/Biontech

Prioridade no enfrentamento à pandemia de Covid-19, a vacinação chega diariamente aos braços de milhões de pessoas, o que promove alívio e segurança à população. O processo de chegada e distribuição das vacinas é fruto de um complexo processo de distribuição, feito em tempo recorde pelo Ministério da Saúde.

Para saber mais sobre cada etapa para a liberação e envio de vacinas, acesse aqui.


Dose de reforço 

Na última quarta-feira (25), o Ministério da Saúde anunciou que em meados de setembro, idosos acima de 70 anos e pessoas imunossuprimidas receberão uma dose de reforço da vacina Covid-19. A recomendação vale para todas as vacinas e o reforço deve ser feito, preferencialmente, com a vacina da Pfizer/BioNTech. 

Ministério da Saúde anuncia dose de reforço para vacinação contra a Covid-19 na segunda quinzena de setembro

A decisão foi amplamente discutida por especialistas na Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (CTAI) e considerou o aumento da resposta imune do organismo depois da aplicação de uma nova dose, principalmente na população mais vulnerável aos sintomas mais graves da doença. 


Gustavo Frasão
Ministério da Saúde

 

Vai viajar no feriado? Otorrino explica as causas de enjoo nos meios de transporte e dá várias dicas para evitar esse transtorno

Distúrbio, chamado cinetose, é muito comum e atinge mais mulheres e crianças


O feriado prolongado de 7 de setembro, o primeiro após a flexibilização do Plano São Paulo, está chegando e muita gente vai aproveitar para viajar. Se você está nesse grupo e costuma passar mal de enjoo nos meios de transporte, é bom tomar alguns cuidados para evitar contratempos durante o percurso. A otorrinolaringologista Vanessa Rocha, da Clínica Surgical Medicina Integrada, explica que este desconforto é chamado de cinetose e é mais comum em crianças e mulheres. Alguns cuidados prévios podem melhorar os efeitos causados pelo problema.

A cinetose é a intolerância aos movimentos, um distúrbio muito comum, que pode afetar qualquer pessoa que possua integridade da função labiríntica e seja submetida a um estímulo intenso, mas costuma ser mais prevalente em mulheres e crianças. “A cinetose ocorre porque há um conflito de informações sensoriais. As mensagens captadas pelo sistema visual, labiríntico e somatossensorial (músculos e articulações) são diferentes. Por exemplo: quando estamos dentro de um carro, olhando pela janela e vemos outro carro ao lado acelerando, a visão informa ao cérebro que estamos em movimento, mas o labirinto e o sistema somatossensorial enviam a mensagem que estamos parados”, explica a médica.

De acordo com ela, o conflito das informações é processado pelo cérebro no centro comparador, o qual compara o padrão de movimentos atual com os movimentos contidos na memória. “Caso não haja compatibilidade, ou seja, não haja memória deste padrão de movimento, é ativado o centro do vômito como um mecanismo de defesa contra esta situação desconhecida e potencialmente ameaçadora”, esclarece.

Apesar de a cinetose não possuir cura, tem controle. “No caso das crianças, o amadurecimento do sistema vestibular (que é o conjunto de órgãos do ouvido interno responsáveis pela detecção de movimentos do corpo e pelo equilíbrio), que ocorre na adolescência, pode melhorar os sintomas. Nos adultos, a redução da função labiríntica pelo envelhecimento, a partir dos 50 anos, pode também reduzir os sintomas”, comenta Vanessa.

Técnicas de reabilitação vestibular que expõem os pacientes repetidamente às situações de conflito geram memória e tolerância progressiva aos diferentes padrões de movimento. Segundo a otorrinolaringologista, além do uso de medicamentos prescritos pelo otorrino e dos exercícios de reabilitação labiríntica, é muito importante seguir algumas orientações na hora de viajar:


Durante uma viagem de carro / ônibus / trem:

  1. prefira dirigir ou andar no banco da frente do carro
  2. nunca sentar no sentido contrário do movimento do ônibus/ trem
  3. fixe o olhar no horizonte ou durma durante toda a viagem
  4. evite olhar para trás ou movimentar muito a cabeça
  5. não ler, usar celular ou tablet com o carro em movimento
  6. evite bebidas alcoólicas e refeições volumosas logo antes e durante a viagem
  7. inicie a medicação no dia anterior à viagem.


Durante viagem de avião:

  1. prefira assentos próximos a asa do avião (meio da aeronave)
  2. não ler, usar celular ou tablet com o avião em movimento
  3. evite bebidas alcoólicas e refeições volumosas logo antes e durante a viagem
  4. inicie a medicação no dia anterior à viagem.

Durante viagem de navio / cruzeiro:

  1. prefira cabines centrais e inferiores, onde o navio balança menos
  2. não ler, usar celular ou tablet com o navio em movimento
  3. evite bebidas alcoólicas e refeições volumosas durante a viagem
  4. inicie a medicação 3 dias antes da viagem e mantenha durante todo o período embarcado.

“Para finalizar, é importante que as pessoas que vão viajar no feriado não se esqueçam de que ainda estamos no meio de uma pandemia. Portanto, é fundamental utilizar máscaras, higienizar sempre as mãos, manter o distanciamento social, evitar aglomerações e ambientes fechados”, orienta.

 


Fonte: Clínica Surgical Medicina Integrada


Campanha de saúde alerta sobre os cuidados com crianças e adolescentes com diabetes durante a pandemia

O novo coronavírus vem colocando pressão nas famílias com crianças e adolescentes com diabetes. As alterações na rotina e o possível risco de agravamento do quadro em caso de contaminação é uma das preocupações dos entes de saúde responsáveis pela campanha Caneta da Saúde.

 

O número de crianças e adolescentes com diabetes mellitus Tipo 1 e Tipo 2 em todo mundo está em ascensão.1 Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), o diabetes constitui uma contundente ameaça à saúde global, não respeitando status socioeconômico, nem limites fronteiriços. "Pessoas que vivem com diabetes correm o risco de desenvolver uma série de graves e potencialmente fatais complicações, levando a uma maior necessidade de cuidados médicos, uma qualidade de vida reduzida e estresse nas famílias. Diabetes e suas complicações, se não forem bem administrados, podem levar a hospitalizações frequentes, internações e morte prematura. Globalmente, o diabetes está entre as 10 principais causas de morte", diz o último Atlas do Diabetes, documento que compila dados mundiais sobre o diabetes.1

No ano passado, um estudo realizado em conjunto entre a Veja/Abril e a empresa global de saúde Novo Nordisk, intitulado "Os Altos e os Baixos do Diabetes na Família Brasileira", revelou que 80% das famílias com um paciente com diabetes tem sua rotina alterada pela doença crônica.2 Esse cotidiano exige uma rotina de intenso cuidado e atenção com a alimentação, a prática de exercício físico, medição da glicose e disciplina com o tratamento.

"Toda essa rotina que já requer rigor, e que muitas vezes nem sempre é seguida estritamente, se tornou ainda mais essencial neste momento da pandemia", explica a endocrinologista da Novo Nordisk, Priscilla Andrade Olim Mattar. Episódios de risco de internação acontecem quando o açúcar no sangue dos pacientes está muito alto ou muito baixo, instâncias conhecidas como hiper e hipoglicemia. A gravidade desses episódios varia, mas alterações muito bruscas ou duradoras podem causar graves problemas de saúde. "É preciso evitar a todo custo qualquer tipo de emergência já que o sistema está saturado com pacientes do novo coronavírus", ressalta a endocrinologista.

É por isso, entre outras razões, que instituições de saúde se unem nesse momento na campanha "Caneta da Saúde". Trata-se de uma inciativa da Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD) e a Novo Nordisk, com o apoio da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), que lançaram recentemente a campanha. O objetivo é informar e educar os pacientes sobre as vantagens das canetas preenchidas de insulina, estimulando o uso do recurso que está disponível SUS, em todo o Brasil, para pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2, preferencialmente acima de 50 anos e menores de 19 anos.3 A caneta contribui para a melhor qualidade de vida de pessoas com diabetes e melhor controle glicêmico, levando à redução das emergências hospitalares. São mais fáceis de aplicar e oferecem maior autonomia ao paciente em momentos de isolamento social, além de menos dolorosas na aplicação e mais precisas e fáceis de transportar.3


Um novo cenário

As mudanças trazidas pelo novo coronavírus também puderam ser sentidas nas 13 milhões de famílias1 com pelo menos uma pessoa com diabetes. "Eu acredito que a rotina de todas as crianças do mundo, de maneira geral, foi afetada. E o cuidado recaiu ainda mais sobre suas famílias. A atividade física externa diminuiu e muitas familiares se viram temerosos de se aproximar a hospitais e centros de saúde com medo da contaminação pelo novo coronavírus", lamenta Olim Mattar. No entanto, a participação da família no cuidado dos pacientes de diabetes é essencial como mostrou o estudo da Veja/Novo Nordisk.2

Durante a pesquisa, 80% dos familiares de pessoas com diabetes disseram participar diretamente no cotidiano do ente familiar.2 Mais da metade deles, afirmaram ainda participar ativamente na aquisição de medicamentos, participação e/ou controle da dieta, medição dos índices glicêmicos, acompanhamento às consultas médicas, supervisão do uso de tratamento, aplicação da insulina e prática de exercícios.2

"Durante a pandemia, a comunidade médica e científica se voltou para o tratamento das pessoas que contraíram o novo coronavírus, buscando tratá-las, e no esforço mundial por uma vacina e contenção do vírus. Mas, mesmo que os estudos comportamentais ainda estejam surgindo, já podemos imaginar o impacto, por exemplo, numa família com uma criança ou adolescente com diabetes", explica a endocrinologista da Novo Nordisk. "Muitas crianças e adolescentes ficaram sem aulas, tiveram suas dietas alteradas, rotina de exercícios e contato com os médicos muitas vezes limitado. Mas, como costumo dizer, que o diabetes é uma doença crônica que não tem como esperar a pandemia passar", diz Olim.


O diabetes

O diabetes é uma doença crônica que, se tratada, e com alguma disciplina, permite que a pessoa leve uma vida praticamente normal. Ela é marcada pelos altos níveis de glicemia. Ou seja, quando há muito açúcar no sangue. Isso acontece porque o pâncreas não produz insulina ou, se produz, o faz em quantidade insuficiente. A glicose tem origem na dieta alimentar. Ela é armazenada e liberada quando necessário, por exemplo, nos momentos de jejum.4 Quando a pessoa se alimenta, o pâncreas libera insulina para garantir que a glicose seja usada pelo organismo para manter o funcionamento normal do corpo. A insulina é um hormônio que age transportando a glicose do sangue (absorvida da alimentação) para dentro da célula. Essa glicose serve como fonte de energia.4 Controlado, o diabetes se transforma em um estilo de vida mais regrado, mas sem impedimentos à uma vida normal. Sem o tratamento, a doença pode causar transtornos que podem levar à hospitalização e efeitos colaterais graves.4


A campanha

A campanha "Caneta da Saúde" tem abrangência nacional e conta com diversas iniciativas no ambiente digital e presenciais. No site https://www.canetadasaude.com.br, dedicado à campanha, a população encontrará informações e orientações sobre o diabetes, o uso de insulina, as vantagens e benefícios da utilização da caneta preenchida de insulina, além de um conteúdo que desmistificam "fake news".

Para mais informações, acesse:

www.canetadasaude.com.br

No Facebook: https://www.facebook.com/acanetadasaude

No Instagram: https://www.instagram.com/acanetadasaude/

Como probióticos podem auxiliar na prevenção de cáries infantis

A higienização adequada mesmo antes da dentição e visitas regulares ao odontopediatra são essenciais para a boa saúde bucal


A boca e o intestino são o começo e o fim do sistema digestivo, portanto tudo o que transita nessa via afeta diretamente a saúde do organismo das crianças.  A boca é a maior cavidade do corpo a ter contato direto com o meio ambiente, sendo a porta de entrada para bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde. Para nos manter vivos e saudáveis tudo que ingerimos passa por um percurso – esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus, sofrendo a influência dos órgãos e enzimas, que ajudam a extrair os nutrientes necessários para se manter bem. Portanto, o equilíbrio entre todos é fundamental para um corpo sadio, afinal tudo está intimamente interligado à saúde do corpo. 

Pesquisas demonstram que os benefícios dos probióticos na prevenção de cáries aumentam na proporção inversamente proporcional à idade da criança, ou seja, quanto mais cedo, melhor. A ingestão precoce dos probióticos pode ser uma opção de tratamento de longo prazo para a prevenção de cáries na infância.  Além disso, muitos fatores também podem influenciar a formação da microbiota infantil como ambiente, raça, etnia, nutrição e exposição a animais de estimação (considerada positiva por reduzir a ocorrência de obesidade e alergias).

Tudo começa quando o bebê vem ao mundo, pois ali se forma a microbiota, ou flora intestinal como sempre foi conhecida. Mas esse conjunto de micro-organismos passa a se formar no nascimento quando recebe da mãe as primeiras bactérias se o parto for normal, pois são grandes as mudanças nos primeiros anos de vida onde a microbiota inicial é moldada pelos nutrientes que estão disponíveis e vai se adaptando com o tempo. Somente aos dois ou três anos de idade é que se estabelece uma microbiota estável e semelhante a de um adulto, com a ingestão de alimentos diferentes e de qualidade nutricional para se ter o equilíbrio e saúde integral.

Segundo a dentista Rosely Códon, coordenadora de Odontologia Integrativa  do projeto Mapa de Evidência Clínica da BIREME-OPAS-OMS para o Ministério da Saúde,  a cavidade oral infantil representa a primeira região do trato gastrointestinal, onde os probióticos podem criar um biofilme que age como uma barreira protetora contra as cáries, pois mantém as bactérias patógenas longe destes tecidos, além de lutar  com bactérias cariogênicas inibindo seu crescimento, tendo papel fundamental na profilaxia da cárie infantil.

Ela ainda enfatiza que a prevenção da cárie dentária ocorre por meio de uma eficiente higienização e utilização de produtos fluorados, como o dentifrício, que interferem no processo de desmineralização-remineralização da superfície do esmalte dentário. Outra forma de abordar a prevenção da doença, tem sido direcionado à modificação do biofilme.  

Os probióticos são microrganismos vivos que, se consumidos da maneira e na quantidade adequada, conferem benefícios à microbiota e ao organismo como um todo. Para que sejam eficazes, os probióticos precisam ser administrados em cepas altamente específicas de acordo com a patologia ou a necessidade da criança, por tanto, é aconselhável avaliação do médico pediatra e do odontopediatra para uma melhor prescrição. 

 “De forma geral todas as crianças podem fazer uso de probióticos, afinal eles consistem em uma alternativa em potencial para prevenção e terapia de patologias bucais. Uma vez que vem obtendo resultados encorajadores em estudos com a redução de potenciais patógenos bucais, é essencial acompanhamento de profissional da saúde para que avaliações constantes sejam feitas, e o que poderá ser algo benéfico não se torne algo ruim, por exemplo, não manter o equilíbrio saudável da boca”, esclarece a dra. Rosely.  

A prescrição do probiótico varia caso a caso, analisando a melhor forma de tolerância, a menos agressiva, e qual a criança tenha boa receptividade. A ingestão não deve ser forçada. Mas os produtos recomendados pelo pediatra podem ter a consistência líquida, mastigável, pó para diluição ou comprimidos. Por isso é fundamental que crianças passem periodicamente por odontopediatras para que os mesmos possam avaliar o uso de probióticos para manter a boca mais saudável. 


 

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